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AO VIVO - Aula de Leis Especiais - DEPEN - AlfaCon

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alfaconcursos.com.br
MUDE SUA VIDA!
1
SUMÁRIO
Exercícios LEI 9.455/97 - TORTURA 2
Gabarito 9
 
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MUDE SUA VIDA!
2
EXERCÍCIOS LEI 9.455/97 - TORTURA
1- Em relação aos crimes de tortura (Lei n. o 9.455/1997), aos crimes contra as relações de 
consumo (Lei n. o 8.078/1990) e aos juizados especiais criminais (Lei n. o 9.099/1995), julgue 
os itens que se seguem.
O agente carcerário X dirigiu-se ao escrivão de polícia Y para informar que, naquele instante, o 
agente carcerário Z estava cometendo crime de tortura contra um dos presos e que Z disse 
que só pararia com a tortura depois de obter a informação desejada.
Nessa situação hipotética, se nada fizer, o escrivão Y responderá culposamente pelo crime de 
tortura. 
2- Com fundamento na legislação que define os crimes de tortura e de tráfico de pessoas, 
julgue os itens a seguir.
Para que um cidadão seja processado e julgado por crime de tortura, é prescindível que esse 
crime deixe vestígios de ordem física. 
3- Determinado policial militar efetuou a prisão em flagrante de Luciano e o conduziu à 
delegacia de polícia. Lá, com o objetivo de fazer Luciano confessar a prática dos atos que 
ensejaram sua prisão, o policial responsável por seu interrogatório cobriu sua cabeça com um 
saco plástico e amarrou-o no seu pescoço, asfixiando-o. Como Luciano não confessou, o 
policial deixou-o trancado na sala de interrogatório durante várias horas, pendurado de 
cabeça para baixo, no escuro, período em que lhe dizia que, se ele não confessasse, seria 
morto. O delegado de polícia, ciente do que ocorria na sala de interrogatório, manteve-se 
inerte. Em depoimento posterior, Luciano afirmou que a conduta do policial lhe provocara 
intenso sofrimento físico e mental.
Considerando a situação hipotética acima e o disposto na Lei Federal n.º 9.455/1997, julgue o 
item subsequente.
Para a comprovação da materialidade da conduta do policial, é imprescindível a realização de 
exame de corpo de delito que confirme as agressões sofridas por Luciano. 
4- Com relação à legislação especial, julgue o item que se segue.
No crime de tortura em que a pessoa presa ou sujeita a medida de segurança é submetida a 
sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não 
resultante de medida legal, não é exigido, para seu aperfeiçoamento, especial fim de agir por 
parte do agente, bastando, portanto, para a configuração do crime, o dolo de praticar a 
conduta descrita no tipo objetivo. 
5- Em relação ao crime de tortura é possível afirmar que passou a ser previsto como crime 
autônomo a partir da entrada em vigor da Constituição Federal de 1988 que, no art. 5o , inciso 
III afirma que ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento desumano e degradante e 
que a prática de tortura será considerada crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
6- Em relação aos crimes contra a fé pública, aos crimes contra a administração pública, aos 
crimes de tortura e aos crimes contra o meio ambiente, julgue o item a seguir.
Caracteriza uma das espécies do crime de tortura a conduta consistente em, com emprego de 
grave ameaça, constranger outrem em razão de discriminação racial, causando-lhe sofrimento 
mental. 
7- De acordo com a legislação penal especial, assinale certo ou errado.
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MUDE SUA VIDA!
3
Comete o crime de tortura aquele que, tendo o dever de evitar a conduta, se mantém omisso 
ao tomar ciência ou presenciar pessoa presa ser submetida a sofrimento físico ou mental, por 
meio da prática de ato não previsto legalmente. 
8- Em cada item que se segue, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma 
assertiva a ser julgada com relação a crime de tortura, crime hediondo, crime previdenciário e 
crime contra o idoso.
Cinco guardas municipais em serviço foram desacatados por dois menores. Após breve 
perseguição, um dos menores evadiu-se, mas o outro foi apreendido. Dois dos guardas 
conduziram o menor apreendido para um local isolado, imobilizaram-no, espancaram-no e 
ameaçaram-no, além de submetê-lo a choques elétricos. Os outros três guardas deram 
cobertura. Nessa situação, os cinco guardas municipais responderão pelo crime de tortura, 
incorrendo todos nas mesmas penas. 
9- Com base na Lei Antitortura e na Lei contra Abuso de Autoridade, julgue o item 
subsequente.
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Um servidor público federal, no exercício de atividade carcerária, 
colocou em perigo a saúde física de preso em virtude de excesso na imposição da disciplina, 
com a mera intenção de aplicar medida educativa, sem lhe causar sofrimento. ASSERTIVA: 
Nessa situação, o referido agente responderá pelo crime de tortura. 
10- No que diz respeito à legislação penal extravagante, segundo entendimento do STJ e do 
STF, julgue o item.
Pratica crime de tortura o agente que expõe a perigo a saúde de pessoa sob sua autoridade, 
para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, sujeitando-a a trabalho excessivo ou 
abusando de meios de correção ou disciplina. 
11- Tendo em vista que o médico-legista deve descrever, em seu laudo, as lesões que 
eventualmente encontrar, e cuja natureza jurídica pode ser leve, grave e gravíssima, ou, ainda, 
lesão corporal seguida de morte, em conformidade com o art. 129 do Código Penal, julgue o 
item que se segue.
A legislação brasileira define tortura como constrangimento com emprego de violência ou 
grave ameaça, de modo a causar sofrimento, para se obter informação, ou para provocar ação 
ou omissão, com o objetivo de discriminação racial, religiosa ou ainda como forma de castigo. 
12- Julgue o item que se segue, acerca da legislação especial criminal.
O agente público que submeter pessoa presa a sofrimento físico ou mental, ainda que por 
intermédio da prática de ato previsto em lei ou resultante de medida legal, praticará o crime 
de tortura. 
13- Um agente penitenciário federal determinou que José, preso sob sua custódia, 
permanecesse de pé por dez horas ininterruptas, sem que pudesse beber água ou alimentar-
se, como forma de castigo, já que José havia cometido, comprovadamente, grave falta 
disciplinar. Nessa situação, esse agente cometeu crime de tortura, ainda que não tenha 
utilizado de violência ou grave ameaça contra José. 
14- Determinado policial militar efetuou a prisão em flagrante de Luciano e o conduziu à 
delegacia de polícia. Lá, com o objetivo de fazer Luciano confessar a prática dos atos que 
ensejaram sua prisão, o policial responsável por seu interrogatório cobriu sua cabeça com um 
saco plástico e amarrou-o no seu pescoço, asfixiando-o. Como Luciano não confessou, o 
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MUDE SUA VIDA!
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policial deixou-o trancado na sala de interrogatório durante várias horas, pendurado de 
cabeça para baixo, no escuro, período em que lhe dizia que, se ele não confessasse, seria 
morto. O delegado de polícia, ciente do que ocorria na sala de interrogatório, manteve-se 
inerte. Em depoimento posterior, Luciano afirmou que a conduta do policial lhe provocara 
intenso sofrimento físico e mental.
Considerando a situação hipotética acima e o disposto na Lei Federal n.º 9.455/1997, julgue o 
item subsequente.
O delegado não pode ser considerado coautor ou partícipe da conduta do policial, pois o crime 
de tortura somente pode ser praticado de forma comissiva. 
15- Acerca das leis penais extravagantes, julgue os itens subsecutivos, de acordo com o 
magistério doutrinário e jurisprudencial dominantes.
Suponha que João, penalmente capaz, movido por sadismo, submeta Sebastião, com emprego 
de violência, a contínuo e intenso sofrimento físico, provocando-lhe lesão corporal de 
natureza gravíssima. Nessa situação, João deverá responder pelo crime de tortura e, se 
condenado, deverá cumprir a pena em regime inicial fechado. 
16- No que tange aos crimes de tortura, julgue o item subsequente.
O artigo que tipifica o crime de maus-tratos previsto no Código Penal foi tacitamente 
revogado pela Lei da Tortura, visto que o excesso nos meios de correçãoou disciplina passou 
a caracterizar a prática de tortura, porquanto também é causa de intenso sofrimento físico ou 
mental. 
17- No que tange aos crimes de tortura, julgue o item subsequente.
Se um policial civil, para obter a confissão de suposto autor de crime de roubo, impuser a este 
intenso sofrimento, mediante a promessa de mal injusto e grave dirigido à sua esposa e filhos 
e, mesmo diante das graves ameaças, a vítima do constrangimento não confessar a prática do 
delito, negando a sua autoria, não se consumará o delito de tortura, mas crime comum do 
Código Penal, pois a confissão do fato delituoso não foi obtida. 
18- No que tange aos crimes de tortura, julgue o item subsequente.
Considerando que X, imputável, motivado por discriminação quanto à orientação sexual de Y, 
homossexual, imponha a este intenso sofrimento físico e moral, mediante a prática de graves 
ameaças e danos à sua integridade física resultantes de choques elétricos, queimaduras de 
cigarros, execução simulada e outros constrangimentos, essa conduta de X enquadrar-se-á na 
figura típica do crime de tortura discriminatória. 
19- Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Como forma de punir um ex-membro de sua quadrilha que o havia delatado à polícia, um 
traficante de drogas espancou um irmão do delator, em plena rua, quando ele voltava do 
trabalho para casa. Nessa situação, o referido traficante praticou crime de tortura. 
20- Marque certo ou errado. Configura crime de tortura constranger alguém com emprego de 
violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental. 
21- Maximilianus constantemente agredia seu filho Ramsés, de quinze anos, causando-lhe 
intenso sofrimento físico e mental com o objetivo de castigá-lo e de prevenir que ele 
praticasse “novas artes". Na última oportunidade em que Maximilianus aplicava tais castigos, 
vizinhos acionaram a polícia ao ouvirem os gritos de Ramsés. Ao chegar ao local os policiais 
militares constataram as agressões e conduziram ao Distrito Policial Maximilianus, Ramsés e 
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Troia, mãe de Ramsés que presenciava todas as agressões mas, apesar de não concordar, 
deixava que Maximilianus “cuidasse" da educação do filho sem se “intrometer".
Diante da circunstância descrita, Maximilianus incorreu, nos termos da Lei n° 9.455/97, na 
prática do crime de tortura na qualidade de autor, sendo que Troia será responsabilizada pela 
prática do crime de omissão em face da tortura praticada por Maximilianus, também previsto 
na Lei n° 9.455/97, tendo em vista que tinha o dever de evitá-la. 
22- Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurisprudência das súmulas 
dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.
A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou 
emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena aplicada. 
23- Se, com o objetivo de obter confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave 
ameaça, constranger pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico, e a vítima for 
adolescente, o crime será qualificado. 
24- Se, com o objetivo de obter confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave 
ameaça, constranger pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico, a critério do juiz, a 
condenação poderá acarretar a perda do cargo. 
25- Se, com o objetivo de obter confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave 
ameaça, constranger pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico, estará configurada 
uma causa de aumento de pena. 
26- Acerca do crime de tortura, marque certo ou errado.
Em qualquer situação o condenado por crime de tortura iniciará o cumprimento da pena em 
regime fechado. 
27- Conforme doutrina majoritária, a tortura qualificada pelo resultado morte, prevista no 
artigo 1º, § 3º, da Lei n. 9.455/97, é classificada como de resultado preterdoloso. Entretanto, 
se o agressor, em sua ação, deseja ou assume o risco de produzir o resultado morte, não 
responde pelo tipo acima, mas por homicídio qualificado. 
28- Joaquim, agente penitenciário federal, foi condenado, definitivamente, a uma pena de três 
anos de reclusão, por crime disposto na Lei n.º 9.455/1997. Nos termos da referida lei, 
Joaquim ficará impedido de exercer a referida função pelo prazo de seis anos. 
29- A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que tenham 
sido cometidos fora do território nacional, estabelece hipótese de extraterritorialidade 
incondicionada. 
30- A respeito das leis especiais, julgue os itens a seguir.
O policial condenado por induzir, por meio de tortura praticada nas dependências do distrito 
policial, um acusado de tráfico de drogas a confessar a prática do crime perderá 
automaticamente o seu cargo, sendo desnecessário, nessa situação, que o juiz sentenciante 
motive a perda do cargo. 
31- Com base no direito penal, julgue o item que se segue.
Pela lei que define os crimes de tortura, o legislador incluiu, no ordenamento jurídico 
brasileiro, mais uma hipótese de extraterritorialidade da lei penal brasileira, qual seja, a de o 
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delito não ter sido praticado no território e a vítima ser brasileira, ou encontrar-se o agente 
em local sob a jurisdição nacional. 
1.
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MUDE SUA VIDA!
7
GABARITO
1- E. 
2- C. 
3- E. 
4- C. 
5- E. 
6- C.
7- C. 
8- C.
9- E. 
10- E.
11- C. 
12- E. 
13- C.
14- E. 
15- E. 
16- E. 
17- E. 
18- E. 
19- E. 
20- E. 
21- C. 
22- E.
23- E. 
24- E. 
25- C. 
26- E. 
27- C. 
28- C. 
29- C.
30- C. 
31- C.

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