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04- Grecia

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Antiguidade Clássica 
Arquitetura Grega
Grécia Clássica
 A natureza e a sociedade 
começaram a ser analisadas e 
compreendidas, pelos 
filósofos, através de 
explicações racionais e 
organizadas.
 A história do homem moderno começa, de fato, 
quando os gregos “entraram pela primeira vez no 
palco das civilizações”; 
Demócrito de Abdera
(c.460 a.C. – c.370 a.C.): 
maior expoente da 
teoria atômica
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=democritus&source=images&cd=&cad=rja&docid=miiUHJxHYv3xjM&tbnid=3nwpekKARmjy7M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.universetoday.com/60058/democritus-atom/&ei=Pa8zUeq5A4jI9gS_n4HIAQ&bvm=bv.43148975,d.dmQ&psig=AFQjCNFmrvN0J0KoTcOCXnrMY5hqIAvXjQ&ust=1362428080743874
Grécia Clássica
 A aversão à hubris – o excesso – e o princípio 
“conhece-te a ti mesmo” (inscrito em um dos 
pórticos de Delfos) tornaram-se os axiomas do 
pensamento grego, que tinha por ideal uma mente 
equilibrada e “nada desmedido”;
 Avanços na geometria (Thales, Pitágoras, Euclides, 
Arquimedes), na medicina (Hípócrates) etc.: busca
pela racionalidade
sempre que possível.
Ruínas do Santuário de Apolo 
em Delfos, recinto do famoso 
Oráculo (1.500 a.C.)
A Geografia
 As comunidades gregas ficavam separadas umas 
das outras por altas montanhas. Por essa razão, 
cada grupo tinha um forte sentimento de sua 
própria independência.
 A Grécia é um país de penínsulas e ilhas. Os barcos 
sempre foram um meio de transporte vital para o 
povo grego e seus bens. No continente 
montanhoso, muitas vezes era mais fácil navegar 
de uma parte à outra do que ir por terra.
A Geografia
A Geografia
 Os próprios gregos tinham consciência do aspecto 
notável de sua paisagem. Eles muitas vezes 
construíam seus templos em lugares (locus) 
escolhidos justamente pela beleza natural. 
A Geografia
 Sendo o templo a “morada do Deus” na terra, é 
lógico supor que somente os locais mais belos (ou 
de maior destaque) fossem escolhidos;
 Além disso, não podemos ignorar o 
impressionante efeito do brilho do sol sobre a 
superfície branca e polida do mármore usado 
nessas construções...
A Geografia
Réplica do templo de 
Ártemis (Diana) em Éfeso
(Turquia)
A Geografia
 A importância do genius loci
(ou “espírito do lugar”)
O Clima
 Na maior parte do ano, a Grécia é quente e seca; 
os invernos também costumam ser muito 
rigorosos. Assim sendo, para os antigos gregos, 
era difícil tirar o seu sustento apenas da terra.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=greek+climate&source=images&cd=&cad=rja&docid=7GkwVYfjG9lBBM&tbnid=uqUy2xYfiIUX5M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.plant-medicine.com/community/learning/greeks/climate.htm&ei=l7EzUYvhFJGm9gSqy4CwBw&bvm=bv.43148975,d.dmQ&psig=AFQjCNGKQe8IO-zP69QzWhypnDUgV5LjpQ&ust=1362428689842499
O Clima
 Outro “efeito colateral” do clima rigoroso da 
Grécia que afeta diretamente a arquitetura: a 
escassez de boa madeira para construção! 
O Clima
 O clima quente e seco, por outro lado, dava a 
eles um grande benefício: a maior parte de sua 
vida diária podia ser passada ao ar livre. 
Política: as Cidades-Estado
 Todos os homens adultos 
nascidos numa polis
classificavam-se como cidadãos
daquela cidade-estado em 
particular; 
 Curiosidade: uma cidade-estado 
de 10 mil cidadãos teria, na 
verdade, uma população total de 
quase 100 mil: cerca de 40 mil 
mulheres, crianças e estrangeiros 
e talvez até 50 mil escravos. 
Política: as Cidades-Estado
 A maior parte das antigas cidades-estado gregas, 
de fato, era pequena, contando com menos de 10 
mil cidadãos;
 Atenas, por exemplo, era considerada grande, 
com cerca de 40 mil cidadãos; Esparta, por 
outro lado, tinha apenas 9 mil cidadãos (embora 
os escravos chegassem aos 60 mil).
Política: as Cidades-Estado
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=helots&source=images&cd=&cad=rja&docid=9YEhh-0LWkliRM&tbnid=msuCHG4gafMeBM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.larkin.net.au/ah_hsc/Sparta/008_sparta_helots.html&ei=27QzUYmYMIu09gTspoH4DQ&bvm=bv.43148975,d.dmQ&psig=AFQjCNETmGcSQbBrJXrz01V4ufW_iZ0s4g&ust=1362429517945844
 Uma intensa rivalidade entre diversas cidades-
estado, particularmente Atenas e Esparta, é uma 
questão chave na história da Grécia.
Política: as Cidades-Estado
A Expansão Grega 
 O grande crescimento demográfico verificado a 
partir do século VIII a.C. e o sistema hereditário de 
partilha de terras levou os gregos a ocupar novos 
territórios;
 Em cada lugar conquistado, um ritual era realizado 
antes da demarcação dos lotes de terra;
 Nos primeiros anos, a colônia sustentava uma 
economia de caráter essencialmente agrário, 
integrado às demandas da cidade com a qual 
mantinha o vínculo. Com o passar do tempo, porém, 
também poderiam exercer atividades no campo do 
comércio e do artesanato.
A Expansão Grega 
 O grande domínio naval permitiu aos gregos a 
fundação de pequenas colônias em diversos 
locais ao redor do Mediterrâneo e na costa do 
Mar Negro: litoral da Turquia (conhecida na 
época como Ásia Menor), costa da Líbia, oeste 
da Itália, sul da França e até mesmo na Espanha. 
Chersonesus
Taurica: colônia 
fundada no século 
VI a.C. na Criméia 
(Ucrânia).
A Expansão Grega 
 Além de ser um povo muito inventivo, os gregos 
foram rápidos em valorizar o alfabeto dos fenícios, 
a matemática dos babilônicos e a extraordinária 
escultura dos egípcios – idéias que eles “tomaram 
emprestadas” para enriquecer a sua própria cultura.
Ruínas de Ikaros, na Turquia
A Expansão Grega 
Ruínas de Olvia, na Ucrânia
Estátuas gregas arcaicas 
(c.650 a.C. – c.600 a.C.)
A Expansão Grega 
Conjunto escultórico egípcio 
(c.2480 a.C.)
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=ancient+greek+sculpture+history&source=images&cd=&cad=rja&docid=6a4JoSIjgstB5M&tbnid=5g2aJRAZ0pG_oM:&ved=0CAUQjRw&url=http://turismo.culturamix.com/cultural/estatuas-gregas&ei=aoQ4UamgKIOc9QSG5oGwDg&bvm=bv.43287494,d.eWU&psig=AFQjCNE40jqPU3CgbCAFgxEP8ABlYI7NLQ&ust=1362744790162825
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=archaic+egyptian+statue&source=images&cd=&cad=rja&docid=6dKSOEQc3ITicM&tbnid=M98yQUGvGIZZtM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.tumblr.com/ZXxZQvPLtd0B&ei=xIU4Ua68EZHk8gSc-ICYAg&bvm=bv.43287494,d.eWU&psig=AFQjCNHc_FFlmsPnNt8h5lYYXwHCoXEBJA&ust=1362745141473119
A Paisagem Humana
 Os gregos levavam uma vida ativa, passando boa 
parte de seu tempo ao ar livre e participando de várias 
atividades físicas;
 Detalhe: só os cidadãos (homens) participavam da 
vida pública; as mulheres normalmente ficavam em 
casa!
 A educação era rica para os meninos e incluía a 
leitura de épicos como a Odisséia e a Ilíada (de 
Homero, séc. XVIII a.C.), além de muitas 
atividades físicas.
A Paisagem Humana
 Os gregos adoravam conversar e debater. 
Discutiam todos os aspectos do mundo ao seu 
redor – o modo como ele funcionava, o sentido da 
vida e a natureza do comportamento humano. 
Chamavam esse estudo de filosofia, que quer dizer 
“amor à sabedoria”.
A Paisagem Humana
A Importância da Religião
 Os gregos, extremamente 
religiosos, concebiam os deuses 
do Olimpo não apenas como 
personificação dos poderes da 
Natureza, mas também como 
seres anatomicamente perfeitos, 
ainda que possuidores de várias 
fraquezas humanas.
 Exemplo: o mito de Medusa (na 
versão de Ovídio – 43 a.C.-17 d.C.).
Estátua de 
Zeus
A Importância da Religião
 Um detalhe importante: em função do clima, a maior 
parte dos rituais religiosos ocorria do lado de fora dos 
templos! Ou seja, o templo era para ser visto (muito 
mais do que para ser “usado” ou “habitado”), daí a 
maior importância atribuída ao seu aspecto exterior.
Recriação de 
cerimônia 
religiosa antiga 
na Grécia 
(2012).
A Importância da Religião
 Porém, eles superam “a 
imperfeição básica de sua 
religião” materializando as 
divindades em esculturas 
soberbas, idealizando o próprio 
corpo humano e “eternizando, 
na poesia, no mito,na arte 
dramática e na arquitetura, toda 
a hierarquia olímpica”;
 De forma a agradá-los, os 
gregos então fizeram estátuas de 
seus deuses e construíram 
santuários para a sua moradia: 
os famosos templos gregos. 
Ares (Marte)
A Arquitetura Grega
 A arquitetura grega era mais urbana que nacional. 
Foi a partir das obras públicas de Atenas que o 
Século de Péricles (século V a.C.) viu florescer o 
seu gênio, caracterizado pela “virtude do 
perfeccionismo”;
 À semelhança do que aconteceu na escultura, no 
teatro, nas leis e na filosofia, também na arquitetura 
se procurou a perfeição absoluta, mas dentro de 
limites claramente definidos (tanto técnicos quanto 
normativos). Ou seja, a perfeição seria obtida, 
acreditava-se, pela estrita obediência a um conjunto 
de regras bem definidas.
A Arquitetura Grega
 Os gregos nunca foram 
engenheiros. Com isso, 
suas obras, do ponto de 
vista estrutural, eram 
bastante simples, com a 
adoção das soluções 
trilíticas (ou 
arquitravadas). 
Trilítico = três (tri) + pedras (lithos)
 Resumo: o enorme talento do trabalho em pedra 
(cantaria), a devoção pela matemática, uma forte 
religiosidade, a veneração pelo corpo humano e 
a conseqüente elevação da escultura à categoria 
de arte dominante: tais foram os elementos em 
função dos quais se organizou a arquitetura 
grega.
A Arquitetura Grega
Os templos gregos
Leonardo da Vinci: “O homem vitruviano”
Os templos gregos
 Acreditava-se que cada templo era uma morada 
terrena para o deus (ou deusa) a quem era 
dedicado. Os gregos, portanto, esperavam que os 
deuses os “visitassem” ali;
 Os templos, como vimos, eram projetados para 
serem vistos do lado de fora (os principais rituais 
aconteciam na área externa) e geralmente num 
local isolado, separado das ruas principais da 
cidade.
Templo de Poseidon, em 
Paestum (antiga colônia grega na 
Itália), hoje a cidade de Pesto
Os templos gregos
 “Seu interior importava infinitamente menos do que 
seu exterior. (...) Os fiéis não entravam no templo 
para ficar horas em comunicação com a divindade 
(...). Nossa concepção ocidental do espaço teria 
parecido tão ininteligível para um homem do século 
de Péricles quanto nossa religião”. (N. Pevsner)
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=ancient+greek+religious+ceremonies&source=images&cd=&cad=rja&docid=eQjio_JU5ReN6M&tbnid=_B43RSNLQYKokM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.hyperhistory.org/index.php?option=displaypage&Itemid=741&op=page&printpage=Y&ei=dZLiUfSCHqjj4AOOsYCYCg&bvm=bv.48705608,d.dmg&psig=AFQjCNFtieY47mr2hWlf2TSGRV-hSCwJ-Q&ust=1373889471165154
 Origem provável: megaron (casa do 
chefe micênico);
 Primeiros templos seriam em madeira;
 Sistema arquitravado (ou trilítico).
Os templos gregos
 Templos inicialmente menores e mais simples
Os templos gregos
 Mais tarde, o templo retangular, com o teto 
ligeiramente inclinado e rodeado de colunas (o estilo 
períptero) passou a ser o paradigma do templo grego.
Os templos gregos
 Uma “ordem” consiste na 
unidade “coluna-superestrutura” 
que compõe a colunata de um 
templo; 
 Não precisa ter pedestal – e 
muitas vezes não tem – mas 
precisa ter um entablamento 
(afinal, colunas só têm sentido 
se suportam alguma coisa!).
As Ordens das Colunas
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/Classical_orders_from_the_Encyclopedie.png
 J. Summerson: “O fato é que as ordens eram escolhidas 
principalmente em função do gosto, em função de 
circunstâncias e, inúmeras vezes, em função dos meios
As Ordens das Colunas
disponíveis, já que uma 
construção em que é 
empregada a ordem (...) dórica 
é, obviamente, mais barata do 
que aquela onde aparece a 
escultórica ordem coríntia. Por 
outro lado, existem casos em 
que a escolha de uma 
determinada ordem foi feita 
em função de seu significado 
simbólico”.
As Três Ordens
das Colunas Gregas
 Os gregos consideravam-se uma mistura de duas raças: a 
dórica e a jônica;
 Os Dórios – trabalhadores, fortes e pragmáticos – eram 
uma tribo de pastores vindos do norte. Os Jônios –
orientais, “sensuais” – atravessaram o mar, provenientes 
da Ásia Menor (Turquia etc.); 
 Como não podia deixar de ser, o caráter refletiu-se na 
arquitetura. Ao conjugarem na maioria de seus templos 
estas duas ordens arquitetônicas – a dórica, simples e 
robusta, e a jônica, elegante e ornamentada – os gregos 
tinham a convicção de estarem, deste modo, refletindo os 
dois extremos da sua natureza: o requinte e a moderação.
 As colunas gregas eram então produzidas de 
acordo com uma série de características que 
definem as três ordens clássicas: dórica, jônica e 
a coríntia.
As Três Ordens
das Colunas Gregas
 Cada coluna era composta de 
três partes principais: base 
(opcional na dórica), fuste e 
capitel.
 Acima do capitel, ficava 
então o entablamento.
As Três Ordens
das Colunas Gregas
As Colunas Gregas
 Logo que os blocos eram 
conduzidos até o local, as 
pontas ásperas externas eram 
cinzeladas e a coluna então 
estava pronta para ser polida e 
canelada;
 “Acanalar” era uma tarefa 
extremamente especializada. 
Cada ranhura tinha de ser 
perfeitamente reta e alinhada 
com todas as outras. O mais 
leve erro podia afetar o 
aspecto do templo inteiro!
 Cada coluna era composta de 8 a 10 
partes (ou “tambores”);
 A superfície de cada bloco da 
coluna era cuidadosamente 
preparada: um anel externo era 
aplainado, mas o anel interno era 
deixado áspero, de forma a 
dificultar (pelo atrito) a 
movimentação após a montagem;
 O centro era ajustado com um 
“batoque” que mantinha os blocos 
unidos.
As Colunas Gregas
 De acordo com o registro de Vitrúvio, as 
dimensões das colunas gregas variavam de acordo
com o tipo do templo e principalmente do vão
adotado entre as colunas (o intercolúnio);
 No terceiro livro de sua obra (Os Dez Livros de 
Arquitetura), ele relaciona inúmeras regras que
procuram orientar os construtores na determinação
da largura e altura de suas colunas, garantindo
assim não apenas os melhores resultados estéticos
como também uma maneira de “contrabalançar a 
ilusão de ótica” através de ajustes nas respectivas
proporções.
As Colunas Gregas
 Exemplo: Vitrúvio ensinava
que as colunas das 
extremidades (cantos) 
deveriam ter o seu diâmetro
aumentado em 1/5 (em
relação às demais), pois
devido a sua posição, elas
“parecem mais esbeltas do 
que realmente são para os
observadores”. 
As Colunas Gregas
 “Estes alargamentos proporcionais
são feitos no diâmetro das colunas por
conta das diferentes alturas a que o 
olho humano deve atingir. Pois o olho
está sempre em busca da beleza, e se 
não satisfizermos o seu desejo por
prazer através de um alargamento
proporcional nestas medidas, e com 
isso compensar a ilusão de ótica, uma
aparência grosseira e deselegante
será apresentada ao espectador”. 
(Livro III – Capítulo III)
As Colunas Gregas
A ordem dórica
 “De acordo com Vitrúvio, 
quando olhamos para uma 
ordem dórica feita de pedra, 
estamos vendo, na verdade, 
uma representação esculpida 
em pedra de uma ordem 
dórica construída em madeira; 
não uma representação literal, 
claro, mas um equivalente 
escultórico”. (Summerson) 
A ordem dórica
 E talvez tenha sido considerado obrigatório 
preservar, na versão permanente de pedra, 
aquelas formas nas quais se havia 
“concentrado tanta santidade” (Summerson);
 Daí teria surgido a necessidade de copiar em 
pedra ou mármore os elementos de 
carpintaria, a esta altura já bastante 
estilizados, do entablamento; 
 Mais tarde, ao se erigirem outros templos de 
pedra em novos sítios, “as cópias foram 
copiadas”, e assim por diante, até tudo isso 
tornar-se uma fórmula estável e aceita. 
A ordem dórica
 Exemplos: “A espessura
da coluna deverá ser 
igual a dois módulos, e a 
sua altura, incluindo o 
capitel, catorze. A altura
do capitel será de um 
módulo,e sua largura
será igual a dois módulos
e um sexto”.
 Ou seja, o arquiteto não
tinha quase margem
alguma para criar…
 Normalmente sem qualquer base sob o 
fuste;
 Capitel: equino na forma de moldura 
convexa saliente e ábaco quadrado;
 Fuste composto geralmente de 20 
caneluras, que normalmente se 
interceptam em extremidades bem 
pronunciadas ou cantos vivos;
 O fuste apresenta um adelgamento no 
sentido da base para cima e esse, 
freqüentemente, assume a forma de uma 
curva muito delicada: a êntase;
 Entablamento bastante detalhado. 
A ordem dórica
A ordem dórica
 Sobre o ábaco
repousa a 
arquitrave, a 
principal viga em 
pedra a correr de 
coluna a coluna; na 
ordem dórica esta 
arquitrave é 
normalmente lisa.
O entablamento dórico
 Acima da arquitrave vem o friso. Este consiste, na 
parte frontal, de tríglifos e métopas alternados; 
 Os tríglifos são blocos delgados, maiores na altura 
que na largura, divididos em 3 listras verticais 
lisas; 
 Existe normalmente um tríglifo para cada coluna e 
outro para cada intercolúnio. 
O entablamento dórico
O entablamento dórico
 As métopas são da mesma altura que os tríglifos 
porém mais largas, de forma aproximadamente 
quadrada, e são encaixadas recuadamente em 
relação à superfície dos tríglifos; seu único 
ornamento, a não ser que tenham figuras entalhadas 
em relevo, é um filete plano projetado que corre por 
toda a sua parte superior.
Métopa do Partenon (detalhe)
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=m%C3%A9topa&source=images&cd=&cad=rja&docid=uLIhgBEaUXLYWM&tbnid=4IA_8fio6uHMOM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.europaenfotos.com/atenas/pho_atenas_22.html&ei=l57iUfWDFo_e4AOe5oHoAQ&bvm=bv.48705608,d.dmg&psig=AFQjCNFwtoxOfkNTPALFIsQGFftErmwCHA&ust=1373892618664692
O entablamento dórico
 Relembrando: os tríglifos e métopas representam, 
em pedra, a estrutura em madeira da cobertura dos 
antigos templos gregos (e dos megarons)!
 Acima do friso vem a cornija, uma série de pesados 
blocos salientes de modo a formar uma espécie de 
beiral contínuo de pedra;
 Acima da cornija, porém, era grande a variação dos 
elementos utilizados (antefixas etc.).
O entablamento dórico
A ordem dórica
Templo da Concórdia em Agrigento (Sicília)
Templo de Hera em Olímpia (Grécia)
A ordem dórica
A ordem jônica
 As colunas repousam sobre 
bases emolduradas que, por 
sua vez, erguem-se 
normalmente sobre plintos
quadrados que se 
assemelham ao ábaco
dórico;
 Fuste com 24 caneluras 
(número habitual) e as 
concavidades quase 
invariavelmente são 
separadas por listras 
estreitas de superfície. 
toro
nacela / escócia
plinto
 Capitel decorado com 
volutas (espirais);
 O capitel jônico, ao 
contrário do dórico, 
apresenta vistas frontais e 
laterais muito diversas e 
destina-se a ser 
contemplado sobretudo a 
partir da parte frontal ou 
posterior;
 O ábaco tem geralmente o 
perfil em gola reversa.
A ordem jônica
Friso em óvalo e dardo
Friso liso
O entablamento jônico
A ordem jônica
Templo de Niké Apteros, na Acrópole (Atenas)
Templo de Atenia Polia, em Priene
A ordem jônica
A ordem coríntia
 Segundo D. S. Robertson, foi em um templo dórico, 
o Templo de Apolo Epicuro, em Basse (Grécia), que 
registrou-se, pela primeira vez um capitel que 
pudesse receber a denominação de “coríntio”. 
Representação artística do interior 
do templo de Apolo Epicuro em 
Basse (Bassae, Grécia)
Planta baixa 
A ordem coríntia
Vista atual das ruínas do templo de Apolo Epicuro em Bassea (Grécia)
A ordem coríntia
 O nome teria sido dado em 
honra à cidade de Corinto, onde 
supostamente o escultor 
Calímaco teria inventado esta 
ordem no final do século V a.C.;
 Uso pelos gregos, contudo, foi 
pequeno (ao contrário dos 
romanos!).
 O capitel era tratado livremente. Com o passar 
do tempo, assistiu-se ao desenvolvimento de 
diversas escolas locais;
 Base, fuste e entablamento 
semelhantes aos da ordem 
jônica;
 Capitel decorado com 
folhas de acanto.
A ordem coríntia
Acanthus mollis, planta típica do 
Mediterrâneo
A ordem coríntia
Cobertura dos templos
 Ao que tudo indica, usava-se uma estrutura 
em madeira recoberta com telhas cerâmicas 
ou em mármore (peças bem finas, quase 
translúcidas);
 Muitos templos 
aparentemente possuíam 
forros internos em madeira 
(tipo caixote), o que 
dificultava a iluminação 
natural (lembrando que os 
templos não tinham janelas).
Cobertura dos templos
 Detalhe: para garantir uma melhor iluminação 
interna, a grande maioria dos templos gregos era 
construída voltada para o leste (em direção ao sol 
nascente). Muitos deles, inclusive, eram situados 
com a porta principal voltada para a posição 
exata em que nascia o sol no dia do ano 
correspondente ao festival daquele deus (ou 
deusa) que o templo buscava homenagear.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=greek+temple+orientation&source=images&cd=&cad=rja&docid=7ANxAOIzbnIQQM&tbnid=yyeIlMxNOtq0JM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.livescience.com/10614-ancient-sicilians-build-temples-fit.html&ei=MafiUa7CAZa54APms4CoCQ&bvm=bv.48705608,d.dmg&psig=AFQjCNEpPIICjDqNzBkflmSRSANY8h6Kyw&ust=1373894815454755
Cobertura dos templos
Concepção artística da construção 
do telhado do Partenon
Os frontões
 Normalmente eram ricamente decorados com 
esculturas em relevo;
 Da mesma forma, estes relevos, de acordo com 
recentes pesquisas, seriam bastante coloridos, de 
forma a serem percebidos a grande distância.
O Partenon
 Situado na Acrópole (“cidade alta”), em Atenas, era 
dedicado à deusa Partenos Atenas, protetora da cidade.
 Círculo, elipse e parábola: eis os elementos que 
compõem este edifício “ilusoriamente retangular”: 
“este é o ponto de vista do escultor, mais do que do 
arquiteto”; 
 Todas as linhas horizontais – degraus, cornijas etc. –
são imperceptivelmente curvas, como se fossem o 
arco de uma circunferência com um raio de mais de 
3.000 metros; 
 As colunas, além da êntase (correção ótica), estão 
ligeiramente inclinadas para dentro, de modo que os 
eixos centrais, se prolongados para cima, encontrar-
se-iam a mais de 1.600 metros acima do solo.
O Partenon
 “O aspecto de uma edificação, quando vista de 
perto, é uma coisa; de uma determinada altura
é outra; será diferente quando observada em
um recinto fechado ou quando estiver em um 
espaço aberto. Em todos estes casos, será
preciso pensar bastante para decidir o que
deve ser feito. O fato é que nem sempre o olho
nos dá uma impressão real sobre as coisas, 
mas frequentemente conduz a mente a formar
uma falsa impressão.”(Vitrúvio – 27 a.C.)
O Partenon
O Partenon
Exemplos de distorções que 
ocorrem, por exemplo, quando 
observamos de perto a fachada de 
uma igreja gótica...
 As paredes internas foram feitas em mármore, com 
blocos de formato retangular, unidos por tiras de 
ferro do tipo “duplo T” revestidas em chumbo;
 Em outros templos, os blocos podiam ser unidos por 
sistemas diferentes.
O Partenon
O Partenon
Concepção artística 
da construção do 
Partenon
Concepção artística 
da vista do friso 
decorado do Partenon
Partenon em 483 a.C.
1 – Frente leste
2 – Dupla fileira de colunas 
formando o pórtico (pronave)
3 – Métopas e Tríglifos
4 – Friso decorado
5 - Frontão com esculturas
O Partenon
6 – Peristilo (colunata)
7 – Base (crepidoma)
9 – Nave
10 – Estátua de Atena
11 – Duas fileiras de colunas 
para suportar o telhado
13 – Arquitrave
19 – Antefixa
20 – Aposento posterior (ou 
opistódomo)
O Partenon
O Partenon
Vista provável do 
Partenon em 483 a.C., 
incluindo a frente 
(entrada) leste.
No início do século XIX, uma grande parte das esculturas do frontão do 
Partenon foi levada para a Inglaterra e hoje pode ser vista no Museu 
Britânico (“Elgin Marbles”).
O Partenon
Vista atual
O Partenon
Acrópole: outros destaques
O pequeno templo dedicado a Niké Apteros – a deusa da 
Vitóriasem asas – concebida por Calícrates em 426 a.C. 
Trata-se de um notável templo jônico em miniatura, com 
menos de 4 metros de comprimento, que contrasta com a 
imensa massa do Partenon.
O Erectéion é um santuário triplo em honra de Erectéion, 
Poseidon e Atena. Utiliza três vezes a ordem jônica, com 
três dimensões diferentes. A sua peculiaridade mais 
notável, porém, é o famoso “Pórtico das Cariátides”.
Acrópole: outros destaques
Arquitetura Grega
Elementos em Destaque
A Ágora
 O grande espaço aberto conhecido como ágora era o lugar 
central de encontro público numa cidade grega;
 Cuidadosamente protegido, não era permitido a ninguém 
ocupar o espaço aberto com casas ou qualquer outro tipo 
de edificação; 
 A esplêndida ágora ateniense, por exemplo, era uma 
grande praça de mercado ao ar livre, onde agricultores e 
artesãos podiam vender seus produtos. Barracas eram, por 
vezes, montadas nas áreas abertas, assim como dentro das 
longas construções em colunata chamadas stoas. 
A Ágora
 “A ágora (...) compreendia todas as funções e instituições 
importantes da sociedade antiga: o parlamento, um tipo de 
proto-prefeitura, o tribunal, vários templos, a casa da 
moeda, escolas, a primeira universidade (...). Servia como 
lugar de muitos eventos sociais, para cerimônias 
religiosas, procissões, celebrações e festivais de todas as 
sortes, como um palco para contadores de histórias e 
aqueles que traziam as últimas notícias e (...) como um 
antepassado da praça do mercado. A ágora era a 
representação espacial da transformação da economia 
palaciana (rural e de subsistência) para a economia civil 
(urbana e de mercado), simbolizando então a economia de 
mercado emergente”. (Dieter Hassenplug)
A Ágora
Imagens atuais das ruínas 
da ágora de Atenas
O Teatro Grego
 Encenar peças era outro modo dos gregos honrarem 
seus deuses;
 Na visão de Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), um 
dos primeiros a estudar o impacto dos espetáculos 
teatrais, a tragédia seria "uma representação 
imitadora de uma ação séria, concreta, de certa 
grandeza, representada, e não narrada, por atores em 
linguagem elegante, empregando um estilo diferente 
para cada uma das partes, e que, por meio da 
compaixão e do horror provoca o desencadeamento 
liberador de tais afetos”.
O Teatro Grego
 Para Aristóteles, o espetáculo trágico, para 
realizar-se como obra de arte, deveria sempre 
provocar a Katarsis, a catarse; isto é a 
purgação das emoções dos espectadores;
 Assistindo “as terríveis dilacerações do herói 
trágico, sensibilizando-se com o horror que a 
vida dele se tornara, sentindo uma profunda 
compaixão pelo infausto que o destino 
reservara ao herói”, o público, exposto “a uma 
espécie de remédio da alma”, deveria passar 
por uma espécie de exorcismo coletivo, 
expelindo suas “próprias dores e sofrimentos 
ao assistirem o desenlace”.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Aristoteles_Louvre.jpg
O Teatro Grego
 Os gregos não tinham um teatro coberto. Teria 
ultrapassado seus conhecimentos estruturais
construir um telhado de tão grande envergadura; 
 Também não tentaram construir um auditório com 
os lugares dispostos em degraus, como numa 
subestrutura de arcos e abóbodas (como fizeram os 
romanos). Em vez disso, os gregos escolheram um 
lugar com um declive natural.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=greek+theater&source=images&cd=&cad=rja&docid=wpzGV2UvyKeoQM&tbnid=fyeNw0ujUIzoyM:&ved=0CAUQjRw&url=https://faculty.rpcs.org/susongs/theatre_appreciation.htm&ei=sd0zUbr1O47U9ASqv4C4CQ&bvm=bv.43148975,d.dmQ&psig=AFQjCNGD6qKvdo5OLuKBxfYreaoJzvXw4w&ust=1362439947866890
O Teatro Grego
 Ou seja, uma vez mais, tal como aconteceu com os 
templos, os gregos almejavam a perfeição dentro 
de seus próprios limites;
 Assim sendo, eles não construíam teatros em 
terrenos planos pois não podiam (ou não sabiam 
como fazê-lo)!
O Teatro Grego
 E mais: à exceção do cenário, todas as 
características essenciais do teatro, tal como hoje o 
conhecemos, já estavam presentes no antigo teatro 
grego;
 Em termos gerais, o teatro 
grego consistia de duas 
partes nitidamente 
separadas: um auditório 
elevado (o theatron, na 
forma de um semicírculo), e 
uma construção cênica (ou 
skene) de altura menor.
 Ao ar livre, sem palco e cortinas, a cena muda e a 
iluminação é muito limitada; 
 Compunham o cenário lonas pintadas penduradas sobre a 
construção do palco de madeira, ou skene. A representação 
acontecia na orquestra circular, ou numa plataforma na 
frente da skene, chamada proskenion. 
O Teatro Grego
O Teatro Grego
1 – Orquestra
2 – Skene
4 – Proskenion
5 – Painel móvel
6 – Cenário
7 – Theatron (platéia)
8 – Assentos dos juízes
O Teatro de Dionísio, em Atenas
O Teatro Grego
O teatro grego em Siracusa (Sicília)
O Teatro Grego
Planejamento urbano grego
 É provável que, ao menos até os séculos VII ou VI 
a.C., a maior parte das cidades existentes na Grécia 
fossem desenvolvimentos irregulares, com poucas 
características fixas, exceto uma ágora ou mercado 
aberto.
Matera (Sicília), uma das cidades que faziam parte da antiga Magna Grécia
Planejamento urbano grego
 Na literatura antiga, o planejamento urbano 
geométrico aparece associado ao nome de 
Hipodamo de Mileto, que projetou, dentre outras 
cidades, a colônia de Turi, ao sul da Itália, em 443 
a.C. , e também reformou o Pireu, a região 
portuária de Atenas, por volta da mesma época.
Mileto
Planejamento urbano grego
 A partir da época de Alexandre, o Grande (356–
323 a.C), contudo, diversas cidades antigas foram 
refundadas em locais mais defensáveis (ou mais 
“convenientes”), e uma série de “Alexandrias”, 
“Selêucias” e “Antióquias” surgiram, já em 
esquemas regulares de traçado urbano. 
Concepção artística de Alexandria (Egito)
Planejamento urbano grego
Concepção artística de Alexandria (Egito) no tempo de Alexandre, o Grande
Planejamento urbano grego
Recentes descobertas arqueológicas submersas em Alexandria (Egito)
Uma antiga residência grega
 Fossem no campo ou na cidade, as casas gregas não eram 
luxuosas;
 A água era tirada do poço (quando possível) ou então 
trazida de fontes públicas. Em ambos os casos, esta era 
uma responsabilidade dos escravos;
 Frase de Xenofonte (discípulo de Sócrates): “A casa 
contém pouca decoração elaborada. Os quartos são 
projetados de modo simples, para fornecer um lugar 
adequado para coisas que os preencham, e assim cada 
quarto pede somente aquilo que se adapte a ele”. 
Uma antiga residência grega
1 – Despensa
2 – Cozinha
3 – Área dos homens (andron)
4 – Área das mulheres (gynaikon)
5 – Oficina
7 - Banheiro
8 – Dormitório
 As antigas casas gregas eram feitas de tijolo de argila, 
geralmente com apenas um pavimento;
 Os quartos ficavam agrupados em volta do pátio, onde 
estaria o poço (ou a cisterna) que fornecia água;
 Janelas (sem vidro) eram poucas e altas, para impedir 
entrada de pó, de calor e de assaltantes/invasores;
 A parte da frente da casa, o andron ou quarto dos 
homens, era uma área pública, e incluía os quartos dos 
convidados;
 O quarto das mulheres, o gynaikon, era mais afastado e 
privativo. Perto dali ficavam os quartos das crianças e 
dos escravos. 
Uma antiga residência grega
Uma antiga residência grega
Referências:
JORDAN, Robert Furneaux. História da Arquitetura no Ocidente. São 
Paulo: Editorial Verbo, 1985. 
LOVERANCE, Rowena. WOOD, Tim. Desvendando a História: Grécia 
Antiga. São Paulo: Editora Manole Ltda., s.d.
MACDONALD, Fiona. BERGIN, Mark. Fique por dentro da história: 
Um templo grego. São Paulo: Editora Manole Ltda., s.d.
PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. São Paulo: 
Martins Fontes, 2002. 
SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: 
Martins fontes, 2006.

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