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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA
SEBASTIÃO SALGADO
Turma 1011
Professor(a): Marcia Costa
Alunos(as): Calebe Correa, Douglas Gomes, Fernanda Peres, Isabela Santos, Leonardo Noronha, Mateus Neves, Nilton Nogueira, Paulo Monteiro
Sebastião Salgado, nascido no dia 8 de fevereiro de 1944 na cidade de Aimorés, em Minas Gerais, é um renomado fotógrafo brasileiro conhecido por realizar fotos de engajamento político, denunciando a miséria e vários problemas sociais no mundo.
Antes de se tornar fotógrafo, Sebastião se graduou em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo e realizou pós-graduação na Universidade de São Paulo. No mesmo ano casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Em 1969, devido a perseguições políticas empreendidas pela Ditadura Militar no Brasil, ele e a esposa emigraram para Paris. Lá, Sebastião realizou seu doutorado em ciências econômicas que terminou em 1971 enquanto sua esposa ingressou na Escola Superior de Belas Artes para estudar Arquitetura. 
Salgado retornou ao Brasil em 1973 e ingressou na Organização Internacional do Café, organização responsável por gerenciar e organizar a produção mundial de café. A ocupação dele nessa empresa era de especialista na fiscalização de plantações no continente africano e através da empresa realizou viagens de trabalho para o continente africano. Em uma viagem para a África, Salgado levou consigo a câmera fotográfica Leica, que pertencia à sua esposa, fez sua primeira sessão de fotos e se apaixonou pela fotografia.
Ele descobriu na fotografia a melhor forma de enfrentar os acontecimentos no mundo, principalmente em seus aspectos econômicos, retratando sempre a desigualdade com os excluídos, aqueles que vivem à margem da sociedade.
A fotografia inspirou tanto Sebastião Salgado que ele deixa o trabalho em economia de lado e se dedica a vida de fotógrafo. Seus primeiros trabalhos foram feitos como “free lancer”, abordando desde o clima seco no perímetro africano de Sahe em Níger, até imigrantes assalariados europeus.
Devido a suas fotos Sebastião trabalhou nas seguintes agências fotográficas: 
· Gamma (1974-1975)
· Sygma (1975-1979)
· Magnum Photos (1979)
Sendo nesta última uma grande empresa onde trabalhavam outros grandes fotógrafos, Sebastião ficou responsável por realizar uma sequência de fotos documentais sobre camponeses latino-americanos e povos indígenas. Durante sete anos, estes registros deram origem ao seu primeiro livro, Outras Américas, lançado em 1986. No mesmo ano ele lançou, Sahel: O homem em pânico, livro este que retratava o longo processo de seca no norte da África, produzido em parceria com o programa Médicos sem fronteiras.
De 1986 a 1992, dedicou seu tempo para documentar o trabalho manual em todo o mundo, publicado sob o nome de “Trabalhadores rurais”, um feito incrível que confirmou sua reputação como fotodocumentarista de primeira linha. 
De 1993 a 1996 ele voltou sua atenção para o fenômeno de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em suas obras “Êxodos” e “Retratos de crianças do Êxodo”, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". 
Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo em que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios da fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 sua própria agência de notícias, As imagens da Amazônia, que representa o fotógrafo e seu trabalho.
Salgado e sua esposa fixaram residência em Paris. O casal teve dois filhos, Juliano Salgado em 1974 e Rodrigo Salgado em 1979. Juliano é cineasta e dirigiu o documentário “O sal da Terra”, sobre o trabalho de seu pai, que foi indicado ao Oscar em 2015.
Em 6 de dezembro de 2017, tomou posse da cadeira n.º 1, das quatro cadeiras de fotógrafos da Academia de Belas Artes da França, substituindo Lucien Clergue, que morreu em 2014. Na cerimônia oficial de posse como imortal da Academia, recebeu o fardão e a espada, sendo o primeiro brasileiro a integrar o rol de imortais da instituição.
Obras de Sebastião Salgado:
· Trabalhadores (1996)
· Terra (1997)
· Serra Pelada (1999)
· Retrato de Crianças do Êxodo (2000)
· Êxodos (2000)
· O fim do Pólio (2003)
· Um Incerto Estado de Graça (2004)
· O Berço da Desigualdade (2005)
· África (2007)
· Gênesis (2013)
· Perfume de Sonho (2015)
Questionado sobre o que diria da próxima geração de fotógrafos, Sebastião disse: “Sempre aconselho a pessoa a entrar numa universidade e ter contato com matérias como filosofia, antropologia, geopolítica e economia. É necessário para que saiba se situar dentro da sociedade. Vi fotógrafos excelentes, mas chegava uma hora em que faltava uma base de análise. Só faziam o que alguém mandava, não tinham iniciativa que pudesse ligar o trabalho deles à sociedade”.
Bibliografia:
https://www.infoescola.com/biografias/sebastiao-salgado/ (03/06)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Salgado (15/05)
https://revistaquem.globo.com/Entrevista/noticia/2016/11/sebastiao-salgado-nunca-fiz-uma-selfie-tenho-vergonhaa.html (15/05)
https://www.escritoriodearte.com/artista/sebastiao-salgado (15/05)

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