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RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 VEIAS E ARTÉRIAS DA CABEÇA E PESCOÇO: VEIAS (DRENAGEM): As veias do pescoço situam-se superficial ou profundamente à fascia de revestimento profunda. -As veias superficiais: drenam para as veias jugulares externas, anteriores ou posteriores, e drenam um volume muito menor de tecido que as profundas. -As veias profundas: tendem a drenar para a veia jugular interna ou para a veia subclávia. VEIAS SUPERFICIAIS: possuem duas, sendo elas a veia jugular externa e a veia jugular anterior. 1) Veia jugular externa: Formação: meio do ramo posterior da v. retromandibular + v. auricular posterior; Desembocadura: na fossa supraclavicular (ou na v. subclávia ou na v. jugular interna); Percurso: ela cruza o terço superior do musculo esternocleidomastoideo, sendo recoberto pelo musculo platisma. Função: drena a maior parte da face e do couro cabeludo. V. temporal superficial: tem trajeto intraparotídeo, e nesse trajeto recebe a v. maxilar, formando a v. retromandibular → esta se divide em 2 ramos (posterior e anterior), sendo que o anterior comunica com a v.facial e o posterior se anastomose com a v. auricular posterior e formando a veia jugular externa. RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 2) Veia jugular anterior: Formação: é uma tributária da veia jugular enterna; e é formada na região submentoniana (arco jugular submentoniano); Percurso: elas correm sobre os músculos infra-hioideos, e pelo esternocleidomastoideo, tendo um trajeto então descendente na face anterior do pescoço; RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 Desembocadura: no arco jugular inferior (acima da incisura jugular do esterno), desembocando ou na veia jugular interna ou na veia braquiocefálica (VJI+subclávia); VEIAS PROFUNDAS: possuem 2, que são a veia jugular interna e a veia facial; 1) Veia jugular interna: Função: drena sangue do encéfalo, região anterior da face, dos músculos profundos do pescoço. Origem: forame jugular; Percurso: percorre em linha reta o pescoço; Desembocadura: sua desembocadura é na subclávia, ou seja, se junta à ela para formar a veia braquiocefálica; RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 PLEXO PTEROGOIDEO: é um conjunto de veias localizadas na fossa infratemporal, e são responsáveis pela drenagem dos músculos da mastigação, da cavidade nasal, palato, dentes, etc. Eles apresentam comunicações com as veias da cavidade craniana por meio da fissura orbital inferior, ou pelos forames. → com isso, pode ser um processo de disseminação de uma inflamação por exemplo. Ele se comunica com o seio cavernoso por meio de tributárias da veia oftálmica. 2) Veia facial: É por meio dela que se estabelece comunicação com as veias oftálmicas, logo, com o seio cavernoso da cavidade craniana; a) Veia facial posterior: formada pela união as veias superficiais temporais e veias maxilares internas. Ela desce sobre a glândula parótida; RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 b) Veia facial anterior: é uma continuação da veia angular. Ela fica posterior à artéria maxilar externa, correndo obliquamente e para trás, cruzando o corpo da mandíbula e passando atrás. Ela se une a veia facial posterior e forma a veia facial comum → a qual atravessa a carótida externa e entra na veia jugular interna, abaixo do osso hioide. Veia vertebral: se origina no triângulo suboccipital a partir de numerosos pequenos afluentes que nascem de plexos nervosos internos. RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 Veia maxilar: formada pela confluência das veias do plexo pterigoideo e passa entre o colo da mandíbula e o ligamento esfenomandibular e une-se à veia temporal para formar a veia facial posterior. Veia angular: se anastomosa com várias veias que estão na cavidade orbitária, sendo que essas veias são tributárias da veia oftálmica (que drenam para a cavidade intracraniana). → é parte da veia facial. Veia oftálmica: passa através do canal óptico e vai para a cavidade intracraniana, à saber que ela desemboca no seio cavernoso. COMO ESTABELECE A COMUNICAÇÃO COM AS VEIAS INTRACRANIANAS: • As veias angulares se comunicam com as tributárias das veias oftálmicas (a veia supratroclear e a supraorbital). • As veias do plexo pterigoideo comunicam-se (por meio de anastomose) com as tributárias das veias oftálmicas através da fissura orbital inferior. RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 • Na díploe, permeiam as veias diploicas, as quais vão se anastomosar com as do coro cabeludo (emissárias); Essas veias emissárias vão se comunicar com o seio sagital na cavidade intracraniana, isto é, esta faz comunicação das veias intracranianas com as extracranianas → meio de propagação de infecção. RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 ARTÉRIAS (IRRIGAÇÃO): As mais importantes são as artérias carótidas (comum, esquerda e direita), além de possuir as artérias vertebrais, artérias faciais, artérias temporais superficiais, artérias maxilares, artérias auriculares posteriores. 1) Artéria carótida comum: A porção cervical da artéria carótida comum é semelhante em ambos os lados. Cada uma se situa dentro da bainha carótica da fáscia cervical, juntamente com a VJI e o nervo vago. No nível da margem superior da cartilagem tireóidea, a artéria carótida comum se bifurca em artéria carótida interna e externa. a) Direita: começa da bifurcação do tronco braquicefálico, e esta confinada no pescoço; b) Esquerda: ascende o arco posterior do pescoço no nível da articulação esternoclavicular; 2) Artéria carótida externa: Na altura da mandíbula, especificamente na altura do seu colo, (na glândula parótida) ela divide em seus ramos terminais, que são: artéria maxilar e artéria temporal superficial RAPHAELA SATHLER TXXI – M2 Está inserida no triangulo carotídeo, onde e coberta pelo musculo esternocleidomastoide, e cruzada pelo nervo hipoglosso e pelas veias linguais e fascial; Dá origem nas artérias: faríngeas ascendentes (a. meníngea, a. faríngea), tireóidea superior, lingual, facial (a. angular), occipital, auricular superior, maxilar (a. meníngea média, a. alveolar inferior, a. temporal profunda, a. infra-temporal). A artéria facial se anastomosa com ramos da artéria oftálmica, e nesse ponto passa a ser denominada a. angular. OBS: como a artéria oftálmica é ramo da carótida interna, essas anastomoses, na verdade, são uma comunicação entre as artérias carótidas interna e externa (pois a facial é ramo da carótida externa e a oftálmica da interna); 3) Artéria carótida interna: Tem sua origem na bifurcação carótica, em que geralmente tem um seio carotídeo; Ela penetra o crânio por meio do canal carótido e irriga o encéfalo → ela entra na cavidade craniana. Além disso tem seu trajeto ascendente, lateral à veia jugular e ao vago. Pode ser divida em partes cervical, petrosa, cavernosa e cerebral. a) Cerebral: passa entre os nervos ópticos; b) Cavernosa: forma o seio cavernoso, sendo que está entre as camadas dura-máter; c) Petrosa: entra no canal da porção petrosa do osso temporal, e entra na cavidade do crânio; Dá origem nas artérias: oftálmica → ela não oferece ramos no pescoço. Se houver obstrução: (circulação colateral) - Comum: haverá anastomose entre as artérias tireóideas inferior (ramo do tronco tireocervical e esse ramo da artéria subclávia), e a artéria tireóidea superior (ramo da a. carótida externa); Interna e externa: haverá anastomose entre a oftálmica e a angular, sendo que a oftálmica é ramo da carótida interna e a angular é ramo da facial, que é ramo da carótida externa. -Externa: haverá anastomose da artéria occipital, que é ramo da carótida externa, com a artéria subclávia. RAPHAELA SATHLER TXXI – M2
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