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Introdução Empresas de desenvolvimento de software, encontram muitos problemas com a forma organizada de trabalhar ao longo do projeto, pois, elas não tem maturidade necessária para essa organização. Para isso existem Modelos de Maturidade que nada mais são que boas práticas em gerenciamento de processos que a longo das etapas dos modelos, proporciona a empresa um nível maior de maturidade. Existem alguns modelos de maturidade, mas falaremos do CMMI e do MPS.BR CMMI CMM (Modelo de Maturidade em Capacitação) surgiu da década de 80 pelo departamento de Defesa dos Estados Unidos, na avaliação de contratação de empresas de software que concorriam por uma licitação, na década de 90 foram desenvolvidos novos modelos de CMM para cada área de atuação, mas ficou problemático tantos modelos, a partir deste momento foi criado o CMMI (Modelo de Maturidade em Capacitação - Integração) que englobou todos os modelos em somente um, tornando uma padronização de modelos CMMI. CMMI é um modelo de maturidade que fornece as organizações necessárias para guiar empresas até um nível que não tenham problemas com projetos realizados. O modelo orienta no desenvolvimento do produto, prestação de serviços e aquisição a melhorar a capacidade de seus processos. Ele projeta um caminho que considera necessário para os próximos níveis, sendo cinco níveis no CMMI, Inicial, Repetível, Definido, Gerenciado e Otimização. Inicial – sendo o primeiro nível ele é um pouco imprevisível e não tem muito controle, sendo que posturas individuais fazer e diferença em determinado projeto e não a equipe por um todo. Repetível – é um processo mais disciplinado, mesmo assim básico, estabelecido para controle de custos, prazos e escopo, podendo repetir processos de sucesso de projetos anteriores. Definido – é um processo de padrão de organização, sendo construído sobre diretrizes de processos existentes, documentando gerenciando e padronizando cada processo. Gerenciado – são medições detalhadas dos processos, sendo tudo controlado e compreendido por todos envolvidos, prevendo tendências e qualidade. Otimização – empresas neste nível visam melhoria continua e planejada, focando na melhoria dos processos e nas ideias inovadoras. Sendo que cada nível, exceto o primeiro, é dividido em KPAs (Key Process Areas ou Área Chaves de Processo), que nada mais são que requisitos necessários e diferentes para cada nível, tendo que cumprir cada KPA de cada nível para poder subir de nível. Sendo as KPAs: Nível 2 - Repetível Gerência de requisitos; Acompanhamento de projeto; Gerência de subcontratos; Garantia de qualidade; Gerência de configuração. Nível 3 – Definido Foco no Processo da Organização; Definição do Processo da Organização; Programa de Treinamento; Gerenciamento Integrado do Software; Engenharia de Produto de Software; Coordenação entre Grupos; Revisões. Nível 4 – Gerenciado Gerenciamento quantitativo do processo; Gerenciamento da qualidade do software. Nível 5 – Otimizado Prevenção de defeitos; Gerenciamento de mudanças tecnológicas; Gerenciamento de mudanças no processo. Após completar os KPAs de cada nível, irá subir quantitativamente de nível, sendo elas acumulativas deverá cumprir as KPAs de determinado nível, e de seus níveis anteriores. MPS.BR Primeiro Modelo de Maturidade do Brasil, o MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) vem ganhando espaço em todo o país, suprindo uma demanda ainda defasada, sendo as maiorias das empresas brasileiras micro, pequeno e médio porte, este modelo tem um custo mais viável para essas empresas, que dependem de uma capacitação adequada. O Modelo começou com uma parceria do Governo, algumas universidades e uma empresa privada, com o intuito de facilitar para que empresas tenham certificado de Maturidade, por um custo menor. Para a criação eles fizeram sete níveis de maturidade, sendo identificados por letras, sendo eles G (Parcialmente Gerenciado), F (Gerenciado), E (Parcialmente Definido), D (Largamente Definido), C (Definido), B (Gerenciado quantitativamente) e A (Otimização); G (Parcialmente Gerenciado) – é um processo que evidencia o quanto ele atinge a proposta de ser gerenciado; F (Gerenciado) – é um processo que mostra o quanto ele é gerenciado; E (Parcialmente Definido) – neste processo os requisitos para documentação e os requisitos para o controle do produtos são identificados; D (Largamente Definido) – neste processo acontece a instalação e integração do produto, projeto e construção do produto, validação e verificação. C (Definido) – neste processo e feito a análise de decisão e resolução dos riscos. B (Gerenciado quantitativamente) – este processo avalia e gerência o desempeno dos processos. A (Otimização) – este processo avalia questões de inovação, analise de causas e resolução. Comparando os níveis entre CMMI e MPS.BR: CMMI MPS.BR 1 Não é Definido Não é Definido G 2 F Não é Definido E Não é Definido D 3 C 4 B 5 A Etapa 2 Modelos básicos do CMMI CMMI-DEV O CMMI para Desenvolvimento (CMMI-DEV) é um modelo de maturidade para melhoria de processos, destinado ao desenvolvimento de produtos e serviços, e composto pelas melhores práticas associadas a atividades de desenvolvimento e de manutenção que cobrem o ciclo de vida do produto desde a concepção até a entrega e manutenção, e avalia a qualidade dos processos de desenvolvimento de produtos. O modelo CMMI-DEV contém práticas que cobrem Gestão de Projeto, Gestão de Processo, Engenharia de Sistemas, Engenharia de Hardware, Engenharia de Software e outros processos de suporte utilizados em desenvolvimento e manutenção de produtos tecnológicos. CMMI-ACQ O CMMI para Aquisição (CMMI-ACQ) é um modelo de referência CMMI que cobre as atividades de aquisição de desenvolvimento de produtos e de prestação de serviços. Organizações de muitos setores, tais como aeroespacial, hardware de computador, software, defesa, indústria automobilística, saúde, e telecomunicações, são público-alvo do CMMI Acquisition. O modelo CMMI for Acquisition contém práticas que cobrem Gestão de Projeto, Gestão de Processo, Engenharia de Aquisição e outros processos de suporte utilizados na aquisição e gestão de fornecedores. CMMI-SVC O CMMI para Serviços (CMMI-SVC) é um modelo de referência CMMI que cobre as atividades de prestação e gestão de serviços de qualquer natureza. Organizações de muitos setores, tais como educação, sistema financeiro, hotelaria, saúde, e telecomunicações, são público-alvo do CMMI para Serviços. O modelo CMMI para Serviços (CMMI for Services) contém práticas que cobrem Gestão de Projeto, Gestão de Processo, Gestão de Serviços e outros processos de suporte utilizados na prestação e gestão de serviços. Nível Área de Processo 1. Inicial Processos são imprevisíveis, pouco controlados e reativos. Definição de Processo Organizacional OPD Treinamento Organizacional OT Gerenciamento Integrado de Projeto – IPM Gerenciamento de Riscos – RSKM Análise de Decisão e Resolução – DAR 2. Gerenciado Processos são caracterizados por projeto e ações são freqüentemente reativas. Gerenciamento de Requisitos - REQM Planejamento de Projetos – PP Acompanhamento e Controle de Projeto PMC Gerenciamento de Acordo com Fornecedor – SAM Medição e Análise – MA Garantia da Qualidade de Processo e Produto PPQA Gerencia de Configuração –CM 3. Definido Processos são caracterizados para organização e são proativos. Solução Técnica TS Integração de Produto – PI Verificação – VER Validação –VAL Foco de Processo Organizacional OPF 4. QuantitativamenteGerenciado Processos são medidos e controlados. Desempenho de Processo Organizacional – OPP Gerenciamento Quantitativo de Projeto –QPM 5. Otimização Foco contínuo na melhoria dos processos. Gestão de Processo Organizacional – OPM Análise Causal e Resolução – CAR:
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