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direito penal aplicado 1

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Disc.: DIREITO PENAL APLICADO I   
	
	
	
	
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O estudo da evolução histórico-penal é de suma importância para uma avaliação correta da mentalidade e dos princípios que nortearam o sistema punitivo contemporâneo. Assim, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	a novatio legis incriminadora deixa de considerar como crime um fato que anteriormente era criminalizado.
	
	a abolitio criminis não opera seus efeitos quando houver sentença condenatória com trânsito em julgado, em respeito ao princípio da coisa julgada.
	 
	a abolitio criminis é a lei posterior que deixa de considerar como crime, uma conduta que anteriormente era considerada criminosa, a exemplo do que ocorreu com a lei que revogou o antigo crime de adultério.
	
	nenhuma das afirmativas
	
	a novatio legis in mellius é uma causa de extinção da punibilidade
	Respondido em 29/05/2020 14:35:42
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que:
		
	
	a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico
	
	todos são iguais perante a lei penal.
	
	nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
	 
	ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
	Respondido em 29/05/2020 14:36:09
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta:
		
	 
	O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
	
	Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
	
	O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei.
	
	O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores.
	
	O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
	Respondido em 29/05/2020 14:37:16
	
		4a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Alguns importantes estudiosos do Direito Penal, como Jeschek e Wessels, por exemplo, entenderam que o finalismo de Welzel seria insuficiente para conceituar a conduta, porque esquecia uma característica essencial de todo comportamento humano, que é seu lado social. Nem o causalismo, nem o finalismo, segundo eles, conseguiram explicar a ação, pelo que acresceram ao conceito de conduta a ideia de relevância social. Assim, ação é um comportamento humano socialmente relevante, questionado pelos requisitos do Direito e não pelas leis naturais. Segundo essa teoria, para se verificar a tipicidade de uma conduta é indispensável conhecer não apenas seus aspectos causais e finalísticos, mas também sua vertente social. Nesse caso, assinale a alternativa abaixo que corresponda corretamente a teoria que critica as teorias casualista e finalista:
		
	
	Teoria Social da Pena
	
	Teoria Crítica da Sociedade
	 
	Teoria Social da Ação
	
	Teoria do Controle Social
	 
	Teoria Crítica da Conduta
	Respondido em 29/05/2020 14:43:37
	
		5a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com:
		
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
	
	observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	Respondido em 29/05/2020 14:46:30
	
		6a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Wilton, hemofílico, foi atingido por um golpe de faca em uma região não letal do corpo. Jader, autor da facada, que não tinha dolo de matar, mas sabia da condição de saúde específica de Wilton, sai da cena do crime sem desferir outros golpes, estando Wilton ainda vivo. No entanto, algumas horas depois, Wilton morre, pois, apesar de a lesão ser em local não letal, sua condição fisiológica agravou o seu estado de saúde.
Acerca do estudo da relação de causalidade, assinale a opção correta:
		
	 
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder pela lesão corporal seguida de morte, mas, sim, por homicídio culposo.
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	 
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente concomitante, e Jader deve responder por homicídio culposo.
	Respondido em 29/05/2020 14:49:33
	
		7a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Anderson e sua namorada Verônica foram à uma festa na casa de João. Durante a festa, sem o conhecimento de Verônica ,Anderson aproveita-se da distração de todos e subtrai a máquina fotográfica digital de João. Ao chegar em casa Anderson deixa-a sobre a mesa da cozinha o que é visto por Verônica que logo reconhece o aparelho e decide esperar que o namorado durma para devolver o bem ao dono e evitar que seu namorado seja preso. Diante dos fatos narrados assinale a opção correta acerca da conduta de Verônica :
		
	
	configura-se a tentativa de furto, cuja consequência jurídica será a diminuição de pena aplicada à conduta de Anderson.
	
	configura-se arrependimento posterior eximindo Anderson de qualquer responsabilidade penal;
	 
	não possui relevância jurídico-penal;
	 
	configura-se arrependimento eficaz eximindo Anderson de qualquer responsabilidade penal;
	
	configura-se arrependimento posterior cuja consequência jurídica será a diminuição de pena aplicada à conduta de Anderson.
	Respondido em 29/05/2020 14:51:19
	
		8a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Excluem a ilicitude e a imputabilidade, respectivamente:
		
	
	a obediência hierárquica e a embriaguez acidental completa.
	
	a desistência voluntária e o desenvolvimento mental incompleto.
	
	o estrito cumprimento do dever legal e a emoção.
	 
	o exercício regular de direito e a menoridade.
	 
	a coação moral irresistível e a doença mental.
	Respondido em 29/05/2020 14:57:25
	
		9a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta:
		
	
	Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito do fato.
	 
	Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato.
	
	A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa.
	
	Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade.
	 
	Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal.
	Respondido em 29/05/2020 14:59:47
	
		10a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocadoconhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto ,sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, supondo que Ana encontrasse na rua uma corrente de ouro, e por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, resolvesse ficar com a joia, lembrando-se do ditado que diz: - Achado não é roubado -. Contudo, este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
		
	
	erro de tipo.
	 
	Nenhuma das afirmativas.
 
	
	descriminante putativa.
	
	crime impossível.
	 
	erro de proibição.
Testes
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal,  cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é:
 
		
	 
	Proteger os bens jurídicos.
	
	Proteger o patrimônio
	
	Proteger a ordem pública
	
	Proteger os direitos humanos
	
	Proteger a honra.
 
	Respondido em 29/05/2020 13:23:41
	
Explicação:
Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir).
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
		
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	 
	Reserva da Lei
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	Taxatividade
	
	Irretroatividade da Lei Penal
	Respondido em 29/05/2020 13:29:29
	
Explicação:
Princípio da Reserva da Lei
 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
		
	
	Taxatividade
	
	Irretroatividade da Lei Penal
 
	
	Reserva da Lei
	 
	Anterioridade da Lei Penal
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	Respondido em 29/05/2020 13:31:10
	
Explicação:
Princípio da Anterioridade da Lei Penal
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	 
	Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal.
	
	nenhuma das alternativas
	
	A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores.
 
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina.
	
	não há pena sem prévia cominação legal.
	Respondido em 29/05/2020 13:32:39
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
		
	
	Código de Processo Penal
	
	Lei das Contravenções Penais
	
	Constituição Federal
	 
	Código Penal 
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	Respondido em 29/05/2020 13:33:46
	
Explicação:
Código Penal Brasileiro 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da:
  
 
		
	
	Socialibilidade
	
	Reserva Legal
	
	Anterioridade
	 
	Legalidade
	
	Taxatividade
 
	Respondido em 29/05/2020 13:34:30
	
Explicação:
O Princípio da Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior àquela.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
		
	 
	Legalidade.
	
	Anterioridade;
	
	Personalidade da pena;
	
	Pessoalidade;
	
	Humanidade das penas;
	Respondido em 29/05/2020 13:35:10
	
Explicação:
Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Os bens jurídicos são os bens da vida tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou os coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu:
		
	
	Direito de educar
	 
	Direito de punir
	
	Direito de investigar
	
	Direito de corrigir
	
	Direito de avaliar
	Respondido em 29/05/2020 13:35:48
	
Explicação:
É importante ressaltar que o estado detém o monopólio desse direito de punir. Somente ele pode punir legitimamente uma pessoa que transgrediu uma normal penal.
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir  e assinale:
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade.
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta.
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro.
		
	
	se somente a afirmativa II estiver correta.
	
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	se somente a afirmativa I estiver correta.se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
	Respondido em 29/05/2020 13:38:24
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que:
		
	 
	é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos.
	
	há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente
 
	
	excluem a culpabilidade, se ausentes.
	
	é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos.
	Respondido em 29/05/2020 13:40:36
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que:
		
	 
	ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
	
	todos são iguais perante a lei penal.
	
	a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico
	
	nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
	Respondido em 29/05/2020 13:42:42
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de:
		
	
	punibilidade.
	
	culpabilidade.
	
	imputabilidade.
	
	semi imputabilidade
	 
	tipicidade.
	Respondido em 29/05/2020 13:44:32
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. Assim, Tipicidade seria:
		
	
	nenhuma das afirmativas.
 
	 
	adequação da conduta ao tipo.
	
	juízo de reprovação social.
	
	descrição do fato no texto legal.
	
	comparação da conduta particular com a culpabilidade concreta e descrita no tipo.
 
	Respondido em 29/05/2020 13:45:44
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade exposto no nosso código penal expresso no artigo:
		
	
	Artigo 1º do CP
	
	Artigo 7º do CP
	
	Artigo 3º do CP
	
	Artigo 2º do CP
	 
	Artigo 5º do CP.
	Respondido em 29/05/2020 13:46:33
	
Explicação:
Territorialidade:
 Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
		
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	 
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
	Respondido em 29/05/2020 13:48:17
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
		
	
	Malan partem
	
	In dubio pro réu
	
	Benefício da lei
	 
	Bonan partem
	
	Princípio da consumação
	Respondido em 29/05/2020 13:50:45
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Novatio abolitio.
	
	Novatio legis in pejus;
	
	Novatio legis incriminadora;
	 
	Abolitio criminis;
	
	Novatio legis in mellius;
	Respondido em 29/05/2020 13:54:25
	
Explicação:
Por Abolitio criminis, entende-se que, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta:
		
	 
	São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos.
	
	A contravenção é um crime de menor gravidade.
	
	A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção.
	
	Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito.
	
	Não existem diferenças entre crime e contravenção.
	Respondido em 29/05/2020 13:55:35
	
Explicação:
Resposta prevista no art. 61 da Lei 9.099/95.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com basenos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta:
		
	 
	O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
	
	O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores.
	
	O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei.
	
	O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
	
	Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
	Respondido em 29/05/2020 13:57:45
	
Explicação:
Tipo é o modelo genérico e abstrato, formulado pela lei penal, descritivo da conduta criminosa ou da conduta permitida. A função de garantia tem por objetivo a garantia do indivíduo, conhecendo todas as condutas que o Estado repudia, podendo exercer sua liberdade de maneia inequívoca, daí ter função também de liberdade
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O entendimento que prevalece é de que a Pessoa Jurídica pode ser sujeito ativo de crime, mas, por óbvio, não serão quaisquer crimes que a Pessoa Jurídica poderá praticar. Os crimes possíveis de serem praticados pela Pessoa Jurídica são os crimes ambientais, por exemplo. Nesse sentido, tem um artigo na Constituição Federal que prevê essa responsabilidade da Pessoa Jurídica que está regulamentado no artigo 3° e parágrafo único da Lei nº 9.605/1998, que prevê expressamente a responsabilidade penal da pessoa jurídica, concomitantemente com os agentes físicos integrantes de sua estrutura orgânica. Sendo assim, assinale a alternativa que, corretamente, aponta o dispositivo constitucional que prevê punição às Pessoas Jurídicas:
		
	
	Artigo 175, § 3º, da CF/1988
	
	Artigo 125, § 2º, da CF/1988
	
	Artigo 227, § 5º, da CF/1988
	 
	Artigo 225, § 3º, da CF/1988
	
	Artigo 325, § 3º, da CF/1988
	Respondido em 29/05/2020 13:59:50
	
Explicação:
Parágrafo 3º do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei e é exigido para sua consumação. Consegue-se perceber uma modificação no mundo exterior, naturalístico, físico. Exemplo disso é o homicídio, artigo 121 do CP, como desaparecimento da pessoa do mundo. Nesse caso, assinale abaixo a alternativa correta quanto ao tipo de crime correspondente ao texto:
		
	
	Crime de mera conduta
	
	Crime omissivo
	
	Crime formal
	
	Crime comissivo
 
	 
	 Crime material
	Respondido em 29/05/2020 14:01:34
	
Explicação:
Crime material. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, e exige a ocorrência deste para que o delito se consume. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
		
	
	Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
	
	Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
 
	
	Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência.
	 
	Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
	
	Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
	Respondido em 29/05/2020 14:05:25
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar:
		
	
	As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional.
 
	
	Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
	 
	Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado.
	
	Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça.
	
	Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada.
	Respondido em 29/05/2020 14:07:51
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que:
		
	 
	constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.
 
	
	não extingue a punibilidade.
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
	a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
 
	
	a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa.
 
	Respondido em 29/05/2020 14:09:26
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO - abolitio criminis - extinção da punibilidade
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Por base o entendimento sedimentado na mais seleta doutrina hodierna, pode-se induzir que existem duas classificações de omissões, quais sejam a própria e a imprópria. Sendo oportuno destacar que, na doutrina, são achadas nomenclaturas diversas. Assim, a figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes:
		
	
	praticados em concurso de pessoas.
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
	omissivos próprios.
	 
	comissivos por omissão.
	
	tentados.
	Respondido em 29/05/2020 14:11:07
	
Explicação:
O ALUNODEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Existem formas de espécies de condutas, uma delas é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou seja, traduz uma norma de ¿não fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas. Nesse caso, assinale abaixo o termo correto que corresponde a esta espécie de conduta a que o texto se refere:
		
	
	Conduta
	
	Omissão
	
	Fenômeno.
 
	
	Evento
	 
	Ação
	Respondido em 29/05/2020 14:12:41
	
Explicação:
Ação -  Ação é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou seja, traduz uma norma de ¿não fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas (¿matar¿, ¿subtrair¿, ¿constranger¿, ¿falsificar¿, ¿apropriar-se¿ etc.). Entretanto, nesses crimes, chamados comissivos, a norma é de cunho proibitiva. Exemplo: ¿não matarás¿, ¿não furtarás¿ etc.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes:
		
	
	omissivos próprios.
	
	tentados.
	
	comissivos por omissão, somente dolosos
	
	praticados em concurso de pessoas.
	 
	comissivos por omissão, dolosos ou culposos
	Respondido em 29/05/2020 14:13:22
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. Nesse caso, o  texto refere-se a um dos elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto acima:
		
	
	Exteriorização
	
	Consciência
	
	Omissão    
	
	Finalidade
	 
	Vontade
	Respondido em 29/05/2020 14:14:45
	
Explicação:
Vontade - A conduta, ademais, deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de sua vontade consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ (como o reflexo rotuliano) e na coação física irresistível (¿vis absoluta¿), ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes.  Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Assinale abaixo a teoria adotada pelo Código Penal Brasileiro referente à ação:
		
	
	Teoria Causalista
	
	Teoria Crítico Social
	
	Teoria Social da Ação
	 
	Teoria Finalista
	
	Teoria da Mera Conduta
 
	Respondido em 29/05/2020 14:15:22
	
Explicação:
Teoria Finalista - A teoria adotada pelo código penal é a finalista. Ela é que melhor atende aos interesses do Direito Penal, até porque é a teoria que consegue explicar a conduta com base no próprio direito positivo. Em síntese, a conduta é o comportamento voluntário do homem dirigido a um fim, proibido ou não. Só constituem condutas os comportamentos corporais voluntários externos dos humanos, consistentes em fazer alguma coisa ou em deixar de fazer alguma coisa.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
		
	 
	imprópria dolosa.
	
	própria com culpa consciente.
	
	própria dolosa.
	
	própria com culpa inconsciente.
	
	imprópria com culpa inconsciente.
	Respondido em 29/05/2020 14:16:52
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
		
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	 
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	Respondido em 29/05/2020 14:18:11
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
		
	
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	 
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que:
		
	
	a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio.
	
	na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta.
	
	a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente.
	 
	é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum.
 
	
	no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça.
	Respondido em 29/05/2020 14:22:08
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que:
 
		
	
	se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente.
	 
	no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	no dolo eventual a vontade do agentenão visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente.
	Respondido em 29/05/2020 14:24:11
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só pode ser punido se agir ao menos com culpa, em sentido amplo. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
		
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	 
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
 
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
 
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	Respondido em 29/05/2020 14:26:52
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA:
 
		
	 
	O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente.
	
	A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato.
 
	
	O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva.
	
	A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá.
	
	É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão.
	Respondido em 29/05/2020 14:27:47
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa:
		
	
	A conduta voluntária
	 
	Tipicidade
	
	A inobservância do dever de cuidado objetivo
	
	O resultado lesivo involuntário
	
	Previsibilidade objetiva
	Respondido em 29/05/2020 14:30:06
	
Explicação:
Tipicidade
¿Tipicidade quer dizer, assim, a subsunção perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador, ou, conforme preceitua Munhoz Conde: `é a adequação de um fato cometido à descrição que dele se faz na lei penal. Por imperativo do princípio da legalidade, em sua vertente do nullum crimen sine lege, só os fatos tipificados na lei penal como delitos podem ser considerados como tal¿¿.
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/tipicidade-tipo-penal.htm
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Isto considerado:
		
	 
	No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas aceita-o como consequência provável da ação;
	
	No dolo direto o agente prevê o resultado e, embora não o queira propriamente, concorda com sua produção.
	
	O conceito de dolo eventual é o mesmo de culpa consciente;
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	
	O dolo indireto é expresso quando a norma prevê: "... quis o resultado".
	Respondido em 29/05/2020 14:26:06
	
Explicação:
No dolo eventual o agente prevê o resultado, mas não se importa com ele. Difere da culpa consciente onde o agente também prevê o resultado, mas acredita não ocorrerá. 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturar o braço. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura:
		
	
	lesão corporal culposa, pois houve culpa consciente.
	
	conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima.
	 
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual.
	
	lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente
	
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto.
	Respondido em 29/05/2020 14:31:52
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta:
 
		
	
	Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	 
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente.
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada.
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.

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