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Difração e Interferência Diego Pereira de Paiva Sobrinho Centro Universitário Uninter Pap - Tijuca - Rua Mariz e Barros, 420 - CEP: 20270-001 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil email: dieguinhopps@msn.com OBJETIVO Estudar difração em fendas simples e padrões de interferência em fendas duplas. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Iniciei o Laboratório Virtual e selecionei o experimento Diffraction and Interference no Workbook. O programa abriu na bancada de Física Quântica e eu segui o que o roteiro descrevia. Um laser é usado como fonte luminosa porque ele tem somente um comprimento de onda. Portanto, você não vai observar padrões de difração de outros comprimentos de onda interferindo na imagem. Qual o comprimento da onda (Wavelenght) do laser? 700 nm. Qual o espaçamento entre as duas fendas (Slit Spacing) no dispositivo? Compare o comprimento de onda do laser com a distância entre as fendas. 0,2 µm. O comprimento de onda é 3,5 vezes maior que o espaço entre as fendas. Como seria o padrão de difração se mantivéssemos a distância entre as fendas mas diminuíssemos o comprimento de onda da fonte? (Dica: pense na distância entre as fendas como um obstáculo que as ondas de luz encontram no caminho.) Podemos observar que ao diminuir o comprimento de onda, a distância angular diminui, mostrando que os máximos das franjas claras estarão cada vez mais concentrados nas proximidades do centro da tela, e visualmente poderíamos observar alteração na cor da luz. Observe o padrão exibido pela câmera de vídeo conforme você reduz o comprimento de onda para 600 nm e depois para 300 nm, clicando na seta abaixo do valor da centena. O que você pode afirmar sobre a relação entre o comprimento de onda e o padrão de refração quando o comprimento de onda é maior do que o obstáculo? Quando o comprimento de onda é maior do que o obstáculo, o primeiro máximo de interferência fica fora dos limites da tela, conforme o comprimento da onda diminui, a posição angular também diminui, aproximando assim os máximos e mínimos do centro da tela. Agora você vai investigar outros efeitos causados pela interferência da luz. Ao distanciar mais as fendas, você vai começar a ver a interferência quando as ondas que atravessam as fendas afetarem umas às outras. Mude o comprimento de onda do laser para 500 nm e o espaçamento entre as fendas para 3 μm. Descreva o que você observa. O que está causando esse efeito? Observo que o padrão de interferência é formado por várias franjas claras e escuras distribuídas no centro da tela. Este padrão de interferência está sendo causado pela difração da luz que incide nas fendas. Mude a intensidade (Intensity) do laser de 1 nW para 1 W. A intensidade da luz afeta o padrão de difração? Não afetou o padrão de difração. Mude a distância entre as fendas para 1 μm. Observe o padrão exibido no vídeo conforme você altera a distância das fendas de 1 μm para 7 μm, de 1 em 1 μm. Qual a relação entre a distância das fendas e o padrão de difração? Ao aumentar a distância o número de franjas concentradas no centro da tela aumenta, pois quanto maior o espaçamento da fenda, maior a ação dos elementos refrativos. Pode-se dizer que são diretamente proporcionais quando observa-se a equação d / = m / sen(Ɵ). Mude a distância entre as fendas para 3 μm. Aumente o comprimento de onda do laser para 700 nm. Como o aumento no comprimento de onda afeta o padrão de interferência? O Aumento do comprimento de onda diminui a quantidade de franjas, além de alterar a cor da luz. Ajuste a intensidade do laser para 1000 fótons/segundo (p/s, do inglês, photons per second). Aperte o botão (Persist) na câmera de vídeo para manter na tela a visualização dos fótons que atravessam as fendas. Observe por um minuto. O que você pode afirmar sobre esse padrão em relação ao padrão produzido pelo feixe contínuo? A região central é preenchida gradualmente tomando forma conforme o experimento anterior, pois a luz é emitida por tempo. A luz colide no anteparo como partícula, mas ainda assim mantém sua característica ondulatória formando franjas escuras e claras. Diminua a intensidade do laser para 100 fótons/segundo. Ative novamente a função Persist e observe por um minuto. Em baixas intensidades (1000 ou 100 fótons/segundo), nunca há um momento em que dois fótons atravessam as fendas ao mesmo tempo. Como ocorre a difração de um único fóton? Esse único fóton será emitido de acordo com a área de difração apresentada anteriormente e esse fóton será emitido em pontos possíveis dentro dessa área de difração. Sempre aparecendo em tempos diferentes, provando a tese que ele nunca atravessa a fenda ao mesmo tempo que outro. CONCLUSÃO A partir desse experimento, o que você pode concluir sobre a natureza da luz? A luz sofre alterações tanto na velocidade quanto na direção a depender do meio por onde ela é transportada, e sofre ainda os efeitos da difração, refração e interferência de acordo com os materiais onde a luz é projetada. O experimento de Young deixa claro que a dualidade da matéria onda-partícula é real, apesar de ainda existirem detalhes a serem descobertos, mas o fato é que não se pode negar que a luz é uma onda sem deixar de ser partícula. Entre no almoxarifado (Stockroom). Clique na prancheta e selecione o item 8, Two-Slit Diffraction - Eletrons. Clique na seta verde (Return to Lab). Este experimento é parecido com o experimento anterior, mas a fonte está emitindo elétrons e não fótons de luz. Por isso, o detector é uma tela de fósforo (Phosphor Screen) que detecta partículas com carga. Como o padrão de difração pode ser comparado com o padrão de difração da luz? O sistema é bem parecido, pois os dois são emitidos por meio de ondas, e sofrem interferência dos meios aos quais são conduzidos e/ou transportados. E da mesma forma a fenda tem interferência na propagação dos elétrons, emitindo padrões coerentes com os padrões aplicados na forma inicial, ocasionando assim a difração desses elétrons através da fenda. O Efeito Fotoelétrico Diego Pereira de Paiva Sobrinho Centro Universitário Uninter Pap - Tijuca - Rua Mariz e Barros, 420 - CEP: 20270-001 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil email: dieguinhopps@msn.com OBJETIVO Estudar o efeito fotoelétrico e entender a ligação entre comprimento de onda e energia da luz incidente e a emissão de fotoelétrons. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Iniciei o Laboratório Virtual e selecionei o experimento The Photoelectric Effect no Workbook. O programa abriu na bancada de Física Quântica e eu segui o que o roteiro descrevia. O laboratório está montado com um laser em determinado ângulo incidindo na lâmina de sódio - Metal Foil (Na). Os átomos do metal absorvem a energia da luz e emitem elétrons. A tela de fósforo (Phosphor Screen), no canto inferior, vai detectar os elétrons que ricochetearem do metal. A intensidade (Intensity) e o comprimento de onda (Wavelenght) do laser podem ser ajustados. Qual a intensidade e o comprimento de onda que o laser está inicialmente programado? Intensidade I = 1nW e o Comprimento de onda = 400nm. Anote o comprimento de onda(em nm) na Tabela de dados da página seguinte. Calcule a frequência(em Hz) e a energia(em J) do laser utilizando a seguinte equação f = c / e E = h * f, em que c = 3 x 10^8 m/s e a velocidade da luz no vácuo é h = 6626 x 10^34 J.s. Não se esqueça de converter a unidade do comprimento de onda para metros. Lembre-se de que 10^9 nm = 1 m. Anotei o comprimento de onda iniciando do valor de 390 nm (10nm a menos que o comprimento de onda inicial), pois não determinava quais valores colocar na tabela, e fui aumentando de 10 em 10 nm, até preencher a tabela toda. Ligue a tela de fósforo (On/Off) e clique no botão (Grid). O que o sinal da tela de fósforo indica sobre a luz do laser que está incidindona lâmina de sódio? Indica que o comprimento de onda da luz incidente tem energia suficiente para produzir o efeito fotoelétrico, logo podemos concluir que os elétrons estão sendo ejetados da placa de metal e colidindo com a tela de fósforo. Diminua a intensidade do laser para 1 fóton/segundo (p/s, do inglês, photons per second) ajustando o controlador à esquerda. Como o sinal muda? O que isso indica sobre a relação entre a quantidade de fótons emitidos e a intensidade da luz incidente? O sinal fica mais fraco e intermitente. Indicando que a quantidade de fótons é proporcional a intensidade de luz incidente, mas a energia do fóton não é afetada pela intensidade. Mude a intensidade do laser novamente para 1 nW e aumente o comprimento de onda para 600 nm. O que você observa na tela de fósforo? Não há nenhum ponto de luz incidindo no centro da tela. Determine o comprimento de onda máximo em que ocorre a emissão de elétrons do metal. Sabendo que Ø = (h*c) / , isolando o comprimento de onda = (6626 *10ˆ-34 * 3 *10^8)/(4,42 *10^-19), então: O valor do comprimento de onda máximo é = 450 nm. Clique no almoxarifado (Stockroom) para entrar. Clique na prancheta e selecione o item 5, Photoelectric Effect (2). Clique na seta verde (Return to Lab) para retornar ao laboratório. A intensidade do laser está ajustada em 1 nW e o comprimento de onda em 400 nm. O detector usado neste experimento é o bolômetro (Bolometer), que será ligado automaticamente. Esse instrumento mede a energia cinética dos elétrons. Na janela do detector, clique na alavanca (eV/Joules) para mudar a unidade do eixo x. Você deve ver um pico verde no canto inferior esquerdo da tela de fósforo. A intensidade ou altura do sinal corresponde ao número de elétrons emitidos do metal e o eixo x é a energia cinética dos elétrons. No gráfico, amplie a área pico clicando próximo a ele e arrastando o vértice do retângulo que vai aparecer. Mova o cursor do mouse sobre o pico e anote a energia cinética e a intensidade dos elétrons na Tabela de dados. A unidade da energia cinética está em 10^-19 J, então anote 10^-19 para todo dado de energia que você coletar. Aumente o comprimento de onda em incrementos de 10 nm e anote, na tabela, a energia cinética e a intensidade do pico para cada comprimento de onda. Observe o que acontece se você continuar a aumentar o comprimento de onda depois de atingir o comprimento de onda máximo em que há emissão de elétrons do metal. Isso condiz com o que você havia observado anteriormente? Sim condiz, o nível de energia cinética diminui com o aumento do comprimento de onda. No caso do nosso experimento fizemos o contrário, fomos aumentando o comprimento de onda que é inversamente proporcional, como vimos, ao nível de energia cinética. Quanto mais aumentávamos o comprimento de onda, menor era o valor de energia cinética do elétron, conforme mostra a Tabela de dados. ANÁLISE E CONCLUSÃO A partir dos dados da tabela, plote o comprimento de onda da luz incidente versus a energia cinética dos elétrons ejetados do metal. Inclua alguns valores maiores de comprimento de onda que você observou na etapa 9. Rotule o eixo x como Comprimento de onda (nm) e o eixo y como Energia cinética (10^-19 J). O que a forma do gráfico demonstra? O que significa, no gráfico, quando a energia cinética cai para zero? O gráfico demonstra que ao aumentar o comprimento de onda, a energia cinética dos elétrons diminui. Quando a energia cinética cai para zero, significa que não é mais possível observar o efeito fotoelétrico. A partir dos dados da tabela, plote a energia do laser versus a energia cinética dos elétrons. Inclua alguns valores maiores de comprimento de onda que você observou na etapa 9. Rotule o eixo x como Energia do laser (10^-19 J) e o eixo y como Energia cinética (em 10^-19 J). Qual a relação entre a energia da luz incidente e a energia dos elétrons ejetados do metal? São diretamente proporcionais, ou seja, aumentar a energia do laser faz aumentar a energia cinética dos elétrons ejetados do metal. Diminua o comprimento de onda para um valor em que há emissão de elétrons do metal. Observe o que acontece com o pico quando você aumenta e diminui a intensidade. Você terá de ampliar algumas regiões do gráfico para observar as mudanças. O pico se mantém sua energia cinética constante. CONCLUSÃO Baseando-se neste experimento, explique por que a luz violeta causa a emissão de elétrons, mas a luz laranja não. O que importa na formação de fotoelétrons: intensidade ou comprimento de onda? A cor violeta tem o comprimento de onda menor que o da luz laranja, por isso que a luz violeta ejeta elétrons. O que importa na formação de fotoelétrons é o comprimento da onda da luz.
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