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FÍSICA II PRÉ-VESTIBULAR 183PROENEM.COM.BR 02 DILATAÇÃO TÉRMICA DILATAÇÃO TÉRMICA Sabemos que a temperatura de um corpo é a medida do grau de agitação de suas moléculas. Quando a temperatura do corpo aumenta, essa agitação também aumenta e com isso o espaçamento médio entre as moléculas tende a se torna maior. Portanto, cresce o volume ocupado pelo corpo, o que chamamos de DILATAÇÃO. É fácil concluir que se a temperatura diminuir, as moléculas tendem a ficar mais próximas, diminuindo espaçamento entre elas e provocando o que chamamos de CONTRAÇÃO. Existem substâncias, como por exemplo, a água, que demonstram um comportamento anômalo em certas variações de temperatura, mas abordaremos esse caso mais à frente. Vale ressaltar que o volume do corpo sofre alteração com a mudança de temperatura, mas a massa do corpo permanece inalterada, logo, a densidade também passa a depender da temperatura. Volume e densidade são inversamente proporcionais. md v ↓ = ↑ Se um corpo sofre dilatação sua densidade diminui, se o corpo sofre contração sua densidade aumenta. DILATAÇÃO LINEAR Dilatação (ou Contração) Térmica é aquela que ocorre devido a uma variação na sua temperatura. É pouco usada a expressão contração, mas quando se encontra uma dilatação negativa é fato que o corpo contraiu. Quando esta dilatação se faz sensível em apenas uma das dimensões do corpo dizemos que houve uma Dilatação Linear. Consideremos uma barra de comprimento inicial igual a L0 a uma temperatura θ0. Se aquecermos esta barra a uma temperatura θ, ela aumentará seu comprimento de L0 atingindo um comprimento L. A variação de comprimento ΔL é proporcional ao comprimento inicial L0 e à variação de temperatura ΔL = L0 · α · Δθ A constante de proporcionalidade α que nos permite escrever a equação acima é uma característica do material com o qual se está trabalhando e leva o nome de Coeficiente de Dilatação Linear. A tabela abaixo mostra alguns valores de coeficientes de dilatação linear. Verifique porque sua unidade é o oC-1. Material (°C-1) Chumbo Alumínio Cobre Vidro comum 27.10-6 22.10-6 17.10-6 9.10-6 A expressão citada anteriormente combinada com a expressão ∆L = L – Lo nos leva à equação L=L0(1+α∆θ), que nos permite calcular o comprimento final. Nossa experiência mostra que os alunos erram menos quando trabalham com as duas primeiras equações separadas. Lâminas Bimetálicas Uma lâmina bimetálica é construída a partir de duas lâminas metálicas com coeficientes de dilatação diferentes. Na figura quando as lâminas são aquecidas, considerando a1 > a2, a lâmina do metal 1 sofre uma dilatação maior que a lâmina do metal 2, gerando uma deflexão tomando a forma de um arco. No resfriamento também ocorre uma deflexão, porém com uma curvatura contrária da observada no aquecimento. DILATAÇÃO SUPERFICIAL Dizemos que um corpo sofreu uma dilatação superficial quando a dilatação se faz sensível em apenas duas dimensões. Na figura abaixo, a placa possuía uma área igual a A0. Ao ser aquecida, sua dimensão passará a ser A. A expressão que calcula a variação da área da placa é bem parecida com a expressão da dilatação linear. Podemos calcular a variação da área pela fórmula: ∆A=A0·β·∆θ R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P. PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR184 FÍSICA II 02 DILATAÇÃO TÉRMICA Combinando com ∆A = A – A0 encontramos A=A0(1+β∆θ), continuamos sugerindo que trabalhe apenas com as duas primeiras equações. A constante de proporcionalidade β que proporciona a primeira equação é denominada Coeficiente de Dilatação Superficial, e é possível mostrar que sua relação com β é: β=2α. Dilatação em cavidades No aquecimento, orifícios encontrados em placas ou blocos aumentarão de tamanho e, no resfriamento diminuirão de tamanho. Tudo acontecendo como se a placa ou o bloco tivessem os buracos preenchidos do mesmo material existente ao seu redor. Veja o exemplo na imagem: Quando um objeto sofre uma dilatação térmica, quaisquer buracos existentes no objeto também se dilatam (a dilatação foi exagerada na imagem). DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA Na dilatação volumétrica não podemos desprezar nenhuma dimensão, as três são relevantes fazendo com que o corpo aumente o seu volume. Ocorre por exemplo nos fluidos e sólidos como: líquidos, gases, esferas, cubos, etc. Agora a constante de proporcionalidade será o COEFICIENTE DE DILATAÇÃO VOLUMÉTRICO γ, onde γ=3α. Extravasamento Agora temos um líquido que preenche por completo um recipiente e ambos são aquecidos. O líquido sofrerá uma dilatação volumétrica e uma parte acabará sendo derramada para fora do recipiente. Essa porção que extravasou é chamada de dilatação aparente, pois para saber a dilatação real do líquido ainda deveríamos levar em conta a dilatação do recipiente. Logo: Volume inicial do líquido = Volume inicial do recipiente Variação Percentual Pode-se perguntar a variação percentual das dimensões de um corpo ao sofrer uma variação de temperatura, para responder devemos usar as seguintes relações: R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P. PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 02 DILATAÇÃO TÉRMICA 185 FÍSICA II 1) ∆∆ = ⋅ 0 LL% 100 L para variação percentual na dilatação linear.ou ∆ = α ⋅ ∆θ ⋅L% 100 2) ∆∆ = ⋅ 0 AA% 100 A para variação percentual na dilatação superficial.ou ∆ = β ⋅ ∆θ ⋅A% 100 3) ∆∆ = ⋅ 0 VV% 100 V para variação percentual na dilatação volumétrica.ou ∆ = γ ⋅ ∆θ ⋅ V% 100 Observe os exercícios resolvidos para entender as aplicações de variação percentual em questões. 01. Uma barra sofre uma variação percentual de 0,4% de comprimento ao sofrer um aquecimento de 200°C. Calcule o coeficiente de dilatação linear dessa barra. Resolução: ∆ = α ⋅ ∆θL% ·100 = α ⋅ ⋅0,4 200 100 = α ⋅0,4 20 000 α = 0,4 20 000 − −⋅α = = ⋅ ⋅ 1 5 4 4 10 2 10 2 10 − −α = ⋅ °5 12 10 C EXERCÍCIO RESOLVIDO 02. Uma placa metálica de 20,000 cm² sofre uma dilatação de 0,004 cm² ao sofrer um aquecimento. Calcule a variação percentual da área. Resolução: ∆ ∆ = ⋅ 0 AA% 100 A ∆ = ⋅ 0,004A% 100 20 ∆ = 0,4A% 20 ∆ =A% 0,02% DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA Quando a água sofre um aquecimento de 0°C a 4°C ao invés de sofrer uma dilatação ela sofre uma contração, a partir de 4°C o aquecimento volta a provocar dilatação. Com isso, a 4°C a água possui sua maior densidade e isso foi fundamental para que os lagos não congelassem em regiões de inverno rigoroso, mantendo a vida aquática por toda a estação. Se água não possuísse esse comportamento diferente, talvez não teríamos vida subaquática nas regiões próximas aos polos da Terra. Quando a temperatura da água atinge os 4°C ela se deposita no fundo do lago e na parte superior se formam camadas cada vez mais espessas de gelo, dificultando ainda mais a transferência de calor. Esse comportamento de contração, mesmo que apenas no intervalo de 0°C a 4°C é o que chamamos de comportamento anômalo da água. Isso é decorrente das ligações químicas na molécula da água, mas esse assunto deixaremos para os químicos por enquanto. A seguir o gráfico do volume ocupado pela temperatura: PROTREINO EXERCÍCIOS 01. Uma barra de cobre de 20 cm é colocada num forno a 40°C. Após o forno ser ligado ela chega a uma temperatura de 240°C. Calcule o comprimento da barra após o aquecimento. Adote: 6 1 cobre 17·10 C − −α = ° 02. Um cubo mágico fabricado para possuir medidas de 10 cm de lado a 30°C, é levado para uma competição num dia de verão. No interior do local, que está ocorrendo a competição de cubo mágico, a temperatura medida é de 40°C. Calcule o volume do cubo, em cm³, nesse ambiente. Considere que o cubo está em equilíbrio térmico com o ambiente e adote: 5 1cubo 7·10 C − −α = ° 03. Uma barra sofre uma variação percentual de 0,125% de comprimento ao sofrer um aquecimento de 100°C. Calcule o coeficiente de dilatação linear dessa barra. R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P. PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR186FÍSICA II 02 DILATAÇÃO TÉRMICA 04. Uma mesa sofre um aquecimento conforme gráfico a seguir: Pressão (atm) 0 0 -1 1 A B Volume (L) 0 0 0 0 0 0 0 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Analisando as informações do gráfico, calcule: a) A variação de área; b) O coeficiente de dilatação superficial; c) A variação percentual da área; 05. Num laboratório, um grupo de universitários registrou a área de uma chapa, à medida que sua temperatura aumentava. Os dados obtidos foram reunidos no gráfico a seguir: Área (m²) 100,25 100,00 12 212 �(ºC) O professor ao observar o gráfico pediu aos seus alunos que, usando a tabela abaixo, identificassem o material que é feita a chapa. Material Coeficiente de Dilatação Linear (°C-1) A 3,50.10-6 B 6,25.10-6 C 12,50.10-6 Aplicando seus conhecimentos sobre dilatação, determine o material que é feito a chapa. PROPOSTOS EXERCÍCIOS 01. Um portão de chapa de ferro de 4 m de largura possui um vão de 48 mm entre si e o batente a uma temperatura de 25 °C. Qual a temperatura máxima, em ºC que o portão pode atingir sem que fique enroscado no batente? Dado: coeficiente de dilatação linear do ferro igual a 12 · 10-6 ºC-1. a) 1000 b) 1025 c) 1050 d) 1075 02. Uma esfera de aço tem volume de 1.000 cm³ em uma temperatura de 20 °C. Este material possui um coeficiente de dilatação linear médio de 1,2 x10-5C-1. A esfera é aquecida até 220 °C. Nestas condições, a dilatação sofrida pela esfera após o aquecimento, em cm³ é a) 3,6. b) 6,0. c) 4,8. d) 7,2. e) 2,4. 03. Num laboratório, um grupo de alunos registrou o comprimento L de uma barra metálica, à medida que sua temperatura T aumentava, obtendo o gráfico abaixo: Pela análise do gráfico, o valor do coeficiente de dilatação do metal é a) 1,05 · 10–5 ºC –1 b) 1,14 · 10–5 ºC –1 c) 1,18 · 10–5 ºC –1 d) 1,22 · 10–5 ºC –1 e) 1,25 · 10–5 ºC–1 04. (IFCE 2019) Em uma atividade de laboratório, um aluno do IFCE dispõe dos materiais listados na tabela a seguir. Se o professor pediu a ele que selecionasse, dentre as opções, aquele material que possibilita maior dilatação volumétrica para uma mesma variação de temperatura e um mesmo volume inicial, a escolha correta seria Material Coeficiente de dilatação linear (α) em °C-1 Aço 1,1·10-5 Alumínio 2,4·10-5 Chumbo 2,9·10-5 Cobre 1,7·10-5 Zinco 2,6·10-5 a) alumínio. b) chumbo. c) aço. d) cobre. e) zinco. 05. O piso de concreto de um corredor de ônibus é constituído de secções de 20 m separadas por juntas de dilatação. Sabe-se que o coeficiente de dilatação linear do concreto é 12 x 10–6°C– 1, e que a variação de temperatura no local pode chegar a 50 °C entre o inverno e o verão. Nessas condições, a variação máxima de comprimento, em metros, de uma dessas secções, devido à dilatação térmica, é a) 1,0 · 10–2 b) 1,2 · 10–2 c) 2,4 · 10–4 d) 4,8 · 10–4 e) 6,0 · 10–4 R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P. PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 02 DILATAÇÃO TÉRMICA 187 FÍSICA II 06. Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm feita de um material cujo coeficiente de dilatação linear é igual a 22 · 10–6 °C–1 tem um furo no seu centro, cujo diâmetro é 5 cm à 25 ºC. Se a chapa for aquecida até 125 °C afirma-se que a área do furo a) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm. b) não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm. c) aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm. d) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm. e) aumenta e o diâmetro passa a ser 5,022 cm. 07. Um cubo regular homogêneo de aresta 20,0 cm está inicialmente a 20,0 °C. O coeficiente de dilatação linear médio do material com que foi fabricado é 2,00 ·10–5 °C–1. Aquecendo-se uniformemente o cubo com uma fonte de calor constante durante 50,0 s a temperatura se eleva para 120,0 °C. A dilatação ocorrida em uma das superfícies do cubo é: a) 4,00 · 10–1 cm2 b) 8,00 · 10–1 cm2 c) 12,00 · 10–1 cm2 d) 16,00 · 10–1 cm2 e) 20,00 · 10–1 cm2 08. Uma placa de vidro possui as dimensões de 1,0 m x 1,0 m x 1,0 cm quando está à temperatura ambiente. Seu coeficiente de dilatação linear é 9 ·10–6 °C–1. Se a placa sofrer uma variação de temperatura de 10 °C de quanto será a variação de volume da placa, em cm3 a) 7,3 · 10–11 b) 7,3 · 10–7 c) 9,0 · 10–3 d) 9,0 · 10–1 e) 2,7 09. O comprimento ℓ de uma barra de latão varia, em função da temperatura θ, segundo o gráfico a seguir. Assim, o coeficiente de dilatação linear do latão, no intervalo de 0 °C a 100 °C, vale: a) 2,0 . 10–5 /°C b) 5,0 . 10–5 /°C c) 1,0 . 10–4 /°C d) 2,0 . 10–4 /°C e) 5,0 . 10–4 /°C 10. Um recipiente de vidro de capacidade 2,0.102 cm3 está completamente cheio de mercúrio, a 0 °C. Os coeficientes de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio são, respectivamente, 4,0 ·10-5 °C-1 e 1,8 ·10-4 °C-1. Aquecendo o conjunto a 100°C, o volume de mercúrio que extravasa, em cm3, vale a) 2,8 · 10–4 b) 2,8 · 10–3 c) 2,8 · 10–2 d) 2,8 · 10–1 e) 2,8 11. Um cientista está à procura de um material que tenha um coeficiente de dilatação alto. O objetivo dele é produzir vigas desse material para utilizá-las como suportes para os telhados das casas. Assim, nos dias muito quentes, as vigas dilatar-se-iam bastante, elevando o telhado e permitindo uma certa circulação de ar pela casa, refrescando o ambiente. Nos dias frios, as vigas encolheriam e o telhado abaixaria, não permitindo a circulação de ar. Após algumas experiências, ele obteve um composto com o qual fez uma barra. Em seguida, o cientista mediu o comprimento L da barra em função da temperatura T e obteve o gráfico a seguir: Analisando o gráfico, é correto afirmar que o coeficiente de dilatação linear do material produzido pelo cientista vale: a) α = 2 · 10-5 °C-1. b) α = 3 · 10-3 °C-1. c) α = 4 · 10-4 °C-1. d) α = 5 · 10-5 °C-1. e) α = 6 · 10-4 °C-1. 12. Uma barra metálica de 1m de comprimento é submetida a um processo de aquecimento e sofre uma variação de temperatura. O gráfico abaixo representa a variação ∆l, em mm, no comprimento da barra, em função da variação de temperatura ∆T em °C. Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear do material de que é feita a barra, em unidades 10-6/°C? a) 0,2 b) 2,0 c) 5,0 d) 20 e) 50 13. Seja um anel metálico construído com um fio muito fino. O material tem coeficiente de dilatação linear e sofre uma variação de temperatura ∆T. A razão entre o comprimento da circunferência após o aquecimento e o comprimento inicial é a) α∆T b) ( ) 1 1 T+ α∆ c) 1 Tα∆ d) 1 T+ α∆ R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P. PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR188 FÍSICA II 02 DILATAÇÃO TÉRMICA 14. Quanta energia deve ser dada a uma panela de ferro de 300 g para que sua temperatura seja elevada em 100 °C? Considere o calor específico da panela como c = 450 J/ kg °C. a) 300 J b) 450 J c) 750 J d) 1750 J e) 13500 J 15. O piso de concreto de um corredor de ônibus é constituído de secções de 20m separadas por juntas de dilatação. Sabe-se que o coeficiente de dilatação linear do concreto é 12 x 10-6°C-1, e que a variação de temperatura no local pode chegar a 50°C entre o inverno e o verão. Nessas condições, a variação máxima de comprimento, em metros, de uma dessas secções, devido à dilatação térmica, é a) 1,0 · 10-2 b) 1,2 · 10-2 c) 2,4 · 10-4 d) 4,8 · 10-4 e) 6,0 · 10-4 16. (MACKENZIE 2019) Desertos são locais com temperaturas elevadas, extremamente áridos e de baixa umidade relativa do ar. O deserto do Saara, por exemplo, apresenta uma elevada amplitude térmica. Suas temperaturas podem ir de -10°C até 50°C ao longo de um único dia. Uma chapa de ferro, cujo coeficiente de dilação linear é igual a 1,2·10-5°C-1 é aquecida sendo submetida a uma variação de temperatura, que representa a amplitude térmica do deserto do Saara, no exemplo dado anteriormente. Considerando sua área inicial igual a 5m2, o aumento de sua área, em m2, é de a) 2,0·10-6 b) 4,0·10-3 c) 3,6·10-3 d) 7,2·10-3 e) 3,6·10-617. (IFSUL 2019) Um copo de vidro de 50 g de massa possui 100 g de água que o preenche até a “boca”. O sistema encontra-se inicialmente em equilíbrio térmico a uma temperatura de 4°C. O gráfico mostra como se comporta o volume do vidro e da água em função da temperatura. De acordo com o comportamento anômalo da água ou analisando o gráfico concluímos que o nível de água no copo irá a) diminuir, se a temperatura do sistema diminuir. b) diminuir, independentemente de a temperatura do sistema aumentar ou diminuir. c) transbordar, independentemente de a temperatura do sistema aumentar ou diminuir. d) transbordar, somente se a temperatura do sistema aumentar. 18. (IFSUL 2018) Um aparelho eletrônico mal desenhado tem dois parafusos presos a partes diferentes que quase se tocam em seu interior, como mostra a figura abaixo. Os parafusos de aço e latão têm potenciais elétricos diferentes e, caso se toquem, haverá um curto-circuito, danificando o aparelho. O intervalo inicial entre as pontas dos parafusos é de 5µm a 27°C. Suponha que a distância entre as paredes do aparelho não seja afetada pela mudança na temperatura. Considere, para a resolução, os seguintes dados: 6 1latão 19 10 C ; − −α = × ° 6 1 6 aço 11 10 C ; 1 m 10 m. − − −α = × ° µ = Nessas condições, a temperatura em que os parafusos se tocarão é de a) 34,0°C b) 32,0°C c) 34,4°C d) 7,4°C 19. (IFSUL 2018) Um estudante mede o comprimento de uma haste de cobre com uma trena de aço a 20,0°C e encontra 95,0 cm. Suponha que, ao realizar nova medida, a haste de cobre e a trena estejam a uma temperatura de -15,0°C. Dados: – Coeficiente de dilatação superficial do cobre: 6 134,0 10 C ;− −× ° – Coeficiente de dilatação volumétrica do aço: 6 133,0 10 C .− −× ° Considerando as condições e os dados informados no enunciado, o valor da medida encontrada pelo estudante será a) 0,9503 m. b) 0,9301 m. c) 0,9497 m. d) 0,9603 m. 20. (UEFS 2018) A figura representa duas barras metálicas, A e B, de espessura e largura desprezíveis, que apresentam, à temperatura inicial θ0, comprimentos iniciais L0 e 2·L0, respectivamente. Quando essas barras sofreram uma mesma variação de R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P. PRÉ-VESTIBULAR PROENEM.COM.BR 02 DILATAÇÃO TÉRMICA 189 FÍSICA II temperatura ∆θ, devido à dilatação térmica, elas passaram a medir LA e LB. Sendo αA e αB os coeficientes de dilatação térmica linear de A e B, se A B2 ,α = ⋅α então a) LB-LA<0 b) LB-LA=LA c) LB-LA=L0 d) LB-LA>L0 e) LB-LA<L0 05. APROFUNDAMENTO EXERCÍCIOS DE 01. (UERJ 2016) Fenda na Ponte Rio-Niterói é uma junta de dilatação, diz CCR De acordo com a CCR, no trecho sobre a Baía de Guanabara, as fendas existem a cada 400 metros, com cerca de 13cm de abertura. oglobo.com, 10/04/2014. Admita que o material dos blocos que constituem a Ponte Rio- Niterói seja o concreto, cujo coeficiente de dilatação linear é igual a 1 x 10–5°C–1. Determine a variação necessária de temperatura para que as duas bordas de uma das fendas citadas na reportagem se unam. 02. (UFJF-PISM 2 2015) O gráfico abaixo mostra o comprimento de um bastão feito de um material desconhecido em função da temperatura. A 0°C o comprimento inicial do bastão é 200mm. A tabela ao lado mostra os coeficientes de dilatação linear de alguns materiais. Material Coeficiente de dilatação linear (em °C–1) Latão 20 x 10–6 Vidro comum 8 x 10–6 Vidro pirex 5 x 10–6 Porcelana 3 x 10–6 Concreto 12 x 10–6 Com base nesses dados, responda o que se pede. a) De que material o bastão é feito? Justifique sua resposta com cálculos. b) Qual é o comprimento do bastão a uma temperatura de 210°C? 03. (UFOP 2010) Um recipiente, cujo volume é exatamente 1.000 cm3, à temperatura de 20°C, está completamente cheio de glicerina a essa temperatura. Quando o conjunto é aquecido até 100°C, são entornados 38,0 cm3 de glicerina. Dado: coeficiente de dilatação volumétrico da glicerina = 0,5 x 10-3 ºC-1. Calcule: a) a dilatação real da glicerina; b) a dilatação do frasco; c) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente. 04. (UFPR 2019) A dilatação térmica linear sofrida por um objeto em forma de barra feito de um dado material foi investigada por um estudante, que mediu o comprimento T. da barra em função de sua temperatura T. Os dados foram dispostos no gráfico apresentado a seguir. Com base nos dados obtidos nesse gráfico, determine o comprimento final Lf de uma barra feita do mesmo material que a barra utilizada para a obtenção do gráfico acima, tendo comprimento L0=3,00 m em T0=20°C, após sofrer uma variação de temperatura de modo que sua temperatura final seja Tf=70°C. 05. (UERJ 2010) A figura a seguir representa um retângulo formado por quatro hastes fixas. Considere as seguintes informações sobre esse retângulo: – sua área é de 75 cm2 à temperatura de 20°C; – a razão entre os comprimentos l0A e l0B é igual a 3; – as hastes de comprimento l0A são constituídas de um mesmo material, e as hastes de comprimento l0B de outro; – a relação entre os coeficientes de dilatação desses dois materiais equivale a 9. Admitindo que o retângulo se transforma em um quadrado à temperatura de 320°C, calcule, em °C-1, o valor do coeficiente de dilatação linear do material que constitui as hastes menores. R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P. PRÉ-VESTIBULARPROENEM.COM.BR190 FÍSICA II 02 DILATAÇÃO TÉRMICA GABARITO EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01. B 02. D 03. E 04. B 05. B 06. C 07. D 08. E 09. A 10. E 11. E 12. D 13. D 14. E 15. B 16. D 17. C 18. C 19. C 20. C EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO 01. 32,5°C 02. a) 5 · 10-6 °C-1 b) L = 200,21 mm 03. a) 40 cm³ b) 2 cm³ c) 2,5 · 10-5 °C-1 04. Lf = 3,03 m 05. 2 1B 1 10 C − −α = × ° ANOTAÇÕES R ep ro du çã o pr oi bi da A rt. 1 84 d o C P.
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