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Introdução 
O entendimento do termo treinamento é, sem dúvida, bastante amplo, tendo sido empregado nas mais variadas áreas científicas e profissionais. Treinamento é caracterizado como um processo repetitivo e sistemático composto de exercícios progressivos que visam o aperfeiçoamento do desempenho. Neste sentido, o treinamento físico pode ser compreendido como um processo organizado e sistemático de aperfeiçoamento físico, nos seus aspectos morfológicos e funcionais, impactando diretamente sobre a capacidade de execução de tarefas que envolvam demandas motoras, sejam elas esportivas ou não (BARBANTI, TRICOLI & UGRINOWITSCH, 2004).
Para Gomes (2002) o termo treinamento desportivo corresponde à adaptação psico-morfofuncional que é alterada durante o período de treinamento, onde a organização, a estruturação e o controle do treinamento auxiliam de forma decisiva o ganho da performance e alto rendimento.
As origens das bases teóricas do treinamento físico não são recentes. Grandes pensadores da antiguidade já propunham teorias acerca do treinamento em seus trabalhos. Galeno de Pérgamo (século segundo d.C.) já ensaiava sobre conceitos que se assemelham ao que se entende atualmente por periodização. No seu tratado "Preservação da Saúde", ele discorre sobre sequências de treinamento para o desenvolvimento específico da força rápida, passando pelo uso de exercícios que priorizavam a força em detrimento da velocidade, culminando com o uso de exercícios intensos que combinavam as duas capacidades motoras. Já Filóstrato, o Atenienese, propunha também no século segundo d.C., um período preparatório para as competições Olímpicas, inclusive com a sugestão de um período destinado à preparação específica em um centro de treinamento um mês antes da competição (GARDINER, 1930; ISSURIN, 2010).
Desenvolvimento 
O treinamento físico é uma importante área de atuação profissional da Educação Física e do Esporte. Ela tem por objetivo precípuo, a melhoria do desempenho físico-esportivo através da aplicação de um processo organizado e sistemático composto por exercícios físicos. Nos últimos anos, os progressos tecnológicos e nos métodos de investigação científica nas diferentes subáreas relacionadas ao treinamento físico trouxeram um avanço significativo na obtenção deste objetivo. 
O desempenho físico é considerado parte integral do esporte e sua avaliação constitui um aspecto fundamental na análise da eficácia dos processos de treinamento empregados ao longo de uma temporada (KISS & BÖHME, 2003).
O condicionamento físico ideal de um atleta depende do desenvolvimento de suas capacidades motoras (força, flexibilidade, velocidade, coordenação e resistência) que estão diretamente relacionadas com a performance dentro de sua modalidade.
	Quase todas as atividades físicas incorporam estes elementos, dessa forma, cabe aos treinadores analisar e identificar os melhores métodos de treinamento para aprimorar estas capacidades, tendo em vista a modalidade esportiva praticada, visando assim o sucesso de seu atleta durante as competições.
	Platonov, Bulatova (2003) esclarecem que a preparação física é um dos aspectos primordiais no desenvolvimento das qualidades motoras.
	Em atletas de alto nível o desenvolvimento adequado das qualidades físicas é fundamental, para isso é constante a busca científica e prática, exigindo grande dedicação de atletas, treinadores e pesquisadores. No treinamento moderno as metodologias visando o melhor aprimoramento das habilidades e capacidades motoras são temas de um grande número de pesquisas.
	A preparação física é um processo complexo, onde o treinador tem que conhecer muito bem a modalidade para poder montar um esquema de treinamento adequado, sempre objetivando melhorar a performance dos desportistas .
Controle do treinamento
O processo de treinamento pode ser simplificado em uma relação entre "dose" e "resposta" (LAMBERT & BORRESEN, 2010). Nesta perspectiva, a resposta estaria associada à mudança no desempenho ou a alteração de algum parâmetro fisiológico, decorrente de uma determinada dose de treinamento, a qual pode ser definida como o estresse fisiológico imposto ao corpo do atleta por uma determinada carga de treinamento. Esta tem sido comumente chamada de carga interna de treinamento. Até muito recentemente, a prescrição do treinamento era feita de maneira muito intuitiva, fazendo com que a experiência do treinador fosse determinante para o sucesso do atleta (BORRESEN & LAMBERT, 2009). Isso certamente representa uma limitação quando se pretende estabelecer uma relação entre o treinamento prescrito, o que isso representa para o atleta em termos de demanda fisiológica e as mudanças no desempenho decorrentes do processo de treinamento (LAMBERT & BORRESEN, 2010). Frente a isso, tanto os técnicos e preparadores físicos quanto os cientistas têm buscado determinar parâmetros que sejam capazes de controlar a carga de treinamento imposta aos atletas.
Inicialmente, o controle da carga de treinamento era feito apenas através do controle da chamada "carga externa". Parâmetros como o volume total (número de repetições x sobrecarga utilizada, quilômetros percorridos e número de tiros realizados), trabalho realizado (força produzida x distância percorrida), ou o tempo sob-tensão, entre outros, eram os únicos indicadores considerados no controle do treinamento (MCBRIDE, MCCAULLEY, CORMIE, NUZZO, CAVILL & TRIPLETT, 2009). Contudo, esse modelo não consegue representar a repercussão mecânica e fisiológica que uma determinada carga de treinamento impõe sobre o organismo. O problema da quantificação adequada da carga de treinamento se estende além do campo prático. Nas pesquisas em esporte, um método mais válido e confiável de avaliação da carga de treinamento é de extrema importância nas investigações acerca da eficácia de um determinado modelo de treinamento e da relação entre carga de treino e desempenho (BISHOP, 2008; BORRESEN & LAMBERT, 2009).
Dentre os parâmetros fisiológicos de mensuração da carga interna de treinamento, podemos destacar a avaliação do consumo de oxigênio (VO2), a qual tem sua validade e reprodutibilidade demonstradas em laboratório. Contudo, a sua aplicação em campo durante as competições ou até mesmo treinamentos é pouco prática ou até não factível, limitando o seu uso nessas condições. Além disso, o uso da avaliação do VO2 não é adequado em atividades intermitentes ou em exercícios supra-máximos. A concentração sanguínea de lactato também tem sido utilizada como um marcador da intensidade do treinamento. Entretanto, este método é influenciado por vários fatores, como a dieta, o tipo de exercício utilizado no treinamento e o estado de treinamento do indivíduo. Assim, ambos os métodos, embora tenham sua validade e utilidade no ambiente laboratorial, são pouco adequados para o monitoramento em campo da carga de treinamento.
Métodos mais simples, como os questionários e diários/recordatórios de treino, têm sido usado como um método bastante prático de monitoramento da carga de treino. Contudo, estes métodos apresentam baixa reprodutibilidade e validade concorrente se comparados aos métodos laboratoriais (SHEPHARD, 2003).
A percepção subjetiva do esforço (PSE) é uma forma alternativa de quantificação da carga interna do treinamento. Esta é baseada na assunção de que o atleta tem uma capacidade inerente de perceber o esforço ao qual seu corpo está sendo submetido e ajustar a intensidade do mesmo baseado nessa percepção. 
Outras formas de avaliação da carga de treinamento têm sido propostas. Alguns marcadores bioquímicos têm sido usados na tentativa de determinar o estresse produzido por uma determinada carga de treinamento. De fato, pode-se encontrar estudos com treinamento de força, por exemplo, que têm demonstrado que a intensidade do exercício influência a secreção de cortisol (KRAEMER, HAKKINEN, NEWTON, NINDL, VOLEK, MCCORMICK, GOTSHALK, GORDON, FLECK, CAMPBELL, PUTUKIAN & EVANS, 1999; MULLIGAN, FLECK, GORDON, KOZIRIS, TRIPLETT-MCBRIDE & KRAEMER, 1996). Ainda, a secreção de cortisolparece ser sensível a variações na carga de treinamento de força em jogadoras de basquete de nível internacional (NUNES, CREWTHER, UGRINOWITSCH, TRICOLI, VIVEIROS, DE ROSE JUNIOR & AOKI, 2011). Contudo, outros estudos mostram que ao variarmos tanto a intensidade quanto o volume de treinamento, nenhuma resposta hormonal é verificada (HOUGH, PAPACOSTA, WRAITH & GLEESON, 2011; ROSCHEL, BARROSO, BATISTA, UGRINOWITSCH, TRICOLI, ARSATI, LIMA-ARSATI, ARAUJO & MOREIRA, 2011; SMILIOS, PILIANIDIS, KARAMOUZIS & TOKMAKIDIS, 2003). Estas discrepâncias entre os estudos têm revelado que a variação hormonal frente ao exercício é multifatorial, sendo influenciada pela hora do dia, estado alimentar e tempo de coleta após o exercício. Alternativamente, a avaliação da imunoglobulina A (IgA) tem sido utilizada como ferramenta na avaliação da carga interna de treinamento. A IgA parece responder à intensidade do exercício, sendo um importante marcador da função imunológica do atleta, estando associada com a incidência de infecções do trato respiratório superior (AHTIAINEN, PAKARINEN, ALEN, KRAEMER & HAKKINEN, 2005; NIEMAN, 1994).
A partir da década de 50 do século passado os modelos de organização da carga de treinamento começaram a ganhar muita popularidade. O sucesso dos atletas da antiga União Soviética foi, por muitos anos, o cartão de visita da teoria da periodização do treinamento esportivo (MATVEEV, 2001). A periodização preconizava que os atletas deveriam ter longos períodos de preparação (i.e. entre três e oito meses) antes de participarem das competições alvo. Ainda, dois terços do tempo do chamado período preparatório deveriam ser dedicados a exercícios de preparação geral, com baixo nível de especificidade. Os Jogos Olímpicos de Moscou em 1980 trouxeram uma importante alteração na organização dos programas de treinamento. A guerra fria estava no seu auge e tinha como objetivo implícito o embate entre os sistemas políticos dominantes na época - Capitalismo e o Socialismo. Para que a União Soviética sobrepusesse os seus adversários, o Prof. Yuri Verkhoshansky desenvolveu um novo modelo de "periodização" chamado de treinamento em blocos (VERKHOSHANSKY, 1986). A grande evolução desse sistema em relação à periodização de Matveev foi a utilização de parâmetros biológicos para orientar o treinamento dos atletas. O seu sistema preconizava a ocorrência do "overreaching" no bloco inicial do treinamento. A queda de rendimento decorrente deste processo deveria ser recuperada nos blocos posteriores. Na verdade, o Prof. Verkhoshansky preconizava que quanto maior a queda de rendimento no bloco inicial, maior seria a elevação posterior do desempenho. Apesar da escassez de evidência científica na aplicação deste tipo de periodização, as contribuições do Prof. Verkhoshansky à teoria do treinamento foram muito importantes.
Deve ser lembrado que muitos dos primeiros modelos de periodização do treinamento requeriam um período preparatório longo. Assim, para a aplicação no esporte moderno, eles necessitam de adaptações para se adequarem ao elevado número de competições ao longo do ano. Além disso, há muito poucos estudos dedicados à comparação entre os modelos tradicionais e os contemporâneos de periodização do treinamento, sendo que parece não haver diferenças substanciais no rendimento entre eles (MOREIRA, 2006).
O desenvolvimento das capacidades motoras de forma isolada é um tema muito abordado na literatura do treinamento. Vários estudos têm tentado identificar os métodos e os meios de treinamento mais apropriados para a maximização do desempenho para as diversas capacidades motoras. Contudo, esse tema é bastante amplo e controverso já que a resposta de um atleta a um determinado método de treinamento depende de um conjunto de fatores como a experiência (i.e. tempo de treinamento), a modalidade esportiva em questão, os métodos de treinamento utilizados anteriormente entre outros. Foge do escopo do presente manuscrito a discussão exaustiva de tais tópicos. Forneceremos, portanto, apenas alguns exemplos do que tem sido feito no âmbito científico acerca desta temática.
O desenvolvimento de diferentes manifestações da força pode ser atingido através do treinamento específico com o uso de diferentes métodos e meios de treinamento. Destacam-se entre outros: a) o método isométrico funcional, que se utiliza de ações musculares estáticas em angulações pertinentes ao gesto esportivo em questão; b) o método isocinético, que faz uso de um dinamômetro isocinético, o qual controla a velocidade da contração muscular, tanto excêntrica quanto concêntrica, em intensidades máximas ou sub-máximas (assim como o isométrico, este método pouco se traduz em condições reais de prática esportiva, indo contra o princípio da especificidade do treinamento) e c) o método dinâmico com o uso de ações excêntricas, concêntricas ou a combinação de ambas. A utilização de uma ação isolada pode ser interessante quando esta estratégia representar uma especificidade significativa com o gesto esportivo em questão. 
Já o desenvolvimento da potência muscular requer máxima taxa de desenvolvimento de força (i.e. variação da força na unidade de tempo) durante as séries de exercícios (HILL-HAAS, BISHOP, DAWSON, GOODMAN & EDGE, 2007; WILLARDSON & BURKETT, 2006). A literatura tem mostrado que o treinamento de potência frequentemente aplica a realização de 3-6 repetições por série; intensidades de 30 a 60% de 1 RM; alta velocidade no movimento dos exercícios e 3-5 minutos de intervalo de descanso (CRONIN, MCNAIR & MARSHALL, 2000; RATAMESS, ALVAR, EVETOCH, HOUSH, KIBLER & KRAEMER, 2009). Contudo, uma vez que treinadores e profissionais do esporte preocupam-se com a especificidade das cargas em relação às modalidades esportivas, a manipulação do volume e o intervalo de descanso entre as séries dos exercícios desempenham um papel importante. Recentemente foi demonstrado (dados não publicados) que os treinadores podem reduzir com êxito o intervalo de descanso, para atender a uma demanda de tarefas específicas, e ainda manter a produção de potência desde que ocorra uma redução do volume nos exercícios realizados.
É fundamental salientar que a alteração dos níveis de força, seja pelo treinamento de força, seja pelo de potência, requer uma reorganização do controle do movimento para que a força seja revertida em desempenho no movimento desejado, enfatizando a importância do conteúdo específico na transferência do treinamento para a tarefa de campo (TRICOLI et al., 2005).
A resistência motora, por sua vez, é definida como a capacidade de sustentar uma determinada velocidade, ou produção de potência, pelo maior tempo possível (JONES & CARTER, 2000). A melhoria desta capacidade motora envolve adaptações nos sistemas pulmonar, cardiovascular e neuromuscular.
Vários autores têm sugerido que o treinamento intervalado, em que períodos de atividade de alta intensidade são intercalados por períodos de repouso ativo, é capaz de aumentar tanto o VO2máx quanto o limiar anaeróbio em indivíduos altamente treinados que não conseguem mais aumentar o desempenho usando o método tradicional (i.e. método contínuo) (BILLAT, 2001; BILLAT, DEMARLE, PAIVA & KORALSZTEIN, 2002; BILLAT, SLAWINSKI, BOCQUET, DEMARLE, LAFITTE, CHASSAING & KORALSZTEIN, 2000).
Lutas
Por inúmeros motivos muitos atletas se afastam do Jiu Jitsu por algum tempo, trabalho, família, lesões, falta de motivação, jogo estagnado, maus resultados enfim... O maior problema ocorre quando ele decide voltar. Entre o momento em que ele decide voltar e até o momento em que ele volta efetivamente muitas coisas passam em sua cabeça que podem desanimá-lo de voltar a treinar. 
Não há como mentir você pode parar por apenas algumas semanas que quando voltar o seu corpo sentirá um pouco devido ao tempo parado. Seu gás já não é o mesmo e você tem dificuldade em encaixar algumas posições que antes eram mais fáceis de executar nos treinos e sem contar que começa a levar atrasos dos amigos que não pararam de treinar.
O Jiu Jitsu é uma arte na qual o atletaque estiver mais comprometido e presente nos treinos, irá se destacar perante aquele que se afastou por um tempo, o que não pode acontecer é você achar que vai voltar e que tudo vai continuar a mesma coisa. Os seus parceiros de treinos mantiveram um ritmo que você não conseguiu manter, por isso você não precisa se diminuir e muito menos crucificá-los e a ordem natural das coisas.
É verdade que você se cansará com mais facilidade, vai tomar muito sufoco nos treinos até atingir o mesmo nível de antes, sua pegada estará um lixo, seus dedos saíram doloridos nos primeiro dias, porém isso não precisa ser um martírio! Você só precisa deixar seu ego de fora e entender que isso é passageiro e que logo logo você estará firme novamente e mais casca grossa do que nunca.
A situação é um pouco diferente quando o praticante para e já é mais graduado, voltar depois de algum tempo parado a partir da faixa azul, o negócio já complica mais e o ego fala bem mais alto. Um faixa roxa que ficou parado por 2 anos tem que aceitar que ele pode levar sufoco daquele branca sinistro de 20 anos que treina 4 vezes por dia.
A importância do treino de Base 
O treino de base é o período normalmente focado no desenvolvimento da capacidade aeróbia dos atletas para prepará-los para as demandas dos treinos específicos que virão. 
É apenas com uma boa base aeróbia que o atleta consegue aproveitar ao máximo e atingir o seu melhor potencial durante as outras fases do treinamento. Um bom trabalho de base combina o aumento da carga de treinamento de maneira sistemática com os períodos de descanso, de modo a proporcionar uma melhora no condicionamento do atleta.
Como deve ser o treinamento de base?
	A idéia é trabalhar a maior parte do seu treino em intensidades menores do que o limiar anaeróbio. Embora isso varie de atleta para atleta, para a maioria isso deve ficar abaixo de 80% da FC máxima (ou 90% do FTP para quem usa potência).
	Nesse período é importante trabalhar desenvolver a força muscular. Para os adeptos da musculação isso significa séries de 4-6 repetições com 70-80% da carga máxima (séries sub-máximas). Para os que não gostam de musculação, pode-se atingir um resultado próximo com tiros de subida para os corredores e tiros de força em baixa cadência são opções para os ciclistas.
	Velocidade: mesmo atletas que se preparam para provas de longa duração precisam fazer um trabalho de velocidade. Os tiros curtos em altíssima intensidade melhoram muito o recrutamento muscular e a economia de movimento, adaptações que permitirão o atleta evoluir mais no período de treinamento específico. 
Mas o que fazer se não tive tempo para me preparar e a competição se aproxima?
A base, pode-se dizer que é a principal parte do treinamento, na qual se estabelece as principais fases do condicionamento, físico e aeróbico. No entanto alguns ex-praticantes que desejam disputar um Jogos Regionais, por exemplo, que é uma competição muito popular no interior, supondo que os mesmos tiveram uma boa base enquanto praticantes assíduos, não terão a mesma dificuldade que os iniciantes na modalidade, de forma que o processo de readaptação, devido a memória muscular, ocorrerá de forma mais rápida. 
Sendo assim um curto período seria necessário para reabilitá-los, de modo que, não atingindo os 100% de estavam quando pararam os treinamentos, mas já seria possível observar melhoras significativas em termos técnicos e fisiológicos. 
Uma preparação mais específica, visando técnica e aeróbio seria o mais recomendado, dada a situação presente, já que em muitos casos quando atletas se afastam de suas modalidades, costumam ganhar peso, sendo assim o trabalho aeróbio visará principalmente o condicionamento físico do mesmo.
Não se esqueça que a maioria dos atletas amadores só tem condições (e tempo) de fazer um terço do volume de treino de alguns profissionais. 
Um período de base de pelo menos 8 semanas seria o mínimo para um bom condicionamento dos atletas. No entanto, quando o calendário permite é interessante estender o período até 12 semanas em alguns casos.
Nesse período algumas competições de menor importância podem ser usadas para não só gerar os primeiros estímulos de intensidade ao atleta como também para se ter uma avaliação de esforço em condições reais.Em se tratando de treino não existe um atalho. Nada substitui um planejamento de treino estruturado, e com uma periodização de treino bem feita, o atleta garante maiores chances de atingir o seu melhor potencial.
A fase competitiva vai dar ênfase ao aperfeiçoamento de todos os fatores do treinamento como a melhoria das capacidades biomotoras específicas da luta, aperfeiçoamento e consolidação da técnica, elevação do desempenho ao nível mais alto de preparação, aperfeiçoamento de táticas e técnicas, ganho de experiência competitiva e manutenção do condicionamento físico específico do esporte. Nesta fase, 90% da fase de treinamento deve dar ênfase ao treinamento ao treinamento específico da luta (BOMPA; HAFF, 2012). Para Bompa e Haff (2012) esportes dominados por velocidade, potência e força máxima, a intensidade pode aumentar muito enquanto o volume de treinamento é progressivamente diminuído. Dividir a fase competitiva em duas subfases, uma principal e outra de estabilização e polimento, esta última irá estimular uma supercompensação do desempenho que aumentará o desempenho potencial do atleta durante a competição. Esta subfase irá durar 14 dias, a literatura contemporânea sugere que se diminua o volume e se mantenha a intensidade e manutenção do volume. Nesses últimos 14 dias, somente um pico de intensidade e volume deverão ser mantidos, visando reduzir a fadiga e o estresse enquanto 29 se mantém o preparo e se mantem as adaptações fisiológicas estabelecidas (BOMPA; HAFF, 2012). Nesses 14 dias, Bompa e Haff (2012) sugerem dois microciclos, um precedente a competição e outro visando a competição principal
Nos últimos 3 a 7 dias que antecedem a competição chamamos de período de polimento. Durante essa fase os aspectos trabalhados darão mais importância a preparação dos aspectos táticos com as informações mais recentes a respeito dos adversários visando especificamente as estratégias a serem utilizadas na competição. Após períodos longos de treinamento e preparação, fadiga fisiológica pode se acumular, é necessário então um período de transição para ligar planos de treinamento anual de ciclo duplo, este período irá preparar o atleta para a fase preparatória através da recuperação completa, algumas vezes essa fase é chamada de férias, irá ajudar na recuperação biológica, mantendo um nível aceitável de preparação física geral (40% - 50% da fase competitiva). Nesta fase o treinamento deverá ter todos os fatores controlados com a carga reduzida e centrada no treinamento geral do atleta. Esta fase deve durar entre 2 a 4 semanas, aqui utilizaremos 2 semanas devido a proximidade para a segunda competição anual. Sob condições normais a fase de transição não deverá ultrapassar 6 semanas e não podemos confundir com férias. O repouso total irá gerar uma interrupção abrupta e essa inatividade irá levar a destreinamento significativo, mesmo que seja por um curto período de tempo (<4 semanas).
Terceira Idade
Segundo a Lei Ordinária 4405 2011 de Matão SP, DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO, DO FUNDO MUNICIPAL DO IDOSO. 
 	No capítulo 1, art. 1° diz “Fica criado O Conselho Municipal do Idoso - CMI - órgão permanente, paritário, consultivo, deliberativo, formulador e controlador das políticas públicas e ações voltadas para o idoso no âmbito do Município de Matão, sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Assistência e Bem Estar Social, órgão gestor das políticas de assistência social do Município.” 
	No art. 2° é dito que compele ao referido conselho fiscalizar e avaliar a Política Municipal dos Direitos dos Idosos.
	A 23° edição do JORI (Jogos Regionais do Idoso) foi sediado na cidade de Matão, em agosto de 2019. Onde participaram 58 cidades e mais de 1200 pessoas.
Abertura da 1° etapa do JORI nacidade de Matão. Foto: Lucas Marcelino/PMM
	Além disso a cidade conta com outros atrativos para os idosos, como o Clube da Terceira Idade.
O projeto “CARINHO NÃO TEM IDADE” tem se destacado ao longo dos anos na cidade, que é realizado com apoio de empresas privadas e o município, e a cada ano vem ganhando mais voluntários e participantes. No ano de 2019 o projeto realizou sua 13° edição.
Natação 
Com a evolução da medicina e consequentemente o aumento da expectativa de vida, a velhice passou a ser considerada momento de aquisição de novas experiências, de viagens e de dedicação a atividades de lazer; os idosos da atualidade estão cada vez mais ativos e saudáveis.
Em busca do bem-estar e qualidade de vida, o aprendizado e treinamento de natação também se tornaram mais frequentes no cotidiano dessas pessoas. Hoje em dia, é comum vermos grupos de idosos nas aulas de natação e hidroginástica, em aulas de dança e atividades que exigem maior esforço e movimentação física.
No Brasil, os idosos representam 8,5% do total da população. Caso sejam mantidas as taxas atuais de crescimento, provavelmente até 2025 o país contabilize cerca de um quinto de sua população no grupo dos idosos. Isso gera, desde já, demandas para os Sistemas de Saúde, Previdenciário e também para toda a sociedade, devido às características e necessidades especiais desse segmento, mormente no que tange à atividade física (OLIVEIRA, 2002).
Participar de aulas de natação pode ser a atividade ideal para essas pessoas, que buscam condicionamento, qualidade de vida e socialização. Auxiliam no desenvolvimento da autoconfiança e aceitação das próprias limitações impostas pela idade. As aulas de natação estimulam a formação de novas amizades e grupos de interesses comuns, preenchendo um espaço deixado pelas antigas amizades e cotidiano de trabalho.
O processo de aprendizado da natação independe da idade. Aos iniciantes, é preciso primeiramente desenvolver habilidades e consciência ao meio líquido; para muitos, este contato com a piscina acontece somente na terceira idade por indicação médica ou própria escolha e vontade em aprender a nadar.
Alguns cuidados devem ser tomados. É importante que antes de iniciar as aulas ou treinos o aluno passe por avaliação médica e faça teste ergométrico ou de esforço, que medirá a capacidade cardíaca e verificará a existência de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e hipertensão, por meio de exercícios físicos na esteira ou na bicicleta ergométrica.
Nos primeiros contatos com a água, devem ser adquiridas habilidades fundamentais no meio líquido. Sem habilidade e controle do próprio corpo, até o andar na piscina fica difícil. É comum vermos pessoas que não conseguem andar na água, escorregam frequentemente e só andam com auxílio de outros.
Caminhar em várias direções, afundar a cabeça, controlar a respiração, nadar submerso, flutuar de frente e de costas e pegar objetos no fundo da piscina são exercícios fundamentais para adquirir habilidades necessárias e iniciar o aprendizado dos nados competitivos.
As limitações físicas devem ser respeitadas para o aprendizado dos nados – crawl, costas, peito e borboleta. É natural que haja dificuldades na flexibilidade, alongamento e força muscular. Utilizar nadadeiras para o trabalho de pernas pode ser uma boa opção, uma vez que elas darão maior velocidade de deslocamento, sustentação do movimento lateral de respiração no nado crawl e na braçada do nado costas.
A coordenação dos nados pode levar mais tempo e devemos iniciar o exercício do movimento mais fácil até o mais difícil, coordenando aos poucos a locomoção de pernas e braços, pernas e respiração, braço e respiração e finalmente o nado completo.
Com ganho de técnica e fluência dos nados, podemos iniciar o desenvolvimento da capacidade aeróbica e muscular a partir de programas bem elaborados voltados a necessidades e objetivos do nadador.
A metragem nadada pode ser aumentada progressivamente – em média, os alunos desta faixa etária nadam entre 800 metros e 1500 metros por aula – respeitando a base aeróbica do aluno, sem cometer esforços anaeróbicos.
Programa de treinamento:
É ideal chegar antes dos 50 anos de idade com hábitos saudáveis e exercícios rotineiros. Mas, se esse não é o seu caso,o tempo não é um problema para começar a se exercitar. E, consequentemente, melhorar sua qualidade de vida.
Aos 50 anos já é significativa a perda de força, o sobrepeso também é mais recorrente, o metabolismo fica mais lento e o surgimento de doenças cardiovasculares é mais recorrente à partir dessa faixa etária.
A natação é grande aliada na prevenção de doenças desse tipo, e ainda ajuda no controle de sobrepeso.
No trabalho com esses grupos de pessoas, o ideal seriam atividades aeróbias de média-baixa intensidade, pelo menos três vezes na semana, com duração de até uma hora e meia. Pois após esse tempo o corpo sofreria um desgaste desnecessário e um excesso de fadiga muscular, o que pode ocasionar fraturas musculares e um efeito contrário ao desejado nas articulações, ou seja, poderia gerar um desgaste exacerbado sem necessidade.
Após certa idade é notório alguns desgastes que ocorrem no corpo, perda de tônus muscular, massa óssea, visão e audição são alguns dos principais sintomas de idade avançada.
Aos 80 anos, esses problemas acabam ficando ainda mais evidentes, de modo que a mobilidade é uma das mais afetadas pela idade. Fraturas e lesões são mais comuns, devido à maior instabilidade corporal.
É possível retardar os efeitos do envelhecimento através do esporte, principalmente se o aluno se manteve ativo durante a vida, já existem vários estudos que comprovem os benefícios do esporte a longo prazo, de crianças a idosos.
O nadador araraquarense Antônio Carlos Orselli faturou a medalha de ouro e bateu o recorde global no Mundial Masters de Natação, em Budapeste, na Hungria, na categoria entre 75 a 79 anos.
O recorde veio na prova dos 50 metros peito. Além desta medalha, Orselli e companhia faturaram outras medalhas e estão representando muito bem o Brasil na competição.
	Nessa faixa etária, exercícios de baixa intensidade, baixo impacto articular e que deem maior estabilidade corporal fazem total diferença com relação a saúde dos mesmos.
A natação é grande aliada desse público, dados os seus efeitos benéficos, mas qual seria um programa adequado para este público? 
Muitas pessoas chegam nessa idade sem mesmo nunca ter entrado em uma piscina, a adaptação ao meio líquido deve ocorrer de forma pacífica, de modo que o aluno se sinta confortável, levando em conta suas limitações. 
A atenção do profissional deve ser maior, se for um grupo de idosos é mais recomendado que as aulas sejam destinadas em um período exclusivo para os mesmos. 
Atividades de baixa intensidade, de dois à quatro dias da semana, além de atividades exclusivamente aeróbias na água, apresentam altos índices de eficácia.
Voltando às aulas após fratura óssea:
	O ombro é responsável pela execução da maior parte da movimentação e posicionamento do membro superior no espaço. Graças as suas características anatômicas e funcionais, o ser humano consegue realizar tarefas que, do ponto de vista biomecânico e de integração neuromotora, são muito complexas (ARRIGO, 2000).
	A incidência de fraturas da extremidade proximal do úmero corresponde a 5% do total das fraturas. São mais freqüentes em idosos, e nos jovens relacionam-se com trauma direto (COHEN, 2009). Os principais mecanismos de lesão para esse tipo de fratura baseiam-se em quedas da própria altura com rotação externa associada à abdução, ou por trauma direto na face lateral do ombro (BARBOSA, 2008; HAYES et al. 2002).
	Segundo Cohen et al. (2009), em 15 a 20% dos casos são indicados o tratamento cirúrgico, em forma de redução aberta e fixação interna rígida com placa e parafuso, ou em fraturas com foco fechado com estabilidade relativa, uso de haste intramedular bloqueada. Conforme Barbosa et al. (2008), o uso da placa com parafusos de ângulo fixo, esta indicado para fraturas de duas, três e quatro partes,envolvendo osso osteopênico, pseudoartrose, e osteotomia do úmero proximal, esta por sua vez é contra indicada em crianças em fase de crescimento. Um período de imobilização prolongada do membro fraturado, especialmente no complexo do ombro, pode levar a complicações tardias como a rigidez, capsulite adesiva, além de perda de força. Pardini e Freitas (2003) relatam a atrofia da musculatura pode estar associada à reabilitação iniciada tardiamente, após a cicatrização dos tecidos, assim como levar a uma possível compensação da musculatura escapular durante a elevação do braço.
	Os exercícios em meio aquático promovem a recuperação funcional, proporcionando ao paciente um ambiente que lhe permita uma maior habilidade e independência para realizar diferentes tarefas. Além disso, proporciona ao fisioterapeuta um ambiente capaz de realizar diferentes intervenções terapêuticas (KISNER; COLBY, 2005). As evidências científicas comprovam que a hidroterapia é útil na reabilitação de pacientes por promover aumento da amplitude de movimento (ADM), diminuição da tensão muscular, relaxamento muscular, analgesia, e incremento na força e resistência muscular (ELSNER, 2009).
Carrera (2012) relata que o tratamento cirúrgico nas fraturas cominutivas do úmero proximal é associado a uma alta freqüência de complicações como: lesões neurovasculares, pseudoartrose e osteonecrose. Um período de imobilização prolongada do membro fraturado, especialmente no complexo articular do ombro, após a redução e estabilização, pode levar a complicações tardias como a rigidez articular, a capsulite adesiva, além da perda da força muscular (BARBOSA, 2008). Assim acredita-se que a diminuição da ADM foi adquirida durante o longo tempo em que o paciente ficou com o membro imobilizado, desenvolvendo assim uma hipotrofia muscular, e possivelmente uma capsulite adesiva, pois o mesmo tinha déficit de rotação externa.
	A capsulite adesiva é um quadro clínico e morfológico muito comum nestes casos de pós-operatório ocorrendo aumento da espessura, tornando-a inelástica e friável, ocorrendo fibrose e infiltração perivascular, porém mantendo o líquido sinovial normal. O movimento no ombro se torna limitado em todos os sentidos, principalmente nas rotações interna e externa (LECH, 2003). Com o objetivo de aumentar a ADM do membro superior esquerdo, durante as sessões eram realizadas mobilizações da capsular do membro superior esquerdo. O objetivo da mobilização articular é a restauração da folga articular e assim, a normalização do rolamento e deslizamento que ocorrem nos movimentos ativos, modulando a dor e tratando disfunções que limitam a ADM (SANTANA, 2012; FARIA, 2011).
	A relação entre os movimentos da articulação glenoumeral e da articulação escapulotorácica durante a abdução do ombro variam, mas geralmente podem ser consideradas como 2:1, a escápula deve fornecer uma base estável para o movimento glenoumeral e ainda ser móvel o suficiente, a fim de posicionar a cabeça do úmero em toda sua amplitude de movimento. Se a posição escapular for modificada, parece razoável esperar que este padrão normal de movimento integrado seja afetado (ARAUJO, 2010).
	Para Amaro et al. (2012) a mobilização e exercícios aquáticos com realização de mobilização ativa assistida no plano escapular e fortalecimento do deltóide beneficiam a reabilitação do ombro, devido às propriedades dos recursos do movimento na água. Assim como relata Wagner (2012), que a flutuabilidade facilita a mobilidade dos ombros, reduz a dor e melhora o ritmo escapuloumeral.
	Outro aspecto está na atividade muscular no meio aquático, onde Garcia-Massó; Colado (2010) analisaram a atividade muscular do músculo deltóide posterior através da eletromiografia de uma atleta de natação, e verificaram que a maior atividade no movimento de abdução horizontal do ombro usando elástico (74,84%), seguido de exercício resistido com o uso de hidro-tone (65,46%) e nado crawl (18,72%), sendo essas duas primeiras técnicas empregadas no tratamento em questão.
	Recentemente, exercícios que focam a estabilização da cintura escapular são utilizados por fisioterapeutas como forma de tratamento das dores no ombro. O tratamento tem como base corrigir os padrões de movimento e recrutamento muscular, trabalhando com exercícios para restabelecer a dinâmica dos músculos (STAPAIT, 2013). Exercícios aquáticos podem ser utilizados para complementar o terrestre na restauração de movimento, bem como permitir atividades de resistência em um ambiente mais protetor e propicio.
	A razão de o exercício aquático ser mais protetor deve-se ao apoio de flutuabilidade e a negação da gravidade. Por exemplo, exercícios de abdução horizontal na piscina não requer o mesmo trabalho que em terra. Visto que movimentos realizados a 90 º de abdução na água apresentaram uma atividade eletromiográfica significativamente menor do que em solo. Portanto terapia aquática fornece um apoio pelo qual o movimento ativo protegido pode começar muito mais cedo na reabilitação do que o exercício em terra, sem comprometer a integridade da reparação (VO et al., 2013).
A hidroterapia possibilitou ao paciente um aumento da amplitude de movimento em MMSS, principalmente no membro superior esquerdo, e uma diminuição da dor. Porém para ter resultados mais satisfatórios é preciso continuar o tratamento, a fim de ter melhores resultados, possibilitando também incluir outras técnicas e exercícios na água.
Referências
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