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Conceitos Jurídicos e Direitos da Personalidade

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Questão 1 – Apresente os conceitos de Relação Jurídica de Direito Privado e de Situação Jurídica, estabelecendo a relação entre estas categorias jurídicas, com a devida referência a algum autor que trate do tema.
Questão 2 – Apresente o conceito de “pessoa” para três autores diferentes (deverão se apresentadas as devidas referências bibliográficas em citação direta, ou seja, deverão ser consultados ao menos três obras diferentes, e não apenas um livro ou artigo que traga o entendimento de mais de um autor, o que se constituiria em citações indiretas)
Questão 3 – Conceitue as categorias da personalidade jurídica e da capacidade civil de fato ou de exercício, relacionando-as com os conceitos de ser humano, pessoa e sujeito de direitos.
Questão 4 – Disserte sobre o enquadramento do nascituro conforme as teorias adotadas pelo artigo 2º do Código Civil e artigo 4º, item I, do Pacto de San Jose da Costa Rica (Convenção Americana sobre Direitos Humanos de 1969), apresentando a forma de defesa dos direitos patrimoniais e da personalidade desse ente.
Questão 5 – Disserte sobre as características dos Direitos da Personalidade, abordando ao menos sete daquelas trabalhadas em sala de aula ou suscitadas pela doutrina, com a referências bibliográfica de ao menos um autor.
RESPOSTA: Para Anderson Schreiber, segundo a sua obra Manual de Direito Civil Contemporâneo (Pagina 147), É justamente em função do reconhecimento da intrínseca conexão entre a categoria dos direitos da personalidade e a dignidade da pessoa humana.
Em breve síntese é possível reconhecer os seguintes atributos aos direitos da personalidade: (1) extrapatrimonialidade: são direitos cuja função é proteger a condição humana, em seus mais genuínos aspectos e manifestações, não sendo, portanto, suscetíveis de avaliação econômica, configurando situações jurídicas subjetivas existenciais. (2) generalidade: sendo a dignidade valor reconhecido a todas as pessoas, a todos são assegurados os direitos voltados a promove-la. (3) caráter absoluto: sua observância se impõe a toda coletividade (erga omnes). (4) não taxatividade: a ausência de previsão no código civil não impede que outras manifestações da personalidade humana sejam consideradas merecedoras de tutela, por força da aplicação direta do art.1º, III, da constituição (como os direitos à integridade psíquica e à diferença, por exemplo), características por vezes referidas como “elasticidade”. (5) imprescritibilidade: podem ser exercidos a qualquer tempo, independentemente do decurso de longos prazos sem invoca-los. (6) inalienabilidade, indisponibilidade e intransmissibilidade: como manifestações essenciais da condição humana, os direitos da personalidade não podem se alienados ou transmitidos a outrem, quer por ato entre vivos, quer em virtude da morte do seu titular, sendo dele indissociável.
Embora não seja rara a afirmação de que “não pode o indivíduo autolimitar os direitos inerentes à sua personalidade”, a suposta irrenunciabilidade dos direitos da personalidade é matéria que suscita intensa polemica.

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