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A Arquitetura do Conceito e da Forma CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÂNIA ARQUITETURA E URBANISMO PROF.: ANA CAROLINA DISCIPLINA: SAUPC ALUNA: MÔNICA SIQUEIRA RA: 02290007489 TURMA: AU9P29 GOIÂNIA, 01 DE ABRIL DE 2020 Josep María Montaner Nasceu em Barcelona no ano de 1954, doutor em arquitetura e professor do Departamento de Composição da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona. Já foi professor convidado de diversas universidades da Europa, Ásia e América, além disso escreveu inúmeros artigos e publicações, é também colaborador de revistas de arquitetura e alguns jornais espanhóis e ainda conselheiro de habitação e do distrito de Sant Martí na Prefeitura de Barcelona. Escreveu cerca de 35 livros sobre arquitetura, ganhou diversos prêmios, entre eles o Prêmio Nacional da Espanha Urban Housing Ministério para iniciativa jornalística em 2005 e por seus artigos para jornais como El Pais e La Vanguardia. Ganhou um grande destaque como crítico da arquitetura. No livro Depois do Movimento Moderno. Arquitetura da Segunda Metade do Século XX, Montaner explora teorias que asseguram as ações arquitetônicas a partir da Segunda Guerra Mundial. Arquitetura do Conceito e da Forma No final dos anos 60 surge uma nova concepção arquitetônica. A partir de 1970 inicia um período de crise construtiva nos Estados Unidos, assim surgem cinco equipes de arquitetos norte americanos. A intensão de cada grupo foi reinterpretar as sugestões racionalistas de grandes personagens do Movimento Moderno: • Peter Eisenman estudou a arquitetura de Giusepe Terragni; • John Heijduk optou pelos experimentos dos neoplasticistas holandeses; • Richard Meier, Michael Graves e a equipe de Charles Gwathemey-Robert Siegel prezaram pela arquitetura da primeira fase de Le Corbusier. Cada equipe desenvolveu seu próprio estilo com o passar dos anos. Novocomun Giusepe Terragni. Fonte: ArchDaily, 2016. House VI, Peter Eisenman. Fonte: ArchDaily, 2016. Peter Eisenman Casa I/ Pavilhão Barenholtz, Peter Eisenman. Fonte: Google. RESULTADO DEFINIDO E LIMITADO PROCESSO MAIS CRIATIVO Nasceu em 12 de agosto de 1932, em Nova Jersey, EUA. Suas obras partem do conceito de geometrias puras. Desenvolveu uma arquitetura baseada na sua própria forma. A forma de suas obras a descreve como foi elaborada. Para Eisenman a arquitetura é um trabalho racional que resulta em algo mais claro e evidente. A ARQUITETURA NÃO DEVE TER SIGNIFICADO Casa IV Casa X Casa III Casa II Casa I Casa VI ou Casa Frank Cornwall, Connecticut (1972-1975) Casa VI. Fonte: Eiseman Architects. Está localizada em Cornwall, nos Estados Unidos, a apenas 1,1 km do local está uma estação de esqui, o shopping center mais próximo fica a 21 km de distância, e o posto de gasolina mais próximo fica a apenas 9 km. A Casa VI foi construída entre 1972 e 1975, paras ser um ambiente de refúgio durante o período de férias. Não é uma casa tradicional, o objetivo do arquiteto foi de forçar os usuários se adaptarem à arquitetura da casa. Localização. Fonte: House6. A casa possui um design complexo em meio a um grande terreno, onde o arquiteto pretendia que fosse uma paisagem de estúdio. Conceito. Casa VI. Fonte: Eiseman Architects. O arquiteto considerou e abordou a arquitetura como um sistema de linguagem, pensando que a organização espacial é semelhante à construção de uma frase. Ele aplicou o relacionamento das palavras em elementos arquitetônicos e que levaram sua arquitetura a um processo lógico. O design surgiu de um processo conceitual que começou com uma grade. Eisenman manipulou a grade de maneira que a casa fosse dividida em quatro seções e, quando concluída, o próprio edifício poderia ser um "registro do processo de projeto". Diagrama de conceito. Casa VI. Fonte: Eiseman Architects. A casa VI também começa a partir de um cubo. Junto com a grade, 4 linhas são extrudadas e se tornam paredes que se cruzam. As paredes se estendem e se invertem (inversão). As paredes se esticam e 2 delas caem, fazendo diferença de nível vertical (derrapagem). Em seguida, algumas partes das paredes são removidas e outras permanecem estendidas, subtraídas e deslocadas (montagem). Finalmente, a sequência das paredes cria espaço e forma. Diagrama de conceito. Casa VI. Fonte: Eiseman Architects. Casa VI. Fonte: ArchDaily. Casa VI. Fonte: ArchDaily. A casa VI não é um objeto no sentido tradicional, é resultado de um processo. A casa é uma série de filmes compactados no tempo e no espaço. Sua escolha de materiais era madeira e concreto. Ele usou estrutura de madeira e painéis de madeira selados para a estrutura e os interiores são coloridos em branco e cinza, exceto pelas escadas que são vivas em vermelho e verde. Tornou-se um estudo entre a estrutura real e a teoria arquitetônica, foi construída com eficiência usando um sistema simples de coluna e viga. No entanto, algumas colunas ou vigas não desempenham papel estrutural e são incorporadas para aprimorar o projeto conceitual. Uma coluna na cozinha paira sobre a mesa da cozinha, nem mesmo tocando o chão! Em outros espaços, as vigas se encontram, mas não se cruzam, criando um cluster de suportes. Eisenman criou espaços peculiares e bem iluminados, mas pouco convencionais para conviver. No quarto, há uma fenda de vidro no centro da parede, continuando pelo chão que divide a sala ao meio, forçando a existência de camas separadas em ambos os lados da sala, Um aspecto curioso é uma escada de cabeça para baixo, o elemento que retrata o eixo da casa e é pintado de vermelho para chamar a atenção. Também existem muitos outros aspectos difíceis que atrapalham a vida convencional, como a coluna que paira sobre a mesa de jantar que separa os clientes e o banheiro individual, que só é acessível através de um quarto. Eisenman criou uma casa que era como labirinto, ignorando completamente as regras de uma casa normal. A casa possui grandes aberturas e aberturas de janelas. John Hejduk One Half House, 1966, John Hejduk. Fonte: Google. Nasceu em 19 de julho de 1929, em Nova York, EUA, faleceu em 3 de julho de 2000. Hejduk se formou com seu mestrado em arquitetura pela Harvard Graduate School of Design em 1953. Antes disso, ele também estudou na Cooper Union of Art and Architecture, bem como na Universidade de Cincinnati. SEU MÉTODO PROJETUAL É EXPERIMENTAL, FLEXÍVEL, AFETIVO E PRÓXIMO ÀS NECESSIDADES MATERIAIS E SIMBÓLICAS DAS PESSOAS One Half House, 1966, John Hejduk. Fonte: Google. Toda sua obre é embasada no desarranjo da arquitetura em suas formas geométricas mais simples e expressivas. Procura resolver o espaço interior de acordo com diversos programas funcionais, Propõe uma disciplina baseada na identidade geométrica e no encaixe das peças. Wall House 2/ 1972 A casa foi construída 28 anos após ter sido projetada, em um local completamente diferente do pretendido. Tem o muro como elemento principal e uma escada lateral que dá acesso a cada andar Richard Meier Twin Parks northwest, Richard Meier. Fonte: Google. Nasceu em 12 de outubro de 1934, em Nova Jersey, EUA. Em 1984 venceu o prêmio Pritzker, premiação mais conceituada da arquitetura. Seu conceito predominante é que uma ideia seja julgada por sua funcionalidade e não pela aparência e a perfeição do profissional sobre qualquer experiência partida do conceito. Referência Bibliográfica CASA VI. Disponínel em <https://house6.weebly.com/house-vi.html>. Acesso em: 01 de abril de 2020. PEREZ, Adelyn. Clássicos da Arquitetura: Casa VI / Peter Eisenman. Disponível em <http://www.archdaily.com/63267/ad-classics-house-vi-peter-eisenman/>. Acesso em: 01 de abril de 2020. EISENMAN, Architects. Casa VI. Disponível em <https://eisenmanarchitects.com/House-VI-1975>. Acesso em: 01 de abril de 2020.
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