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Aula 3 - Pigmentações e Calcificações

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Pigmentação e Calcificações
Conceitos importantes: 
• Pigmentação: processo de formação e/ou 
acúmulo de pigmentos, normal ou patológico 
no organismo. 
↪ Pigmentos endógenos: 
1. Derivados de hemoglobina 
(pigmentos biliares, hematoidina, 
hemosiderina, etc; 
2. Melanina; 
3. Ácido homogentísico; 
4. Lipofuscina. 
↪ Pigmentos exógenos: 
▪ Vias de penetração: inalação 
(antracose), deglutição, via 
parenteral (injeções e tatuagem); 
▪ Após o contato podem depositar-se 
e/ou serem transportadas pela 
circulação ou por macrófagos. 
1. Antracose; 
2. Argiria; 
3. Tatuagem. 
 
Pigmentos biliares: 
• Principal pigmento biliar (derivados de 
hemoglobina) é a bilirrubina. 
• Coloração amarela; 
• Produto final do catabolismo da fração heme 
da hemoglobina e outras hemoproteínas. 
• Kernicterus: aumento da bilirrubina não 
conjugada em RN com impregnação 
irreversível em SNC. 
↪ Icterícia (deposição na pele, esclera e 
mucosas) – hiperbilirrubinemia. 
↪ Alteração do metabolismo e função 
neuronal (encefalopatia). 
 
• Principais causas de hiperbilirrubinemia e 
icteríca: 
↪ Aumento da produção de Bb – ex: 
anemias hemolíticas; 
↪ Redução na captação e transporte de 
bilirrubina pelos hepatócitos – ex: defeitos 
genéticos; 
↪ Diminuição na conjugação de Bb (baixa 
excreção celular) – ex: por carência de 
enzimas envolvidas no processo, como 
ocorre em algumas doenças genéticas; 
↪ Obstrução biliar, intra e extre-hepáticas – 
ex: mal formações, cálculos ou tumores 
(colestase); 
 
↪ Combinação de lesões hepáticas – ex: 
cirrose e hepatites e hepatotoxicidade a 
drogas (colestase). 
 
Hematoidinas: 
• Mistura de lipídeos e um pigmento 
semelhante à Bb, desprovida de ferro; 
• Forma-se em focos hemorrágicos, após a 
degradação de hemácias depois da 
fagocitose por macrófagos locais; 
• Aparece duas a três semanas após o 
sangramento; 
• Cristais de cor variando de amarelo-ouro, 
amarelo-alaranjado ou vermelho-alaranjado a 
marrom dourado; 
 
PATOLOGIA I 
 
• É comum a presença de hemossiderina 
associada em tecidos necróticos (tumores) 
ou hematomas em reabsorção; 
 
• Inócua para o organismo. 
 
Hemossiderina: 
• Hemossiderina e ferritina são as duas 
principais formas de armazenamento 
intracelular do ferro; 
• 65 a 70% do ferro: hemoglobinas; 
• 10% do ferro: mioglobinas, citocromos e 
enzimas; 
• 20 a 25% do ferro: ferritina e hemossiderina 
nos hepatócitos e macrófagos do fígado, 
baço, medula óssea e linfonodos; 
• Ferro é vital para o organismo, no entanto, 
em forma livre, é tóxico; 
Necessita constante equilíbrio entra 
absorção no duodeno, transporte, 
armazenamento (macrófagos e hepatócitos) 
e utilização metabólica; 
• Excesso de ferro nas células: micelas de 
ferritina se agregam formando a 
hemossiderina (visível à microscopia); 
• Aparece como grânulos intracitoplasmáticos 
grosseiros, castanho-escuros ou amarelo-
dourados; 
 
• Coloração de Perls: grânulos azulados. 
 
 
 
• Hemossiderose localizada: hemorragias. 
Hemossiderina é vista no interior dos 
macrófagos 24 a 48h após o início do 
sangramento. Ex: contusões cutâneas (cor 
amarelada); 
↪ Ex: cor amarelo-dourada e ferruginosa 
nas bordas da hemorragia cerebral. 
 
• Hemossiderose generalizada ou sistêmica: 
aumento da absorção intestinal do ferro, em 
anemias hemolíticas e após transfusões de 
sangue repetidas; 
↪ O pigmento acumula-se em macrófagos 
de fígado, baço, medula óssea, linfonodos, 
pele, etc. 
↪ Ex: fígado (A) e pâncreas (B). 
 
 
• Hemocromatose: aumento da absorção 
intestinal do ferro por defeito genético. 
Acúmulo nos macrófagos dos órgãos 
(fígado, pâncreas, hipófise, coração) com 
lesão celular. 
 
Melanina: 
• Pigmento de cor castanha a negra; 
• É um polímero complexo fabricado por 
melanócitos da pele (presentes na camada 
basal e matriz do folículo piloso – 
especialmente na pele, globo ocular e 
leptomeninges); 
• Função da pigmentação “melânica” na pele: 
↪ Fotoproteção (radiação ultravioleta B); 
↪ Ação anti-oxidante; 
↪ Absorção de calor; 
↪ Cosmética; 
↪ Determina o fotótipo da pele. 
• Dois tipos de melanina: 
↪ Eumelanina: insolúvel, coloração castanha 
a negra (fotoprotetora e antioxidante); 
↪ Feomelanina: solúvel em solução alcalina, 
coloração amarelada e vermelha 
(antioxidante). 
• Melanogênese: inicia-se a partir da tirosina 
(originada da hidroxilação da fenilalanina) é 
hidroxilada pela tirosinase e em DOPA e a 
oxida em dopaquinona, precursora comum 
da eumelanina e feomelanina; 
 
• Na epiderme, cada melanócito distribui 
melanina para 30-40 ceratinócitos 
adjacentes, pelo deslocamento dos 
melanossomos ao longo dos dendritos dos 
melanócitos, ocorrendo a transferência de 
melanina para o citoplasma dos ceratinócitos; 
• Nos ceratinócitos, os grânulos de melanina 
migram para a região acima do núcleo, 
absorvendo os raios ultravioletas, a fim de 
proteger o DNA; 
• Conforme ocorre a maturação dos 
ceratinócitos nas camadas da epiderme, os 
melanossomos são digeridos por lisossomos 
e a melanina é eliminada junto com os 
ceratinócitos da epiderme; 
• Melanócitos da pele sofrem influência da 
exposição solar (raios UV), hormonal e 
genética; 
• Pessoas de cor branca, não expostas ao sol: 
melanossomos são encontrados quase que 
exclusivamente na camada basal da 
epiderme e, em menor grau, em 
ceratinócitos acima dessa camada. 
• Pessoas de cor negra: quantidades 
moderadas de melanossomos são 
distruibuidas por toda a espessura da 
epideme, inclusive na cama córnea; 
↪ Maior produção de melanossomos por 
melanócitos; 
↪ Melanossomos apresentam maior grau de 
melanização, individualmente; 
↪ Melanossomos são maiores; 
↪ Maior dispersão de melanossomos nos 
ceratinócitos; 
↪ Menor índice de degradação dos 
melanossomos. 
• Hiperpigmentação (melanodermia): efélide 
(sardas), nevos, melanoma. 
↪ Medicamentos, hormônios, metais 
pesados e quimioterápicos; 
 
 
 
• Hipopigmentação (leucodermia): congênitas 
(albinismo) ou adquiridas (vitiligo). 
↪ Albinismo: doença genética autossômica 
recessiva (ausência de produção de 
melanina – atividade alterada da tirosinase); 
↪ Vitiligo: perda parcial ou completa 
adquirida e progressiva de melanócitos 
produtores de melanina da epiderme, com 
zonas de hipopigmentação (mão, punhos, 
axila, peri-oral-orbital-anal). Etiologia auto-
imune/genética (diagnóstico clínico e 
histológico). 
 
Lipofuscina: 
• Também chamada de lipocromo, pigmento 
de desgaste, pigmento do envelhecimento e 
ceroide; 
• Marcador biológico do envelhecimento 
celular; 
• Grânulos intracitoplasmáticos, pardo-
amarelados, autofluorescentes e PAS 
positivos; 
 
• Contém proporções de proteínas e lipídeos, 
formando polímeros não degradáveis; 
• Renovação celular: produto de degeneração 
oxidativa de várias macromoléculas celulares 
(proteínas glicadas com ligações cruzadas 
entre as moléculas de fosfolipídeos, ácidos 
graxos, colesterol e metais); 
• Teoria do envelhecimento pelo estresse 
oxidativo: lesão celular e formação de 
lipofuscina são causadas por radicais livres 
produzidos no metabolismo normal das 
células; 
• Acúmulo de lipofuscina em neurônios, células 
musculares cardíacas e esqueléticas e 
epitélio da retina (degeneração macular 
relacionada a idade – cegueira); 
 
• Macroscopia: redução volumétrica e 
ponderal do órgão afetado e coloração 
parda (hipotrofia parda); 
 
• Indivíduos com caquexia: acúmulo em 
miocárdio e fígado. 
 
Antracose: 
• Inalação de pigmentos de partículas de 
carbono (carvão) – trabalhadores de mina de 
carvão, fumantes, poluição atmosférica, 
queima de biomassa/uso doméstico; 
• Após inalação, ocorre fagocitose por 
macrófagos pulmonares e transporte por 
vasos linfáticos aos linfonodos regionais; 
• Se houver acúmulo intenso, pode causar 
fibrose e diminuição da função respiratória; 
• Macroscopia: pigmentação negra dos 
órgãos afetados(pulmão, pleura, linfonodos 
hilares); 
 
• Microscopia: pigmento granuloso grosseiro 
de coloração negra livre ou dentro de 
macrófagos. 
 
 
Argiria: 
• “Argyros”: prata; 
• É a deposição de sais de prata nos tecidos; 
• Olhos: argirose; 
• Capacidade de sais de prata serem tóxicos 
ao organismo depende de diversos fatores, 
como: 
↪ Solubilidade do metal; 
↪ Capacidade de ligação com tecidos; 
↪ Grau de sequestro, metabolização e 
excreção. 
• Argiria localizada: impregnação mecânica de 
pele e mucosas (trabalhadores da área, uso 
de brincos, medicamentos tópicos a base de 
prata e tratamento odontológico – 
amálgama, mistura de mercúrio e prata); 
• Argiria sistêmica ou generalizada: inalação 
crônica de compostos de prata solúveis; 
• Pele de cor cinza-azulada, mais pronunciada 
em áreas expostas (redução de compostos 
de prata pelo sol forma prata metálica que 
estimula a produção de melanina); 
• Microscopia: grânulos arredondados negros, 
encontrados em glândulas sudoríparas e 
sebáceas, folículos pilosos, vasos, fibras 
elásticas e ao redor de fibras nervosas). 
 
 
Tatuagem: 
• Introdução de pigmentos insolúveis na 
derme (acidental ou proposital); 
• Composição química dos pigmentos 
utilizados: corantes orgânicos, sais de metais 
e solventes a base de água e álcool; 
• Desenhos corporais para modificação da 
imagem corporal; 
• Finalidades estéticas: camuflar cicatrizes; 
• Derme: permanente; 
• Estrato córneo: transitória (hena natural); 
• O pigmento introduzido é fagocitado por 
macrófagos na derme e, em menor escala, 
por células endoteliais e fibroblastos, sendo 
encontrado também na matriz extracelular 
(pode ser transportado a linfonodos); 
• Reação inflamatória por lesão mecânica 
rápida: eritema, edema e hemorragias 
puntiformes – discreta e passageira; 
• Reação alérgica (hipersensibilidade 
retardada); 
• Microscopia: pigmento enegrecido 
encontrado em macrófagos, mastócitos e 
fibroblastos entre colágeno dérmico. 
 
 
Calcificações: 
• Estoques de cálcio e fostato nas células 
estão em constante mobilização, por meio 
de absorção intestinal, deposição, 
remodelação óssea, reabsorção e excreção 
urinária; 
• Tecidos calcificados, como ossos e dentes – 
99% do cálcio do organismo; 
• Apenas parte do cálcio encontra-se em 
forma iônica – ativa -, ainda assim, encontra-
se em níveis séricos próximos à saturação; 
• Precipitação de sais de cálcio é favorecida 
em meios alcalinos; 
• “Nucleação” – favorece a precipitação de 
cristais de cálcio; 
• Quando a concentração intracelular está 
elevada, a calcificação inicia-se nas 
mitocôndrias, organela susceptível ao 
acúmulo de cálcio; 
• Calcificação patológica: deposição de cálcio 
em locais normalmente não calcificados; 
↪ Mecanismo ainda não estabelecido 
(alteração do pH); 
↪ Tecido ósseo mineralizado – calcificação 
sobre o colágeno formando matriz osteoide; 
↪ Depósitos sobre outros substratos 
celulares (secreção de glândulas, necrose, 
tecido conjuntivo, etc); 
↪ Semelhanças entre os processos no nível 
químico e em ambos se forma hidroxiapatita 
(proteínas específicas estão envolvidas); 
↪ Distrófica (níveis de cálcio normais); 
↪ Metastáticas (hipercalcemia); 
↪ Idiopáticas. 
 
Calcificações distróficas: 
• Distrofia: alteração tecidual prévia; 
• Calcificação distrófica é a que resulta de 
modificação local nos tecidos, que 
favorecem a nucleação e precipitação de 
cristais de cálcio; 
• Nucleação: núcleos primários (tecidos com 
atividade vital diminuída – tecidos atróficos, 
cápsulas fibrosas, cicatrizes); 
• Restos necróticos são particularmente 
susceptíveis a deposição de cristais de cálcio 
que ocorre, sobretudo, em locais de necrose 
caseosa, necrose por coagulação e necrose 
gordurosa; 
• Esteatonecrose – necrose gordurosa: 
pancreatite aguda (combinação de sais de 
cálcio dos fluidos intersticiais com os ácidos 
graxos liberados pela ação da lipase 
pancreática sobre triglicérides); 
• Necrose isquêmica (infartos) de diversos 
órgãos podem calcificar-se; 
• Áreas de necrose caseosa na tuberculose 
pulmonar podem calcificar-se; 
• Calcificação aparece também em cicatrizes, 
ateromas e cartilagens; 
↪ Ex: parede arterial com calcificações. 
 
• Trombos venosos podem se calcificar, 
formando flebólitos; 
• Em certos órgãos, como pâncreas e 
glândulas salivares, secreções em ductos 
podem calcificar-se, por vezes causando 
obstrução ductal; 
• A calcificação de fetos mortos retidos 
produz litopédio; 
• Muitos tumores são propensos a uma forma 
peculiar de calcificação – psamomas comuns 
no carcinoma papilar da tireoide, no 
adenocarcinoma seroso papilífero do ovário 
e em meningiomas; 
↪ Ex: carcinoma papilífero da tireoide. 
 
• Em tecidos necróticos a calcificação ocorre 
gradativamente; 
• Mama (diagnóstico radiológico). 
 
 
Calcificações metastáticas: 
• Calcio é reabsorvido dos ossos em 
condições patológicas e, se não houver 
excreção adequada pelos rins, é 
depositado em outros locais; 
• Hipercalcemia e, mais raramente, quando 
há hiperfosfatemia; 
• Principal causa de hipercalcemia: 
hipersecreção de paratormônio ou 
moléculas semelhantes; 
↪ Hiperparatireoidismo primário (adenoma 
ou hiperplasia de paratireoide): 
hipersecreção de paratormônio que 
estimula a reabsorção óssea e a atividade 
osteoclástica; 
↪ Hiperparatireoidismo secundário à IRC: 
IR → retenção de fosfatos e queda de 
cálcio sérico → hiperplasia das 
paratireoides; 
↪ Síndrome paraneoplásica: produção 
ectópica de paratormônio = neoplasias; 
• Acometimento ósseo disseminado por 
neoplasias primárias (mieloma múltiplo) ou 
metastáticas = hipercalcemia; 
• Depósitos de cálcio metastático: 
principalmente em órgãos que liberam 
substâncias ácidas, ficando com o 
compartimento alcalinizado. 
↪ Ex: pulmões (libera CO2), rins, córnea 
(perde CO2 por difusão), artérias, veias 
pulmonares e artérias sistêmicas (sangue 
oxigenado) → cálcio depositado nas células 
e interstício. 
• Também ocorre depósito extracelular, 
principalmente nas membranas basais dos 
pulmões e rins; 
↪ Pulmão: esponja marinha; 
 
↪ Rins: nefrocalcinose (diminuição da 
função renal). 
• Macroscopia: órgão endurecido e calcáreo. 
 
Calcificações idiopáticas: 
• Depósitos de cálcio, geralmente cutâneos 
e múltiplos; 
• Sem lesão prévia; 
• Níveis séricos de cálcio e fosfato normais; 
• Pode haver ulceração e eliminação 
transperepidérmica de material calcáreo; 
• Calcinose escrotal: relação com cistos 
epidérmicos que rompem e inflamam?

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