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AULAS 1-10 COMUNICAÇAO NAS EMPRESAS

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Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 1
Objetivos de sua aprendizagem:
• Desenvolver habilidades de escrita.
• Aperfeiçoar técnicas de produção textual.
• Identificar dificuldades e limitações na 
produção de textos.
2
• Eficácia na produção textual;
• Eficiência no desempenho linguístico;
• Efetividade na manutenção dos processos 
comunicativos.
Para garantir...
3
Comunicação – escrita eficaz
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Comunicação – escrita eficaz
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mTornar o 
pensamento 
comum.
Produzir 
resposta.
Persuadir.
paroquiadesaopedropb.blogspot.com
Qual o caminho para escrever bem?
Millôr Fernandes, o senhor das palavras.
Escrever bem é expressar-se. Usar sujeito, 
verbo, predicado e, a partir daí, fazer todas as 
variações. Não deixo margem a dúvida 
quando digo "um homem de terno branco 
atravessava a rua num dia de domingo". 
6
A importância do bom texto
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http://super.abril.com.br/
https://lh4.googleusercontent.com/
http://blog.passadori.com.br/wp-content/uploads/2010/06/comunica1.jpg
A importância do bom texto
• Nas organizações, a comunicação escrita é 
utilizada em situações diversas.
• Escrever bem é 
uma questão de 
sobrevivência.
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http://blog.passadori.com.br/wp-content/uploads/2010/06/comunica1.jpg
Crendices e mitos sobre redação
• A escrita é uma transcrição da fala.
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http://img.recantodasletras.net/
http://1.bp.blogspot.com/-Km7UYrC7lng/TsEt9WiXkvI/AAAAAAAACBY/NxRexBdeBM0/s1600/talkingHand.jpg
Crendices e mitos sobre redação
• Só se escreve utilizando a norma padrão.
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http://perlbal.hi-pi.com/
http://4.bp.blogspot.com/-koAFun1JV_U/T51_I1N2KpI/AAAAAAAAB_w/lgS4_ljLgok/s1600/fontes+modified.jpg
11
Samba do Arnesto
O Arnesto nos convidô pra um samba, ele 
mora no Brás
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós vortemo com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não 
aceitemos
12
Samba do Arnesto
Isso não se faz, Arnesto, nós não se 
importa
Mas você devia ter ponhado um recado na 
porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu 
pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem 
importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever"
Arnesto
Crendices e mitos sobre redação
• Todo bom leitor é um bom escritor.
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http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/2905760
Crendices e mitos sobre redação
• Na escola escreve-se para produzir textos 
narrativos, descritivos e dissertativos.
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Concepções ou princípios sobre 
redação
• O princípio do talento.
“Redigir é questão de talento”
• O princípio da habilidade.
“Redigir é habilidade: qualquer pessoa pode 
aprender a redigir, desde que tenha boa 
formação para tal.”
15
Concepções ou princípios sobre 
redação
• O princípio da técnica.
“Redigir é uma técnica que pode ser 
aprendida em qualquer época, para levar o 
individuo a bons desempenhos na produção 
de textos”
16
Concepções ou princípios sobre 
redação
• O princípio da boa leitura.
“ Para aprender a 
escrever, é preciso ler”
17
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Concepções ou princípios sobre 
redação
• O princípio da imitação.
“ ...começar imitando o texto de bons 
escritores...”
• O princípio da repetição.
“ ...para aprender a escrever, é preciso 
escrever, escrever, escrever”
18
Concepções ou princípios sobre 
redação
• O princípio dos macetes.
“... é preciso decorar certos macetes de 
estrutura e estilo”.
• O princípio da reescritura.
“...escrever não é um ato singular, único; ao 
contrário, um texto, só por exceção é escrito 
de uma só vez...”
19
Inserir uma entrevista do entre nós 
20
Diferenças entre oralidade e escrita
21
Não falamos como 
escrevemos...
Não escrevemos 
como falamos.... ©
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Diferenças entre oralidade e escrita
Fala Escrita
Tempo Instantâneo Elástico 
Modo da 
comunicação
Presença da pessoa 
que nos ouve ou 
conversa conosco
Ausência do leitor
Vocabulário
Acervo de palavras 
individual
Recorrer ao 
dicionário e a outras 
fontes de consulta.
Concomitância de 
atos
A fala implica 
simultaneidade do 
falar e dou ouvir.
Não há 
correspondência 
imediata do possível 
leitor
22
Gêneros 
Textuais
Meio de 
Produção
Concepção 
Discursiva
Sonoro Gráfico Oral Escrito 
Conversação 
espontânea
X X
Artigo científico X X
Notícia de TV X X
Entrevista 
publicada na 
Veja
X X
23
Continuum entre oral e escrito
Exemplos na mídia impressa
• Prestes a completar 38 anos, a 
apresentadora do "Programa da Tarde", da 
Record, exibiu a barriguinha sarada e a 
silhueta enxuta.
• Climão! Micael Borges e Nicola Siri trocam 
farpas nos bastidores da Record
http://entretenimento.br.msn.com/famosos
24
http://entretenimento.br.msn.com/famosos
Referências 
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CHOCIAY, Rogério. Redação no vestibular da 
Unesp: a dissertação. São Paulo: Fundação 
Vunesp, 2004.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 
12. ed. São Paulo: Ática, 1996.
____. Lições de texto: leitura e redação. 4 ed. São 
Paulo: Ática, 2001.
MEDEIROS, J. B. Português instrumental. São 
Paulo: Atlas, 2000.
25
Comunicação 
nas empresas
Rozangela Nogueira
de Moraes
Atividade 1
27
Responda
• É possível escrever bem sem ler muito?
• É possível desenvolver um instinto natural 
para se escrever bem?
• Qual o caminho para se 
escrever bem?
Millôr Fernandes
28
Em agosto de 2005, Língua 
fez uma entrevista exclusiva
com o escritor Millôr Fernandes, 
para a sua primeira edição. 
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http://tvcultura.cmais.com.br/millor
Respostas de Millôr
29
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 2
Objetivos de sua aprendizagem:
• Identificar os principais desafios para falar 
em público adequadamente.
• Aplicar as técnicas de uso da voz e do 
gestual nas situações de comunicação oral.
• Desenvolver habilidades comunicacionais 
em situações de apresentação pública.
2
Aspecto fisiológico: 
• está relacionado com o 
uso da nossa voz, com 
as variações de altura e 
intensidade dos sons 
que emitimos;
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Características da 
comunicação oral.
3
• com o comprometimento de todo 
nosso corpo na postura que 
adotamos e nos gestos que 
manifestamos;
• com as condições de 
recepção ou audição 
daquele que ouve 
nossa mensagem.
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Características da comunicação oral.
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Aspecto psicológico: 
está vinculado às emoções e aos sentimentos 
que experimentamos ao falar e com o interesse, 
a disposição e a atenção de 
nosso ouvinte. 
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Características da comunicação oral.
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Como perder o medo de falar em 
público- Mario Persona
TV Barbante - Parte I 
http://youtu.be/2ntGjSrXldA6
Dicas para falar em público.
1) Use o medo ou nervosismo a seu favor;
2) Desenvolva sua autoconfiança e se 
predisponha para uma boa apresentação;
3) Não fale sobre aquilo que não domina ou 
desconhece;
7
Dicas para falar em público.
4) Evite decorar seu discurso;
5) Concentre-se nas principais ideias de sua 
apresentação; 
6) Verifique se sua a sua fala ou o seu 
discurso estão bem articulados;
7) Treine sua apresentação.
8
Oratória – Vença o medo de falar 
em público – Dica 2
Reinaldo Polito - www.polito.com.br
http://www.youtube.com/watch?v=ywJw8hjzTig
9
http://www.polito.com.br/
http://www.youtube.com/watch?v=ywJw8hjzTig
O volume da voz deve 
ser adequado e cumprir 
a função de tornar sua 
mensagem audível.
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Elementos da comunicação 
oral: Tonalidade
10
2. Evite um entusiasmo descabido e 
exagerado, muitas vezes parecido com um 
animador de auditório ou com a fala de um 
personagem de teatro;
1. Cuidado com uma fala mecânica e sem 
vibração, parecida com uma ladainha ou um 
discurso recitado;
Tonalidade – dicas.
11
4. Fuja de um estilo “descolado” ou muito à 
vontade construído artificialmente;
3. Não imprima um tom agudo ou uma 
tonalidade crescente em palavras que não 
desempenham tanta importância em sua 
mensagem.
Tonalidade – dicas.
12
Elementos da comunicação oral: 
Gestual ou mímica. 
O jogo fisionômico, o 
movimento dos braços, das 
mãos e a postura corporal 
podem comunicar muita coisa. 
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1) O jogo fisionômico: constituído pelo 
movimento dos olhos, da elevação 
ou contração das sobrancelhas, 
do movimento dos lábios e da 
boca. 
Esse conjunto pode ser dividido em 
três aspectos:
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A maneira como 
olhamos as pessoas 
enquanto falamos, pode ajudar a 
criar empatia e interesse por aquilo 
que abordamos.
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Gestual ou mímica.
2) Os movimentos das mãos, dos braços e da 
cabeça, devem ser bem articulados e 
espontâneos. 
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Gestual ou mímica.
3) O restante do corpo. 
Seja sentado, em pé, parado 
ou em movimento, nosso 
corpo deve experimentar 
certo conforto e não deve 
chamar mais atenção que 
a própria mensagem. 
17
Dicas para um bom gestual:
1. Evite falar com as mãos nos bolsos, atrás 
das costas ou de braços cruzados;
2. Não fale sem 
fazer gesto algum 
nem use gestos 
demais;
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Dicas para um bom 
gestual:
3. Não se debruce sobre a 
tribuna, nem se agarre no 
pedestal do microfone; 
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4. Não se apresente com 
uma postura humilde, de 
alguém derrotado, nem 
com prepotência ou 
arrogância;
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Dicas para um bom gestual:
5. Não se movimente desordenadamente, 
de um lado para o outro, diante do público, 
nem fique completamente parado;
6. Não abra demais as pernas, nem as feche 
muito para não perder o equilíbrio;
20
7. Use a gesticulação de maneira 
natural, para acentuar ideias, 
palavras ou para marcar o ritmo 
de sua fala e procure sempre 
variar os gestos, evitando um 
padrão repetitivo;
8. Mantenha sempre o contato 
visual com a plateia. 
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Articulação.
As palavras devem 
ser pronunciadas 
claramente, sem dar 
margem para dúvidas 
ou qualquer 
confusão.
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Sem respirar bem não é 
possível falar bem. Portanto, 
ao falar, faça pausas 
necessárias para manter 
sempre uma boa reserva de 
ar em seus pulmões.
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Ritmo e pausa.
23
Microfone.
O braço que segura o 
microfone deve permanecer 
imóvel, mantendo-o sempre 
na posição correta. 
Usando recursos especiais para falar 
em público.
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a) Use mensagens visuais interessantes 
e atraentes.
b) Quanto menos texto utilizar por slide, 
mais chances de impacto haverá.
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Projetor
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c) Use ponteiras para facilitar a indicação do 
que você vai dizer a partir dos slides;
d) Cuide da sua postura corporal, tendo 
cuidado de manter-se ereto e olhando o 
público. 
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O comportamento, os gestos e as atitudes 
de nossos ouvintes podem revelar a maneira 
como eles estão recebendo nossa 
mensagem. 
Feedback e o valor de ser um bom 
ouvinte.
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Repita as perguntas 
realizadas. 
Agradeça a pergunta 
feita e valorize quem 
perguntou.
Seja educado e prestativo 
ao respondê-las;
Feedback e o valor de ser um 
bom ouvinte.
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Amenize perguntas agressivas não as 
respondendo imediatamente. Ganhe alguns 
segundos, sorria, respire fundo e agradeça. 
Não estenda demais o tempo para 
perguntas. 
Ninguém sabe absolutamente tudo sobre 
algum assunto, e você não é exceção.
29
ARAÚJO, Paulo S. A arte de falar em público. Rio 
de Janeiro: Forense e Gryphus, 2003.
BRASIL, André. Fale bem, fale sempre. São 
Carlos: RiMa, 2003.
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CINTRA, José C. Técnica para apresentações 
com recursos audiovisuais. São Carlos: Rima, 
2002.
Como falar em público. Rio de Janeiro: Suma 
Econômica, 1996. (DVD e material didático).
Referências
30
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 2
Atividade 
O que fazer em uma apresentação quando 
ocorre o branco.
1. Retomar a última palavra ou frase para 
direcionar o seu cérebro;
2. Use a expressão : Na verdade, o que eu 
quero dizer é...
32
Atividade 
3. Tenha anotações em tópicos; organize o 
trajeto, as ideias;
4. Busque alternativas, afinal o único que 
sabe o que vai ser falado é você, não se 
desculpe, portanto.
33
Como enfrentar o branco:
http://youtu.be/0ZF7jSptosA
Reinaldo Polito
34
http://youtu.be/0ZF7jSptosA
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira
de Moraes
Aula 3
Objetivos de sua aprendizagem:
• Compreender o que é um texto e quais 
características ele deve ter.
• Conhecer os recursos para elaborar um 
texto bem escrito.
2
Texto e discurso
O texto é estático, definitivo e, muitas vezes, 
com algumas marcas da enunciação que nos 
ajudarão na tarefa de decodificá-lo.
3
Texto e discurso
O discurso é dinâmico.
Principia quando o emissor realiza o processo 
de codificação e só termina quando o 
destinatário cumpre sua tarefa de decodificá-
lo. 
4
Texto versus discurso
5
O que está 
lendo neste 
livro Pedro?
As cotações 
do mercado de 
valores.
Não. Apenas 
daqueles que 
servem para 
alguma coisa.
De valores 
morais? 
Espirituais?
Humanos?
Artísticos?
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Comercial do Dia dos namorados 
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http://youtu.be/wpYlM5GuBPw
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http://youtu.be/wpYlM5GuBPw
A produção textual
O texto é o produto de um sujeito que 
pertence “a um grupo social num tempo e 
num espaço”, alguém que “expõe em seus 
textos as ideias, os anseios, os temores, as 
expectativas de seu tempo e de seu grupo 
social”.
7
8
Apesar de você 
Chico Buarque
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje 
anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse 
estado
E inventou de inventar
Todaa escuridão
Você que inventou o 
pecado
Esqueceu-se de 
inventar
O perdão
9
Apesar de você 
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar
Quando chegar o 
momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, 
juro
Todo esse amor 
reprimido
Esse grito contido
Este samba no 
escuro(...)
Coesão Textual
O texto é “um todo orgânico gerador de 
sentido”, portanto, é preciso estabelecer 
correspondência e articulação entre as partes 
do texto. 
10
“ A casa era grande, branca e antiga. Em sua 
frente havia um pátio quadrado. À direita um 
laranja onde noite e dia corria uma fonte. 
À esquerda era o jardim de buxo, úmido e sombrio, 
com suas camélias e seus bancos de azulejo. 
Sophia de Mello Breyner Andresen, “ O jantar do Bispo”. Contos exemplares. 
Coesão textual
11
Designa o conjunto de processos linguísticos 
que asseguram a ligação na frase e entre as 
frases. A coesão, enquanto aspecto de 
gramaticalidade, está ligada à competência 
linguística de falantes. 
Coesão textual
12
Conceitos Processos
Coesão frásica: 
Processo que 
assegura a unidade 
entre os diferentes 
elementos linguísticos 
de uma oração.
Ordenação das 
palavras na frase; 
concordância das 
palavras em gênero 
e/ou número; 
regência de 
preposições.
Coesão textual
A coesão textual é “a ligação, a relação, a 
conexão entre as palavras, as expressões ou 
as frases do texto”, por meio de elementos 
formais que assinalam o vínculo entre os 
componentes do texto”. 
(PLATÃO et FIORIN, 2003, p. 370).
13
Coesão textual
14
Os alunos discutiram o assunto.
Os elementos linguísticos que a compõem 
obedecem a uma organização interna. 
15
Os aluno mais velhos não participaram da 
discussão sobre o assunto proposto.
Não há concordância, no grupo nominal, 
entre o nome e o adjetivo que o caracteriza. 
Não há concordância entre verbo e sujeito.
Mecanismos de coesão
Koch chama de coesão referencial “aquela 
em que um componente da superfície textual 
faz remissão a outro(s) elemento(s) do 
universo textual” (1996, p. 30). 
16
Mecanismos de coesão
17
Anáfora Catáfora
Comeram, beberam, 
conversaram, e a noite 
ficou nisso.
Aqui, em São Paulo,
todos correm. 
Fui ao Museu de Artes 
Modernas. Lá, encontrei 
vários de meus amigos
Coesão referencial
18
Catáforas nominais:
Jogadora de futebol / jovem musculada / a / 
uma verdadeira campeã das pistas.
Mecanismos de Coesão
Coesão lexical 
Uma outra maneira de retomar ou recuperar 
um termo presente numa sentença anterior se 
dá por meio de:
a) Sinonímia/Antonímia
b) Hiperônimos/ hipônimos
c) Metonímias
d) Expressões qualificativas.
19
Coesão Lexical: sinonímia / antonímia
O rapaz sempre que se dirigia ao prior
corava. O padre questionava-o até ao 
pormenor.
Pedro jurava à namorada que dizia a verdade, 
mas ela sabia que ele mentia.
20
São vocábulos que pertencem a um mesmo 
campo semântico. 
• hiperônimo - mais abrangente
• hipônimo - mais específico.
21
Coesão Lexical: 
hiperonímia/hiponímia 
BEBIDA
REFRIGERANTE
COCA-COLA
Uma palavra mantém com outra uma relação 
todo/parte ou classe/elemento. 
22
Coesão Lexical: 
hiperonímia/hiponímia 
Gosto muito de salgadinhos. Empada, 
então, adoro. 
Salgadinhos
Empada
Coesão por metonímia ou substituição: 
quando utilizamos a parte pelo todo ou o 
todo pela parte: 
23
Coesão Lexical: metonímia 
O presidente Obama reuniu-se, 
finalmente, com a presidenta Dilma. 
Alguns analistas internacionais, entretanto, 
não acreditam que a Casa Branca cederá 
às pressões do Planalto na questão do 
etanol. 
São termos depreciativos ou 
apreciativos que retomam uma
expressão ou ideia, revelando
atitude ou juízo de valor e
quem escreve.
24
Coesão Lexical: expressões qualificativas 
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http://gente.ig.com.br/julianapaes/
25
Coesão Lexical: expressões qualificativas
Juliana Paes, esteve, ontem, em Porto 
Alegre. Lá, a bela morena deu entrevista 
sobre seu novo filme.
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http://gente.ig.com.br/julianapaes/
Mecanismos de Coesão
Coesão por elipse
A coesão por elipse é a retomada de uma 
ideia ou referência na segunda sentença por 
meio de uma ausência ou omissão.
26
Mecanismos de Coesão
Coesão por elipse
27
“Setores de inteligência e segurança do governo e 
das forças armadas manifestam preocupação com a 
falta de tempo para a elaboração da legislação. Há 
hoje seis projetos tratando do tema em análise na 
câmara dos deputados. O mais antigo é de 1991, e 
o mais recente foi apresentado em 2012.”
28
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Caetano Veloso esteve, ontem, em Salvador. 
Lá, disse que a música brasileira tem 
alcançado grande destaque internacional.
http://rollingstone.uol.com.br/noticia/composicoes-de-caetano-veloso-aparecem-cinco-vezes-na-lista-de-100-maiores-musicas-brasileiras-da-irolling-stone-brasili/
Mecanismos de Coesão
Coesão por substituição
Utilização de um único termo para substituir 
uma expressão mais extensa ou uma sequência 
inteira. 
29
...as novas regras para os processos de 
contratação temporária.... ISSO
O novo diretor pretende anunciar as novas regras 
para os processos de contratação temporária, mas 
não deverá fazer isso neste mês.
Dominar os processos coesivos é dominar 
a construção textual!
30
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Referências
• ABREU, A. S. Curso de redação. 3. ed. 
São Paulo: Ática, 1999.
• FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência 
textuais. 5 ed. São Paulo: Ática, 1998.
• RIBEIRO, Manuel P. Gramática aplicada 
da língua portuguesa. 15 ed. revisada e 
ampliada. Rio de Janeiro: Metáfora, 2005.
31
SAVIOLI, F. P., FIORIN, J. Lições de texto: 
leitura e redação. 4. ed. São Paulo: Ática, 
2003.
TEIXEIRA, Leonardo. Comunicação na 
empresa. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
Referências
32
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 3
Leia o texto ...
Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado 
abandonar os estudos de arquitetura por causa da 
tuberculose. Mas a iminência da morte não marcou 
de forma lúgubre sua obra, embora em seu humor 
lírico haja sempre um toque de funda melancolia, e 
na sua poesia haja sempre um certo toque de 
morbidez, até no erotismo. Tradutor de autores 
como Marcel Proust e William Shakespeare, esse 
nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do 
paraíso cotidiano mal idealizado por nós, brasileiros, 
órfãos de um país imaginário, nossa Cocanha
perdida, Pasárgada. Descrever seu retrato em 
palavras é uma tarefa impossível, depois que ele 
mesmo já o fez tão bem em versos.
34
35
A coesão do texto é construída 
principalmente a partir do (a):
a) repetição de palavras e expressões que 
entrelaçam as informações apresentadas no 
texto.
b) substituição de palavras por 
sinônimos como “lúgubre” e 
“morbidez”, “melancolia” e 
“nostalgia”.
c) emprego de pronomes 
pessoais, possessivos e 
demonstrativos: “sua”, “seu”, 
“esse”, “nosso”, “ele”. 
36
A coesão do texto é construída 
principalmente a partir do (a):
d) emprego de diversas conjunções subordinativas 
que articulam as orações e períodos que 
compõem o texto.
e) emprego de expressões que 
indicam sequência, 
progressividade, como 
“iminência”, “sempre”, “depois”.
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 4
Objetivos de sua aprendizagem:
• Diferenciar coesão frásica e interfrásica.
• Empregar a coesão textual por meio dos 
articuladores sintáticos.
2
Coesão interfrásica
Processo que assegura a articulação de 
orações, frases e parágrafos entre si.
3
Coordenação 
Subordinação 
Orações 
Independentes
Orações 
DependentesCoesão interfrásica
Processo que assegura a articulação de 
orações, frases e parágrafos entre si.
4
Coordenação 
O Carlos leu um romance, 
a Marcela leu uma revista 
Fui a Roma, mas não 
visitei o Papa. 
Coordenação 
Assindética
Coordenação 
Sindética
Coesão interfrásica
Processo que assegura a articulação de 
orações, frases e parágrafos entre si.
5
Subordinação 
José pensa que vencerá 
mais um obstáculo
Subordinação 
A segunda oração, introduzida pela conjunção 
integrante que completa o sentido da primeira, 
sendo imprescindível para a coesão da frase.
Coesão Textual e a Articulação 
Sintática
Coordenação adversativa 
6
Articuladores sintáticos de oposição
Encontrei dificuldades, porém consegui 
superá-las.
Mas, porém, todavia, contudo, no 
entanto, entretanto...
Estabelece relações de causa e efeito, por 
meio de subordinação concessiva
7
Articuladores sintáticos de causa
Não fui à praia porque estava chovendo.
Embora, muito embora, ainda que, 
conquanto, posto que; apesar de, a despeito 
de, não obstante.
Coesão Textual e a Articulação 
Sintática
Coesão Textual e a Articulação 
Sintática
8
Articuladores sintáticos de condição
Caso você estude, passará no concurso.
Se, caso, contanto que, desde que, a 
menos que, a não ser que...
Coesão Textual e a Articulação 
Sintática
9
Articuladores sintáticos de finalidade
Você precisa visitar o museu para
comprovar o que estou falando.
para, a fim de, com o propósito de, com a 
intenção de, com o fito de, com o intuito 
de, com o objetivo de...
Estabelece relação de finalidade ou 
propósito
Coesão Textual e a Articulação 
Sintática
10
Articuladores sintáticos de conclusão
Estou doente, logo só poderei viajar na 
próxima semana.
logo, portanto, então, assim, por isso, por 
conseguinte, de modo que, em vista disso, 
pois (após o verbo)
Estabelece relação de conclusão.
Coerência textual 
A coerência textual está ligada:
• à capacidade de se estabelecer um sentido 
para o texto.
• ao conhecimento da situação comunicativa;
11
Coerência textual 
Para ser coerente, o texto precisa respeitar os 
princípios lógico-conceituais.
12
Coerência lógico-conceitual
Um texto é coerente se as situações 
recriadas estiverem conforme aquilo que 
sabemos de mundo e se forem respeitados 
os princípios de natureza lógica.
Coerência textual 
13
Coerência lógico-conceitual
1) Ordenação lógica das situações 
apresentadas;
2) Estabelecimento de relações lógicas 
entre as situações.
Coerência textual 
14
1) Ordenação lógica das situações 
apresentadas
Entrei no consultório. Havia revistas 
de capas coloridas. Uma pequena 
mesa estava debaixo delas.
Entrei no consultório. Havia revistas 
de capas coloridas sobre uma 
pequena mesa. 
Coerência textual 
15
Entrei no consultório. Primeiro vi 
revistas de capas coloridas. Só 
depois reparei na pequena mesa 
que estava debaixo delas. 
Coerência textual 
16
2) Estabelecimento de relações lógicas 
entre as situações;
As ruas estão molhadas porque 
não choveu.
As ruas estão molhadas porque 
choveu.
Fatores que contribuem para a 
coerência do texto. 
Informatividade: 
Um texto deve ter um grau adequado de 
informações previsíveis e imprevisíveis. 
Se você sabe para quem escreve, pode 
decidir quais informações e palavras pode 
incluir ou omitir no texto.
17
Fatores que contribuem para a 
coerência do texto. 
18
Pesquisa sobre a qualidade dos produtos de 
uma indústria têxtil.
1) Como você classifica a qualidade de nossos 
produtos ?
( ) boa
( ) péssima
( ) regular 
Observações:
• Texto curto, objetivo; 
• Ausência de comentários dos entrevistados.
Fatores que contribuem para a 
coerência do texto. 
19
Pesquisa sobre a qualidade dos produtos de 
uma indústria têxtil.
1) Como você classifica a qualidade de nossos 
produtos ?
( ) boa
( ) péssima
( ) regular 
2) Justifique sua resposta
3) Como melhorar a qualidade de nossos 
produtos?
Fatores que contribuem para a 
coerência do texto. 
Qual dos modos estava mais adequado? 
Por quê?
20
A informatividade implica um texto sem 
informação demais nem de menos.
Fatores que contribuem para a 
coerência do texto. 
Situacionalidade: 
Diz respeito ao ambiente no qual o texto é 
construído, produzido, recebido e lido.
Ao escrevermos nossos textos, precisamos 
nos conscientizar de que um texto é escrito 
e lido em determinado contexto, em 
determinada situação espacial, social e 
temporal.
21
Situacionalidade 
22
Um turista desavisado e brincalhão 
desembarca em um aeroporto nos Estados 
Unidos afirmando portar três bombas. Em 
seguida, é preso e somente é solto após 
desculpar-se e pagar fiança.
Situacionalidade 
23
se era uma brincadeira, por que a prisão?
qual a relação da afirmativa do turista com 
fatos históricos daquele país?
por que a brincadeira não estava adequada 
às situações social e espacial?
como você analisa a recepção textual por 
parte dos americanos?
em termos de situacionalidade, o que lhe 
pesou mais: o país, as bombas ou a fiança?
Intertextualidade:
O sentido de um texto pode depender, em 
grande medida, da relação que ele 
estabelece com outros textos. 
24
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http://noticiasnumclick.xpg.uol.com.br/intertextualidade-exemplos-de-relacao-entre-textos-imagens-e-mais
Intertextualidade
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
[...]
Gonçalves Dias
25
Intertextualidade
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
[...]
Carlos Drummond de Andrade
26
Aceitabilidade:
Parte da coerência de um texto é dada pela 
participação do leitor ou receptor. 
27
“ (...) é o leitor que aponta ao
escritor os caminhos a seguir no
processo de produção textual.”
(OLIVEIRA, 2010 p. 140)
Aceitabilidade
28
E aí diretora td blz? Fiquei sabendo q taí
fazendo aniversário hj. Te dx parabéns e k 
entre nós pq vc ñ se aposenta? Naum vejo 
motivo p uma cinquentona tá na escola. Ñ se 
preocupe com ela, vamos tomar conta dela 
direito. Bjos, Ju!
ABREU, A. S. Curso de redação. 3. ed. São Paulo: 
Ática, 1999.
FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. 
5 ed. São Paulo: Ática, 1998.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo 
com sucesso na era da globalização. 3. ed. São 
Paulo: Pearson Education, 2005.
HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São 
Paulo: Publifolha, 2000. (Série Sucesso 
Profissional).
Referências
29
RIBEIRO, Manuel P. Gramática aplicada da 
língua portuguesa. 15 ed. revisada e 
ampliada. Rio de Janeiro: Metáfora, 2005.
SAVIOLI, F. P., FIORIN, J. Lições de texto: 
leitura e redação. 4. ed. São Paulo: Ática, 
2003.
TEIXEIRA, Leonardo. Comunicação na 
empresa. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
Referências
30
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 4
Atividade 
Leia o e-mail de uma aluna do 2º Ano do 
Ensino Médio para a diretora de sua escola, 
parabenizando-a pelo seu aniversário e:
a) Aponte as transgressões da 
situacionalidade cometidas pela aluna:
b) Como a aluna poderia ter digitado seu e-
mail sem tais transgressões? 
32
Atividade 
33
E aí diretora td blz? Fiquei sabendo q taí
fazendo aniversário hj. Te dx parabéns e k 
entre nós pq vc ñ se aposenta? Naum vejo 
motivo p uma cinquentona tá na escola. Ñ se 
preocupe com ela, vamos tomar conta dela 
direito. Bjos, Ju!
Comentários 
A aluna não obedeceu às situações de 
comunicação, pois ela não tinha intimidade 
suficiente para fazer uso da linguagem como 
fez. 
Ainda que a diretora fosse uma amiga dela, o 
uso do termo “diretora” garantiu o 
distanciamento entre ambas, fato que a aluna 
não observou.34
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 5
Objetivos de sua aprendizagem:
• Compreender o que é a crase, saber 
empregá-la nas diferentes situações;
2
Para inicio de conversa...
Sem a pequena morte
de toda noite
como sobreviver à vida
de cada dia?
José Paulo Paes
3
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http://www.freeimages.com/browse.phtml?f=view&id=1170672
4
As vezes nunca 
Engenheiros do Hawai
Tô sempre escrevendo 
cartas que nunca vou 
mandar
Pra amores secretos, 
revistas semanais e 
deputados federais
Às vezes nunca sei se 
"as vezes" leva crase
Às vezes nunca sei em 
que ponto acaba a frase
Você sempre soube (eu 
não sabia)
Toda frase acaba num 
riso de auto ironia
Você sempre soube (eu 
não sabia)
Toda tarde acaba com 
melancolia....
Origem 
A palavra crase é de origem grega e significa 
fusão, mistura. 
Em gramática, basicamente a crase se refere 
à fusão da preposição a com o artigo feminino 
a: 
Vou à escola. 
5
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/morfologia---grupos-invariaveis-adverbio-conjuncao-preposicao-e-interjeicao.htm
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/classes-gramaticais-variaveis-substantivo-verbo-adjetivo-artigo-numeral-e-pronomes.htm
Crase 
É a fusão, a contração de dois aa.
Acento grave (`) é o sinal que indica a fusão 
de dois aa, portanto, nenhum a tem crase, 
mas acento grave.
6
Emprego da crase
Ocorre a crase:
• Quando o termo regente exigir a preposição a e o 
termo regido admitir o artigo definido a; 
7
Vou à praça.
Prefiro esta fruta 
àquela
• ou quando o termo regido for representado por 
um pronome demonstrativo iniciado por a. 
Emprego da crase
• Em locuções (prepositivas, adverbiais ou 
conjuntivas) com palavras femininas. 
8
Às vezes não a encontro à noite.
Os policiais estão à procura do ladrão.
À proporção que chove, mais 
preocupados ficamos
9
Sozinho 
Peninha
Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho
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http://www.vagalume.com.br/
10
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos 
secretos
Só abro pra você, mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha?
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http://www.vagalume.com.br/
• Nas locuções adverbiais com a palavra 
horas (mesmo subentendida): 
11
Cheguei a casa às dez horas. 
Casou no sábado e logo na terça entrava 
em casa às três da manhã. 
(Dalton Trevisan)
Crase pronúncia gentílicos....
Pasquale Cipro Neto – Nossa Língua 
Portuguesa
12
Não se usa crase
• Diante de palavras masculinas
• A no singular e nome no plural
13
Sua roupa está cheirando a suor. 
“Tudo cheirava-me a asneiras.” 
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http://linguaeimagem.blogspot.com.br/2011/09/quando-voce-nao-deve-usar-o-sinal-de.html
Não se usa crase
14
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Está começando a esfriar. 
Irei a uma festa
• Diante de verbos
• Diante de artigo indefinido
http://linguaeimagem.blogspot.com.br/2011/09/quando-voce-nao-deve-usar-o-sinal-de.html
Casos facultativos da crase
• Antes de pronome possessivo feminino
• Antes de nome próprio de pessoa (íntima,
familiar)
15
Escrevi a / à minha professora
Não fiz referência a / à Teresa.
Casos facultativos da crase
• Com a locução até a, antes de palavra 
feminina
16
Fui até a / até à esquina, mas não 
o encontrei
Regras básicas
Para saber se ocorre ou não a crase, basta 
seguir essas regras básicas:
1. Só ocorre crase diante de palavras 
femininas
17
O sol estava a pino
2. Com os verbos:
troque estes verbos por:
18
ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer, 
dirigir-se.
vir, voltar, chegar...);
• se surgir da, ocorrerá crase; 
• caso contrário, não ocorrerá crase.
19
Vou a Porto Alegre.
Vou à Bahia.
Casos especiais
• Nos adjuntos adverbiais de meio ou 
instrumento, não ocorre crase.
20
Preencheu o formulário a caneta.
Carlos pintou a máquina.
• Ocorrerá a crase antes das palavras casa
(lar), terra (antônima de bordo) e distância 
se aparecerem com modificador ou forem 
delimitadas:
21
Cheguei a casa de madrugada.
Voltei à casa de minha namorada cedo.
Retornamos a terra à noitinha.
Retornarei à terra de meus avós.
22
No zoológico, os animais ficam a distância.
Os guardas ficaram à distância de vinte 
metros.
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• Ocorrendo a elipse da palavra moda ou 
maneira, das expressões à moda de, à 
maneira de, ocorrerá a crase diante de 
nomes masculinos:
23
Calçados à Luís XV. (à moda de Luís XV).
Estilo à Coelho Neto.
Era um senhor atarracado, de grossos 
bigodes à Kaiser.
A crase no dia a dia
24
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http://lauroportugues.blogspot.com.br/2011/06/crase-erros.html
ARAÚJO, Paulo S. A arte de falar em público. Rio 
de Janeiro: Forense e Gryphus, 2003.
BRASIL, André. Fale bem, fale sempre. São 
Carlos: RiMa, 2003.
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CINTRA, José C. Técnica para apresentações 
com recursos audiovisuais. São Carlos: Rima, 
2002.
Como falar em público. Rio de Janeiro: Suma 
Econômica, 1996. (DVD e material didático).
Referências
25
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 5
Atividade 
Leia o poema:
27
Quando saio às ruas
Sinto o que é solidão
Se paro à sombra de uma velha árvore
Fico a pensar se ainda me resta alguma 
ilusão.
Marina Ferreira
Atividade 
De acordo com os seus conhecimentos no 
que se refere a este fato linguístico, justifique 
as ocorrências: 
• Quando saio às ruas
• Se paro à sombra...
• Fico a pensar...
28
Dadas as afirmações:
1- Tudo correu as mil maravilhas.
2- Caminhamos rente a parede.
3- Ele jamais foi a festas.
29
Verificamos que o uso do acento indicador 
da crase no “a” é obrigatório:
a) apenas na sentença 1
b) apenas na sentença 2
c) apenas nas sentenças 1 e 2
d) em todas as sentenças 
30
Preencha as lacunas empregando os termos 
que melhor se adequarem, levando em 
consideração a norma padrão da linguagem:
a) Quando vamos _______fazenda, adoro 
andar _____cavalo e ______pé. Essa 
atividade é uma ótima alternativa para 
aliviar -_______tensões.
31
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 6
Objetivos de sua aprendizagem:
• Classificar os pronomes pessoais e 
empregá-los de forma adequada;
• Empregar os pronomes oblíquos átonos de 
acordo com as regras de colocação 
pronominal. 
2
Pronomes
Pronome é a palavra que acompanha ou 
substitui o substantivo, em relação às 
pessoas do discurso.
3
h
tt
p
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5
3
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b
u
c
k
e
t.
c
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http://i53.photobucket.com/albums/g47/hagar_e_zero/tiras_hagar/hagar_20-01-07_pt.gif
Os pronomes podem ser adjetivos ou 
substantivos:
• Pronomes adjetivos são aqueles que 
acompanham os substantivos.
Exemplo: Aquela camisa é minha. 
(Aquela = pronome adjetivo).
Pronomes
4
• Pronomes substantivos são aqueles que 
substituem um substantivo.
Pronomes
Ana é minha amiga. Ela é atriz.
5
Pronomes Pessoais
São aqueles que indicam as três pessoas do 
discurso. Classificam-se em retos e oblíquos.
1ª pessoa Aquela que fala EMISSOR
2ª pessoa
Aquela com quem se 
fala
RECEPTOR
3ª pessoa
Aquela de quem se 
fala
6
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais podem ser retos, oblíquos 
e de tratamento.
Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos
Singular
1ª Eu me, mim,comigo
2ª Tu te, ti, contigo
3ª Ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo
Plural
1ª Nós nos, conosco
2ª Vós vos, convosco
3ª Eles, elas
os, as, lhes, se, si, 
consigo
7
Pronomes Retos e Oblíquos
A variação em pessoais retos e pessoais 
oblíquos está ligada à função que os 
pronomes desempenham na frase.
a) sujeito- usaremos os pronomes retos
b) objeto direto - usam-se, normalmente, os
pronomes oblíquos átonos
c) objeto indireto- usam-se os pronomes 
oblíquos tônicos.
8
Retos e oblíquos
Objeto direto
• João a viu no cinema.
Objeto indireto
• Pedro lhe entregou 
flores.
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 M
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1
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 D
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s
ti
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9
Lá bem no alto do décimo segundo andar
do Ano vive uma louca chamada Esperança
e ela pensa que quando 
todas as sirenas
todas as buzinas
todos os reco-recos tocarem
atira-se e
— ó delicioso voo!
Esperança 
Mário Quintana
10
h
tt
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w
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a
g
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k
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rg
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r
http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol06x06/BE06x6.htm
Será encontrada miraculosamente incólume
Na calçada, outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos 
verdes?
E ela lhes dirá, então,
(é preciso dizer-lhes tudo de novo!)
ela lhes dirá bem devagarinho, para que não 
esqueçam nunca:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
QUINTANA, Mário. Baú de espantos. São Paulo: Globo, 2001, p. 73 .
Esperança
11
 O pronome oblíquo o (ou variações) 
adquire a forma lo (ou variações) quando 
posposto a formas verbais terminadas em -
r, -s, e -z.
 comprar + o = comprá-lo fez + as = fê-
las
 fizemos + a = fizemo-la
Emprego dos Pronomes 
Pessoais
12
Emprego dos Pronomes 
Pessoais
13
LORATO BISCOITO
h
tt
p
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/i
4
8
.p
h
o
to
b
u
c
k
e
t.
c
o
m
http://i48.photobucket.com/
Se a forma verbal termina em som nasal, o 
pronome se transforma em no (ou variações), 
não desaparecendo nenhuma letra.
compram + o = compram-no
põe + a = põe-na.
©
 M
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m
P
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m
14
15
As boas ações elevam o espírito e 
predispõem-no a praticar outras. 
(Jean Paul Sartre).
Oração ao tempo
(...) O que usaremos pra isso 
Fica guardado em sigilo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Apenas contigo e migo
Tempo Tempo Tempo Tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo Tempo Tempo Tempo
Não serei nem terás sido
©
 D
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w
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H
u
d
s
o
n
 |
 D
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a
m
s
ti
m
e
.c
o
m
16
Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
17
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo Tempo Tempo Tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo Tempo Tempo Tempo (...)
18
Colocação pronominal 
“Deixem-me ser! 
Sentir-me-ei homem somente quando me
deixarem usar uma cabeça que pensa, uma 
boca não muda e mãos feitas para ação”
19
Colocação pronominal
20
PRÓCLISE
MESÓCLISEÊNCLISE VOS
NOS
ME
O
SE TE
A
LHE
Próclise
• Advérbios
• Pronomes 
21
Jamais os esquecerei.
Nunca se queixa nem se aborrece.
Aquilo nos interessa muito.
Tudo se transforma nesse mundo.
Próclise
• Conjunções ou locuções subordinativas
• Oração exclamativa, optativa e interrogativa
22
Espero que me entendas.
Embora a reconhecesse, não a 
cumprimentei
Como te iludes, ó alma humana!
Quando me pedirás perdão?
Próclise
• Com formas verbais proparoxítonas
• Com a preposição em + gerúndio
23
Nós a procurávamos sempre no mesmo 
lugar.
Em se falando de educação....
Mesóclise
• Com verbos no futuro do presente do 
indicativo
• Com verbos no futuro do pretérito do 
indicativo
24
Dir-te-ei apenas isso: que não me 
procures.
Dar-lhe-ia a resposta se a tivesse.
Ênclise 
• Com verbos no infinitivo
• Com verbos no início da frase
25
Preciso entregar-lhe a carta.
Não posso recebê-lo agora.
Entregaram-me as camisas.
Ênclise 
• Com verbos no gerúndio 
• Com verbos no infinitivo impessoal
26
Saiu deixando-nos por instantes.
Convém contar-lhe tudo.
Pronominais 
Oswald de Andrade
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
27
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua 
Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e 
popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. 
São Paulo: Atual, 1999.
Referências
28
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 6
Pronominais 
(Oswald de Andrade)
30
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
31
Responda 
Em se tratando da gramática normativa em 
relação à colocação pronominal, qual foi a 
intenção do autor diante de sua criação?
32
A intenção do autor foi de criticar as 
padronizações da chamada linguagem culta. 
Desta maneira ele utiliza-se da ironia para 
repudiar as ideologias concernentes à era 
parnasiana.
33
Levando em consideração o padrão formal da 
linguagem, a colocação pronominal está 
correta no anúncio abaixo? 
Justifique sua resposta.
Não aproxime-se do local.
Perigo constante!
34
Assinale a alternativa que apresenta 
erro de colocação pronominal:
a) Alguém me disse que tu amas novamente.
b) Em se tratando de dificuldades, ele sempre se 
portava com a maior dignidade possível.
35
Assinale a alternativa que apresenta 
erro de colocação pronominal:
c) Diria-te toda a verdade, se dissesses-me por 
que te perseguiam.
d) Nada nos foi informado sobre 
a realização dos exames 
finais.
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 7
Objetivos de sua aprendizagem:
• Empregar corretamente a grafia das 
palavras;
• Distinguir e classificar os homônimos e os 
parônimos;
2
Ortografia
Ortografia 
3
É a parte da gramática que estuda a 
correta escrita das palavras.
Principais Usos do S
• Usamos S nos sufixos ES, -ESA
quando indicarem nacionalidade ou 
procedência.
• Usamos S no sufixo ISA quando indicar 
feminino.
4
francês – francesa, chinês – chinesa
profeta – profetisa
Principais usos do S
Usamos S após ditongos 
Nas formas verbais de querer e pôr (e 
derivados).
5
lousa, pousada, pausa.
quis, quisesse, pus, pusesse....
Principais usos do Z
• Nos substantivos abstratos derivados de 
adjetivos:
• Nos sufixos -izar e -ização.
6
ácido – acidez, ávido – avidez, grávida –
gravidez.
amenizar, civilizar, urbanizar.
Principais usos do G
• Nas terminações -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -
úgio.
• Nas terminações -agem, -igem, -ugem, -
ege, -oge. 
7
estágio, régio, relógio, refúgio.
folhagem, viagem (subst.), vertigem.
Principais usos do J
• Palavra de origem tupi, africana e árabe.
• Nos subjuntivos dos verbos em -jar.
• Palavras formadas a partir de outras que 
terminam com JA.
8
arranje., despeje, trajem, viajem
Jenipapo, pajé.
Canja, canjica, loja, lojista
Principais usos do X
• Depois de ditongo.
• Depois de sílaba inicial en- (desde que a 
palavra não seja derivada de outra com ch).
9
caixa, queixa, trouxe.
enxugar, enxoval, enxaqueca.
Principais usos do X
• Para, no aportuguesamento, substituir o sh
inglês e o j espanhol.
• Após a inicial me-, exceto mecha e 
derivados e após ditongo.
10
xampu, Hiroxima, lagartixa.
mexer, mexicano, feixe, gueixa, trouxa
11
Tatuagem
Composição: Chico Buarque - Ruy Guerra
Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega,mas não 
lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina, salta e te ilumina
Quando a noite vem
12
Tatuagem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta, morta de 
cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas mas no fundo 
gostas
Quando a noite vem...
Principais usos do CH
Palavras provenientes do latim, francês, 
italiano, espanhol, inglês, alemão, árabe e 
russo.
Exceções: xortes, xampu.
13
chave, chão, chuva, brocha, deboche, 
chefe, mochila, charlatão, salsicha, 
chope, sanduíche, chucrute.
Principais usos de 
-SÃO, -ÇÃO, -SSÃO 
• Se o verbo apresentar -nd-, a terminação do 
substantivo é -são:
• Se o verbo é formado a partir do verbo ter, 
o substantivo será grafado com -ção:
14
suspender – suspensão
deter – detenção
• Se o verbo apresenta -ced-, -gred- ou -
prim-, a terminação do substantivo é 
grafada com –ssão:
15
suceder – sucessão
agredir – agressão
Hífen
Usa-se o hífen
1) nas palavras compostas em que os elementos da 
composição têm acentuação própria e formam 
uma unidade significativa: 
guarda-roupa, beija-flor, bem-te-vi. 
2) com a partícula denotativa eis seguida de 
pronome pessoal átono: 
eis-me, eis-vos, eis-nos, ei-lo (com a queda do s). 
16
Hífen
3) nos adjetivos compostos: verde-oliva, 
afro-brasileiro, sino-luso-brasileiro.
4) nos vocábulos formados pelos sufixos açu, 
guaçu e mirim, se o primeiro elemento terminar 
com uma vogal acentuada graficamente ou for 
nasalada: sabiá-açu, acará-guaçu, capim-açu.
5) em vocábulos formados por prefixos que têm 
acentuação: pré-história, 
pós-operatório, pró-socialista. 
17
Principais mudanças do Acordo
Palavras compostas que perderam, em certa 
medida, a noção de composição são grafadas 
sem hifen.
18
girassol, madressilva, mandachuva, 
paraquedas, paraquedista, pontapé, etc.
Principais mudanças do Acordo
Usa-se o hífen em palavras compostas que 
designam espécies botânicas e zoológicas e 
que estejam ou não ligadas por preposição ou 
qualquer outro elemento.
19
abóbora-menina, couve-flor, erva-doce,
Principais mudanças do Acordo
O advérbio bem, em muitos compostos, 
aparece aglutinado com o segundo elemento, 
quer este tenha ou não vida à parte.
Bem-vindo continua com hífen.
20
benfazejo, benfeito, benfeitor 
Principais mudanças do Acordo
Usa-se o hífen para ligar duas ou mais 
palavras que ocasionalmente se combinam, 
formando encadeamentos vocabulares.
21
A ponte Rio-Niterói
A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade
Principais mudanças do Acordo
a) se o primeiro elemento termina na 
mesma vogal com que se inicia o 
segundo elemento.
22
anti-ibérico, contra-almirante, auto-
observação, eletro-ótica, micro-onda...
Principais mudanças do Acordo
b) nas formações com os prefixos circum- e 
pan-, quando o segundo elemento começa 
por vogal m ou n (além de h, como já 
visto).
23
circum-escolar, circum-murado, circum-
navegação; 
Principais mudanças do Acordo
c) nas formações com os prefixos hiper-,
inter- e super, quando o segundo 
elemento começa por r.
24
hiper-requintado, 
inter-resistente, super-revista.
Principais mudanças do Acordo
d) depois dos prefixos ex- (com o sentido de 
estado anterior ou cessamento), soto-, 
vice- e vizo-.
25
ex-almirante, sota-piloto, 
soto-mestre, vice-presidente
vizo-rei.
Principais mudanças do Acordo
e) nas formações com os prefixos pós-, pré-
e pró-, sempre tônicos e acentuados, 
quando o segundo elemento tem vida 
própria.
26
pós-graduação, pré-escolar, pró-
africano.
Principais mudanças do Acordo
Não se usa hífen nas formações em que o 
primeiro elemento termina em vogal e o 
segundo elemento começa por r ou s, sendo 
que essas consoantes são duplicadas.
27
antirreligioso, contrarregra, cosseno, 
extrarregular...
Principais mudanças do Acordo
Não se usa hífen nas formações em que o 
primeiro elemento termina em vogal e o 
segundo elemento começa por vogal 
diferente.
28
antiaéreo, coeducação, autoestrada
Homônimos e Parônimos
• Existem três tipos de homônimos:
29
Homógrafos
Perfeitos 
Homófonos
Homônimos e Parônimos
• Os homógrafos são palavras que têm a 
mesma grafia, podendo a sua pronúncia 
coincidir ou não, como nos exemplos: 
30
olho (subst.) / olho (v.)
governo (subst.) / governo (v.)
Homônimos e Parônimos
• Os homófonos caracterizam-se por terem 
pronúncia idêntica e grafia diferente:
31
censo/senso
cessão/seção/sessão
Homônimos e Parônimos
Os perfeitos apresentam a mesma grafia e a 
mesma pronúncia:
32
são < sunt (verbo)
são < sanu (adjetivo)
Homônimos e Parônimos
• Parônimos são palavras que se 
apresentam como muito parecidas na 
pronúncia e na grafia, mas não chegam a 
ser idênticas: 
33
fragrante / flagrante
descrição / discrição
despercebido / desapercebido
Parônimos
34
Absolver: inocentar, perdoar.
Absorver: embeber em si.
Comprimento: dimensão longitudinal de um 
objeto, tamanho.
Cumprimento: ato ou efeito de cumprir: 
saudação.
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua 
Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e 
popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. 
São Paulo: Atual, 1999.
Referências
35
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 7
Complete as frases com a palavra adequada.
01. Em tempos de crise, é necessário ______ 
a despensa de alimentos. (sortir - surtir)
02. Os direitos de cidadania do rapaz foram 
______ ______ pelo governo. (caçados -
cassados)
37
03. O ______ dos senadores é de oito anos. 
(mandado - mandato) 
04. A Marechal Rondon estava coberta pela 
______. (cerração - serração)
38
05. César não teve ______ de justiça. (censo 
- senso)
06. Todos os ______ haviam sido ocupados. 
(acentos - assentos)
39
07. Devemos uma ______ quantia ao banco. 
(vultosa - vultuosa) 
08. A próxima ______ começará atrasada. 
(seção - sessão) 
40
09. ______ -se, mas havia hostilidade entre 
eles. (cumprimentaram - comprimentaram)
10. Na ______ das avenidas, houve uma 
colisão.
(intersecção - intercessão) 
41
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 8
Objetivos de sua aprendizagem:
• Empregar corretamente os porquês da 
língua portuguesa;
• Empregar adequadamente a concordância 
verbal e nominal;
• Distinguir expressões semelhantes, mas 
com significados e usos diferentes.
2
Concordância verbal
Verbo haver e fazer
O verbo haver, quando indica existência ou 
acontecimento, é impessoal, devendo 
permanecer sempre na terceira pessoa do 
singular. 
Haver e fazer são impessoais quando indicam 
ideia de tempo, nesse caso, devem também 
permanecer na terceira pessoa do singular.
3
Verbos haver e fazer
Há informações que não podemos desprezar.
Havia três pessoas na reunião.
Há anos não o procuro.
Faz anos que não o procuro.
4
Verbo SER indicando horas
O verbo ser, nas expressões que indicam 
tempo, concorda com a expressão numérica 
mais próxima.
5
É uma hora.
São três horas.
Hoje são vinte de fevereiro.
Sujeitos formados por expressões 
partitivas
• Quando o sujeito é constituído por “a 
maioria de”, “grande parte de”, “a maior 
parte de” ou “grande número de” mais o 
nome no plural, o verbo fica no singular ou 
plural.
6
A maior parte dos trabalhadores 
aceitou/aceitaram a orientação do 
sindicato.
• Expressão mais de um
O verbo deve ficar no singular. 
7
Mais de um aluno faltou à aula.
Os Estados Unidos enviaram mais 
soldados ao Afeganistão.
• Títulos ou nomes de lugares precedidos de 
artigo
• Sujeitos formados por expressões que 
indicam porcentagem
O verbo deve concordar com o 
substantivo.
Observação:
8
A secretaria afirmou que 1% dos alunosfaltaram à prova.
10% reprovam o governo.
1% aceitou a proposta.
Concordância Nominal
Trata da concordância ou relação entre os 
nomes, ou seja, entre classes de palavras 
como substantivos, adjetivos, pronomes, 
artigos e numerais.
9
Concordância Nominal
Próprio, mesmo, incluso, anexo, quite e obrigado
Essas palavras concordam em gênero e número 
com o substantivo ou pronome a que se referem:
• Os arquivos seguem anexos
• Os sócios não estavam quites com o clube.
• Ela própria vistoriou o local do acidente.
• Muito obrigada, respondeu Alice.
10
Concordância Nominal
Meio e bastante: não variam quando atuam 
como advérbios:
• A secretária estava meio nervosa.
• As passageiras ficaram meio perdidas.
• Todos estavam bastante preocupados.
11
Concordância Nominal
Quando meio e bastante se referirem a 
substantivos, então, poderão variar:
• O almoço foi servido exatamente ao meio-
dia e meia.
• Meia porção de batatas fritas é suficiente.
• Não há bastantes razões para eu desistir 
do projeto.
12
Concordância Nominal
É proibido, é necessário, é bom
Se essas expressões vierem desacompanhadas de 
um termo que as determine, ficarão no singular.
13
Sopa é bom.
14
Óculos
Os Paralamas do sucesso 
Herbert Viana
Se as meninas do Leblon
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos)
Se eu tô alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu tô triste 
eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém
15
Por que você não olha 
pra mim?
Me diz o que é que eu 
tenho de mal
Por que você não olha 
pra mim?
Por trás dessa lente tem 
um cara legal...
Eu decidi dizer que 
eu nunca fui o tal
Era mais jogo se eu 
tentasse
fazer charme de 
intelectual...
Óculos
Os Paralamas do sucesso 
Uso dos porquês
1- Por que
Equivale a “por qual razão”, “por qual 
motivo”. Em alguns casos equivale a 
“pelo qual” 
16
Por que você não experimenta novos 
roteiros turísticos?
17
Não me informaram por que o relatório 
foi parcial.
Estas são as causas por que lutamos
2) Porquê 
• Substantivo: causa, razão, motivo
3) Porque 
Pois, já que, uma vez que, como; 
finalidade: para que, a fim de
18
Não me deu pelo menos um porquê de 
sua ausência.
A moeda desvalorizou-se porque o 
cenário mundial mostrou-se instável.
4) Por quê
Final de frase ou antes de alguma pausa
19
Você não contratou um novo contabilista 
por quê?
Palavras e expressões parecidas, 
mas diferentes
Onde/Aonde
Aonde: usado quando há indicação de ideia 
de movimento ou aproximação.
20
Aonde ele foi?
Aonde você quer chegar com essa 
argumentação?
Onde: Indica permanência, o lugar em que se 
está ou se passa algo.
21
Mostre ao cliente o local onde a bagagem 
deve ser deixada
Mal/Mau
Mal: opõe-se a bem.
Mau: é adjetivo e opõe-se a bom.
22
Sabia que ele se comportaria mal.
Ele era um mau administrador.
Ao encontro de / De encontro a
Ao encontro de: indica “ser favorável”, 
“aproximar-se”, concordância.
De encontro a: indica oposição, choque.
23
Sua exposição vem ao encontro de minhas 
ideias, por isso poderemos trabalhar juntos.
Sempre discordei de você, por isso suas 
ações vêm de encontro ao que penso.
Acerca de / A cerca de / Há cerca de
Acerca de: significa “sobre”, “a respeito 
de”.
24
Temos o documento que traz orientações 
acerca das novas orientações do 
mercado.
Acerca de / A cerca de / Há cerca de
Há cerca de: período aproximado de tempo.
25
A nossa indústria começou a operar no 
Brasil há cerca de dois anos.
A cerca de ou cerca de significam 
“aproximadamente”, “mais ou menos”.
26
Estávamos a cerca de dois quarteirões do 
local do crime.
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua 
Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e 
popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. 
São Paulo: Atual, 1999.
Referências
27
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 8
1) Complete as lacunas com a concordância verbal 
adequada:
a) [Deu / Deram] cinco horas no relógio da sala há 
pouco. 
b) [Faz / Fazem] vinte minutos que estamos a sua 
espera. 
c) [ Sobrou / Sobraram] apenas duas balas no meu
bolso. 
29
d) Fazem / Faz] hoje precisamente sete anos.
e) Hoje [é / são] dia dois de abril.
f) Hoje [é / são] vinte de setembro, amanhã [será / 
serão] vinte e um.
30
2) Faça a concordância nominal correta
a) A menina disse muito _____( obrigado).
b) Elas _______________ conversaram conosco. 
(mesmo)
c) A _______________ autora virá para o debate. 
(próprio)
31
d) Estamos _____________ com o Banco. 
(quite)
e) Seguem ______________ as certidões 
negativas. (anexo)
f) _________________, enviamos os 
documentos solicitados. (incluso)
32
g) _________________, enviamos os 
documentos solicitados. (incluso)
h) Ela estava ___________ nervosa, pois já
era meio-dia e ________, e seu filho ainda
não havia chegado. (meio)
33
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 9
Objetivos de sua aprendizagem:
• Reconhecer os defeitos e os vícios de 
linguagem nos textos empresariais.
• Seguir as recomendações sobre as 
qualidades do texto empresarial
2
A linguagem das organizações 
• Um texto bem escrito, adequado às normas 
gramaticais e aos padrões da moderna 
redação empresarial, pode reforçar a 
credibilidade e a qualidade de uma 
organização.
3
4
Clareza Linguagem formal
Concisão Objetividade 
Qualidades do 
Texto empresarial
Concisão
É a capacidade de comunicar o máximo 
de informação com o mínimo de palavras, 
evitando-se subterfúgios e clichês que tornam 
o texto antiquado e rebuscado. 
5
“Rapadura é doce mas não é mole não”
6
Vídeo
Recomendações
• Maximizar a informação com o mínimo de 
palavras.
7
Esta tem o objetivo de comunicar...
COMUNICAMOS
Recomendações
• Eliminar os clichês.
8
Nada mais havendo a declarar, 
subscrevemo-nos...
Atenciosamente,
Recomendações
• Cortar redundâncias.
9
Em resposta ao ofício enviado por V. Sª....
Em resposta ao seu ofício...
Recomendações
• Retirar ideias excessivas.
10
Informamos que a entrada, a frequência e 
a permanência nas dependências deste 
clube são terminantemente proibidas, seja 
qual for o pretexto, a pessoas que não 
fazem parte de seu quadro de sócios
É proibida a entrada de não sócios.
• Queísmo
Redução de excesso de quês por meio de: 
Técnicas de redução de texto
11
substantivos abstratos, verbos 
no infinitivo e particípios. 
12
Espero que me telefone a fim de que se 
esclareçam as questões que dizem 
respeito ao tema que foi debatido na 
reunião.
Espero seu telefonema a fim de 
esclarecer as questões a respeito do 
tema debatido na reunião.
• Substituição da oração adjetiva usando um 
adjetivo equivalente:
13
O profissional que não se prepara 
será facilmente superado.
O profissional despreparado será 
facilmente superado.
• Substituição da oração adjetiva usando um 
substantivo e complemento:
14
Um diretor, que comprava muitas 
ações, obteve grandes lucros.
Um diretor, comprador de muitas 
ações, obteve grandes lucros.
• Substituição da oração desenvolvida por 
substantivo abstrato ou verbo no infinitivo:
15
Espero que saibam que sairei na 
próxima semana.
Espero que saibam da minha saída 
na próxima semana.
• Substituição da oração desenvolvida por 
substantivo abstrato ou verbo no infinitivo:
16
É preciso que se estabeleça um novo 
marco regulatório.
É preciso estabelecer um novo 
marco regulatório.
• Substituição de forma composta pelo verbo 
no particípio:
17
O Departamento Financeiro já enviou o 
relatório que foi solicitado pela diretoria.
O Departamento Financeiro já enviou o 
relatório solicitado pela diretoria.• Transformação de orações na voz passiva 
para a voz ativa: 
18
A compra das novas impressoras foi 
aprovada pela diretoria.
A diretoria aprovou a compra das 
novas impressoras.
• Substituição das locuções adjetivas por um 
adjetivo:
19
As áreas das cidades não devem receber 
o mesmo tratamento conferido às 
regiões do campo.
As áreas urbanas não devem receber o 
mesmo tratamento conferido às regiões 
rurais.
A objetividade das comunicações no contexto 
organizacional deve se caracterizar pela 
centralidade das informações que realmente 
são importantes, sem o acréscimo de 
detalhes ou palavras que distraiam o leitor. 
Objetividade
20
Exemplo de texto sem objetividade:
Prezados Senhores,
Pedimos gentilmente, por meio desta, a fineza de 
nos fornecer informações relativas à idoneidade 
moral e à capacidade profissional do Sr. Péricles 
Gordinho, candidato a fazer parte do nosso quadro 
de funcionários e que forneceu a sua empresa como 
fonte de referências, por já haver sido funcionário 
dessa tradicional organização.
Sendo só o que se apresenta para o momento, 
renovamos nossos votos de estima e consideração.
(Extraído de GOLD, 2005, p. 35.)
21
Texto corrigido:
Prezados Senhores,
Em virtude de o Sr. Péricles Gordinho nos ter 
fornecido a sua empresa como referência, 
solicitamos a gentileza de nos remeter informações 
quanto à idoneidade moral e à capacidade 
profissional de seu ex-funcionário.
Esclarecemos ainda que, obviamente, sua 
informação será revestida do mais absoluto cuidado 
e sigilo.
(Extraído de GOLD, 2005, p. 35.)
22
• identifique a ideia principal;
• identifique as ideias secundárias;
• levante as ideias ou as 
informações que podem 
ser úteis, mas que 
se não forem usadas 
não comprometerão o 
resultado esperado.
Dicas para elaborar um texto objetivo:
23
A clareza de um texto está no 
fato de que um leitor não 
familiarizado com o tema 
tratado seja capaz de 
compreender as ideias 
do texto sem grandes 
problemas.
Clareza
24
É necessário organizar 
adequadamente nossa 
comunicação sempre 
considerando que outra 
pessoa lerá o 
que escrevemos.
Clareza
25
Dicas para elaborar um texto com 
clareza:
26
Evite uma linguagem excessivamente 
técnica;
Cada parágrafo deve corresponder a uma 
ideia ou informação principal
Cuidado com as ambiguidades;
Dicas para elaborar um texto com 
clareza:
27
Cuidado com o uso excessivo de 
substantivos abstratos;
Cuidado com o lugar das palavras nas 
frases;
Evite o parágrafo longo;
Diferentemente da 
linguagem coloquial, 
a linguagem formal 
possibilita a compreensão 
dos termos utilizados de 
modo mais universal. 
Linguagem formal
28
29
OBJETIVIDADE CONCISÃO CLAREZA
Dizer o que 
realmente 
importa.
O máximo de 
informação com o 
mínimo de 
palavras.
Organizar o que 
temos em mente.
Evitar informações 
que não sejam 
significativas.
Não acrescentar 
detalhes 
desnecessários.
Evitar termos 
confusos e 
difíceis. 
A linguagem empresarial
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua 
Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e 
popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. 
São Paulo: Atual, 1999.
Referências
30
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 9
1) Reescreva a mensagem abaixo, tornando-a mais 
concisa.
32
Temos a satisfação de levar ao conhecimento de V. 
S.ª que, nesta data, pela Transportadora Transnorte
e, em atendimento ao seu prezado pedido nº 432/99, 
de 18 de setembro de 1999, demos 
encaminhamento, pela Nota Fiscal nº 167, às 
mercadorias solicitadas pelo Departamento de 
Compra de sua conceituada empresa. 
(Extraído de GOLD, 2005, p. 53.)
2) Reescreva as frases aplicando técnicas de 
redução e melhorando sua coesão.
a) Aguardo que me mande um e-mail para que se 
definam os procedimentos que se relacionam 
com o novo projeto.
a) Os alunos que participam das Olimpíadas de 
Língua Portuguesa que o MEC organiza devem 
preencher o formulário que foi entregue.
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Aula 10
Objetivos de sua aprendizagem:
• Reconhecer os defeitos e os vícios de 
linguagem nos textos empresariais.
• Desenvolver habilidades de escrita para 
padronização de documentos oficiais.
2
Vocabulário sofisticado
Uso de palavras rebuscadas, difíceis ou 
complicadas, tornando o texto pedante.
Exemplos:
• datas aprazadas;
• manutenção precípua;
• no que concerne;
• pedir-vos-ei que atenteis para.
Vícios de linguagem do texto 
empresarial
3
Chavões
São expressões antiquadas, vícios de estilo 
incorporados à linguagem empresarial.
Exemplos:
• outrossim;
• debalde;
• destarte;
• vimos por meio desta;
• acusamos o recebimento de;
• em resposta ao contrato referenciado.
Vícios de linguagem do texto 
empresarial
4
Tautologias
São repetições viciadas, ou seja, se repete uma 
mesma ideia com palavras diferentes.
• elo de ligação;
• juntamente com;
• expressamente 
proibido;
• retornar de novo;
• empréstimo 
temporário;
• há anos atrás;
• outra alternativa;
• detalhes minuciosos;
• todos foram unânimes;
• abertura inaugural;
• continua a permanecer;
• a seu critério pessoal;
• exceder em muito.
Exemplos:
Vícios de linguagem do texto 
empresarial
5
Expressões evitáveis Substituir por
supracitado citado
acima citado citado
encarecemos a V.S.a... solicitamos...
somos de opinião que...
acreditamos, 
consideramos...
6
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, 
2
0
0
2
)
Expressões evitáveis Substituir por
temos em nosso 
poder...
recebemos...
temos a informar que... informamos...
vimos por meio desta 
informar...
informamos...
7
(A
d
a
p
ta
d
o
 d
e
 G
O
L
D
, 
2
0
0
2
)
Expressões evitáveis Substituir por
devido ao fato de que...
devido a, 
por causa de...
precípua principal
destarte
dessa forma, 
dessa maneira
referenciado referido
aprazada dentro do prazo
8
(A
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ta
d
o
 d
e
 G
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L
D
, 
2
0
0
2
)
Expressões evitáveis Substituir por
aproveitando o ensejo, 
anexamos...
anexamos...
as palestras já estão 
inseridas no contexto da 
programação
as palestras já estão na 
programação
via de regra, os 
procedimentos...
geralmente, os 
procedimentos...
9
(A
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a
p
ta
d
o
 d
e
 G
O
L
D
, 
2
0
0
2
)
Expressões evitáveis Substituir por
devemos concluir, 
de acordo com o que 
dissemos acima...
concluímos que...
sem mais para o 
momento...
atenciosamente
devemos concluir, 
de acordo com o que 
dissemos acima...
concluímos que...
(A
d
a
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d
o
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e
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O
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D
, 
2
0
0
2
)
10
Padronização de documentos 
empresariais
• As comunicações ou correspondências são 
mais que documentos, muitas vezes são 
veículos ou instrumentos de marketing, 
revelando a imagem 
de uma organização. 
11
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Padronização de 
documentos 
empresariais
Dicas importantes
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Data
Escreva o dia sem o zero à esquerda; 
O nome do mês em letra minúscula;
O ano sem ponto ou espaço depois do milhar;
Coloque ponto final depois da data.
No meio do texto, a data pode ser 
escrita com dois dígitos 
05-01-2014
São Paulo, 5 de janeiro de 2014.
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13
• Destinatário
14
Não coloque o endereço do destinatário no 
corpo da carta, a menos que você utilize 
“envelope janelado”.
À → facultativo
Petróleo Brasileiro S.A.
Somente use A/C no envelope.
• Assunto e referência 
15
Referência é o número do documento que 
mencionamos numa determinada 
correspondência.
Assunto é o tema que será tratado na 
correspondência.
Referência:sua carta-proposta nº11
Assunto: compra de novas impressoras
• Vocativo
16
O vocativo deve concordar com o 
destinatário em gênero e número.
Ao
Banco do Brasil S.A. 
Assessoria Jurídica
At.: Sr. João da Silva
Prezado Senhor,
Documentos Comerciais e Oficiais
• Ata é o resumo escrito dos fatos e decisões 
de uma assembleia, sessão ou reunião 
para um determinado fim. 
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17
Documentos Comerciais e Oficiais
• São transcritas a mão pelo secretário, em 
livro próprio; 
• Deve conter um termo de abertura e um 
termo de encerramento;
• Deve ser numerada e rubricada.
©
 N
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18
• Não podem ter espaços ou parágrafos a fim 
de se evitarem acréscimos.
• O tempo verbal é o pretérito perfeito do 
indicativo.
• Todos os presentes devem assiná-la;
• Podem ser digitadas, desde que sejam 
convenientemente arquivadas, 
impossibilitando fraude.
19
Atestado 
• É o documento firmado por uma pessoa a 
favor de outra, atestando a verdade a 
respeito de determinado fato. 
20
Contrato 
• Contrato é um acordo entre duas ou mais 
pessoas (físicas ou jurídicas) para 
estabelecer, modificar ou anular uma 
relação de direito. 
• O assunto pode ser o mais variado possível: 
compra, venda, prestação de serviço, etc. 
• Um contrato de maior seriedade e com 
implicações jurídicas deve ser feito por um 
advogado.
21
Convocação 
• Convocação é uma forma de comunicação 
escrita em que se convida ou chama 
alguém para uma reunião. 
• Na elaboração do texto, é necessário 
especificar local, data, finalidade. 
22
Memorando 
Pode ser:
a) Interno: correspondência interna e sucinta 
entre duas seções de um mesmo órgão.
b) Externo: pode ser oficial (assemelha-se ao 
ofício) e comercial ( assemelha-se à carta 
comercial).
23
Procuração 
• É o instrumento por meio do qual a pessoa 
física ou jurídica outorga poderes a outra. 
• A procuração pública é lavrada em cartório; 
a particular é geralmente conservada sem 
registro. 
24
Relatório
O objetivo determina a natureza do relatório:
• Relatório informativo: limita-se a informar;
• Relatório analítico: apresenta informações, 
análise e recomendações.
25
a) Elementos pré-
textuais
• Capa
• Página de rosto
• Sumário
• Lista de tabelas e de 
figuras
b) Elementos textuais:
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
c) Elementos pós-
textuais
• Apêndices e anexos
• Bibliografia
26
Relatório
• Verifique cada fato para assegurar sua 
precisão. Procure as fontes ao seu alcance 
e confira se está cobrindo todos os 
aspectos. 
• Escreva o objetivo do relatório e resuma as 
conclusões principais no parágrafo de 
abertura. No corpo do relatório, apresente 
os fatos que comprovam suas conclusões.
Dicas para redação de relatórios
27
• Apresente esses fatos em uma sequência 
lógica, em parágrafos numerados. Também 
use títulos e subtítulos, pois ajudam na hora 
de procurar as informações-chave.
• Use negrito ou sublinhe palavras para 
enfatizar certos aspectos. Termine o 
relatório com breves recomendações de 
ação.
Dicas para redação de relatórios
28
CÂMARA JR. J. Mattoso. Manual de expressão 
oral e escrita. 14. ed. Petrópolis: Vozes,1997.
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da Língua 
Portuguesa. São Paulo: Nacional, 2005.
SACCONI, L. A. Língua ( usos culto, coloquial e 
popular –gíria) São Paulo: Atual, 1994.
____________ Nossa Gramática: teoria e prática. 
São Paulo: Atual, 1999.
Referências
29
Comunicação 
nas Empresas
Rozangela Nogueira 
de Moraes
Atividade 10
31
Documentos empresariais
Com base nos conhecimentos adquiridos a 
respeito da padronização dos documentos 
oficiais, identifique e analise os elementos 
que compõem a estrutura da carta a seguir:
Documentos empresariais
Ct 23 – DIVIRH
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2004.
À 
Empresa Tal S. A.
At.: Sra. Adélia Prado
Assunto: Padrão Datilográfico
32
Prezada Senhora,
Esta carta ilustra o preenchimento das novas 
correspondências das empresas. As 
instruções que se seguem devem ser 
repassadas a todos os funcionários, 
responsáveis pela manutenção da imagem de 
modernidade da Empresa.
33
Esperando que as novas normas reflitam o 
espírito de modernidade da Empresa, 
desejamos sucesso.
Atenciosamente,
Carlos Lira
34
F
o
n
te
: 
A
L
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P
Fechos 
O fecho das comunicações oficiais possui, além da 
finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o 
destinatário. Os quinze modelos que vinham sendo 
utilizados foram simplificados para somente dois 
fechos diferentes para todas as modalidades de 
comunicação oficial:
35
Fechos
a) para autoridades superiores, inclusive o 
Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou 
de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
36
F
o
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A
L
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Outros materiais