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Prova Presencial_ Cultura e Sociedade

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23/09/2021 Prova Presencial: Cultura e Sociedade
https://dombosco.instructure.com/courses/6641/quizzes/20474 1/12
Seu Progresso: 100 %
* Algumas perguntas ainda não avaliadas
Prova Presencial
Entrega 3 out em 23:59 Pontos 60 Perguntas 10
Disponível 16 set em 0:00 - 3 out em 23:59 18 dias Limite de tempo 60 Minutos
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 59 minutos 40 de 60 *
 As respostas corretas estarão disponíveis em 4 out em 0:00.
Pontuação deste teste: 40 de 60 *
Enviado 23 set em 9:41
Esta tentativa levou 59 minutos.
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:
8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5 pontos);
2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa. 
5 / 5 ptsPergunta 1
“Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de
mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a
pertinente ambiguidade do termo) de “progresso”. Ademais, no que diz
respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam
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que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e
procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que
havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no
final, tudo acabaria bem.”
Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que:
 
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral,
fortemente militarizadas e belicistas.
 
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente,
militarizadas e hierarquizadas.
 
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos
paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
 
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam
princípios de orientação religiosa.
 
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em
determinações genéticas para orientar a organização social.
5 / 5 ptsPergunta 2
“Acho que há duas dimensões que presidem a emergência dessa nova
noção de cidadania e que devem ser lembradas para marcar o seu
terreno próprio. 
Em primeiro lugar, o fato de que ela deriva e portanto está
intrinsecamente ligada à experiência concreta dos movimentos sociais,
tanto os de tipo urbano - e aqui é interessante notar como a cidadania
se entrelaça com o acesso à cidade - quanto aos movimentos de
mulheres, negros, homossexuais, ecológicos etc. Na organização
desses movimentos sociais, a luta por direitos - tanto o direito à
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igualdade como o direito à diferença - constituiu a base fundamental
para a emergência de uma nova noção de cidadania. 
Em segundo lugar, o fato de que, a essa experiência concreta, se
agregou cumulativamente uma ênfase mais ampla na construção da
democracia, porém, mais do que isso, na sua extensão e no seu
aprofundamento. Nesse sentido, a nova noção de cidadania expressa
o novo estatuto teórico e político que assumiu a questão da
democracia em todo o mundo, especialmente a partir da crise do
socialismo real.”
Acerca dos movimentos sociais, é possível afirmar que:
 
Surgiram durante o regime absolutista ligados à emergência de
dissidências religiosas.
 
Surgiram durante a revolução industrial, ligados às questões
econômicas.
 
Surgiram durante a revolução industrial ligados aos movimentos
culturais dos proletários.
 
Surgiram durante o regime absolutista, pautados por questões
territoriais.
 
Surgiram na pós-modernidade, ligados à emergência das questões
religiosas.
5 / 5 ptsPergunta 3
“Para mim não se trata de recusar a diferença, mas de entender o que
ela designa. Em vez de mergulhar na cilada, eu gostaria de reafirmar,
como tem sido uma tendência importante também no campo da teoria
feminista, a existência de um vínculo intrínseco entre a igualdade e a
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diferença. No campo da direita, a diferença sempre emerge como
afirmação do privilégio e portanto como defesa da desigualdade. No
campo da esquerda, no campo da cidadania, a diferença emerge
enquanto reivindicação precisamente na medida em que ela determina
desigualdade. A afirmação da diferença está sempre ligada à
reivindicação de que ela possa simplesmente existir como tal, o direito
de que ela possa ser vivida sem que isso signifique, sem que tenha
como consequência, o tratamento desigual, a discriminação.”
 Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade
é possível afirmar que:
 
As sociedades contemporâneas não apresentam espaço para a
diversidade e para novos atores sociais.
 
Absolutamente democráticas, as sociedades contemporâneas acolhem
bem todos os novos atores sociais com suas múltiplas identidades,
mesmo as advindas das periferias e contrárias à ordem social vigente.
 
Basicamente homogênea, devido ao uso excessivo da internet, a
sociedade contemporânea não tem espaço para o surgimento de novos
atores sociais.
 
Garantidos por meio dos dispositivos jurídicos, todos os novos atores
sociais estão incluídos nas sociedades contemporâneas.
 
apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os
novos atores sociais ainda têm um longo caminho a percorrer, até
estarem totalmente inseridos na sociedade.
5 / 5 ptsPergunta 4
“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem
ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis
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situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é
evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão
flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de
"violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a
única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir
aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa
acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as
distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são
apagadas”
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:
 
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas
ciências humanas/sociais.
 
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de
contextualização para compreendê-lo.
 
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem
mediações para as análises e reflexões científicas.
 
Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que
encontramos em definir um ato violento.
 
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do
fenômeno para entendê-los.
5 / 5 ptsPergunta 5
“A crença de que a razão é capaz de captar a dinâmica do mundo
material e de que a lei natural, inscrita no coração dos homens, pode
ser descoberta espontaneamente vai ganhando força, deteriorando,
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aos poucos, os velhos princípios de autoridade - entre os quais os
mantidos pela Igreja católica. Sobre essa base, torna-se mais fácil
compreender a emergência do empirismo, do racionalismo cartesiano
e o avanço das ciências experimentais que, no seu conjunto,
caracterizarão a era moderna.”
Acerca do iluminismo, podemos afirmar que:
 
É politeísta já que propõe as divindades como referências para todas
as explicações .
 
Tem Deus como centro do mundo e referência para todas as
explicações.
 
Tem caráter antropocêntrico, ou seja, tem o Homem como centro do
mundo e referência para todas as explicações.
 
Tem caráter economicista, isto é, tem na produção a referênciapara
todas as explicações.
 
Tem caráter científico, ou seja, tem Deus como centro do mundo e
referência para todas as explicações.
5 / 5 ptsPergunta 6
”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade
aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as
experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das
oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico,
e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos
da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens
comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e
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tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico
e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.”
Quando falamos em participação democrática:
 
Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado
mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado
diminua.
 Estamos falando apenas de votos e eleições.
 
Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso
de todos os cidadãos.
 
A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das
demandas sociais.
 
É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os
mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.
5 / 5 ptsPergunta 7
“A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-
se naquilo que Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa
realidade é a síntese das ações humanas praticadas socialmente.
Porém, ela aparece como uma névoa que impede adentrar no interior
do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm
entre si. Partimos para o entendimento da "realidade moral", e
consequentemente, das noções de coesão social e individualização.”
 Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível
afirmar que:
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Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua
geografia.
 
Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão
das relações sociais para compreender o desenvolvimento das
sociedades.
 
O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social.
 
Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas
serão o objeto de sua sociologia.
 O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes.
5 / 5 ptsPergunta 8
“Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para
a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações
sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que
asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento
aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se
espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido
que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para
que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já
presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se
estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência
para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a
longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito,
uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver
uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o
necessário para a realização de um "projeto de vida" individual.
Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações
sociais:
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Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos
conflitos sociais.
 
De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e
manutenção de formas históricas.
 
Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que
a religião alcançou na contemporaneidade.
 
São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um
desconforto constante os indivíduos.
 
Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são,
portanto,cada vez mais duráveis.
Não avaliado ainda / 10 ptsPergunta 9
“De uma tribo à outra, de uma região à outra, as técnicas, os meios, os
fins explicitamente afirmados da crueldade, diferem; mas o objetivo
permanece o mesmo: e preciso fazer sofrer. Nos próprios já
descrevemos noutro lugar a iniciação dos jovens guayaki, aos quais
tatuam as costas em toda a sua superfície. A dor acaba sempre por
ser insuportável: silencioso, o torturado desmaia. Entre os famosos
Mbaya-Guaycuru, do Chaco paraguaio, os jovens em idade de ser
admitidos na classe dos guerreiros deviam também passar pela prova
do sofrimento. Com a ajuda de um osso de jaguar aguçado,
atravessavam-lhes o pênis e outras partes do corpo. O preço da
iniciação era, ainda nesse caso, o silêncio.
Poder-se-iam multiplicar até ao infinito os exemplos que todos, nos
ensinariam uma única e sempre a mesma coisa: nas sociedades
primitivas, a tortura é a essência do ritual de iniciação. "Mas esta
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Sua Resposta:
crueldade imposta ao corpo não visará senão medir a capacidade de
resistência física dos jovens, isto é, tranquilizar a sociedade sobre a
qualidade dos seus membros? Será o objetivo da tortura no rito
apenas o de demonstrar um valor individual?"
(Clastres,Pierre. A SOCIEDADE CONTRA O ESTADO
(INVESTIGAÇÕES DE ANTROPOLOGIA POLÍTICA). Porto: Edições
Afrontamento. 1979). 
Partindo do que foi discutido em aula, das leituras indicadas e do
excerto acima, faça um texto argumentativo apresentando a
necessidade de contextualização para a compreensão das expressões
de violência presentes nas sociedades.
Como podemos ver no texto e com o conhecimento do estudo da
disciplina nós somente podemos analisar e discutir este tipo de tema
se nos posicionarmos contextualmente na sociedade que vamos
analisar. Não podemos esquecer que a sociedade sempre foi
polissêmica com seus conceitos, tradições e história por isso somente
se entrarmos na cultura e tradições dessa sociedade poderemos
analisar o conceito de violência, pois o que na mentalidade e prática
de uma sociedade pode ser considerado violento na outra pode ser
considerada como um beneficio ou um crescimento próprio para os
indivíduos nessa sociedade, dessa forma a mutilação se não for
analisada ou vista no contexto correto poderá sim parecer um ato de
violência e não uma iniciação de algo (como fala o texto) que é próprio
e muito válido na sociedade em questão. Eu não posso simplesmente
com meus conceitos e crenças próprias chegar em uma tribo indígena
ou região especifica e querer fazer eles entender que isso pode ser
violento para o individuo. Nessas culturas nós temos que saber que
isso é tomado pelo próprio individuo como um rito de passagem que se
não for feito ele nunca será parte da sua sociedade e temos que ver
que esses esforços ou violências nas resistências do próprio corpo dos
praticantes são opção própria pois essa é sua vivencia sua sociedade
e nunca poderemos sem fazer uma contextualização concluir o que é
ou não violento.
Não avaliado ainda / 10 ptsPergunta 10
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Sua Resposta:
“Esse discurso sobre a repressão moderna do sexo se sustenta. Sem
dúvida porque é fácil de ser dominado. Uma grave caução histórica e
política o protege; pondo a origem da Idade da Repressão no século
XVII, após centenas de anos de arejamento e de expressão livre, faz-
se com que coincida com o desenvolvimento do capitalismo: ela faria
parte da ordem burguesa. A crônica menor do sexo e de suas
vexações se transpõe, imediatamente, na cerimoniosa história dos
modos de produção: sua futilidade se dissipa. Um princípio de
explicação se esboça por isso mesmo: seo sexo é reprimido com
tanto rigor, é por ser incompatível com uma colocação no trabalho,
geral e intensa; na época em que se explora sistematicamente a força
de trabalho, poder-se-ia tolerar que ela fosse dissipar-se nos prazeres,
salvo naqueles, reduzidos ao mínimo, que lhe permitem reproduzir-se?
O sexo e seus efeitos não são, talvez, fáceis de decifrar; em
compensação, assim recolocada, sua repressão é facilmente
analisada. E a causa do sexo — de sua liberdade, do seu
conhecimento e do direito de falar dele — encontra-se, com toda
legitimidade, ligada às honras de uma causa política: também o sexo
se inscreve no futuro. Um espírito cuidadoso indagaria talvez se tantas
precauções para atribuir à história do sexo um patrocínio tão
considerável não trazem consigo traços de antigos pudores: como se
fosse preciso nada menos do que essas correlações valorizantes para
que tal discurso pudesse ser proferido ou aceito.”
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber.
Rio de Janeiro, edições Graal, 1988.
Levando em consideração o que você estudou em aula, as leituras
indicadas sobre o tema e o excerto acima citado, escreva um texto
resumido apresentando a ideia foucaultiana acerca da sexualidade na
contemporaneidade.
Como vemos neste trecho e conhecendo o pensamento de Foucault a
sexualidade mudou mundo com o passar dos tempos na verdade ela
era algo muito mais natural para o ser humano algo que não continha
grandes barreiras e que era facilmente explorável e sem grandes
segredos. Dessa forma segundo este autor devemos entender que a
sexualidade atualmente deve ser compreendida como “uma invenção
social” algo que foi construído através da história e que abrange toda
uma transformação na sociedade e sua evolução, sendo também um
dado histórico/local e não somente uma condição natural do indivíduo
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como era amplamente divulgado pelas ciências de tendência
positivista de épocas passadas. 
Foucault nos mostra em seu pensamento que falar sobre sexo é
menos revolucionário do que se poderia a princípio achar, o discurso
em si é regulado de modo a colher alguns de seus efeitos próprios
para se garantir sentido, coerência, estabilidade e mesmo a própria
verdade sobre esse conceito. A sexualidade passa cada vez mais a
ser tema central de discursos sociais dai se passa para uma
qualificação e seleção de quem fala e de como fala sobre sexualidade,
na verdade na contemporaneidade se começa a discursar muito sobre
o tema e a fazer julgamentos sobre sexo o que passa de alguma forma
a ser algo administrado na e pela sociedade.
A sexualidade obedece então dessa forma a uma dinâmica constituída
das interações humanas e suas relações de poder, elas fazem parte
da materialidade de outros arranjos sociais e torna este assunto
repressivo em sua essência algo que deve ser recatado e somente
indagado pelos considerados experts da área. Para Foucault a
sexualidade na contemporaneidade era então essa uma hipótese
repressiva onde ocorre uma qualificação e seleção daquilo que se
pode e quem pode falar sobre o assunto. Este passa a ser um tema
importante na gestão da sociedade da época onde somente a Igreja
através de seus padres no confessionário possuíam o direito de
explicar em pormenor tudo que era a intimidade exigindo um exame de
consciência sobre a explicitação dos pormenores.
 
 
Pontuação do teste: 40 de 60

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