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DESAPROPRIAÇÃO (1)

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DESAPROPRIAÇÃO (COMPETENCIAS)
 Desapropriação 
1-Quais são as etapas de um processo de desapropriação
1.1- A primeira etapa é conhecida como declaratória.
 Uma fase que se desenvolve no âmbito administrativo e se consolida com a realização do ato declaratório da autoridade competente para a desapropriação. 
O que são os juros compensatórios?
Juros compensatórios. Os juros compensatórios são aqueles calculados sobre um valor emprestado a alguém por um determinado período de tempo.
Diferentemente da primeira etapa
A etapa executória eventualmente, pode se desenvolver na esfera judicial. a decisão será do expropriado, que concordando com os termos da desapropriação e por conseqüência, com o valor da indenização, entra em conciliação com o poder público, no próprio âmbito administrativo, não havendo necessidade do deslocamento para a esfera judicial.
 Caso não havendo a composição amistosa, seja pela insurreição do expropriado em face da desapropriação propriamente dita, seja em face do valor da indenização, há a necessidade do deslocamento da questão para a esfera judicial, que irá decidir a questão O Poder Público transfere para si, a propriedade de bem pertencente à terceiro, por razões de utilidade e necessidade pública, ou de interesse social, pagando, por isso, indenização prévia, justa e, como regra, em dinheiro. Trata-se de forma originária de aquisição de propriedade, porque não provém de nenhum título anterior. (Na petição inicial deve constar o valor da indenização oferecida ao expropriado.)
2-Desapropriação por necessidade ou utilidade pública ordinária
 Se o Poder Público precisa construir (um aeroporto, uma estrada, um viaduto) em determinada localidade, mas o terreno já tem um proprietário, é preciso tirar a propriedade dessa pessoa, o que se faz por meio deste tipo de desapropriação. É a modalidade comum, exigindo indenização prévia, justa e em dinheiro, de acordo com o art. 182, §3º, da Constituição Federal Decreto Lei nº 3365. 2.1-
Desapropriação de bens públicos 
“procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perde de um bem, substituindo-o em seu patrimônio por justa indenização” 
O Decreto-lei n° 3.365/41 o artigo 2° prevê: “Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios’’. Ou, seja qualquer bem móvel ou imóvel, corpóreo ou incorpóreo, além de ações, cotas ou direitos relativos ao capital de pessoas jurídicas podem ser declarados de utilidade pública pelo Ente estatal na fase declaratória da desapropriação. 
A declaração não significa a imediata perda da propriedade do bem. Isto porque o artigo 5º, XXIV, da Constituição Federal condiciona a extinção da propriedade do particular ao pagamento de “justa e prévia indenização em dinheiro”
3-Os efeitos imediatos do ato são:
 (a) A primeira conseqüência da declaração é que, a partir de sua ocorrência, a propriedade fica amarrada, presa ao processo de desapropriação. 
(b) A segunda conseqüência é determinar de forma precisa as características do bem à época da declaração.
 (c). Permitir que o governo entrasse no imóvel que está sendo desapropriado
 (d) iniciar a contagem do prazo para finalizar a desapropriação.
 
4.1-Segundo momento pagamento da indenização
 A desapropriação pode ser concluída extrajudicialmente, mediante acordo entre proprietário e a administração pública sobre o valor devido, ou então judicialmente caso não seja possível solução amigável. Isto significa que o poder público deve tentar solução amigável ou, não sendo possível, recorrer ao judiciário para determinar a fixação do valor a ser indenizado. (o juiz) fixar o valor da indenização. É o que dispõe:
 O artigo 10 do Decreto-Lei 3.365/1941, aplicável à desapropriação por interesse social por força do artigo 5º da Lei 4.132/1962
4.2- A sentença que julga a desapropriação gera os seguintes efeitos: 
• autoriza a imissão definitiva na posse;
 • constitui título hábil para o registro da propriedade do bem no Registro de Imóveis. Vale ressaltar que o momento da aquisição da propriedade é a data em que se efetiva o pagamento do preço. 
4.3- Valores da indenização 
O Decreto-Lei nº 3.365/41 determina que o valor da indenização seja calculado com base no preço do imóvel no momento da perícia (avaliação). Veja: Art. 26. No valor da indenização, que será contemporâneo da avaliação, não se incluirão os direitos de terceiros contra o expropriado. Decreto-Lei nº 3.365/41 e MP 2.183-56/2001 O DL 3.365/41 trata sobre desapropriação por utilidade pública. A MP 2.183-56/2001 promoveu diversas alterações no DL 3.365/41. Destaco aqui duas mudanças feitas pela MP 2.183-56/2001 no DL 3.365/41: 
4.4-PERCENTUAL DE JUROS COMPENSATÓRIOS 
Juro compensatório na desapropriação Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, o Poder Público já assuma a posse do bem desapropriado. A isso se chama de: ( missão provisória na posse) Ocorre que, se o valor da indenização fixada na sentença for maior do que a quantia oferecida pelo Poder Público, para o proprietário do bem e ao questionar o valor quer dizer que ele foi retirado prematuramente da posse de seu bem. 
O valor oferecido era menor realmente do que o preço devido. Assim, a legislação, como forma de compensar essa perda antecipada do bem, prevê que o expropriante deverá pagar juros compensatórios ao expropriado.
 Desse modo, os juros compensatórios na desapropriação são aqueles fixados com o objetivo de compensar o proprietário em razão da ocorrência de imissão provisória na posse.
Qual é o termo inicial dos juros compensatórios?
 Os juros compensatórios são contados desde a data de imissão na posse.
 Qual é a taxa dos juros compensatórios?
 Resumindo: Período aproximado Taxa de juros compensatórios Fundamento De 1941 até 1963 Não havia Ausência de previsão no DL De 1963 até 1984 6% ao ano (0,5% ao mês) 
Súmula 164-STF E cc-1916 de 1984 ATÉ 10/06/97 12% (1% ao mês) Súmula 618-STF De 11/06/1997 a 13/09/2001 6% (0,5% ao mês) MP 1.577/97 reeditada sucessivas vezes até a MP 2.183-56. De 14/09/2001 a 28/05/2018 12% (1% ao mês) Decisão liminar na ADI 2332 e Súmula 408-STJ A partir de 28/05/2018* 
Supremo reafirma jurisprudência sobre índices de correção e juros de mora fixados por leis estaduais
No caso, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ao confirmar decisão de primeira instância, reconheceu o direito de um contribuinte de efetuar o pagamento da dívida tributária referente a ICMS sem a incidência de juros moratórios fixados pela Lei estadual 13.918/2009. Segundo o TJ-SP, a cobrança com base na lei paulista é abusiva, pois “a taxa de juros aplicável ao montante do imposto ou da multa não pode exceder aquela incidente na cobrança dos tributos federais”
O que são os juros compensatórios?
Juros compensatórios são
 Aqueles calculados sobre um valor emprestado a alguém por um determinado período de tempo.

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