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Introdução às profissões em comunicação

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RESUMO AV 2
INTRODUÇÃO ÀS PROFISSÕES EM COMUNICAÇÃO
Alguns conceitos básicos sobre comunicação:
· Significado da palavra: 
“COMUNICAR” tem origem no latim “COMUNICARE” e significa “ação de tornar algo comum a muitos, partilhar, repartir, associar...”
· Communicare>> Participar > Fazer > Saber > Tornar comum 
· Elementos Básicos do Processo de Comunicação:
EMISSOR – MENSAGEM – RECEPTOR – CANAL - RESPOSTA OU FEEDBACK – BARREIRAS
· Emissor: é aquele que envia a mensagem (pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas);
· Mensagem: é o conteúdo (assunto) das informações que serão transmitidas;
· Receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também conhecido como destinatário;
· Canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida;
· Código: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos utilizado para elaborar a mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor irá decodificar;
· Contexto: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere;
Partindo desses seis elementos, Roman Jakobson, linguista russo, elaborou estudos acerca das funções da linguagem. São elas: 
· Função referencial: referente é o objeto ou situação de que a mensagem trata. A função referencial privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informações objetivas sobre ele. Essa função predomina nos textos de caráter científico e é privilegiado nos textos jornalísticos.
· Função emotiva: através dessa função, o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal como emoções, avaliações, opiniões. O leitor sente no texto a presença do emissor.
· Função conativa: essa função procura organizar o texto de forma que se imponha sobre o receptor da mensagem, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas mensagens em que predomina essa função, busca-se envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento.
· Função Fática: a palavra fático significa “ruído, rumor”. Foi utilizada inicialmente para designar certas formas usadas para chamar a atenção (ruídos como psiu, ahn, ei). Essa função ocorre quando a mensagem se orienta sobre o canal de comunicação ou contato, buscando verificar e fortalecer sua eficiência.
· Função metalinguística: quando a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente, ocorre a função metalinguística.
· Função poética:. quando a mensagem é elaborada de forma inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras ou rítmicas, jogos de imagem ou de ideias, temos a manifestação da função poética da linguagem. Essa função é capaz de despertar no leitor prazer estético e surpresa. É explorado na poesia e em textos publicitários
· Os Primórdios da Comunicação:
Em linhas gerais, divide-se a comunicação em quatro etapas distintas: comunicação corporal, oral, escrita e tecnológica. É importante, entretanto, ressaltar que desde a pré-história, os humanóides já manifestavam a “necessidade humana” da comunicação ao desenvolverem pinturas e desenhos nas paredes das cavernas e demais superfícies sólidas, conhecidas como inscrições rupestres.
Comunicação é social
· Comunicação e Contexto Social:
À medida que os agrupamentos humanos se organizavam, desenvolviam e avançavam - tanto histórica como cultural, econômica e tecnologicamente - o mesmo acontecia com os mecanismos e formas de comunicação; vindo esta a estabelecer-se, por fim, como uma das estruturas da sociedade. Surgia assim a comunicação social, que se expressa através dos mecanismos da mídia, a qual, por sua vez, têm como principal função informar, entreter e persuadir.
O ato de se comunicar vai muito além de saber falar ou escrever bem. A palavra 'Comunicação' tem origem no latim 'Communicare' que significa 'ação de tornar algo comum a muitos', "partilhar", "repartir", "associar". Assim, a comunicação ocorre quando o emissor traduz a ideia dele para uma linguagem ou código que possa ser compreendido pelo receptor da mensagem.
· Os tipos de comunicação também merecem ser destacados:
Intrapessoal, interpessoal, pequenos grupos, grandes grupos e a comunicação de massa. Segundo pesquisadores, cada modo de comunicação pode envolver ou não o uso dos meios mecânicos ou eletrônicos para a transmissão do fluxo de comunicação e quando esses meios são utilizados, dizemos que a comunicação é mediada. A comunicação intrapessoal é aquela que a pessoa tem consigo própria no âmbito de seu diálogo interior, enquanto a comunicação interpessoal caracteriza-se pela troca de informações entre duas ou mais pessoas durante o ato comunicativo. Na sequência, a comunicação em grupos (pequeno ou grande) geralmente se refere a situações nas quais três ou mais pessoas estão em processo comunicativo. Categorizamos a comunicação de massa como de um para muitos: nesta modalidade, uma mensagem é comunicada de única fonte para centenas de milhares de receptores, com relativamente poucas oportunidades para a audiência comunicar-se de volta com a fonte. 
Segundo o Dicionário de Comunicação (Rabaça e Barbosa, 2001), a Comunicação é sempre dinâmica, viva e significa no seu sentido mais amplo “transferência de experiência”. A comunicação é algo que se experimenta em vários campos e esta experiência se consolida através dos chamados meios de comunicação. 
A noção de comunicação recobre uma multiplicidade de sentidos. Se isso vem sendo assim há muito tempo, a proliferação das tecnologias de informação e a profissionalização das práticas comunicativas acrescentaram novas vozes a essa polifonia. Tudo isto faz da comunicação uma figura emblemática da sociedade do Terceiro Milênio.
· As eras da comunicação:
· Lúcia Santaella (2003 e 2004) propõe a divisão dessa história em seis eras:
· Cultura oral: Antes do surgimento da escrita, comunicação se dava por meio da oralidade, em que os mais velhos transmitiam seus conhecimentos e histórias aos mais novos.
· Cultura escrita: Para a autora, a cultura escrita é anterior à alfabética e é também bastante rica e influencia a sociedade até os dias de hoje.
· Cultura impressa: Em 1430, o desenvolvimento da tipografia por Johannes Guttenberg possibilitou a produção industrial de bens culturais que antes ficavam restritos a uma minoria.
· Cultura de massas: Fenômeno observado especialmente no século XVII, com o surgimento e a expansão dos meios de comunicação. Marcada pela lógica da produção e distribuição de um (os meios de comunicação) para todos.
· Cultura das mídias: Marcada pelo surgimento de uma série de recursos tecnológicos que permitam às pessoas assistirem de forma individual aquilo que antes tinham que consumir nas mesmas condições das outras. É a cultura do disponível, segundo Santaella.
· Cultura digital: É marcada pela interatividade e pela convergência das mídias. Possibilita também a produção de difusão de todos para todos. Por isso, Santaella considera que seja a cultura do acesso.
· As fases do processo de comunicação:
Segundo Juan Diaz Bordenave no livro “O que é comunicação” (Ed. Brasiliense) no processo de comunicação é praticamente impossível dizer onde começa e onde termina, pois é muito difícil relatar de fato qual a reação inicial, pois esta pode ser interna ou externa. 
As fases de comunicação são inumeráveis, pois é um processo multifacético que ocorre em vários níveis que são o consciente, o subconsciente e o inconsciente. Todavia, podemos citar algumas das fases mais importantes tais como: a pulsação vital; a interação; a seleção; a percepção; a decodificação; a interpretação; a incorporação; a reação.
Nessa trajetória, o indivíduo passa pela fase das lembranças, sentimentos, desejos e necessidades (pulsação vital). Em seguida, vai para um estágio de equilíbrio dinâmico, tendo que ser adaptado para interação com o meio ambiente (interação).
· Depois avança para as seguintes fases:
· Seleção: seleção dos elementos que deseja compartilhar.
· Decodificação: determina o que eles representam e decifram qual o código utilizado.
· Interpretação: coloca a mensagem em um contexto, comparados a outroselementos do repertório e ao conhecimento das intenções do autor.
· Percepção: onde capta palavras, gestos e signos apresentados.
· Incorporação: incorpora a mensagem.
· Reação: transmite o resultado da incorporação, seja por meio de insulto, no caso do indivíduo não concordar e sentir insultado pela mensagem, ou quando a transformação é puramente interna.
Os Meios de Comunicação de Massa
· Conceito de meios de comunicação de massa:
Segundo o Dicionário de Comunicação (Rabaça e Barbosa, 2001), trata-se da comunicação dirigida a um grande público (relativamente numeroso, heterogêneo e anônimo), por intermediários técnicos sustentados pela economia de mercado e a partir de uma fonte organizada (geralmente ampla e complexa). 
Características: Os MCM necessariamente envolvem máquinas na mediação da comunicação (aparelhos e dispositivos mecânicos, elétricos, e eletrônicos). Outra característica é a possibilidade dos MCM atingir simultaneamente uma vasta audiência; e ainda o fato de serem veículos, sistemas de comunicação num só sentido (mesmo que disponha de vários feedbacks).
· Principais Aspectos:
· Jornal: Popularizado após a invenção da prensa móvel por Gutenberg. Normalmente possui circulação diária.
· Revistas: Meio de comunicação impresso, similar ao jornal, porém com circulação semanal ou mensal. Possui qualidade de impressão superior ao do jornal e por isso acaba tendo o preço um pouco mais elevado.
· Rádio: Transmitindo apenas sons, o rádio foi um dos primeiros meios de comunicação em larga escala da modernidade. Ele se popularizou, principalmente após a primeira guerra mundial e é muito utilizado até hoje devido ao baixo custo de aquisição do equipamento e também por sua grande aceitação e penetração popular.
· TV: É um meio de comunicação de grande abrangência que transmite som e imagem a milhares de telespectadores, lançando tendências, criando discussões e informando a população. Apesar de ser uma poderosa ferramenta de comunicação.
· Papel do Comunicador no Século XXI:
A noção de comunicação recobre uma multiplicidade de sentidos. Se isso vem sendo assim há muito tempo, a proliferação das novas tecnologias de informação e comunicação, aliada à profissionalização das práticas comunicativas acrescentaram novas vozes a essa polifonia.
Os novos aparatos tecnológicos tanto contribuem para facilitar quanto para dificultar o exercício profissional da comunicação. A sociedade contemporânea é marcada pela instantaneidade e pela velocidade das informações, fatos estes que estabelecem novos desafios aos profissionais de comunicação. Tudo isto faz da comunicação uma figura emblemática da sociedade do Terceiro Milênio.
· A era da informação:
O fluxo de informação e a distribuição ampliada e equitativa têm sido um sonho de diversos pesquisadores e cientistas em diferentes épocas. Desde a escrita o homem vem passando por proezas tecnológicas que têm mudado a visão e relação dele com o mundo da informação.
A economia da informação em rede caracteriza-se pela ação individual descentralizada e pela ação cooperativa distribuída por mecanismos não mercadológicos, que não depende de estratégias de propriedade, mas que têm um papel muito maior, ou deveriam ter, na economia industrial da informação.
O primeiro computador pesava 30 toneladas e o consumo de energia era inconcebível aos dias de hoje. Na época, provocou interrupções no fornecimento de luz na cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos. Já a primeira versão comercial vai surgir em 1950, iniciando uma onda de pesquisas na área, inclusive com financiamento militar, como ocorre com a gigante IBM. 
· Primeiro microcomputador de sucesso comercial:
O advento do microprocessador em 1971, com a capacidade de incluir um computador em um chip, pôs o mundo da eletrônica e, sem dúvida, o próprio mundo, de pernas para o ar. Em 1975, Ed Roberts, um engenheiro que criou uma pequena empresa fabricante de calculadoras, a MITS, em Albuquerque, Novo México, construiu uma “caixa de computação” com o inacreditável nome de Altair, inspirado em um personagem da série de TV, Jornada nas Estrelas, que era admirado pela filha do inventor. A máquina era um objeto primitivo, mas foi construída como um computador de pequena escala com um microprocessador. O Altair foi a base para o design do Appel I e, posteriormente, do Apple II. Este último foi o primeiro microcomputador de sucesso comercial (...) (CASTELLS, 1999, p. 79).
Mas os computadores pessoais, nome genérico dos microcomputadores, foram criados pela IBM em 1981. Uma série de criações e evoluções vai ser apontada por Manuel Castells, como determinante no processo de desenvolvimento e consolidação dessa era. No caso da difusão dos microcomputadores, o software para PC, que surgiu na década de 1970, e que deu origem à empresa Microsoft, foi determinante. Outra inovação foi o aumento da capacidade dos chips, que provocou o mesmo efeito nos microcomputadores.
· Web e internet:
A internet é desenvolvida na década de 60 do século passado, nos Estados Unidos, por meio da Advanced Research Projects (ARPA). Criada em 1958 pelo Departamento de Defesa Norte Americano, a missão é mobilizar recursos de pesquisa, em particular para o mundo acadêmico com objetivo de alcançar superioridade tecnológica militar em relação à União Soviética na esteira do lançamento do Sputnik, primeiro satélite artificial da Terra, em 1957.
Em setembro de 1969, dentro do Information Processing Tecnhiques Office (IPTO), que é um departamento da ARPA, é criado o Arpanet: uma rede de computadores que, para Castells (2003, p. 14), é justificada como uma maneira de permitir aos vários centros de computadores e grupos de pesquisa que trabalhavam para a agência, compartilhar, on-line, tempo de computação. Anos mais tarde, agora em 1990, a Arpanet fica obsoleta e é retirada de operação, mas a base para o desenvolvimento da internet já está feita.
A partir deste período a internet cresce rapidamente como uma rede global de computadores (CASTELLS, 2003, p. 15). A definição do termo Internet, porém, acontece somente em 24 de outubro de 1995, por meio de uma Resolução proferida pelo Federal Networking Council (FNC), feita de acordo com as lideranças da Internet e comunidades de direitos e propriedades intelectuais.
· Web e internet são conceitos diferentes:
Ao programador Tim Berners-Lee, no entanto, em 1990, é creditada a criação da web, ou world wide web (www). É considerada uma aplicação de compartilhamento de informação e de grande alcance global que contempla documentos de diferentes mídias capazes de serem acessados, produzidos, interligados e executados na internet (CASTELLS, 2003, p. 17). Para ocorrer a inserção e o compartilhamento de informações, Figueiredo (2011, p. 50) explica que é necessário um navegador da web e a conexão entre os computadores pela internet tornando-os, consequentemente, dependentes. 
AÇÃO DA PROPAGANDA SOBRE O CONSUMIDOR
A propaganda é uma das grandes formadoras do ambiente cultural e social de nossa época. A propaganda age sobre os consumidores informando, argumentando, comparando. Tanto de forma lógica e racional como subjetiva e emocional. Para agir sobre as pessoas, ela precisa atender a alguns princípios básicos:
· Criatividade – A propaganda, para se destacar, precisa fugir do lugar comum.
· Emoção e interesse – Para que a atenção do consumidor continue até o final é preciso que ele se emocione/interesse.
· Pertinência – A mensagem passada precisa ser pertinente com o produto/serviço em questão.
· Compreensão – Não se faz uma mensagem publicitária de difícil compreensão. O consumidor precisa ter facilidade para entender o que está sendo dito.
Organização das empresas: funções e estruturas hierárquico-administrativas
· Os setores da Propaganda:
Rafael Sampaio destaca que para a efetivação de uma propaganda é necessária a articulação entre alguns setores. São eles:
· Anunciante (também chamado de cliente). Ele é o início do processo de propaganda e o principal responsável (em todosos sentidos) por sua realização;
· Corretores e agenciadores;
· Agência: empresa dedicada à arte e técnica da propaganda;
· Fornecedores e produtoras: pessoas e empresas especializadas na produção das peças (anúncios, cartazes, comerciais, fonogramas etc.);
· Veículo;
· Consumidor
· Uma agência de publicidade possui funções específicas, a saber:
Criação - Atendimento - Planejamento - Mídia - Comunicação visual - Produção - Marketing e Assessorias de Comunicação.
· Estrutura hierárquico-administrativa de uma agência de publicidade:
	Não há uma estrutura rígida para uma agência de propaganda. Por se tratar de uma profissão "criativa”, às vezes esses departamentos, ou o modo operacional da empresa, podem diferenciar de agência para agência.
	Os cargos mais comuns que encontramos nas agências são: Atendimento, Mídia, Planejamento, Criação, Finalização, Produção (Produção gráfica e RTVC).
· Atendimento: Responsável pela comunicação cliente-agência e agência-cliente. É o profissional de atendimento que apresenta peças e campanhas, planejamentos etc.
· Mídia: Elabora o planejamento de mídia, de modo a atingir melhor cobertura e frequência com o mínimo de gastos ao público-alvo esperado.
· Planejamento: O profissional de Planejamento é responsável pela criação do plano de comunicação, estudando o mercado atual, a concorrência, o público consumidor, fatores do macroambientais e microambientais, etc. Tudo isso para traçar com precisão as metas e objetivos do cliente a curto, médio ou longo prazo.
· Criação: Este departamento é composto pela dupla de criação, formada pelo diretor de arte, que é o responsável pela parte visual das peças publicitárias e pelo redator, responsável pela criação dos textos (títulos, slogans e outros textos), esta dupla é coordenada pelo Diretor de Criação. É deste departamento que saem as ideias para os anúncios.
· Produção: Neste departamento, que é dividido em produção gráfica e produção eletrônica (ou RTVC), são feitos todos os contatos (orçamentos, visitas, consultas, etc) com os fornecedores gráficos e produtoras de áudio e vídeo.
· Produção online: Esse é um novo cargo existente nas agências de publicidade para atender a crescente demanda dos clientes por uma comunicação digital. Embora ainda não formalizado, nem em termos de denominação de cargo nem de funções, o profissional que trabalha nesta área contribui, junto com o planejamento geral, para oferecer maior número de possibilidades de ações on-line adequadas à verba/perfil do cliente, dar apoio à criação no desenvolvimento das peças e acompanhar o trabalho com os fornecedores online, desde o orçamento até a entrega, de todas as peças digitais.
· O dia a dia do profissional: principais ferramentas e termos técnicos
	Uma das principais ferramentas utilizadas pelos publicitários é o anúncio publicitário cuja finalidade é promover um produto de uma marca ou uma empresa, ou ainda de promover uma ideia.
	A linguagem dos anúncios publicitários adapta-se ao perfil do público ao qual eles se destinam a um suporte ou veículo em que eles são publicados. A fim de alcançar seu objetivo, o publicitário utiliza inúmeros recursos da língua portuguesa, como:
· As figuras de linguagem (metáfora, prosopopeia, etc.);
· Onomatopeias;
· Ambiguidade (duplo sentido);
· Variedades linguísticas (gírias, linguagem técnica...);
· Estrangeirismos (principalmente palavras inglesas);
· Verbos no imperativo;
· Variação gráfica de letras;
· Textos informativos;
· Recursos sonoros;
· Ironia;
· Imagens.
· Um anúncio publicitário é constituído por linguagem verbal e linguagem não – verbal:
· Finalidade do anúncio: persuadir o leitor a consumir um produto ou aderir a uma ideia.
· Perfil dos consumidores: leitores de jornais e revistas, espectadores de TV, ouvintes de rádio, usuários da internet.
· Suporte ou veículo: revistas, programas de TV, rádio, sites da internet e listas telefônicas.
· Peça publicitária é cada um dos elementos produzidos para uma campanha de propaganda, campanha de publicidade ou de promoção de vendas. Eis uma relação das peças publicitárias mais comuns:
· anúncio (jornal, revista ou lista telefônica)
· encarte
· filme (televisão)
· spot (rádio)
· jingle (rádio)
· cartaz
· Outdoor
· cartazete: um cartaz pequeno com informações do produto;
· painel
· Outras peças publicitárias:
· letreiro
· Folder
· broadside
· banner
· bandeirola: igual bandeirinhas de festa junina;
· móbile
· brinde
· display
· Mas também há outras ferramentas de comunicação comercial, além da propaganda. São elas:
· Promoção: realização de qualquer ação ou evento de comunicação com o objetivo de promover empresas ou produtos;
· Promoção de vendas: esforço específico de promoção com claros objetivos de incentivo de vendas;
· Cuponagem: distribuição de cupons com ofertas e descontos aos consumidores, por meio de anúncios, folhetos, malas diretas, e-mail marketing ou mesmo da própria embalagem do produto;
· Incentivo: forma específica de promoção, geralmente dirigida ao público interno das empresas (vendedores, promotores e funcionários em geral) e ao trade (distribuidores, atacadistas e varejistas) com o objetivo de motivar as pessoas a cumprirem determinadas metas (vender mais, vender melhor, aumentar a produtividade, diminuir custos, melhorar a qualidade da produção, etc.);
· Merchandising: esforços de comunicação realizados no ponto de venda de produtos ou em locais de uso de serviços, diretamente sobre os consumidores, incluem-se nas ações de merchandising, que podem acontecer isoladamente ou em conjunto com campanhas de promoção, promoção de vendas ou propaganda;
· Marketing direto: venda de qualquer produto ou serviço feita diretamente através da propaganda via anúncios, folhetos, cartas, comerciais, telefone ou outra peça/meio de comunicação, sem que haja intervenção física de vendedores, representantes ou varejistas;
· Relações Públicas: atividade que tem como função o estabelecimento e a manutenção de adequada comunicação entre uma instituição ou empresa (pública ou privada), sendo empregados, colaboradores e acionistas, e todas as pessoas com as quais se relaciona - consumidores, fornecedores, clientes, revendedores, compradores, autoridades governamentais, opinião pública, veículos de comunicação e comunidade em geral (stakeholders);
· Assessoria de Imprensa: divulgação de fatos, informações ou quaisquer outros dados a respeito de uma empresa, marca ou produto, por meio dos veículos de comunicação, de forma não-controlada pelo anunciante. Ou seja: é uma divulgação sem custos para o cliente;
· Sampling: distribuição de amostras de produtos, prestação gratuita de serviços, degustação de alimentos e bebidas ou qualquer tipo de experimentação promovida pelo anunciante com o objetivo de fazer com que os consumidores tenham contato com seus produtos e serviços.
· Atuação do publicitário nas novas mídias:
	A expansão das novas mídias ampliou consideravelmente o mercado publicitário, que abriu novos campos de trabalho, tais como gerente de marketing online, gerente de comunidade, editor de mídia e gerente de identidade visual. Pode-se atuar em agências, produtoras, assessorias de empresas públicas e privadas, além das mídias tradicionais e sociais.
· Futuro das mídias tradicionais:
‘É possível que as mídias impressas, como jornais e revistas, consigam sobreviver no formato tradicional e ainda crescer, mesmo com o orçamento publicitário voltado cada vez mais para o mercado digital? Qual seria, então, a estratégia mais adequada? 
Para Dennis Altermann, gerente de inovação na agência Dupont Pioneer Brasil e fundador do midiatismo, blog referência de marketing digital no país, a publicidade é diferente em cada meio, trazendo objetivos, ferramentas e públicos diferentes. “A tendência mais forte é a utilização de ambos os caminhos - impresso e digital - de forma cada vez mais integrada. o digital irá ganhar mais usuários e amadurecimento, enquanto o impresso vai procurar novos formatos”, projeta.
· Novo consumidor: mudanças no comportamento de compra
	Várias alteraçõesno comportamento do consumidor vêm ocorrendo nos últimos anos. As novas tecnologias de comunicação e informação inauguraram um novo formato de sociedade: a sociedade da informação, a qual provocou os seguintes fenômenos comportamentais:
· Redução do tempo gasto assistindo TV. Algumas grandes agências de publicidade já têm um 'braço digital', especializadas em utilizar novas tecnologias e veículos em suas campanhas.
· Surgimento das redes sociais como elemento de relação social;
· Entre as principais características desta sociedade da informação podemos destacar:
· · Novas formas de coletar, armazenar e gerenciar dados; 
· Possibilidades de transmissão das mensagens em tempo real;
· Interatividade com os clientes;
· Convergência das mídias; 
· Muitos veículos de comunicação de massa estão migrando para o ambiente da Internet; 
· Os consumidores agora também são produtores de informação (prosumers).
	Com o advento do virtual vários estabelecimentos comerciais passaram a existir apenas na web e este fato estabeleceu um novo comportamento do consumidor: a compra online.
	A web também ofertou ao consumidor várias plataformas que permitem à ele customizar as mercadorias, adaptando-as ao seu perfil.
	Além disso, o campo do virtual ampliou as possibilidades de interação entre consumidores e empresas comerciais, ampliando exponencialmente a relação entre as partes.
· Semelhanças e diferenças com o trabalho do jornalista:
	Embora ambos ocupem o espaço das profissões em comunicação, jornalistas e publicitários possuem atividades e perfis profissionais muito diferentes.
 O publicitário atua em um campo de negócios, voltado à estruturação, produção e divulgação de bens tangíveis e intangíveis.
O jornalista ocupa-se de produzir, estruturar, organizar e difundir através dos meios da comunicação de massa, fatos e acontecimentos sob a forma de notícias.
Há que se ressaltar que em uma estrutura de comunicação integrada, jornalistas e publicitários atuam em conjunto, de forma sinérgica, em parceira, mas cada um dentro de cada área específica.
De acordo com Sant'Anna (2005), "grande parte da história da publicidade está ligada à imprensa. (...) A imprensa constitui um meio de publicidade que se dirige essencialmente ao indivíduo isolado".
 E mais: em planejamento de mídia, os publicitários também devem conhecer o mercado de jornalismo para escolher e identificar o melhor veículo para veiculação das peças publicitárias produzidas pelas agências de publicidade e propaganda.
· Publicidade e Jornalismo:
· Competências e habilidades:
	E quais são as competências e habilidades exigidas desses profissionais? Dos publicitários, conforme as diretrizes em vigor: ordenar as informações conhecidas e fazer diagnóstico da situação dos clientes; realizar pesquisas de consumo, de motivação, de concorrência, de argumentos e outros; definir objetivos e estratégias de comunicação como soluções para problemas de mercado e institucionais dos anunciantes; conceber meios de avaliar e corrigir resultados de programas estabelecidos; executar e orientar o trabalho de criação e produção de campanhas de propaganda em veículos impressos, eletrônicos e digitais; realizar e interpretar pesquisas de criação como subsídio para a preparação de campanhas publicitárias; dominar linguagens e competências estéticas e técnicas para criar, orientar e julgar materiais de comunicação pertinentes a suas atividades; e planejar, executar e administrar campanhas de comunicação com o mercado, envolvendo o uso da propaganda e de outras formas de comunicação, como a promoção de vendas, o merchandising e o marketing direto.
Fluxo informativo
· Um FATO que é NOTÍCIA que se transforma em uma REPORTAGEM (MATÉRIA) e que vira uma INFORMAÇÃO
· ETAPAS DA CONSTRUÇÃO DE UMA REPORTAGEM (MATÉRIA)
· A notícia é o produto final do processo de coletar (pauta e apuração), redigir (redação), editar (edição) e publicar (divulgação/publicação).
· O trabalho jornalístico tem o objetivo de captar e tratar a informação.	
· O tratamento dependerá do veículo, seja pela linguagem escrita, visual ou gráfica. A divisão mais comum deste trabalho é: pauta, apuração, redação, edição e publicação.
· Pauta - A pauta define quais os assuntos serão tratados na edição do produto em questão. 
· Apuração - Processo de suma importância. É quando o jornalista faz a checagem dos dados, faz as entrevistas (com as fontes), pesquisa e analisa o tema de forma a cumprir com o objetivo de elaborar uma informação precisa e correta.
· Redação - Nesta etapa, os jornalistas dão ao material bruto (a informação), um tratamento específico, de acordo com a linguagem jornalística, transformando o “acontecimento” em texto final.
· Edição - A edição finaliza o trabalho jornalístico, fazendo escolhas decisivas.
· Publicação – Ação de veicular o material jornalístico editado.
· Influências das escolas de jornalismo no Brasil:
· ESCOLA AMERICANA (LEAD):
· EXATIDÃO►ELEMENTO
· CHAVE DA NOTÍCIA
· PERGUNTAS CLÁSSICAS:
· QUEM? QUANDO? COMO?
· POR QUÊ? O QUÊ? ONDE?
· REDAÇÃO EM ORDEM DIRETA: SUJEITO+VERBO+PREDICADO=OBJETIVIDADE
· LINGUAGEM CENTRADA NA NARRAÇÃO DOS FATOS SINTETIZA A NOTÍCIA
· NÃO ADOTA OPINIÃO PESSOAL
· ESCOLA EUROPEIA (NARIZ DE CERA):
· PARÁGRAFO INTRODUTÓRIO QUE RETARDA A ENTRADA DO ASSUNTO ESPECÍFICO
· TEXTO LITERÁRIO COM RETÓRICA
· TEXTO SEM OBJETIVIDADE. PROLIXIDADE
· INFLUÊNCIA DE GRANDES AUTORES: CAMÕES (PORTUGAL), CERVANTES E QUEVEDO (ESPANHA), SHAKESPEARE (INGLATERRA)
· MISTURA INFORMAÇÃO COM OPINIÃO 
· Estilos de Lead:
· VALORIZAÇÃO DO QUEM>>
· Policiais militares do 6ºBPM (Tijuca) prenderam na tarde de ontem José Luiz da Silva, na Praça Saens Peña. Os PMs estavam disfarçados e viram o suspeito tentar praticar assaltos no local
· ESCOLA EUROPEIA (NARIZ DE CERA)>>
· A violência está em cena. A cidade do Rio de Janeiro é mais uma vez palco de um fato lamentável que deixa todos os cidadãos fluminenses tristes com mais este acontecimento. José Luiz da Silva foi preso por policiais militares do 6ºBPM (Tijuca) na tarde de ontem, na Praça Saens Peña.Ele tentava praticar assaltos.
· VALORIZAÇÃO DO QUANDO>>
· Na tarde de ontem, policiais militares do 6ºBPM (Tijuca) prenderam José Luiz da Silva, na Praça Saens Peña. Os PMs estavam disfarçados e viram o suspeito tentar praticar assaltos no local.
· VALORIZAÇÃO DO COMO>>
· Disfarçados, policiais militares do 6ºBPM (Tijuca) prenderam José Luiz da Silva, na Praça Saens Peña, na tarde de ontem. Os PMs viram o suspeito tentar praticar assaltos no local.
· VALORIZAÇÃO DO ONDE>>
· Na Praça Saens Peña, policiais militares do 6ºBPM (Tijuca) prenderam José Luiz da Silva, na tarde de ontem. Os PMs estavam disfarçados e viram o suspeito tentar praticar assaltos no local.
· VALORIZAÇÃO DO POR QUE>>
· Ao tentar praticar assaltos na tarde de ontem, na Praça Saens Peña, policiais militares do 6ºBPM (Tijuca) prenderam José Luiz da Silva. Os PMs estavam disfarçados e viram o suspeito.
· LEAD INTEGRAL>>
· Estudantes mineiros prometem para a tarde de hoje novos atos de protestos nas ruas de Belo Horizonte. Além de passeatas, os líderes universitários pretendem realizar comícios para denunciar a violência policial contra os integrantes do Movimento Sem-Terra.
· LEAD COMPOSTO (APRESENTA VÁRIOS FATOS)>>
· Um discurso do presidente Lula, uma sessão solene do Senado Federal e uma partida beneficente marcaram ontem o Dia Nacional de Combate à Fome em Brasília.
· LEAD CONTRASTE>>
· São Paulo tranquilo. Rio em conflito Enquanto em São Paulo a passeata dos estudantes em protesto pelos escândalos de corrupção em Brasília se realizou pacificamente, no Rio de Janeiro as manifestações foram marcadas pela violência. Duas mortes foram confirmadas pelas autoridades..
· LEAD CITAÇÃO>>
· “Pelo bem de todos e felicidade geral da nação, digo ao povo que fico”. Com essa frase, D. Pedro I decidiu permanecer no Brasil e não voltar para Portugal. O quadro que exprime esse momento da história do país está exposto no Museu Nacional de Belas Artes, no Centro.
Organização das empresas: funções e estruturashierárquico-administrativas
Assim como na publicidade, as empresas jornalísticas possuem estruturas variadas, abrangendo o universo da pequenas, médias e grandes empresas de jornalismo.
· Estrutura geral das empresas de comunicação (conforme o veículo):
· Impresso: diretor, editor (geral, chefe, executivo, por editoria), chefe de reportagem, chefe de redação, chefe de produção, repórter, produtor/pauteiro, revisor, diagramador e fotógrafo.
· Internet: webdesigner. 
· TV: cinegrafista e editor de imagem, locutor e apresentador. 
· Rádio: editor de áudio, locutor e apresentador. 
· Agência de notícias - Empresa que elabora e fornece matérias jornalísticas, por meios rápidos de transmissão, para seus assinantes. Pode ser de âmbito local, nacional ou internacional. Transmite regularmente e de forma ininterrupta a seus associados o noticiário geral ou especializado, fornecendo informações por atacado.
· ESCOLA AMERICANA (LEAD):
· Uma van escolar lotada de crianças capotou ontem no início da noite, na Praia da Botafogo, deixando pelo menos sete estudantes feridos. Segundo testemunhas, o motorista do veículo estava correndo e perdeu o controle numa curva.
· Quem = van
· O que = capotou
· Quando = ontem à noite
· Onde = Praia de Botafogo
· Porque = correndo
· Como = perdeu o controle numa curva
· ESCOLA EUROPEIA (NARIZ DE CERA)
· Acidentes ocorrem em momentos em que menos esperamos. Uns, com fim trágico. Outros, nem tanto. Assim é a vida! É preciso saber lidar com as adversidades. 
No início da noite de ontem, uma van escolar, que deveria ter como princípio básico a segurança...
A importância do perfil multimídia
Quando se fala em perfil multimídia estamos nos referindo a um jornalista capaz de dominar os meios de produção nas diferentes mídias, seja TV, impresso, rádio, web, etc...
Cada vez mais o mercado de trabalho valoriza este perfil de jornalista, já que a partir dele é possível estabelecer estratégias de comunicação jornalística voltadas para diferentes meios, utilizando-se de diferentes linguagens. Além disso, a cada dia aumenta o número de jornalistas que possuem blogs e sites próprios de notícias.
Campos de atuação dos jornalistas
As atividades mais tradicionais do jornalista estão relacionadas à imprensa escrita e televisiva, aos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Nesses meios ele pode se dedicar à pesquisa e à redação de notícias e matérias sobre assuntos específicos, à edição (escolha de pautas, seleção e acompanhamento de temas, escolha de imagens e de encadeamento do fluxo e notícias e gerenciamento da publicação), à reportagem fotográfica, a programas de entrevistas.
O bacharel em Jornalismo trabalha na procura e na divulgação de informações por meio de veículos de comunicação, como jornais, revistas, rádio, TV e internet. É o profissional da notícia. Ele investiga e divulga fatos e informações de interesse público, redige e edita reportagens, faz entrevistas e escreve artigos, adaptando o tamanho, a abordagem e a linguagem dos textos ao veículo e ao público a que se destinam. senso crítico, capacidade de expressão, domínio do português, de técnicas de redação e de softwares de edição de textos e de imagens são requisitos fundamentais.
· O que o jornalista pode fazer?
· Comunicação digital multimídia: Criar, montar, implantar e cuidar da manutenção de websites, intranets e extranets. Redigir e editar boletins e revistas eletrônicas. Administrar conteúdos na internet.
· Comunicação empresarial: Promover o contato entre determinada organização com a imprensa e outros públicos-alvo, como funcionários, fornecedores, clientes, governo, entidades, a fim de divulgar o nome da empresa, seus valores e produtos.
· Edição: Definir o enfoque e o tamanho da reportagem e escrever o texto final. em veículos impressos e na internet, selecionar fotos e ilustrações que serão usadas. Em rádio e TV, combinar imagens e/ou sons numa mesma festa para dar forma fnal a documentários e noticiários.
· Fotojornalismo: Fotografar cenas reais, pessoas e acontecimentos para reportagens em jornais, revistas ou internet.
· Reportagem: Coletar informações e redigir textos para divulgação em rádio, televisão, jornais, revistas ou internet.
· Mercado de trabalho:
As vagas nos veículos da imprensa tradicional, como jornais e revistas, têm encolhido nos últimos anos, mas a geração de conteúdo digital para a internet tem aberto novas possibilidades. É importante que se entenda que não vai mais haver emprego nos moldes que existia. A atuação no meio digital exige formação e conhecimento das ferramentas multimídias. Assim, o bacharel agora tem de entender também da linguagem da internet e das redes sociais. As oportunidades estão em portais, TVs por assinatura, produtoras de conteúdo audiovisual, assessorias de comunicação, comunicação corporativa e sites de empresas, em geral. 
É possível, também, prestar serviços a diversas empresas, como freelancer (autônomo). Mesmo com a não obrigatoriedade do diploma, as empresas de mídia são exigentes e preferem candidatos com formação superior. são Paulo oferece o maior número de vagas. o Centro-oeste, o Norte e o Nordeste apresentam também boas oportunidades. A perspectiva de trabalho em redes sociais permite atuação em outras regiões.
A prática da comunicação integrada nas organizações e a interação das áreas da Comunicação Social
· A configuração do campo acadêmico e profissional da Comunicação Social no Brasil e sua institucionalização: 
· Jornalismo
· Publicidade e Propaganda
· Relações Públicas
· Radialismo – Rádio e Televisão
· Produção Editorial
· Editoração Multimídia
· Cinema e Vídeo
· Estudos de Mídia
· O campo da comunicação no contexto da sociedade contemporânea:
· Pontos que merecem destaque:
· A visão abrangente da comunicação no âmbito das transformações sociais
· A comunicação como um processo social básico
· O poder das novas tecnologias de comunicação e da informação nos processos e mediações das transformações políticas, econômicas e sociais.
· O papel dos profissionais de comunicação frente aos desafios do mundo atual
· A comunicação integrada e a construção da identidade corporativa das organizações:
· As organizações no sistema social global: novas posturas e novos enfrentamentos
· Novas exigências dos públicos, da opinião pública e da sociedade em geral
· Necessidade de planejar estrategicamente a comunicação nas organizações e administrar relacionamentos com os públicos de interesse das empresas (stakeholders)
· Valorização da dimensão institucional: missão, visão e valores => posicionamento institucional
· Identidade versus imagem corporativa:
· Identidade corporativa:
· Refere-se aos valores básicos e às características atribuídas a uma corporação pelos membros, públicos internos ou externos dela.
· Autorretrato da organização: soma total de todas as formas de expressão para oferecer conhecimentos de sua natureza
· É a manifestação tangível da personalidade da organização.
· Reflete e projeta a real personalidade da organização.
· Imagem corporativa:
· Como a organização é vista pelos públicos dela
· Visão subjetiva da realidade objetiva (organização)
· Representação de uma dada realidade
· Instrumento intangível de alguém
· É soma de experiências que alguém tem de uma organização
· A Comunicação Integrada numa perspectiva sinérgica entre as diferentes modalidades da Comunicação Organizacional:
· Comunicação Institucional
· Comunicação Mercadológica ou Comunicação de Marketing
· Comunicação Interna
· Comunicação Administrativa
Potencial das mídias digitais
Reconhece-se o imenso potencial das novas mídias digitais (transformadas em mídias sociais) como instrumentos privilegiados de mobilização social, de participação política e cidadã, tanto em movimentos estruturados (como os do software livre), como pela simples ação individual tornada coletiva. “Elas facilitam uma maior horizontalidade das comunicações e a formação do comum, propiciando dinâmicas colaborativas, mobilizações relâmpago, transgressões de copyrights, entre outros, propiciandoainda novas formas de relação entre o Estado e a sociedade” (ALBAGLI e MACIEL, 2009).
As dimensões da comunicação
A mídia não está organizada em pequenos retângulos chamados de jornais, revistas e televisores. Hoje as pessoas se conectam umas às outras e recebem poder entre si, principalmente, das multidões.
Para os gestores de marcas do século XXI não basta mais dominar os 4Ps do marketing: agora é preciso implementar, gerenciar e monitorar o posicionamento social das empresas, instadas a dar sua contribuição para construir um mundo melhor.
Para ser considerado um bom profissional no mercado digital e fazer uma carreira de sucesso não basta ter formação ou conhecimento técnico primoroso. As agências, redações jornalísticas e empresas em geral procuram profissionais experientes e completos – tanto na técnica quanto comportamental.
· O PROFISSIONAL QUE O MERCADO DIGITAL PROCURA HOJE DEVE TER:
· Conhecimentos convergentes de on e off-line
· Capacidade de construir plataformas e experiênciasque encantem o consumidor
· Experiência comprovada na concepção e na execuçãode projetos digitais maturidade
· Capacidade de analisar métricas e avaliar o impactodas ações para as marcas
· Conhecimento de plataformas tecnológicas
· Buscar por atualizações constantes na sua área de
· atuação
· Conhecimento da marca
· Habilidade de negociação
· Conhecimento de comunicação como um todo
· Habilidade com números para interpretar cálculos,planilhas e fórmulas
· Alta tolerância às adversidades
· Entendimento da necessidade do cliente
· Capacidade de lidar com projetos complexos
· Saber aplicar a tecnologia de forma criativa
Conceito geral da profissão de jornalista
Atividade profissional que tem por objeto a apuração, o processamento e a transmissão periódica de informações da atualidade, para o grande público ou para determinados segmentos desse público, através de veículos de difusão coletiva (jornal, revista, rádio, televisão, cinema e outros). 
A consolidação do jornalismo fez emergir características ainda hoje identificadas com sua prática - as notícias, a independência, a exatidão e a noção da atividade como um serviço público - combinando ideias que perfazem sua história - o furo, a aventura, a caça da grande matéria (TRAQUINA, 2004).
Combinando valores como razão, verdade e transparência – marcas do espírito moderno – o jornalismo nasceu associado à destituição do poder da Igreja e da Universidade, uma vez que quebrou o monopólio do saber e a exclusividade destas instituições em acessar documentos e realizar pesquisas (MARCONDES FILHO, 2000).
O jornalista, com sua função primária de seleção de informações, pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websítios, weblogues, assessorias de imprensa, entre muitos outros.
Regularização da profissão e campo de atuação (Lei 6.612)
· Surgimento no mundo:
Atividade intelectual originada e expandida a partir da luta pelos direitos humanos, o jornalismo é filho legítimo da Revolução Francesa, segundo Ciro Marcondes Filho (2000) - apesar de já existirem jornais um século e meio antes.
· Surgimento no Brasil:
Segundo os historiadores o surgimento da imprensa e do jornalismo no Brasil ocorreu, tardiamente, apenas 14 anos antes da separação do Brasil de Portugal. Alguns dos fatores que levaram a esse atraso foram:
· o processo de colonização voltado para a produção de bens para serem exportados, que impediu o desenvolvimento interno;
· a predominância do ação ao analfabetismo e o atraso indígena em relação ao aprendizado do português;
· a falta de urbanização; 
· a falta de iniciativa estatal em relação ao processo colonização do território;
· A posição periférica do Brasil diante do capitalismo mundial, já que sua economia girava em torno da produção de bens agrícolas e a rigorosa censura por parte de Portugal em relação à imprensa.
· Regularização da profissão:
· Conforme disposto na Lei de Imprensa de 9 de fevereiro de 1967, o diploma de curso superior de Jornalismo foi obrigatório para o exercício da profissão, por força de lei, até o Supremo Tribunal Federal torná-lo facultativo em 2009.
· Porém, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada pelo Senado Federal em 2012, restabeleceu a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão em todo o território nacional.
· Segundo o texto da Proposta, "o jornalismo não é uma simples atividade que pode ser exercida por qualquer um, independentemente de qualificação profissional. O jornalismo é uma forma de produção de conhecimento sobre a realidade social e requer prévios conhecimentos teóricos e metodológicos, que fundamentam o conhecimento produzido".
· Os sindicatos da classe e associações (FENAJ, ABI) Semana 08
O primeiro sindicato de jornalistas no Brasil foi fundado em 1934, na cidade de Juiz de Fora (MG).Quatro anos depois, houve a primeira regulamentação da profissão. No decorrer das décadas de 1930 até aproximadamente o início da década de 1960, o praticamente todas as capitais e centros urbanos maiores do Brasil possuíam associações os sindicatos de jornalistas profissionais;
· A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)
A FENAJ é uma entidade brasileira criada em 20 de setembro de 1946 para representar a categoria dos jornalistas no país. A FENAJ conta com mais de 40 mil profissionais associados em seus 27 sindicatos estaduais e 4 municipais. Caracterizada pela luta em defesa dos jornalistas e dos ideais de uma imprensa livre, sem censura, a FENAJ propôs pela primeira vez, em 1994, o estímulo à criação de um Código de Ética Conjunto das Comunicações, englobando todos os setores empresariais e profissionais da área da comunicação, atribuindo condições de fiscalização e julgamento de questões com a participação da sociedade civil. Hoje o Código é uma realidade e serve de base para a atuação do profissional de jornalismo em todo o território nacional;
· Código de ética dos jornalistas:
Caracterizada pela luta em defesa dos jornalistas e dos ideais de uma imprensa livre, sem censura, a FENAJ propôs pela primeira vez, em 1994, o estímulo à criação de um Código de Ética Conjunto das Comunicações, englobando todos os setores empresariais e profissionais da área da comunicação, atribuindo condições de fiscalização e julgamento de questões com a participação da sociedade civil. Hoje o Código é uma realidade e serve de base para a atuação do profissional de jornalismo em todo o território nacional.
· Código de ética dos publicitários:
Código de Ética dos Profissionais da Propaganda Outubro de 1957. Define os princípios éticos que devem nortear a publicidade A propaganda é a técnica de criar opinião pública favorável a um determinado produto, serviço, instituição ou ideia, visando a orientar o comportamento humano das massas num determinado sentido.
O profissional da propaganda, cônscio do pode que a aplicação de sua técnica lhe põe nas mãos, compromete-se a não utilizá-la senão em campanhas que visem ao maior consumo dos bons produtos, à maior utilização dos bons serviços, ao progresso das boas instituições e à difusão de ideias sádias. O profissional da propaganda, para atingir aqueles fins, jamais induzirá o povo ao erro; jamais lançará mão da inverdade; jamais disseminará a desonestidade e o vício.
No desempenho do seu mister, o profissional da propaganda agirá sempre com honestidade e devotamento com seus comitentes, de modo a bem servir a eles e à sociedade. Nas relações entre os seus colegas, o profissional da propaganda pautará sua conduta pela estreita observância das definições, normas e recomendações relativas à ética da profissão, restringindo sua atividade profissional ao setor de sua escolha, assim elevando, pelo respeito mútuo, pela lealdade e pela nobreza da atitude, o nível da sua profissão no País. 
A Agência de Propaganda é a firma organizada para exercer as funções definidas pela ABAP. e que realiza a propaganda para o cliente e promove negócios para os veículos de propaganda,que a reconhecem como tal e a ela pagam comissão.
· Premiados no Festival de Cannes:
A safra de Grand Prix de 2015, que inclui o primeiro prêmio máximo do Brasil em Film Lions na história do Festival de Cannes, tem campanhas de todos os tipos. De soluções de tecnológica a grandes soluções de storytelling, Cannes revelou tendências, emocionou com grandes histórias, reconheceu marcas que fizeram a diferença para sociedade e até revigorou áreas como Radio.
O Festival Internacional de Criatividade de Cannes é a maior premiação voltada ao mercado publicitário mundial. Realizado pouco depois do famoso festival de cinema francês.
· Festival Brasileiro de Publicidade
Realizado desde 1974, primeira competição profissional criada no país com o objetivo de valorizar a alta qualidade da criação e da produção publicitária brasileira. Concorrem peças criadas para Filme, Rádio, Impressa, Outdoor, Digital, Mobile, Comunicação Integrada, Direct, Mídia, Conteúdo, Promo/Live e Design.
· As premiações do Intercom: Luiz Beltrão
O Prêmio Luiz Beltrão de Ciências de Comunicação foi criado como forma de reconhecimento a pesquisadores e grupos de pesquisa que se destaquem no meio acadêmico. O troféu é concedido a quem produz trabalhos relevantes na área das ciências da Comunicação e contribui para consolidar o prestígio das comunidades acadêmica e profissional brasileiras. A cerimônia de entrega das estatuetas ocorre anualmente, durante o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
· As premiações do Intercom: Freitas Nobre
O Prêmio Freitas Nobre é concedido a estudantes de doutorado que apresentam trabalhos nos GPs Intercom – Encontros de Grupos de Pesquisa em Comunicação –, que integram a programação do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Os GPs são divididos por grandes temas, como “Jornalismo”, “Publicidade e Propaganda” e “Relações Públicas e Comunicação Organizacional”, entre outros. Cada trabalho concorre em apenas uma das divisões temáticas, detalhadas no regulamento da premiação.
A seleção dos vencedores ocorre em etapas. Primeiro, os coordenadores do evento escolhem os dois melhores trabalhos em cada divisão temática. Em seguida, a diretoria da Intercom os submete à apreciação de um júri formado por professores especializados em cada área e oriundos de todas as regiões do país. A avaliação considera a contribuição ao ramo de estudo, o embasamento bibliográfico, o formato de apresentação e o conteúdo do trabalho.
· As premiações do Intercom: Francisco Morel
O Prêmio Francisco Morel é concedido a estudantes de mestrado que apresentam trabalhos nos GPs Intercom – Encontros de Grupos de Pesquisa em Comunicação –, que integram a programação do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Os GPs são divididos por grandes temas, como “Jornalismo”, “Publicidade e Propaganda” e
“Relações Públicas e Comunicação Organizacional”, entre outros. Cada trabalho concorre em apenas uma das divisões temáticas, detalhadas no regulamento da premiação. A seleção dos vencedores ocorre em etapas. Primeiro, os coordenadores do evento escolhem os dois melhores trabalhos em cada divisão temática. Em seguida, a diretoria da Intercom os submete à apreciação de um júri formado por professores especializados em cada área e oriundos de todas as regiões do país. A avaliação considera a contribuição ao ramo de estudo, o embasamento bibliográfico, o formato de apresentação e o conteúdo do trabalho.
· As premiações do Intercom: Vera Giangrande
O Prêmio Vera Giangrande é concedido a estudantes de graduação e recém-graduados em comunicação social que apresentam trabalhos no Intercom Júnior, evento que integra a programação do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Os GPs são divididos por grandes temas, como “Jornalismo”, “Publicidade e Propaganda” e “Relações Públicas e Comunicação Organizacional”, entre outros. Cada trabalho concorre em apenas uma das divisões temáticas, detalhadas no regulamento da premiação. A seleção dos vencedores ocorre em etapas. Primeiro, os coordenadores do evento escolhem os dois melhores trabalhos em cada divisão temática. Em seguida, a diretoria da Intercom os submete à apreciação de um júri formado por professores especializados em cada área e oriundos de todas as regiões do país. A avaliação considera a contribuição ao ramo de estudo, o embasamento bibliográfico, o formato de apresentação e o conteúdo do trabalho.
· As premiações do Intercom: José Marques de Melo
O Troféu José Marques de Melo – Maturidade Acadêmica Regional tem por objetivo destacar um pesquisador sênior de referência na região em que ocorre o congresso nacional da entidade. A premiação foi criada em 2013.
· Prêmio Estácio de Jornalismo
Um dos maiores e mais conceituados grupos de ensino superior da América Latina, formado por 39 instituições de Ensino Superior, entre Universidades, Centros Universitários e Faculdades e presente em mais de 40 cidades de 22 estados do país e no Distrito Federal, a Estácio realiza o Prêmio Estácio de Jornalismo desde 2011. O objetivo do prêmio é fomentar a produção pela imprensa de matérias jornalísticas que abordem o Ensino Superior no Brasil, de forma a ampliar o debate e a importância do tema para o desenvolvimento do país. O Prêmio Estácio de Jornalismo contempla trabalhos jornalísticos de todas as regiões geográficas do Brasil, dando visibilidade tanto a veículos de circulação nacional, como regionais e locais.
· Demais premiações: 
· Prêmio Embrapa
· Prêmio Pulitzer
· ExonMobil

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