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LITERATURA COMPARADA 2a aula

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LITERATURA COMPARADA 
2a aula 
 
 
 1a Questão 
 
 Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a 
qual: 
 
 
Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os 
europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais. 
 
O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais 
para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas. 
 
Nenhuma das respostas acima. 
 Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados. 
 
A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, 
de tal modo que passaram a ser modelos de civilização. 
Respondido em 28/04/2020 10:58:29 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 2a Questão 
 
 Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa 
perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este 
motivo: 
 
 
É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da 
antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de 
vista da produção literária, 
 É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa 
renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma. 
 
Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é 
propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens 
individualizados. 
 
Nenhuma das opções acima. 
 
Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da 
antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados. 
Respondido em 28/04/2020 10:58:57 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 Em nossa segunda aula, vimos que um autor mais recente pode ter como 
modelo mestres da tradição, sem que se configure seu trabalho como 
mera cópia. Diante deste fato, os dois últimos versos da citada estrofe, 
Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se 
alevanta podem ser interpretados da seguinte maneira: 
 
 
Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se 
propõe a afirmar um novo valor, que seria justamente a 
excelência de seu próprio idioma natal. 
 Ainda que consciente da importância da tradição épica da 
antiguidade, o poema de Camões se propõe a afirmar novos 
valores, o que deixa claro que seu texto vai muito além da mera 
cópia dos padrões consagrados. 
 
 Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se 
propõe a afirmar um novo valor, fazendo questão de deixar 
claro que é preciso esquecer tudo o que escreveram os antigos, 
como fica claro em Cesse tudo o que a Musa antiga canta. 
 
Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, pois o 
idioma nacional lusitano estava se afirmando, Camões não consegue fugir 
a uma submissão aos procedimentos mais comuns dos poemas épicos 
antigos 
 
 Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, 
Camões precisa se ater aos conceitos mais gerais da épica 
clássica, a fim de que o povo português pudesse ter o seu 
heroísmo reconhecido. 
Respondido em 28/04/2020 10:59:30 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 Sabe-se que a Literatura Comparada está ligada diretamente aos rumos da História do Pensamento, de 
um modo geral. Desse modo, é correto afirmar que: 
 
 O Romantismo foi de extrema importância para a consolidação da Literatura Comparada: o gosto pelo exótico levará estudiosos a se interessar pelo estudo da produção literária de povos 
distantes, para além das fronteiras das nações mais ricas da Europa. 
 
Embora acompanhe os rumos da História do Pensamento, a Literatura Comparada está 
desvinculada das Ciências Humanas, ou seja, segue um caminho paralelo. 
 
O hábito de comparar textos oriundos de diferentes tradições culturais é muito antigo, assim 
sendo, a Literatura Comparada, como um estudo sistemático, existe desde a Antiguidade. 
 
Havia, entre os antigos, um ¿projeto de comparatismo elaborado¿, ou seja, parâmetros 
teóricos que eram usados pelos estudiosos para alcançar resultados efetivos em seus esforços 
de compreensão do material pesquisado. 
 
A Literatura Comparada acompanha sempre de perto a história da Teoria Literária, por esta 
razão, costuma lidar com um único método. 
Respondido em 28/04/2020 11:00:04 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 Por ter exercitado seus primeiros passos no período de vigência da estética romântica, a Literatura 
Comparada adquiriu certo interesse em: 
 
 Um certo sabor pelo exótico, experimentado nas pesquisas que buscavam as contribuições literárias de povos diferentes. 
 
A necessidade de corresponder aos ditames da lógica ideológica burguesa, com a máxima 
valorização do herói nas narrativas de ficção. 
 
A necessidade imperiosa de romper com os ditames da lógica ideológica burguesa, com a 
busca de novas maneiras de investigar as obras literárias, dando início a uma visão que traz a 
linguística para o centro das atenções. 
 
Romper com as tradições culturais, recusando-se a dar leitura aos textos da época do 
classicismo. 
 
Nenhuma das opções acima. 
Respondido em 28/04/2020 11:00:04 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 6a Questão 
 
 A Literatura Comparada assumiu, desde seus primeiros anos, uma perspectiva transnacional. Isso 
equivale a dizer que: 
 
 
Somente após o fim das desavenças políticas entre os diferentes povos do mundo poderemos 
ter um comparatismo realmente sério. 
 
Desde o começo da história do comparatismo, só é possível realizar estudos comparados se 
tivermos em conta obras de diferentes nacionalidades. 
 
Nenhuma das opções acima. 
 
A presença de estudiosos interessados no comparatismo num determinado país do terceiro 
mundo sempre acompanhava a presença de empresas transnacionais. 
 Para os estudiosos dos primeiros tempos, só era possível realizar estudos comparados caso se trabalhe com obras de diferentes nacionalidades. Hoje, isso ainda é importante, mas já deixou 
de ser obrigatório. 
Respondido em 28/04/2020 11:00:29 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 A respeito das origens da Literatura Comparada, podemos afirmar que: 
 
 
O hábito de comparar é recente, uma vez que os povos mais antigos viviam isolados em si 
mesmos, sem contato algum com o mundo ao redor. 
 O hábito de comparar é tão antigo quanto os mais remotos contatos entre manifestações poéticas de povos diferentes, mas a disciplina começou a ser sistematizada como campo de 
pesquisa acadêmica na Europa do século XIX. 
 
O hábito de comparar literaturas nasceu no contexto da Europa do século XIX, mas só veio a 
ganhar corpo depois da metade do século XX, com o advento de um novo interesse pelos 
diálogos culturais. 
 
Ainda que seja antigo, o hábito de comparar diferentes literaturas se via prejudicado pelo 
desconhecimento e desinteresse dos povos antigos por outros idiomas. 
 
Nenhuma das opções acima. 
Respondido em 28/04/2020 11:00:45 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 De	
  acordo	
  com	
  o	
  que	
  estudamos	
  em	
  nossa	
  segunda	
  aula,	
  a	
  respeito	
  do	
  nascimento	
  da	
  Literatura	
  
Comparada,	
  podemos	
  afirmar	
  que: 
 
 
 O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos 
do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos. 
 
 O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um 
espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele 
período. 
 
 A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como 
o avanço da industrializaçãoe o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo 
interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se. 
 
 O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito 
cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período. 
 
 A	
  emergência	
  de	
  um	
  período	
  de	
  importantes	
  transições	
  históricas,	
  no	
  começo	
  do	
  século	
  XIX,	
  como	
  as	
  
revoluções	
  burguesas	
  e	
  o	
  processo	
  de	
  afirmação	
  do	
  nacionalismo	
  permitiam	
  um	
  vivo	
  interesse	
  pelo	
  novo	
  
campo	
  de	
  estudos,	
  que	
  ainda	
  lutava	
  por	
  afirmar-­‐se.

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