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CEL0294_EX_A6_201802181709_V2 TEORIA DA LITERATURA III

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Exercício: CEL0294_EX_A6_201802181709_V2 21/05/2020
Aluno(a): THAMIRES RODRIGUES BARROS 2020.1 EAD
Disciplina: CEL0294 - TEORIA DA LITERATURA III 201802181709
 
 1a Questão
I. O maio de 68 começou como uma série de greves estudantis deflagradas em algumas universidades e escolas de ensino
secundário em Paris.
II. O maio de 68 não se restringiu a estudantes ou a trabalhadores e camponeses, mas foi uma insurreição popular que superou as
diversidades culturais, de idade e de classe.
III. A maioria dos manifestantes do maio de 68 eram, do ponto de vista político, identificados com as ideias de direita. Buscavam
abalar os valores da "velha sociedade", contrapondo ideias avançadas sobre a educação, a sexualidade e o prazer. 
Assinale a alternativa correta:
 as afirmações I e II estão corretas
apenas a afirmação I está correta 
 apenas a afirmação II está correta
as afirmações II e III estão corretas
todas as afirmações estão corretas
Respondido em 21/05/2020 16:41:32
Explicação:
A maioria dos manifestantes do maio de 68 eram, do ponto de vista político, identificados com as ideias de esquerda. Uma pequena
minoria vinculava-se às ideias de direita, como o Occident.
 
 2a Questão
"A necessidade de imitação que o consumidor sente é precisamente uma necessidade infantil, condicionada por todos os aspectos da
sua despossessão fundamental". Essa assertiva de Guy Débord, apresentada na obra "A Sociedade do Espetáculo", sugere que:
O indivíduo revigora-se todos os dias ao consumir produtos supérfluos.
 O indivíduo deixou de possuir bens materiais devido ao baixo poder aquisitivo imposto pela falência do capitalismo.
 O indivíduo perdeu sua essência humana ao entregar-se à prática do consumismo inconsequente.
O indivíduo compete consigo mesmo ao adquirir bens de consumo que o valorizem socialmente.
O indivíduo infantiliza-se ante à necessidade de consumir produtos industrializados.
Respondido em 21/05/2020 16:42:02
 
 3a Questão
O conceito de espetáculo, segundo GuyDebord pode ser definido como:
I. A especialização das imagens como realidade e inversão concreta da vida pela tecnologia. O espetáculo é o capital em grau de
acumulação que se torna imagem. O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por
imagens.
II. Quando o mundo real se transforma em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais e motivações eficientes de
um comportamento hipnótico. O espetáculo, como tendência a fazer ver (por diferentes mediações especializadas) o mundo que já
não se pode tocar diretamente, serve-se da visão como o sentido privilegiado da pessoa humana, o que em outras épocas fora o
tato; o sentido mais abstrato, e mais sujeito à mistificação, corresponde à abstração generalizada da sociedade atual. Mas o
espetáculo não pode ser identificado pelo simples olhar, mesmo que este esteja acoplado à escuta. Ele escapa à atividade do homem,
à reconsideração e à correção de sua obra. É o contrário do diálogo. Sempre que haja representação independente, o espetáculo se
reconstitui.
III. A "espetacularização" da realidade produz a alienação do indivíduo pelo excesso tecnológico. A alienação do espectador em favor
do objeto contemplado (o que resulta de sua própria atividade inconsciente) se expressa assim: quanto mais ele contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos compreende sua própria existência e seu
próprio desejo. Em relação ao homem que age, a exterioridade do espetáculo aparece no fato de seus próprios gestos já não serem
seus, mas de um outro que os representa por ele. É por isso que o espectador não se sente em casa em lugar algum, pois o
espetáculo está em toda parte.
IV. O espetáculo apresenta-se ao mesmo tempo como a própria sociedade, como uma parte da sociedade e como instrumento de
unificação. Como parte da sociedade, ele é expressamente o setor que concentra todo olhar e toda consciência. Pelo fato de esse
setor estar separado, ele é o lugar do olhar iludido e da falsa consciência; a unificação que realiza é tão-somente a linguagem oficial
da separação generalizada.
 Apenas I, III e IV estão corretas.
Apenas II, III e IV estão corretas.
 Todas as alternativas estão corretas.
Apenas I, II e III estão corretas.
Apenas I, II e IV estão corretas.
Respondido em 21/05/2020 16:41:51
Gabarito
Coment.
 
 4a Questão
A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social acarretou, no modo de definir toda a realização humana, uma
evidente degradação do ser para o ter. A fase atual, em que a vida social está totalmente tomada pelos resultados acumulados da
economia, leva a um deslizamento generalizado do ter para o parecer, do qual o "ter" efetivo deve extrair o seu prestígio imediato e
sua função última. Ao mesmo tempo, toda a realidade individual tornou-se social, diretamente dependente da força social, moldada
por ela. Só lhe é permitido aparecer naquilo que ela não é.
 (DEBORD, Guy A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997, p. 18).
 Guy Debord destaca que a economia domina a vida social e coloca o ter o e o parecer numa relação de igualdade
Neste fragmento, Guy Debord está fazendo referência explícita às mídias sociais, como Facebook, Instagram.
 A realização humana foi reduzida à degradação do ser para o ter e, depois, do ter para o parecer.
Não há relação alguma neste fragmento com a ficcionalização da vida por meio das mídias sociais da atualidade
A realidade individual tornou-se social e vice-versa
Respondido em 21/05/2020 16:41:58
Explicação:
Guy Debord divide os efeitos da dominação da economia sobre a realização humana e a vida social
em dois momentos. O primeiro se deu na degradação do ser para o ter. Num segundo momento, do
ter para o parecer. Em suma, na sociedade do espetáculo, nada é o que parece ser.
 
 5a Questão
Segundo Guy Débord, em A Sociedade do Espetáculo, "toda a realidade individual tornou-se social e diretamente dependente do
poderio social obtido". Assinale a alternativa que traduz de forma mais clara esse pensamento.
Na sociedade contemporânea, todos os homens se igualam.
Na sociedade contemporânea, valoriza-se mais o ser do que o ter.
Na sociedade contemporânea, o homem perdeu valores como a solidariedade e a amizade.
 Na sociedade contemporânea, valoriza-se mais o ter do que o ser.
 Na sociedade contemporânea, o homem tornou-se um ser coletivo, perdendo a sua individualidade.
Respondido em 21/05/2020 16:42:27
 
 6a Questão
O homem moderno, inserido na "sociedade do espetáculo", caracteriza-se por:
 ser passivo, pois o monopólio da aparência, representado por imagens, não permite uma reflexão sobre o que é oferecido
como "espetáculo".
ser indiferente, pois compreende que as imagens produzidas e que formam o "espetáculo" não representam a realidade
vivida.
ser ativo, pois modifica constantemente as imagens produzidas a partir de profundas reflexões sobre a realidade
representada.
ser revolucionário, pois as imagens produzidas como "espetáculo" atuam no seu inconsciente sob a forma de rejeição e
réplica da aparência.
 ser inconstante, pois essa é a lógica publicitária, à qual interessa uma mudança de opinião permanente em relação ao que é
produzido e oferecido por imagens.
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=3888719708&cod_hist_prova=194674292&pag_voltar=otacka#
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Respondido em 21/05/2020 16:42:25
 
 7a Questão
O historiador Eric Hobsbawm, autor do livro "A Era dos Extremos", afirma, em sua obra, que "a Idade Média acabou de repente" em
meados da década de 1950.
Assinale a alternativa que desenvolve essa tese no contexto do movimento de "Maio de 68".
 Houve um crescimento repentino do número de estudantes na Europa após Segunda Guerra Mundial, especialmente entre
os universitários, e as instituições de ensino não estavam preparadas para receberjovens que desenvolviam uma
consciência política e uma visão crítica da sociedade.
A pluralidade das novas igrejas cristãs impede uma uniformidade do discurso religioso que dominava a sociedade medieval.
 O cientificismo que ganha força no século XIX passa a dominar o pensamento do homem ocidental, pondo fim a um discurso
religioso que justificava todos os males do homem e da sociedade.
O marxismo ganha muitos adeptos entre todos os setores da Europa, havendo uma clara oposição ao capitalismo
implementado pelos Estados Unidos da América.
O nazismo leva a uma reflexão sobre as práticas medievais e os franceses exigem mudanças políticas que promovam uma
sociedade mais justa.
Respondido em 21/05/2020 16:42:56
 
 8a Questão
A Sociedade do Espetáculo foi, sem dúvidas, um livro-acontecimento, isto em função de sua repercussão, sobretudo, entre os estudantes. Assinale a única
alterna�va que não jus�fica a denominação de livro-acontecimento da referida obra.
 Serviu de referência a uma ação polí�ca tomada por grupos pequenos com algum poder de condução de massas.
Para Barthes, o texto é o espaço das trocas, desejos e utopias.
Era como se as ideias do livro ganhassem a dimensão revolucionária ao saltarem das páginas para as ruas, culminadas pela crise social
generalizada.
Segundo Ronald Barthes, não se pode reduzir este livro simplesmente a uma obra, como algo consumível ou apenas computável.
 O que começou como um protesto em Nanterre tornou-se um contágio em todo o território francês e deu impulso para revoltas nos
países vizinhos, como Alemanha, Tchecoslováquia, Itália e Polônia.

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