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Trabalho de Teoria Geral das Empresas

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8
ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA
CENTRO UNIVERSITÁRIODE CAMPO GRANDE – UNIDADE II
CURSO DIREITO
GISELI AIDÊ VILHALVA – 247461813413
RUBIANA OLIVEIRA GIMENES – 246358913413
NOÇÕES GERAIS
OBRIGAÇÕES COMUNS DE TODOS EMPRESÁRIOS
CAMPO GRANDE - MS
2019
GISELI AIDÊ VILHALVA – 247461813413
RUBIANA OLIVEIRA GIMENES – 246358913413
NOÇÕES GERAIS
OBRIGAÇÕES COMUNS DE TODOS EMPRESÁRIOS
Anhanguera Educacional Centro Universitário Campo Grande- Unidade II, como requisito parcial para nota da disciplina de Teoria Geral da Empresa .
Professor: Paulo Henrique Hans
CAMPO GRANDE – MS
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
4	Bibliografia 	18
Introdução
Especificamente no artigo 966, caput, onde se lê: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
Não obstante disto, precisamos saber quem são as pessoas capazes de exercer tal atividade econômica organizada, para isso o Código Civil nos traz também e, seu artigo 1º: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”., porém, abre exceção logo abaixo em seu artigo 3º e 4º, não podendo exercerem a profissão de empresário, salvo exceção, de dar continuidade na atividade empresarial.
Há também as pessoas que se encontram com capacidade de exercerem a atividade profissional, mas, são impedidos de fazê-la, como a título de exemplo, os juízes, membros do Ministério Público, entre outros.
Destarte do exposto acima, como todas as profissões, o profissional denominado empresário, não se distancia de suas obrigações como tal, tendo que, por obrigação o arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial, escrituração dos livros empresariais obrigatórios e o levantamento periódico de balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa.
NOÇÕES GERAIS
OBRIGAÇÕES COMUNS DE TODOS EMPRESÁRIOS
Os empresários estão sujeitos, às seguintes obrigações (regime próprio empresarial):
· Registrar-se na Junta Comercial
· Fazer sua escrituração contábil 
· Levantar demonstrações contábeis periódicas
O registro é uma FORMALIDADE LEGAL imposta aos empresários (exceção daqueles que exercem atividade econômica rural), NÃO é requisito para caracterização do empresário: conceito (966 CC) x obrigação (967 CC).
Art. 967, CC. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Enunciado 199 do CJF, aprovado na III Jornada de Direito Civil:
A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de sua regularidade, e não da sua caracterização.
Caracterizou-se como empresário ou sociedade empresária, mas não se registrou: consequências.
Registro de Empresas
Disciplina legal: Código Civil, art. 1.150 a 1.154 e Lei 8.934/94 regulamentada pelo Dec. 1800/96 – tratam do Registro Público de Empresas Mercantis e atividades afins.
O Código Comercial de 1850 criou os Tribunais do Comércio. Em 1875 houve sua extinção, mas manutenção das Juntas Comerciais.
Empresário Individual, Sociedades empresárias e EIRELIS são registradas nas Juntas Comerciais da sede do estabelecimento da empresa; sociedades simples são registradas no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (art. 1.150, CC).
Natureza Jurídica do registro: DECLARATÓRIA.
Art. 1.150, CC. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
FUNDAMENTO: garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos empresariais.
EFEITOS: além da aquisição da personalidade jurídica e regularidade da atividade, impõe a oponibilidade erga omnes dos atos registrados e proteção ao nome empresarial.
Finalidade do Registro (Lei 8.934/94):
Art. 1º. O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado às normas gerais prescritas nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais, com as seguintes finalidades:
	I - Dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta Lei;
	II - Cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes;
	III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento. 
 Atos do Registro de Empresas
São três os atos compreendidos pelo registro (Lei n. 8.934/94, art. 32):
· Matrícula
· Arquivamento
· Autenticação
Os atos do registro têm alcance formal. 
A Junta não aprecia o mérito do ato praticado, apenas as formalidades exigidas pela lei, pelo decreto regulamentar e pelas instruções do DREI.
Art. 32. O Registro compreende:
	I - A Matrícula E seu Cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;
	II - O Arquivamento:
	a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; 
	b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
	c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;
	d) das declarações de microempresa;
	e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;
	III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria.
MATRÍCULA (art. 32, I):
A matrícula, bem como seu cancelamento diz respeito a alguns profissionais, que são considerados auxiliares da atividade empresarial, cuja atividade é, por tradição, sujeita ao controle das Juntas. São eles:
1. Leiloeiros;
2. Tradutores públicos;
3. Intérpretes comerciais;
4. Trapicheiros (pessoa que trabalha em um armazém geral e tem o cargo de administrador);
5. Administradores de armazéns-gerais.
Arquivamento (art. 32, II):
O arquivamento refere-se à grande generalidade dos atos levados ao registro de empresas. São arquivados:
Os atos de constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas individuais ou sociedades – art. 968 CC.
Os atos relativos a consórcio e grupo de sociedades.
As autorizações de empresas estrangeiras.
As declarações de microempresas.
Outros atos ou documentos que possam interessar ao empresário ou empresas mercantis.
Art. 968, CC. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:
	I - O seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;
	II - A firma, com a respectiva assinatura autografa;
	III - o capital;
	IV - o objeto E a sede da empresa.
	§ 1o Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos.
	§ 2o À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocorrentes.
	§ 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos art. 1.113 a 1.115 deste Código. 
	
	§ 4o  O processo de abertura, registro, alteração e baixa do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial e simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreendedor,na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, de que trata o inciso III do art. 2o da mesma Lei.      
	§ 5o Para fins do disposto no § 4o, poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autografa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas à nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM.   
   
Art. 969, CC. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
Autenticação (art. 32, III):
Relacionada aos instrumentos de escrituração (livros contábeis, fichas, balanços e outras demonstrações financeiras etc.), impostos por lei aos empresários em geral.
Procedimentos e Regimes
PRAZO para arquivamento na Junta: art. 36 da Lei 8.934/94 - 30 dias seguintes à sua assinatura. 
EXCEÇÃO: ata de assembleia de sócio na sociedade limitada que tem o prazo de 20 dias (art. 1.075, § 2º CC).
Efeitos do arquivamento: 
A partir da data da assinatura do documento, se obedecido o art. 36: efeito ex tunc. 
Se o prazo da lei não for observado, só produzirá efeitos a partir do ato administrativo concessivo do registro: efeito ex nunc.
Art. 36, Lei 8.934/94. Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a arquivamento na Junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, as cujas datas retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder.
Art. 1.075, CC. A assembleia será presidida e secretariada por sócios escolhidos entre os presentes.
	[...] § 2o Cópia da ata autenticada pelos administradores, ou pela mesa, será, nos vinte dias subsequentes à reunião, apresentada ao Registro Público de Empresas Mercantis para arquivamento e averbação. [...]
EXISTÊNCIA DE VÍCIOS: o documento apresentado para arquivamento na Junta Comercial pode apresentar duas espécies de vícios: sanáveis ou insanáveis. 
Vício formal sanável: 30 dias para corrigir (art. 40, § 2º, Lei 8.934/94). Correção do vício fora dos 30 dias, o arquivamento será tratado como um novo pedido, incidindo novas taxas (art. 40, § 3º). Cabe pedido de reconsideração.
Vício formal insanável: o arquivamento é indeferido, pois compromete a validade do ato. Cabe pedido de reconsideração, depois recurso ao Plenário e pôr fim ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Se o vício era sanável – pede-se a dispensa do pagamento de novas taxas. Diferença com o vício sanável está no pagamento das taxas.
Art. 40, Lei 8.934/94. Todo ato, documento ou instrumento apresentado a arquivamento será objeto de exame do cumprimento das formalidades legais pela Junta Comercial.
	§ 1º Verificada a existência de vício insanável, o requerimento será indeferido; quando for sanável, o processo será colocado em exigência. 
	§ 2º As exigências formuladas pela Junta Comercial deverão ser cumpridas em até 30 (trinta) dias, contados da data da ciência pelo interessado ou da publicação do despacho.
	§ 3º O processo em exigência será entregue completo ao interessado; não devolvido no prazo previsto no parágrafo anterior, será considerado como novo pedido de arquivamento, sujeito ao pagamento dos preços dos serviços correspondentes.
Prazo
Os documentos submetidos a arquivamento, uma vez cumpram as formalidades legais, serão arquivados. Caso não sejam, pode haver aprovação por decurso de prazo (art. 43, Lei 8.934/94).
Art. 43. Os pedidos de arquivamento constantes do art. 41 desta Lei serão decididos no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados do seu recebimento; e os pedidos constantes do art. 42 desta Lei serão decididos no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, sob pena de ter-se como arquivados os atos respectivos, mediante provocação dos interessados, sem prejuízo do exame das formalidades legais pela procuradoria. 
RECURSOS CABÍVEIS – as decisões das Juntas são recorríveis, porém sem efeito suspensivo (art. 49, Lei 8.934/94). São três os recursos cabíveis:
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO – cabível da revisão de despachos singulares ou de turmas que formulem exigências para o deferimento do arquivamento. Prazo para decisão: 3 dias úteis, no caso de decisão singular e 5 dias úteis, no caso de decisão colegiada (art. 45); Prazo para interposição: 10 dias úteis (art. 50).
 RECURSO AO PLENÁRIO - cabe das decisões definitivas, singulares ou de turmas. Prazo para decisão: 30 dias, ouvida a Procuradoria, no prazo de 10 dias. Prazo para interposição: 10 dias úteis (art. 50).
RECURSO AO MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR – é cabível contra as decisões proferidas pelo Plenário da Junta (art. 47). Prazo para interposição: 10 dias úteis (art. 50).
Art. 45. O Pedido de Reconsideração terá por objeto obter a revisão de despachos singulares ou de Turmas que formulem exigências para o deferimento do arquivamento e será apresentado no prazo para cumprimento da exigência para apreciação pela autoridade recorrida em 3 (três) dias úteis ou 5 (cinco) dias úteis, respectivamente. 
Art. 46. Das decisões definitivas, singulares ou de turmas, cabe recurso ao plenário, que deverá ser decidido no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento da peça recursal, ouvida a procuradoria, no prazo de 10 (dez) dias, quando a mesma não for a recorrente. 
Art. 47. Das decisões do plenário cabe recurso ao Ministro de Estado da Indústria, do Comércio e do Turismo, como última instância administrativa.
Parágrafo único. A capacidade decisória poderá ser delegada, no todo ou em parte. 
Art. 48. Os recursos serão indeferidos liminarmente pelo presidente da junta quando assinados por procurador sem mandato ou, ainda, quando interpostos fora do prazo ou antes da decisão definitiva, devendo ser, em qualquer caso, anexados ao processo.
Art. 49. Os recursos de que trata esta lei não tem efeito suspensivo.
Art. 50. Todos os recursos previstos nesta lei deverão ser interpostos no prazo de 10 (dez) dias úteis, cuja fluência começa na data da intimação da parte ou da publicação do ato no órgão oficial de publicidade da junta comercial.
Art. 51. A procuradoria e as partes interessadas, quando for o caso, serão intimadas para, no mesmo prazo de 10 (dez) dias, oferecerem contrarrazões.
 Empresário Rural e Pequeno Empresário
O exercente de atividade econômica rural tem a OPÇÃO de se registrar ou não na Junta Comercial (art. 971 e 984). 
Se ele se registrar, seu registro, por exceção, terá natureza jurídica constitutiva e ele será considerado empresário e submeter-se-á ao regime correspondente. Estará, assim, sujeito às obrigações comuns aos empresários, ou seja: manter escrituração regular, levantar balanços periódicos e pode falir ou requerer recuperação judicial.
O microempresário e empresário de pequeno porte tem constitucionalmente assegurado o direito a tratamento jurídico diferenciado, com o objetivo de estimular-lhes o crescimento, com a simplificação, redução ou eliminação de obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias (CF, art. 179).
Art. 179, CF. A União, os Estados, o Distrito Federale os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. 
Dispensa do Registro na Junta Comercial (art. 970, CC). Surgem alguns problemas:
1. Conceito de PEQUENO EMPRESÁRIO não está definido pela Lei.
2. Conjugar a legislação civil com a legislação tributária, que exige inscrição do registro. O CNPJ não possui os mesmos efeitos do registro.
Art. 970, CC. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. 
Inatividade da Empresa
Se a sociedade não pratica em 10 anos, nenhum ato sujeito à registro, será considerada INATIVA, a menos que comunique à Junta Comercial seu interesse em manter-se em funcionamento (art. 60, Lei 8.934/94).
A Junta fará comunicação às autoridades arrecadadoras (Receita federal, estadual e municipal, INSS e à CEF que administra o FGTS), para as providências cabíveis.
Difere-se da dissolução da sociedade, que pode ser judicial ou amigável.
Se continuar a funcionar após decretação de inatividade, torna-se uma sociedade irregular.
Art. 60, Lei 8.934/94. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja manter-se em funcionamento.
	§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa, promovendo a junta comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da proteção ao nome empresarial.
	§ 2º A empresa mercantil deverá ser notificada previamente pela junta comercial, mediante comunicação direta ou por edital, para os fins deste artigo.
	§ 3º A junta comercial fará comunicação do cancelamento às autoridades arrecadadoras, no prazo de até dez dias.
	§ 4º A reativação da empresa obedecerá aos mesmos procedimentos requeridos para sua constituição. 
O EMPRESÁRIO E SUAS OBRIGAÇÕES
DEFINIÇÃO DE EMPRESA
Teoria poliédrica (4 perfis):
1. Perfil subjetivo (art. 966, CC)
2. Perfil objetivo ou patrimonial (estabelecimento 
3. Empresarial)
4. Perfil funcional
5. Perfil corporativo ou institucional (cliente x empresa)
Conceito: “atividade econômica organizada de produção e circulação de bens e serviços para o mercado, exercida pelo empresário, em caráter profissional, através de um complexo de bens” (W. Bulgarelli).
Definição de Empresário
Empresário: é aquele que exerce atividade econômica com vistas à produção ou circulação de bens e serviços, de forma organizada e profissionalmente.
Não são atividades empresárias:
1. Fundações (fins religiosos, morais, culturais e assistenciais);
2. Associações;
3. Cooperativas (art. 983) 
4. Profissionais liberais SALVO se constituir elemento da empresa;
5. Profissional intelectual (art. 966, parágrafo único)
Espécies de Empresários
Características do Empresário
Capacidade (art. 927, CC)
18 anos;
Emancipação (concedida pelos pais, a partir dos 16 anos ou casamento);
Colação de grau em nível superior;
Exercício de emprego público;
Estabelecimento com economia própria.
Obrigações dos Empresários
Registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração da atividade (Lei 8.934/94 e Dec. 1.800/96). 
Manter a escrituração regular dos negócios (art. 1.179, do CC/02; art. 177, Lei das S/A). Consequências da não escrituração:
Ausência de valor probante;
Impossibilidade de requerer a falência
Falsificação de documento público;
Crime falimentar de omissão de doc. Contábeis obrigatórios – art. 178, L. 11.101/05
Levantar demonstrações contábeis periódicas
Considerações Finais
O presente artigo, não pretende exaurir o tema de estudo, busca uma explanação simples do assunto buscando abrir seus horizontes, contribuindo com estas poucas palavras para que sirvam de auxílio a outros pesquisadores.
Assim, temos que para o exercício da profissão de empresário, o legislador impôs uma série de normas, tanto para o início da função como para manter-se nela. Trás o Código, diversas peculiaridades onde procura discorrer sobre toda a atividade empresária.
Por fim, é um rico tema para ser estudado e explorado em todos seus detalhes, pois abrem entendimento sobre o regramento para se tornar empresário.
Referência Bibliográfica
TOMAZETTE Marlon. Curso de Direito Empresarial, Teoria Geral e Direito Societário, 9º Ed. 2019. 
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial - Direito de Empresa - 28ª Ed., ver., atual.e ampliada 2016.

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