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FÍSICA II Ementa Fluidos; Temperatura e calor; Termodinâmica; Movimento periódico; Ondas Mecânicas. Conteúdo programático (Temas de Estudo) Unidade 1: Fluidos – estudar acerca dos fluidos e toda dinâmica evolvendo as transformações a luz das equações dos gases. 1.1 – Conceitos iniciais de fluidos 1.2 – Conceitos de hidrostática e forças nos líquidos parados 1.3 – Conceitos de hidrodinâmica Unidade 2: Temperatura e calor - fazer o estudo das característica da matéria e suas transformações energéticas com o calor e temperatura. 2.1 – Gases e fluidos sob a influência da temperatura 2.2 – O calor e suas medidas 2.3 –Trocas energéticas 2.4 –Transformações gasosas Conteúdo programático (Temas de Estudo) Unidade 3: Termodinâmica I – estudar as relações das máquinas térmicas e as equações da termodinâmica. 3.1 – Revolução industrial no perfil tecnológico e as implicações com o mundo atual 3.2 – Primeira lei da termodinâmica Unidade 4:Termodinâmica II – estudar as relações das máquinas térmicas e as equações da termodinâmica. 4.1 – Segunda lei da termodinâmica 4.2 – Maquinas térmicas 4.3 – Ciclo de Carnot Conteúdo programático (Temas de Estudo) Unidade 5: Movimento periódico – estudara as características da massa-mola e do pêndulo no MHS. 5.1 – Movimento harmônico Simples - MHS 5.2 – Pêndulo 5.3 – Massa-Mola Unidade 6: Ondas Mecânicas – estudar os fenômenos ondulatórios e suas características e velocidades nas ondas mecânicas. 6.1 – Classificação das ondas mecânicas 6.2 – O som 6.3 –Acústica Bibliografia básica • TIPLER, Paul A.. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações eondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.1 • HALLIDAY, D. RESNICK, R. WALKER,J. Fundamentos de Física: Mecânica. Vol.1.10a Edição. Rio deJaneiro: LTC.2016. • YOUNG, H.D. e FREEDMAN, R. A., Física I: Mecânica. 10a Edição, AddisonWesley,São Paulo: Pearson.2003.TIPLER, Paul A.. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações eondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.1 • HALLIDAY, D. RESNICK, R. WALKER,J. Fundamentos de Física: Gravitação,Ondas e Termodinâmica. Vol.2. 10a Edição. Rio de Janeiro: LTC.2016. Bibliografia complementar • FAJARDO, Servulo. física: hidrostática, óptica e calor. 3. ed. Belo Horizonte:Vigília, 1976. • KELLER, F. J.; Física, Volume 2, 1a Edição, São Paulo, Editora Makron Books, 2004. • JEWETT, JhonW. Jr. e SERWAY,Raymond A.; Física para Cientistas eEngenheiros –Volume 1; CENGAGE, 2012. • RIBEIRO DA LUZ, ANTÔNIO MÁXIMO. Curso de física, vol.2 . 6. ed. : Scipione,2005. • NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de física básica 2. 4 ed. São Paulo: Edgard BlücherLtda, 2012. Informações adicionais https://sites.google.com/site/disciplinasrgvm/home/fsica-iii FLUIDOS Definições - fluidos Substâncias que são capazes de escoar e cujo volume toma a forma de seus recipientes. Quando em equilíbrio não suportam forças tangenciais ou cisalhantes. Definições - fluidos Líquidos: são praticamente incompressíveis, ocupando volumes definidos permitindo a existência de superfície livre (não suporta forças cisalhantes → forças paralelas à superfície). Gases: são compressíveis e ocupam todo o volume do recipiente. Definições: PESO ESPECÍFICO Peso da unidade de volume da substância. 𝑷𝒆𝒔𝒐 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄í𝒇𝒊𝒄𝒐 = 𝑷𝒆𝒔𝒐 𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 Definições: MASSA ESPECÍFICA Massa por unidade de volume. Outras terminologias: densidade absoluta, massa volumétrica. Símbolo normalmente adotado: ρ Unidade SI: Kg/m3 Equação algébrica geral (utilizada quando a massa não está distribuída de forma uniforme pelo volume): 𝝆 = 𝒅𝒎 𝒅𝑽 Definições: MASSA ESPECÍFICA Massa por unidade de volume. Outras terminologias: densidade absoluta, massa volumétrica. Símbolo normalmente adotado: ρ Unidade SI: Kg/m3 Equação algébrica (utilizada quando a massa está distribuída uniformemente pelo volume): 𝝆 = 𝒅𝒎 𝒅𝑽 → 𝝆 = 𝒎 𝑽 MASSA ESPECÍFICA Unidades de volume 𝟏 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐 𝒍 = 𝟏 𝒅𝒎𝟑 = 𝟏𝟎−𝟑𝒎𝟑 Definições: densidade relativa Número (valor) que representa a relação do peso (massa) de um corpo para o peso (massa) de um igual volume de uma substância tomada como padrão. Definições: pressão em um fluido Definições: pressão em um fluido Quando um fluído está em contato com uma superfície sólida, o fluido exerce sobre a mesma uma força normal em cada ponto. A esta força por unidade de área é que denominamos de pressão. 𝑷 = 𝒅𝑭 𝒅𝑨 Para uma força uniformemente distribuída por todos os pontos da superfície, podemos escrever: 𝑷 = 𝒅𝑭 𝒅𝑨 → 𝑷 = 𝑭 𝑨 Definições: pressão em um fluido A unidade SI para pressão é N/m2 (Pascal, Pa). Outras unidades, considerando a referência de 1 atm (pressão média da atmosfera ao nível do mar) são: 1 atm = 1,01 x 105 Pa = 760 torr (mm Hg) = 14,7 lb/pol2 (psi) Questão 01 Assumindo as equações gerais para cálculo de pressão (em função da força aplicada e da área no ponto de aplicação): 𝑷 = 𝒅𝑭 𝒅𝑨 → 𝑷 = 𝑭 𝑨 Pergunta-se: Em qual dos cilindros teremos maior pressão, assumindo que a força aplicada é a mesma nos dois casos? Questão 02 Imagine que a figura ilustra uma prensa de sucata ou papel, por exemplo. Normalmente deseja-se que o fardo/material prensado tenha o menor volume possível (pois assim, temos otimização no transporte do produto). 𝑷 = 𝒅𝑭 𝒅𝑨 → 𝑷 = 𝑭 𝑨 Pergunta-se: Que opções temos para conseguir gerar um material prensado com o menor volume possível? Questão 03 𝑷 = 𝒅𝑭 𝒅𝑨 → 𝑷 = 𝑭 𝑨 Explique porque ocorre o ilustrado na figura. Questão 03 - continuação 𝑷 = 𝒅𝑭 𝒅𝑨 → 𝑷 = 𝑭 𝑨 Definições: pressão em um fluido ∆ℎ = 𝑦2 − 𝑦1 Definições: pressão em um fluido Considere uma coluna de um líquido, com área de seção reta A e espessura Δh, em que h é a profundidade medida a partir do topo do líquido. Seja P1 a pressão no topo da coluna e seja P2 a pressão na base. Definições: pressão em um fluido A força exercida para baixo sobre a coluna (pelo fluido que está em cima) é F1=P1A. A força exercida para cima, sobre a coluna, pelo fluido situado abaixo é F2=P2A. Definições: pressão em um fluido Lembrando que: 𝝆 = 𝒎 𝑽 𝝆 = 𝒎 á𝒓𝒆𝒂 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒙(𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂) 𝝆 = 𝒎 𝑨 ∙ ∆𝒉 O peso da coluna de água pode ser calculado por 𝑷𝒆𝒔𝒐 = 𝒎𝒈 = 𝝆 ∙ 𝑨 ∙ ∆𝒉 𝒈 Definições: pressão em um fluido Numa condição de equilíbrio, temos: F1 + mg = F2 Logo, podemos escrever: P2A = P1A + (ρ A Δh)g Então: P2 = P1 + ρgΔh Definições: pressão em um fluido Se escolhermos o nível 1 como a superfície e o nível 2 como um ponto a uma profundidade h e se denominarmos de Po a pressão na superfície, podemos reescrever a equação anterior da forma seguinte: P = Po + ρgh Definições: pressão em um fluido P = Po + ρgh Pela equação anterior, podemos observar que a pressão a uma dada profundidade no líquido depende da profundidade e não de dimensões horizontais. Questão 03 P = Po + ρgh Questão 04 P = Po + ρgh Com base no mencionado até agora, pergunta-se: a) É correto dizer que o óleo possui massa específica maior que a água? b) Que procedimento poderíamos utilizar para calcular a altura l na figura (desnível entre as duas superfícies da água)? Questão 05 P = Po + ρgh Como o que vimos até agora (incluindo a equação acima) pode nos ajudar, por exemplo, no cálculo da estrutura de uma barragem em uma hidroelétrica? Questão 05 – continuação Definições: pressão em um fluido P = Po + ρgh A pressão P da equação é denominada pressão total ou pressão absoluta. A diferença entre a pressão total e a pressão atmosférica (P - Po) é chamada pressão manométrica (ρgh). Definições: pressão em um fluido P = Po + ρgh Princípio de Pascal Uma variação da pressão aplicada a um fluido incompressível contido em umrecipiente é transmitida integralmente a todas as partes do fluido e às paredes. Se aumentarmos a pressão na superfície, o aumento de pressão é o mesmo em todos os pontos do líquido. Princípio de Pascal: a pressão aplicada em um líquido encerrado num vaso se transmite integralmente a todos os pontos do fluido e às paredes do recipiente. Questão 06 P = Po + ρgh 𝑷 = 𝑭 𝑨 Com o que vimos até agora (incluindo as duas equações acima e o princípio de Pascal), como podemos explicar o que observamos nas figuras ao lado? Questão 06 – continuação ∆𝑃1 = ∆𝑃2 (𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐í𝑝𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑐𝑎𝑙) 𝐹1 𝐴1 = 𝐹2 𝐴2 Questão 06 – continuação ∆𝑃1 = ∆𝑃2 (𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐í𝑝𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑐𝑎𝑙) 𝐹1 𝐴1 = 𝐹2 𝐴2 Questão 06 – continuação ∆𝑃1 = ∆𝑃2 (𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐í𝑝𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑠𝑐𝑎𝑙) 𝐹1 𝐴1 = 𝐹2 𝐴2 Princípio de Arquimedes Princípio de Arquimedes Um corpo, total ou parcialmente imerso em um fluido, sofre um empuxo para cima igual ao peso do volume do fluido deslocado. O princípio de Arquimedes é consequência direta da lei de Newton aplicada a um fluido. Princípio de Arquimedes Considere a figura ao lado em que mostramos todas as forças verticais que atuam sobre o corpo, ou seja, a força peso (w) para baixo, a força da balança (Fs) para cima, uma força F1 que atua de cima para baixo devido ao fluido estar pressionando o corpo, uma força F2 para cima devido ao fluido estar pressionando o corpo para cima. Princípio de Arquimedes Na figura ao lado substituímos o corpo submerso por um volume igual ao do próprio fluido (demarcação com linhas tracejadas) e eliminamos a mola (balança). Conforme dissemos, o empuxo será igual à diferença das forças que atuam nas superfícies superior e inferior (devido à diferença de pressão). Assim, necessariamente, o empuxo será igual ao peso do fluido neste volume. Princípio de Arquimedes Seja ρf a densidade do fluido. Um volume V do fluido tem, então, a massa ρfV e o peso ρfgV. O peso do corpo pode ser escrito como ρgv, em que ρ é a massa específica do corpo. Princípio de Arquimedes Se a massa específica do corpo for maior que a do fluido, o peso será maior que o empuxo e o corpo afundará no fluido, a menos que seja suportado. Princípio de Arquimedes Se a massa específica do corpo for menor que a do fluido, o empuxo será maior que o peso e o corpo será acelerado até a superfície livre do fluido, a menos que seja forçado a permanecer imerso. Princípio de Arquimedes O corpo flutuará em equilíbrio com uma fração de seu volume imersa, de modo que o peso do fluido deslocado seja igual ao peso do próprio corpo. Princípio de Arquimedes Questão 07 Na figura, temos uma coroa de flores e um bloco de ferro. Explique o que provavelmente explica o que está ocorrendo. Fluidos em movimento – escoamento Fluidos em movimento – escoamento Fluidos em movimento – escoamento Fluidos em movimento – equação de continuidade Fluidos em movimento – equação de continuidade Definindo vazão como o volume de dado fluido que passa por uma dada seção reta por unidade de tempo e designando esta por RV, podemos reescrever a equação de continuidade como: 𝑅𝑉 = 𝐴𝑣 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (𝑚 3/𝑠) Fluidos em movimento – equação de continuidade Questão 08 Fluidos em movimento – equação de Bernoulli Vamos considerar a figura ao lado em que temos um duto em cujo interior temos um fluido incompressível. Este fluido desloca-se pela tubulação em que, além das diferenças de seção, temos, também, uma diferença de nível (altura). Adotaremos esta condição para considerarmos uma condição o mais genérica possível. Fluidos em movimento – equação de Bernoulli Sabemos que, para que uma dada massa Δm se desloque da entrada para a saída, alguma força deve realizar um trabalho para que a energia necessária seja fornecida a esta massa. Sem esta energia, a massa não conseguiria superar a força de atração gravitacional e, portanto, ela não teria como alcançar a parte mais elevada da tubulação. Fluidos em movimento – equação de Bernoulli 𝑊𝑛𝑐 = 𝑈2 + 𝐸𝐾2 − 𝑈1 + 𝐸𝐾1 𝐹1∆𝑥1 − 𝐹2∆𝑥2 = ∆𝑚𝑔𝑦2 + 1 2 ∆𝑚𝑣2 2 − ∆𝑚𝑔𝑦1 + 1 2 ∆𝑚𝑣1 2 𝑃1𝐴1∆𝑥1 − 𝑃2𝐴2∆𝑥2 = ∆𝑚 𝑔𝑦2 + 1 2 𝑣2 2 − ∆𝑚 𝑔𝑦1 + 1 2 𝑣1 2 𝑃1∆𝑉 − 𝑃2∆𝑉 = 𝜌∆𝑉 𝑔𝑦2 + 1 2 𝑣2 2 − 𝜌∆𝑉 𝑔𝑦1 + 1 2 𝑣1 2 𝑃1 − 𝑃2 = 𝜌𝑔𝑦2 + 1 2 𝜌𝑣2 2 − 𝜌𝑔𝑦1 + 1 2 𝜌𝑣1 2 Fluidos em movimento – equação de Bernoulli 𝑃1 + 𝜌𝑔𝑦1 + 1 2 𝜌𝑣1 2 = 𝑃2 + 𝜌𝑔𝑦2 + 1 2 𝜌𝑣2 2 𝑃 + 𝜌𝑔𝑦 + 1 2 𝜌𝑣2 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Questão 09 𝑅𝑉 = 𝐴𝑣 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑃 + 𝜌𝑔𝑦 + 1 2 𝜌𝑣2 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Questão 10 𝑅𝑉 = 𝐴𝑣 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑃 + 𝜌𝑔𝑦 + 1 2 𝜌𝑣2 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Com base nas equações, explique o funcionamento de um pulverizador. Questão 10 – continuação 𝑅𝑉 = 𝐴𝑣 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑃 + 𝜌𝑔𝑦 + 1 2 𝜌𝑣2 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Questão 11 Considerando o que vimos, como podemos explicar o funcionamento da asa de um avião?
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