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Cognição social 
Psicologia Social I 
Prof.ª Ms. Jaquelyne Rosatto
Cognição social
Conceito:
É o estudo de como as pessoas fazem inferências a partir de informação obtida no ambiente social. 
Nosso processo de socialização constitui um incessante intercâmbio com pessoas e estímulos sociais. 
Em nosso contato com o ambiente social que nos circunda, formamos uma ideia de nós mesmos (autoconceito) e tendemos a categorizar nosso ambiente de forma a tornar mais fácil o relacionamento com o mesmo.
Desenvolvimento do autoconceito
Imagem que fazemos de nós mesmo:
- nosso autoconceito é formado, em grande parte, através de comparação com outras pessoas. 
- nosso autoconceito é de extrema relevância em uma variedade de situações sociais. 
- Por autoconceito entende-se não apenas o processo de auto-observação de nosso comportamento, mas também o de autoavaliação, que se dá quando contrapomos nosso comportamento atual com o de modelos ideias internalizados.
- Auto-esquemas são estruturas de conhecimentos que temos sobre nós mesmos, baseadas em experiências passadas, e que nos ajudam a entender, explicar e prever nossas ações.
Influência da interação social na formação do autoconceito
Teoria da comparação Social:
Tendemos a nos avaliar constantemente quanto a nossas opiniões e capacidades. Tal apreciação é feita através de comparação com uma realidade objetiva ou, na falta desta, através de comparação com outras pessoas. 
Fatores que influenciam no processo perceptivo
* Seletividade perceptiva
Frente a inúmeros estímulos nossa atenção é concentrada em uma porção limitada.
Fatores que influenciam no processo perceptivo
*Experiência Prévia e consequente disposição para responder:
Nossas experiências passadas facilitam a percepção de estímulos com os quais tenhamos, anteriormente, entrado em contato.
O psicólogo social utiliza dessa característica em situações tais como a da propaganda e das situações de influência em geral. 
Fatores que influenciam no processo perceptivo
* Condicionamento
O processo de condicionamento está relacionado ao processo de aprendizagem, isto é, ao longo da vida aprendemos que devemos perceber mais algumas coisas em detrimento de outras. 
*Fatores contemporâneos ao fenômeno perceptivo
Certas condições contemporâneas predispõem o organismo a emitir determinadas respostas. 
- Defesa perceptiva: Bloqueio na conscientização de estímulos emocionalmente pertubadores
- Acentuação Perceptiva: Distorção para mais do tamanho de um objeto em função do seu valor subjetivo.
Percepção de pessoas
O processo de percepção de pessoas difere do de percepção de coisas. No caso de percepção de pessoas destaca-se a ênfase na atribuição de intenções; ademais, as pessoas são percebidas como também capazes de perceber. Ambas estas características importantes estarão ausentes no caso da percepção de coisas.
*É sobre o estudo de percepção de pessoas que repousa o maior interesse do psicólogo social.
Percepção de pessoas
* Precisão no julgamento de Outrem 
-Desde o início da humanidade as pessoas dispõem de uma relativa habilidade de julgar as emoções, sentimentos e intenções alheias. 
- existe uma dificuldade em estabelecer critérios indicativos de acuidade de julgamento.
- Importância da linguagem não verbal.
A IMPORTÂNCIA DOS “TRAÇOS CENTRAIS” E DAS “PRIMEIRAS IMPRESSÕES” NA PERCEPÇÃO DE PESSOAS
*Experimento de Solomon Asch (1946)
	Inteligente 	Inteligente
	Habilidosa	Habilidosa
	Trabalhadora	Trabalhadora
	Afetuosa	Fria
	Firme	Firme
	Prática	Prática
	Cautelosa	Cautelosa
		
A IMPORTÂNCIA DOS “TRAÇOS CENTRAIS” E DAS “PRIMEIRAS IMPRESSÕES” NA PERCEPÇÃO DE PESSOAS
* Resultados:
- Não só as impressões foram são distintas como também induzem a comportamentos distintos. 
- Existem certos traços que são mais centrais que outros.
 - As informações recebidas primeiro parecem ter mais peso que as apresentadas posteriormente. 
- Enfoque Cognitivo: Ao formarmos um julgamento acerca de como outras pessoas são, processamos as informações que nos atingem de maneira a formar um estrutura coerente, que tenha sentido, que forme um todo estruturado e com significado. 
O ENFOQUE COGNITIVO EM PERCEPÇÃO DE PESSOAS
- Necessidade que temos de formar todos significativos em nossas percepções de pessoas. Por essa razão, somos seletivos na busca de atributos que se coadunam com as primeiras impressões formadas. 
- Ao processarmos as informações recebidas das pessoas com quem entramos em contato, somos fortemente influenciados por esquemas sociais, que são as estruturas cognitivas em nossas cabeças que organizam informações em torno de temas ou tópicos. 
- Por conta dos nossos esquemas já formados quando conhecemos uma pessoa formamos uma primeira impressão dela, e daí por diante, assimilamos facilmente características suas, que se coadunam com nossa primeira impressão, e tendemos a rejeitar aquelas que não se harmonizam com ela. 
Efeitos dos esquemas sociais
- Profecia auto-realizadora: Exibição de um padrão de comportamento, que guiado por esquemas, faz com que a pessoa alvo deste comportamento seja influenciada por ele e responda de forma coerente com as expectativas. 
- Somos muito tendentes a agir de acordo com nossos esquemas sociais e tal maneira de agir muitas vezes induz a resultados compatíveis com estes esquemas, reforçando-os ao invés de contradita-los. 
*A falácia desse processo está no fato de que não são os fatos que que comprovam nossos esquemas, mas nossa maneira de proceder que induz À coincidência dos fatos com nossas expectativas. 
Heurística do processo cognitivo
*Heurística: métodos, ou atalhos, de chegar a uma conclusão. 
- Representatividade: é a heurística que consiste em levar-se em conta a semelhança entre dois objetos para inferir que um tem as características daquele com o qual se parece. 
- Acessibilidade: Consiste em fazermos julgamentos de probabilidade de ocorrência de um evento com base na facilidade com que o evento nos vem à mente. 
- Uso de Ponto de referência: Ao emitirmos julgamentos, muito frequentemente utilizamos um ponto de referência e, com base nele, chegamos a uma conclusão. 
- Falso consenso: Temos a tendência de achar que nossa posição é partilhada por um grande número de pessoas. E isso nos leva a aceitar, sem crítica, a veracidade de nossos pontos de vista. 
Utilização da heurística
- Nos sentimos sobrecarregados cognitivamente
- O assunto não é muito importante
- Estamos sobre pressão de tempo para emitir julgamento
- Dispomos de pouca informação sobre o assunto
atribuição
*Atribuição de causalidade: através do senso comum procuramos estabelecer as causas das coisas. 
 - Trata-se de um tópico característico do fenômeno de cognição social, pois ele lida com a atividade cognitiva desencadeada pelo desejo de conhecer as causas dos fenômenos psicossociais. 
 - Heider (1958) afirma que nós temos a necessidade de atribuir causas aos fenômenos que observamos. Essa tendência satisfaz nossa necessidade de vivermos num mundo relativamente estável e previsível. Isto é, buscamos constâncias tanto nas pessoas como nos objetos. 
atribuição
Análise Naive de Heider:
Toda ação (X) seria resultado de dois fatores
- Poder (can): Diz respeito ao ator da ação e o ambiente
- Tentar (Try): Refere-se ao fator motivacional, ou seja, a vontade de realizar a ação. 
* A relação entre poder e tentar é multiplicativa. Se um deles é zero a ação não se realiza. 
atribuição
As ações humanas estão submetidas a causalidades pessoais ou impessoais. 
* Se uma ação de origina numa pessoa e se, não obstante a diversidade de circunstâncias apresentadas pelo ambiente, um determinado fim específico é alcançado, devido à utilização de diferentes meios, estamos diante de uma ação percebida como resultando de uma causalidade pessoal. Se, ao contrário, a origem da ação não está na vontade da pessoa e o resultado final depende das circunstâncias ambientais, percebemo-la como derivada de causalidade impessoal.
atribuição
* As contribuições de Jones e Davis. 
- Jones e Davis (1965):
Paraos autores três fatores são fundamentais para a interpretação de um ato obervado:
1- Escolha livre
2- é socialmente pouco desejável
3- caracteriza-se por ter efeito não comum a várias causas
atribuição
Contribuições de Kelley à teoria atribuicional
* Distintividade do comportamento (A pessoa emite esse comportamente frente a qualquer estímulo?)
* Constância do comportamento (Apresentação do mesmo comportamento em diferentes situações)
* Consenso (Outras pessoas reagem da mesma forma diante de determinado estímulo?)
* Princípio do desconto e Princípio do aumento
Tendenciosidade no processo atribuicinal
*Erro fundamental de atribuição – Tendência de fazer atribuições disposicionais (internas) quando observamos o comportamento de outrem. 
* Tendenciosidade ator/observador – Facilidade em fazer atribuições internas nos comportamentos de outrem e atribuições externas em nossos próprios comportamentos. 
* Tendenciosidade auto-servidora ou egotismo – Tendência em atribuirmos nossos fracassos a causas externas e nossos sucessos a causas internas. 
Teoria atribuicional de weiner (1986)
* O trabalho de Bernard Weiner propõe um taxonomia de dimensões causais e as ligações entre essas dimensões e determinadas emoções e comportamentos. 
- Sempre que um evento positivo ou negativo acontece determinadas emoções o acompanham. Essas emoções contribuem para se achar a causa para determinado evento.
Teoria atribuicional de weiner (1986)
Dimensões da causa:
- Interna/ Externa (ligada à emoção de orgulho e autoestima)
- Estável/ Instável (influi na expectativa de acontecimento igual no futuro)
- Controlável/ Incontrolável (Está associada as dimensões de vergonha e culpa)

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