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1
Profª Paula Pontes de Campos Rasera
Contabilidade de 
instituições financeiras
Aula 4
Conversa Inicial
A harmonização e a integração das IFRS 
com o SFN evidenciam critérios como 
reconhecimento, mensuração, 
classificação e impairment
Compreender o comportamento do mercado 
e como as instituições financeiras integram 
os princípios contábeis a esse cenário
Os temas desta aula incluem
Normas contábeis relativas a instrumentos 
financeiros
Classificação de instrumentos financeiros
Mensuração de instrumentos financeiros
Contabilização de instrumentos financeiros
Novas perspectivas relacionadas a 
instrumentos financeiros: o IFRS 9
Normas contábeis relativas 
a instrumentos financeiros
Mudanças: o processo de reconhecimento, 
mensuração e evidenciação passou do método 
de avaliação por custo histórico ao conceito de 
valor justo
Essência econômica da operação
Classificação: intenção da operação – avaliada 
pelo valor justo e definida pela finalidade da 
operação – hedge versus trading
Efeitos contábeis ex-ante da execução da 
operação
2
IAS 32
IAS 39
IFRS 7
IFRS 9
CPC 39 – Apresentação.
CPC 38 – Reconhecimento e 
mensuração
CPC 40 – Divulgações
CPC 48 – Reconhecimento, 
classificação, mensuração e 
contabilidade de hedge
BCB
BCB
BCB
BCB
Circular nº 3.068/2001 – títulos e 
valores mobiliários
Circular nº 3.082/2002 –
instrumentos financeiros derivativos
Resolução nº 3.533/2008 – ativos 
financeiros
Resolução nº 3.534/2008 – termos 
para fins de registros contábeis
Classificação de 
instrumentos financeiros
Mecanismos operacionais que auxiliam a 
transferência de recursos entre poupadores 
e investidores
Distinguem-se em não derivativos e 
derivativos
Contrato que impõe uma obrigação 
contratual a uma entidade e transmite 
um direito contratual a outra
Instrumentos 
financeiros não 
derivativos
Instrumentos 
financeiros derivativos
Títulos públicos federais: LTN, 
LFT e NTN Contratos a termo (forward) 
Títulos de dívida privados: 
debêntures, notas 
promissórias, eurobonds e CDB
Ações
Fundos de investimento
Contratos futuros
SWAP
Opções
Circular nº 3.068/2001, publicada pelo BCB
Títulos para negociação
Títulos disponíveis para venda
Títulos mantidos até o vencimento
3
Tipos de 
instrumentos financeiros Classificação
Investimentos
em títulos de dívida
E&R – MAV1 – DPV
Investimentos
em títulos patrimoniais
Disponíveis para venda (DPV)
Derivativos Valor justo por 
meio do resultado (VJPR)
Empréstimos concedidos e 
recebíveis gerados internamente
Empréstimos e recebíveis (E&R)
(1) Mantidos até o vencimento.
Mensuração de 
instrumentos financeiros
Ativo 
financeiro VALOR
JUSTO Passivo 
financeiro 
Mensuração 
inicial
Custos de 
transação
Instrumentos 
financeiros
quando
VALOR
JUSTO
PREÇO
DA 
TRANSAÇÃO
Mensuração 
inicial
Instrumentos 
financeiros
Perda
Ganho
reconhecer
CUSTO 
AMORTIZADO2
Mensuração 
subsequente
ATIVO
Financeiro
VALOR JUSTO 
por meio de 
OUTROS 
RESULTADOS 
ABRANGENTES
VALOR JUSTO 
por meio do 
RESULTADO
VJORA VJPR
CUSTO 
AMORTIZADO2
Mensuração 
subsequente
PASSIVO
Financeiro
EXCETO
• VJPR
• NÃO qualifica 
DESRECONHE
CIMENTO
• GARANTIA 
FINANCEIRA
• JUROS BAIXOS
• COMBINAÇÃO 
DE NEGÓCIOS
(2) Método de juros efetivo
Contabilização de 
instrumentos financeiros
Circular nº 3.082/2002 do BCB altera 
para registro pelo valor do mercado
A contabilização do resultado apurado 
deve ser realizada individualmente, 
para cada contrato
Avaliação mensal dos instrumentos 
financeiros pelo valor de mercado, 
contabilizando, em conta de receita 
ou despesa, respectiva valorização 
ou desvalorização
4
COSIF, item 4.1, “a”, nas operações a termo
Na data da operação, registrar o valor final 
contratado, deduzido da diferença entre 
esse valor e o preço à vista do bem ou 
direito em subtítulo retificador de uso 
interno da adequada conta de ativo ou 
passivo, reconhecendo as receitas e 
despesas em razão do prazo dos 
contratos, mensalmente
Contabilização de contratos a termo
Em 1° de março de 2019, a instituição 
financeira efetuou a compra de R$ 2.000 em 
ações, com revenda a termo por R$ 2.200 
para 31 de março
Exemplo de contabilização 
de contratos a termo
D – Títulos de renda variável (ativo circulante e RLP) 2.000
C – Caixa ou outra disponibilidade (ativo circulante e RLP) 2.000
Em 01/03/2019 – Registro da compra de ações
D – Vendas a termo a receber (ativo circulante e RLP) 2.200
C – Títulos de renda variável (ativo circulante e RLP) 2.000
C – Rendas a apropriar por vendas a termo 
(ativo circulante e RLP) 
200
Registro da venda do contrato a termo
D – Rendas a apropriar por vendas a termo 
(ativo circulante e RLP)
200
C – Outras rendas operacionais (receitas operacionais) 200
Em 31/03/2019 – Reconhecimento dos juros
D – Caixa ou outra disponibilidade (ativo circulante e RLP) 2.200
C – Vendas a termo a receber (ativo circulante e RLP) 2.200
Registro simplificado da liquidação/recebimento do contrato
Outras rendas 
operacionais 
200 (3)
Receitas 
operacionais
Rendas a apropriar 
por vendas a termo
200 (2)200 (3)
Ativo circulante 
e RLP
Ativo circulante 
e RLP
Título de renda 
variável
2.000 (1) 2.000 (2)
Caixa
2.000 (1)2.200 (4)
Ativo circulante 
e RLP
Vendas a termo 
a receber
2.200 (2) 2.200 (4)
Ativo circulante 
e RLP
Contabilização pelo método 
das partidas dobradas
Contratos 
futuros
Cosif (4.1, “c”) 
Registrar o valor dos ajustes diários no 
ativo/passivo, que devem ser apropriados 
como receita ou despesa, mensalmente
SWAP
Cosif (4.1 ,“d”)
Registrar o diferencial a receber ou a pagar no 
ativo/passivo, devendo ser apropriado como 
receita ou despesa, mensalmente
Opções
Cosif (4.1, “b”)
Registrar os prêmios pagos ou recebidos no 
ativo/passivo, permanecendo até o exercício 
da opção. Quando baixado, será como redução 
ou aumento do custo do bem/direito, ou, em 
caso de não exercício, como receita/despesa
Contabilização de instrumentos financeiros
5
Novas perspectivas 
relacionadas a instrumentos 
financeiros: o IFRS 9
A crise econômica de 2008 provocou 
mudanças
O IFRS 9 altera o enfoque estratégico dos 
dados nas demonstrações, principalmente 
nas IFs
Os preços históricos são substituídos pela 
expectativa no futuro, que não é mais uma 
decisão dos administradores, mas que se 
baseia nos modelos de negócios
Categoria IAS 39 IFRS 9
Objetivo da 
norma
Aplica-se aos ativos financeiros 
(algumas exceções)
Idem
Reconhecimento 
inicial do ativo
Quando a entidade se torna parte 
das provisões contratuais
Idem
Mensuração 
inicial
Valor justo, incluindo custos de 
transação (ativos financeiros sem 
intenção de comercialização)
Idem
Mensuração 
subsequente
Valor justo
Custo reduzido
Custo (ações sem mensuração 
confiável)
Valor justo pelo resultado (VJPR)
Custo amortizado (CA)
Valor justo por outros resultados 
abrangentes (VJOPRA)
Comparação das principais 
categorias entre IAS 39 e IFRS 9
Categoria IAS 39 IFRS 9
Tipos de 
classificação
Disponível para venda (DPV)
Mantidos até o vencimento (MAV)
Empréstimos e recebíveis (E&R)
Valor justo peio resultado (VJPR)
Valor justo peio resultado (VJPR)
Custo amortizado (CA)
Valor justo por outros resultados 
abrangentes (VJOPRA)
Reclassificação
Não há reclassificação por meio do 
resultado após o reconhecimento 
inicial
Alteração do modelo de negócios
Instrumentos 
patrimoniais
Os instrumentos patrimoniais 
disponíveis para venda são 
mensurados pelo VJOPRA
Escolha irrevogável ao qualificar 
como VJOPRA, VJPR se mantido para 
negociação
Comparação das principais 
categorias entre IAS 39 e IFRS 9
Categoria IAS 39 IFRS 9
Ganhos e 
Perdas
Normalmente por meio de 
lucros ou perdas
Normalmente por meio de 
lucros ou perdas
Impairment
Vários modelos de 
impairment
Modelo de perdas 
incorridas
Modelo unificado de 
impairment
Modelo de perda esperada
Comparação das principais 
categorias entre IAS 39 e IFRS 9 Favorece a qualidade da informação contábil 
(instrumentosda dívida)
Redução do valor recuperável de ativos 
financeiros → mudanças nas políticas 
contábeis, modelo de perdas futuras 
(esperadas)
Benefício para as partes interessadas de 
uma visão mais favorável dos instrumentos 
com maior risco de crédito
6
Na Prática
Com base nas premissas de instrumentos 
financeiros derivativos, suponha que você 
seja um produtor de café e deseja eliminar 
as incertezas de preço da sua produção
Como o uso de derivativos poderia proteger 
sua safra das oscilações de preços? 
Utilizar o instrumento financeiro de 
derivativo e negociar um contrato futuro, 
o qual estabelece um compromisso de 
comprar/vender determinado ativo em 
uma data futura por um preço previamente 
estabelecido
Pode igualmente escolher os contratos a 
termo com origem nos contratos to arrive; 
seu objetivo é reduzir a incerteza sobre o 
preço futuro das mercadorias negociadas
Finalizando
O IFRS 9 introduz uma nova contabilidade 
por meio da seleção do modelo de negócios
A intenção da nova norma é melhorar a 
capacidade de diferentes usuários das 
demonstrações financeiras
O objetivo é o aprimoramento da utilidade 
da decisão e a relevância das informações, 
além do aumento da confiança dos 
investidores nos mercados

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