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Aluno: Erivelte Ferreira da Silva Matrícula: 201707021554 João é legítimo credor quirografário de Bernardo, conforme se extrai da nota promissória emitida em favor dele no valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais), vencida em 10 de outubro de 2019, acostadas aos autos. Bernardo, dias após o vencimento da dívida e não pagamento delas, fez a doação de dois imóveis, um localizado Águas Claras e outro localizado em Ceilândia, ambos em Brasília, no valor de R$300.000,00, para a sua filha, menor impúbere, residente em Goiânia/GO, com sua genitora, com estabelecimento de cláusula de usufruto vitalício em favor do próprio executado. Cumpre ressaltar que as dívidas de Bernardo já ultrapassam R$400.000,00 e os imóveis doados se encontram alugados. Elabore um texto de no mínimo 15 linhos e no máximo 30 linhas sobre os seguintes questionamentos: a. Qual a peça cabível? b. Qual a fundamentação legal? c. O negócio jurídico é válido? d. O título executivo é exigível? e. É possível receber a dívida em aluguel? A peça cabível para o pedido de recebimento da dívida é a AÇÃO PAULIANA. Por configurar fraude contra credores. Usando de má fé para não honrar com os compromissos contraído e tirando de sua titularidade seus bens. Com o intuito puro e claro de ludibriar o seu credor quirografário e este não possa ter como receber, pois, aquele que deve não tem nada em nome. O devedor “picareta” de um mal caráter simula um negócio aparente válido que não é. Forçando a transferência dos bens com objetivo puro e claro de passar “a perna” ao credor (João). A base legal para propositura da ação são os artigo 158 (lesão dos direitos dos credores quirografários), Art. 161 (celebração de negócio fraudulento), Art. 171, II (fraude contra credores) todos do Código Civil de 2002. O negócio jurídico não é válido, pois, foi feito por meio de fraude. Podendo ser desfeito pelo poder judiciário com fundamentação no artigo 161/CC de 2002. Sim, o título executivo, nota promissória, é um título extrajudicial como disciplina o artigo 784, I, do CPC/2015. Não será possível o recebimento em alugueis, pois o bem precisa retornar ao devedor para que o credor receba o seu crédito.
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