Uso crítico da cartografia no ensino de geografia

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em geografia
)
 (
ANDRE TELES
 AGUIAR
ARIANE RAMOS ALVES
CARLOS ALBERTO SILVA MENDONÇA
EDILON SANTOS LOBATO
GILSEPH AUGUSTO PANTOJA DANNINGER
JOAB OLIVEIRA ARAUJO
RENI CAMILA SOUZA DOS SANTOS
)
 (
 
A Utilização Crítica da Cartografia no Ensino de Geografia
)
 (
Breves
2018
)
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ANDRE TELES
 AGUIAR
ARIANE RAMOS ALVES
CARLOS ALBERTO SILVA MENDONÇA
EDILON SANTOS LOBATO
GILSEPH AUGUSTO PANTOJA DANNINGER
JOAB OLIVEIRA ARAUJO
RENI CAMILA SOUZA DOS SANTOS
)
 (
A UTILIZAÇÃO CRÍTICA DA CARTOGRAFIA NO ENSINO DE GEOGRAFIA
)
 (
Trabalho a utilização critica da cartografia
 
no ensino de geografia 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de 
Fundamentos Filosóficos, Metodologia Do Ensino De Geografia, Fundamentos Epistemológicos da Geografia, Cartografia e
 de
 
Práticas pedagógicas em ciências humanas: espaço geográfico, identidades e organização cultural, social e política
.
Professores:
 
Thiago Domingos, Sergio Nabarro, 
 
Heloisa Bezerra, Márcia 
Bastos.
 
 
Orientador: Jose 
Alonso de Oliveira Progenio
 
 
. 
 
)
 (
Breves
2018
)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 A utilização critica da cartografia no ensino de geografia	4
2.1 Mapa 1: População	5
2.1.1 Mapa 2: Crimes Violentos	6
2.1.1.1 Mapa 3: Casos de Desnutrição	7
2.1.1.1.1 Mapa 4: Renda Per capta	8
3 PLANO DE AULA	10
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
.	A Cartografia e a Geografia sempre estiveram presentes desde as descobertas e utilização pelo homem da pré-história, aos dias atuais. Ambas têm como base a análise do espaço geográfico, embora uma priorize a análise da produção e organização deste espaço e a outra a sua representação. O ensino da Geografia busca estudar as relações que se estabelecem no espaço entre o homem e o meio ambiente. Para tanto, têm-se tornado um desafio desenvolver práticas em sala de aula com o uso correto de recursos que venham a auxiliar e facilitar no processo ensino-aprendizagem, estes que são indispensáveis nas aulas de Geografia.
 No âmbito da geografia escolar a cartografia aparece como um elemento extremamente importante, pois ela traz consigo um contingente de informações e conhecimentos indispensáveis na formação das pessoas. Nesse sentido, a cartografia aparece não como um emaranhado de informações a serem transmitidas, mais sim como uma linguagem a ser ensinada: a linguagem cartográfica. Na cartografia, os mapas têm características específicas que os classificam, e representam elementos selecionados de um determinado espaço geográfico, de forma reduzida, utilizando simbologia e projeção cartográfica. Para os cartógrafos, escreve Loch (2006, p.33), “os mapas são veículos de” transmissão do conhecimento que pode ser o mais amplo e variado possível ou o mais restrito e objetivo possível e afirma que “cada mapa tem seu autor, uma questão e um tema, mesmo os mapas de referência geral, os topográficos ou os cadastrais”.
 Neste trabalho abordaremos um pouco sobre a história da cartografia desde a antiguidade até os dias atuais e que a elaboração de mapas temáticos abrange as seguintes etapas: coleta de dados, análise, interpretação e representação das informações sobre um mapa base, dentre outros cada mapa possui um objetivo específico, de acordo com os propósitos de sua elaboração, por isso, existem diferentes tipos de mapas. A importância do contato com a cartografia nos primeiros anos escolares, ou seja, a introdução da criança ao ensino da cartografia inicia-se nas séries iniciais, quando chega ao ensino fundamental e ao ensino médio já sabendo sobre a cartografia, a produção de mapas usando dados, base cartográfica e a elaboração de um plano de aula sobre cartografia.
A UTILIZAÇÃO CRITICA DA CARTOGRAFIA NO ENSINO DE GEOGRAFIA
A cartografia é a ciência que trata da representação da terra ou parte dela através de mapas, cartas e outros tipos de projeções cartográficas. Podemos dizer que a cartografia surgiu por volta do ano de 2.500 a.C. quando foi confeccionado pelos Sumérios, o que é considerado o primeiro mapa da história: uma placa de barro cozido com inscrições em caracteres cuneiformes (escrita suméria) onde foi representado o lado setentrional da região mesopotâmica. Mas bem antes disso, o homem já havia se utilizado de pinturas (inclusive pinturas rupestres feitas com a intenção de representar o caminho dos locais onde havia caça) e até mesmo de entalhes e verdadeiras maquetes de pedra confeccionadas por esquimós e pelos astecas, respectivamente, como uma tentativa de representar pequenas localidades. A cartografia teve um momento de maior crescimento e aprimoramentos nas suas técnicas de representação das áreas na antiguidade a partir da do expansionismo territorial, principalmente da Alemanha e da França.		Partindo da concepção de que os mapas do século XVI tiveram a principal função de representar as áreas descobertas nas grandes navegações, a cartografia deixa de ser somente uma ciência que se preocupa em representar a natureza e passa também a representar as atividades humanas, neste caso representa as descobertas feitas pelos navegadores. Com a descoberta do continente americano a cartografia toma mais um fôlego e iniciam os trabalhos para mapear o novo continente. Juan De La Cosa faz então, o primeiro mapa-múndi a conter o novo mundo em 1500. Foi nessa época (Séc. XVI), após o descobrimento da América, que o holandês Gerard Mercator, utilizando-se de todo o conhecimento produzido até a época para produzir o mapa-múndi que levaria seu nome e que representava grandes rotas em linhas retas. Mas foi só a partir do século XVII que os países começam a se preocupar mais com o rigor científico dos mapas. É realizado então, o primeiro levantamento topográfico oficial na França, em 1744, chefiado por César – François Cassini (1744 – 1784) que seriam os precursores dos mapas modernos. Do século em diante, com o desenvolvimento das técnicas cartográficas, o aperfeiçoamento da fotografia a aviação e a informática, a cartografia dá um salto. Atualmente são utilizadas fotos áreas e de satélites para a realização de mapas e cartas que cada vez mais são utilizados eletronicamente, descartando a necessidade de impressão e tornando-os interativos.
mAPA 1: população
A população da cidade de Milton Santos está dividida em nove bairros que são estes representados no quadro acima, de cor amarela Nova Esperança com 441 habitantes, Jardim Europa com 544 habitantes, Santa Tereza com 569 habitantes, Jardim Saudade com 679 habitantes, Pinheiros 743 habitantes, Novo Horizonte com 747 habitantes. Os bairros nas cores em vermelho são os seguintes, Vila Nova com 1.447 habitantes e Padovani com 1.675 habitantes. O bairro na cor em roxo representado é Vila Mariana com 6.144 habitantes. A população total da cidade de Milton Santos, segundo os autores é de 12.989 habitantes.
MAPA 2: CRIMES VIOLENTOS
Os crimes violentos nos bairros da cidade de Milton Santos, este representado no quadro acima envolvem os noves bairros da cidade com uma população urbana total de 12.989 habitantes. Os bairros representados na cor azul Jardim Europa e Pinheiros com zero de crimes violentos e o bairro Santa Tereza com um crime violento, segundo os autores. Os bairros em cor laranjada com índice crimes violentos são Vila Nova, Jardim Saudade com dois crimes e Padovani com três crimes violentos segundo os autores. Os bairros nas cores em vermelhos são os bairros Nova Esperança com quatro crimes e Novo Horizonte com índice de cinco crimes violentos segundo os autores. Na cor marrom representa o bairro Vila Mariana com o índice de treze crimes violentos segundo os autores. 
MAPA 3: DESNUTRIÇÃO
Os casos de desnutrição da cidade de Milton Santos que este representado no quadro acima envolve os noves bairros da cidadecom uma população urbana de 12.989 habitantes. Os bairros representados na cor em verde é Jardim Saudade com dois casos de desnutrição e Vila Nova com quatro casos de desnutrição segundo os autores. Os bairros na cor amarela são no total de seis, que são estes, Santa Tereza com cinco casos de desnutrição, Pinheiros com seis casos, Novo Horizonte, Padovani e Jardim Europa ambas com oito casos de desnutrição cada. O bairro na cor vermelha representa o bairro Vila Mariana com mais de dez casos de desnutrição segundo os autores.
MAPA 4: RENDA PERCAPTA 
A renda per capta da cidade de Milton Santos que este representado no quadro acima envolve os noves bairros da cidade com uma população urbana de 12.989 habitantes. Os bairros representados na cor em azul são Novo Horizonte, Nova Esperança e Padovani ambas com índice de renda per capta menor que dezesseis mil por ano segundo os autores. Os bairros na cor verde são no total de cinco, que são estes, Santa Tereza, Pinheiros, Jardim Europa, Jardim Saudade e Vila Nova, ambas entre quinze mil e dezenove mil, novecentos e noventa e nove cada de renda per capta por ano. O bairro na cor azul representa o bairro Vila Mariana com mais de vinte mil de renda per capta por ano segundo os autores.
Após analise de cada mapa, vimos que os bairros de santa Tereza, pinheiros, jardim Europa, jardim saudade, nova esperança e novo horizonte tem a densidade populacional baixa com grande extensão territorial, com baixo índice de renda per capta por pessoa e que precisa de melhoras principalmente de investimentos governamental e políticas publicas voltado para a geração de emprego e renda, investimentos em cursos de qualificação profissional para ingressar no mercado de trabalho, para obter crescimento econômico desses bairros e tentar amenizar vários problemas enfrentados por estes. Os casos de desnutrição nesses bairros podem dizer um caso de saúde publica grave e de calamidade, pois existe um grande índice de morte principalmente das crianças com famílias sem estruturas de qualidade que oferecem para seus filhos, que precisam de um olhar mais especifico para a criação das políticas publicas mais eficientes para que o índice de mortalidade chegue iguala a zero nesses bairros. Já na parte de segurança publica os crimes violentos, são poucos é sinal de que a política publica de segurança estão em bom funcionamento e usando estratégicas em prol da segurança e do bem estar social dos bairros, usando seu direito de ir e vir do cidadão em paz e tranquilidade.
Já os bairros vila nova e padovani tem estatisticamente a densidade populacional igual, suas rendas per capta por pessoa é semelhante com as de com baixo desenvolvimento econômico e com pouco investimento principalmente na geração de emprego e renda , falta de aplicações das políticas publicas nos bairros e casos de desnutrição expressivo, sem alimentação de qualidade devido a falta de oportunidades de emprego para a sua população. Já os índices de crime violentos pelo quantitativo da sua população são considerados pequeno, uma forma de que as formas de aplicações das políticas de segurança estão dando certo, que fortalece a convivência mais humanizada da população com as políticas publicas a favor da comunidade. Já o bairro da vila mariana é o bairro mais populoso de todos, com a renda per capta melhor, com os grandes investimentos de em emprego e renda, com mais oportunidades de cursos de qualificação profissional, com as famílias mais estruturadas, a saúde publica em bom funcionamento. A desnutrição é considerada baixa pela quantidade de população existente, mais em compensação a segurança publica do bairro tem um grau mais elevado de crimes violentos existentes, pela falta de políticas de publicas, investimentos e organização governamental para aplicar as devidas providências no bairro.
Plano de aula
	
PLANO DE AULA 
	
	Identificação
Escola: 
Professor: João Antonio 
Disciplina: Geografia
Série: 6º ano 
	Tema
	Cartografia
	
Objetivos
	Conhecer a importância dos mapas para a humanidade. Compreender a relação entre a superfície real e a representada em uma superfície plana (exemplo: papel) nas representações cartográficas. Identificar as diferenças entre mapa e carta, e as distinções entre os tipos de projeções cartográficas. Comparar os tipos de mapas e escalas existentes.
	
	Conteúdos
	
	Cartografia. 
Mapa. 
Tipos de mapas. 
História da cartografia. 
O que é um Atlas.
	
Estratégias 
	Observação, comparação, analise de diversos tipos de mapas, legendas e escalas, leitura compartilhada, aula expositiva, atividades de fixação.
	Recursos 
	Quadro, giz, mapa, globo terrestre, computador e transparências.
	
Avaliação 
	Através da participação nas atividades serão observados
os desempenhos e compreensão dos educandos;
Aplicação de provas.
	 
 Referências 
	ALMEIDA, R; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino fundamental e representação. 2ed. SP: Contexto, 1991.
CASTROGIOVANNI, A. A geografia em sala de aula. p. 31 a 47
GIRARD, Gisele – Novo atlas geográfico do estudante / Gisele Girard, Jussara Vaz Rosa. – SP: FTD, 2005.
VESENTINI, José Willian / VÂNIA, Vlach 1950 – Geografia crítica: o espaço natural e a ação humana. 25. Ed. ver. E atual. SP: Ática, 1999.
4. considerações finais
Consideramos que a cartografia em si desde os tempos da antiguidade, sempre tiveram e tem até hoje uma importância muito grande no desenvolvimento da sociedade em geral na pré-história, a Cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca. Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro.
Como vimos às políticas publicas sempre serão e é importante para o desenvolvimento social e político da comunidade em que vivemos hoje, se as mesmas como analisamos nos mapas anteriores forem colocadas em pratica corretamente, ocorrerá poucos problemas, como saneamento, segurança publica, saúde publica dentre outros, mais se as políticas publicas deixarem de existir na comunidade, ocorrerá um caos muito grande devido que tudo hoje é influenciado pela devida aplicabilidade das mesmas, para o bem estar social da comunidade. 
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
Archela, Rosely Sampaio; THÉRY, Hervé. Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos. Confins [Online], v. 3, 2008. Disponível em: <http://www.uel.br/cce/geo/didatico/omar/pesquisa_geografia_fisica/Construcao_LeituradeMapas.pdf> Acesso em 01 nov. 2018.
Faria, Daniela Resende de. Cartografia. Londrina. Editora e Distribuidora S.A. 2016 252p.
Faria, Daniela Resende de. Metodologia do Ensino de Geografia. Loandrina. Editora e Distribuidora S.A. 2017 216p.
Martins, Marcos Francisco. Fundamentos Filosóficos. Londrina. Editora e Distribuidora S.A. 2017 216p. 
Pissinati, Mariza Cleonice; ARCHELA, Rosely Sampaio. Fundamentos da alfabetização cartográfica no ensino de geografia. Geografia, v. 16, n. 1, p. 169-95, 2007.. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/GEOGRAFIA/Artigos/art_cartografia_geo.pdf> Acesso em 01 nov. 2018.
Souza, Thiago Tavares. Fundamentos Epistemológicos da Geografia. Londrina. Editora Distribuidora S.A. 2017. 256p.