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DIAGNOSTICO DE IMAGEM 6 SEMESTRE VET UAM

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DIAGNÓSTICO - IMAGEM 
RADIOLOGIA DO SISTEMA ÓSSEO 
Aula do dia: 14/02/2020 
 
- Estrutura dos ossos longos: 
 
 
-> Considerações: 
- No raio x o Periósteo, em condições normais, não se vê 
 - O crescimento completo ocorre entre 10 a 14 meses, quanto menor o cão, menos tempo para 
completar o crescimento 
- O desenvolvimento completo se dá com a união das metáfises e epífises 
 - Se houver dúvida sobre o diagnóstico, radiografe o osso bom para comparar 
- Quanto antes o médico agir melhor, para evitar atrofias musculares e/ou ossificações 
 
- Respostas à injúria: 
• Redução da radiopacidade (mais escuro): 
o Osteopenia (generalizada) -> pega todos os ossos e todo o osso 
o Osteólise (focal) -> “macha preta” no osso 
 
 
 
• Aumento da radiopacidade (mais claro): 
o Esclerose -> na área de esclerose se vê uma mancha branca 
 
- Reações Periosteais: 
 
 
 
 
 
 
 
- Fratura: é a perda da continuidade do tecido ósseo. 
- Deve-se sempre fazer, no mínimo, duas projeções. 
- O exame radiográfico serve para: 
 -> confirmar um diagnóstico, detectado clinicamente ou não; 
 -> verificar e/ou fazer a posição e a relação dos fragmentos; 
 -> verificar o tempo da fratura para decidir protocolo 
 
- Classificação das Fraturas: 
 1) Ferimento externo comunicante: 
• Aberta: fratura exposta (terá gás) 
• Fechada 
 
2) Extensão das lesões: 
• Completas -> quando a fratura atravessa o osso todo (continua...) 
• Incompleta -> quando o osso trinca 
• Por Avulsão -> quando o ligamento sofre injúria e o osso é arrancado do lugar, 
acontece mais em animais jovens devido a não ossificação completa. 
 
 COMPLETA 
 POR AVULSÃO 
 
3) Direção das fraturas: 
• Simples: 01 fratura no mesmo osso 
o Transversa: reto 
o Oblíqua: diagonal 
o Em espiral: diagonal + curva na ponta 
• Segmentar: 02 fraturas no mesmo osso 
• Cominutiva: muitas fraturas no mesmo osso, estilhaçado 
 
Cominutiva Segmentar 
 
4) Localização da fratura 
• diafisária (terço proximal, terço médio ou terço distal) 
• epifisária (somente jovens) 
• condilar (no côndilo), intercondilar (entre os côndilos) ou supracondilar (acima dos 
côndilos) 
 
5) Para onde foi o desvio: 
• cranial, lateral, medial 
 
 Sempre falar em que osso(s) é 
 
 Resumindo: 
 
1º) 
 
 Transversa 
Simples Oblíqua 
 Espiral 
 
- Completa Segmentar 
 
 
 Cominutiva 
 
- Incompleta 
 
- Por Avulsão 
 
 2º) Onde? 
 Exemplos: 
 - Terço proximal da diáfise 
 - Terço médio da epífise 
 - Terço distal da metáfise 
 
 3º) Descrever o desvio DISTAL (sempre colocar no final DO FRAGMENTO DISTAL) 
 Exemplos: 
 - Desvio crânio-lateral do fragmento distal do úmero 
 - Desvio caldo-medial do fragmento distal do fêmur 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico por imagem 
28.02.20 
 
 
O púbis é dividido em dois campos: ramo cranial do 
púbis e o ramo caudal do púbis, quando tem uma fratura e não 
tem desvio é mais difícil de enxergar. O coxal quando tem mais 
fraturas, ele é mais fácil de enxergar. 
Dica: Ele forma um Mickey mouse de ponta cabeça, que é o 
canal pélvico e os forames. Eles são simétricos, quando tem 
desvio, ele é facilmente identificado e ele perde a sua 
característica. 
Descrição da fratura: Tem as articulações sacroilíacas tem que 
ser contínua, provavelmente tem uma luxação sacroilíaca, teve 
fratura no acetábulo direito, teve fratura no ramo cranial do púbis 
direito, teve fratura no ramo caudal do púbis esquerdo, teve uma 
fratura no ramo cranial do púbis esquerdo. São varias fraturas. 
 
 
 
As fraturas no coxal pode fazer estreitamentos pélvicos, ele 
pode começar a concentrar e estreitar, e com esse estreitamento vem 
alguns problemas... se for uma fêmea, os filhotes não conseguem 
nascer. Pode fazer fecaloma (fezes endurecidas, presas), essas fezes 
não vão sair, pelo estreitamento da pelve. 
 Se estiver muito estreito e pegou no momento que acabou de 
acontecer, consegue mexer em alguma coisa para evitar o 
estreitamento. 
 Uma vez já estreito, dificilmente arruma. Só se for fazer 
uma osteotomia, cortar esse osso e tentar mexer. Tem que ver se 
vale a pena. 
 
 
!!! Fratura epifisária: Só vai acontecer em animais jovens, essas 
fraturas são chamas de fraturas Salter-Harris. 
FECALOMA 
 
 As fraturas de Salter Harris são divididas em 5 tipos, o (A) é o normal, tem a epífise (parte de baixo 
do osso), disco epifisário ou fise e encima a matáfise. Ou seja, tem a metáfise, disco e epífise, isso é o 
normal. 
 
Fratura Salter Harris Tipo I: É uma fratura que acomete o disco epifisário, a fise. O disco não aparece no 
RX, se eu tenho uma epífise que não segue a mesma linha e eixo da metáfise, temos uma fratura no disco 
mesmo não conseguindo enxergar. 
Fratura Salter Harris Tipo II: Fratura no disco e na metáfise. 
Fratura Salter Harris Tipo III: Fratura no disco e na epífise 
Fratura Salter Harris Tipo IV: Fratura no disco, metáfise e epífise 
Fratura Salter Harris Tipo V: Fratura compressiva do disco, quando cai tem um impacto e causa uma 
compressão. 
 
 Todas elas acometem o disco epifisário, por isso só vai acontecer nos cães jovens. O que tem que 
tomar muito cuidado com fraturas Salter Harris, são as deformidades, porque quando tem alguma 
fratura/trauma, esse disco tende a fechar antes por conta do calo, independente se é compressivo ou não. 
Pode ser gerado um estimulo extracorpóreo, com o fechamento precoce do disco. O osso começa a 
envergar gerando deformidades. Ter cuidado com esses animais que fraturam, tem que acompanhar, porque 
durante o crescimento ele pode começar com deformidades. Animal que fraturou Salter tem que ficar 
acompanhando, e de olho porque durante o crescimento ele pode começar a estreitar. 
 
Consolidação Óssea: A consolidação óssea vai estar completa quando não enxerga mais a fratura. 
 
 Primeiro o animal fratura, forma ali um hematoma depois ele forma um Tec. Conj. Hialino para 
depois disso começar a formar osso, forma o osso e depois disso a consolidação óssea (calo ósseo). 
Hematoma, tecido conjuntivo não aparece no RX, -só vou conseguir ver a formação de alguma coisa a 
partir do processo de ossificação (?). Se já tem proliferação óssea, a fratura é antiga, tem muita coisa 
para acontecer antes disso. O metabolismo de filhote acaba sendo mais acelerado do que de um animal 
idoso, em um filhote tem que operar o quanto antes. 
 
 A primeira coisa a se fazer quando acontece uma fratura é alinhar essa fratura, depois disso tem que 
fazer um RX imediatamente após, porque se não radiografar e esse animal voltar daqui a 1 semana todo 
torto, você não sabe se ele saiu da cirurgia já torto ou ele saiu bom e ele fez alguma fez alguma coisa que 
entortou. E sempre fazer os controles sequenciais (2,4,6 semanas), se o animal na 5° semana começa a 
mancar e não é a semana que ele tem que voltar, é importante esse paciente voltar e entender o que 
aconteceu porque pode acontecer de desalinhar, implante quebrou ou implante esteja solto e nunca dá para 
saber quais das opções aconteceu mesmo sem radiografar. Olhar sempre com o exame anterior para saber 
se teve evolução ou não 
 
 
 No mês 2 não está completamente consolidado, mas está quase, é um animal jovem porque dá para 
ver o disco, se essa mesma projeção fosse de um animal velho, demoraria mais tempo por causa do 
metabolismo. 
 
 
Complicação da Consolidação óssea 
 
 
 
 
Retardo na união: Une de uma forma “meia boca”, se esse animal não operar de novo 
ele vai refraturar. Ele pode dá esse retardo por que: 
- Instabilidade, se não isolar todos os vetores e tiver com rotação esse animal ainda tem 
mobilidade e causa retardo na união. 
- Animal idoso tem pouca vascularização. 
- Aonde foi e o tipo de fratura pode influenciar. 
- Infecção tipo local da fratura 
HEMATOMA T. CONJUNT. 
CONFORMAÇÃO 
ÓSSEA 
 
 
 
Não união: Não uniu, pelos mesmos motivos do retardo:- Mobilidade (pata de elefante) 
- Avasculização 
- Infecção 
- Corpo estranho (pino contaminado) 
 As bordas ficam parecendo pata de elefante, arredonda as bordas, mas não 
uni, isso é uma não união por instabilidade e pode acontecer de ter uma não 
união, quando o osso começa a ficar fininho e começa a evoluir até sumir algum 
pedaço do osso, ele vai ficando fino e some por causa da avasculização, mais comum 
acontecer em pequenos. No caso da imagem não é por conta de avasculização porque 
o osso não está fino. 
 
Má união: Une, mas de uma forma torta, ele teve a consolidação só que torta isso é 
muito comum em animais de rua, ele foi atropelado e não tem quem reduza essa fratura, 
a própria natureza consolida. 
- A função pode estar comprometida porque esse animal tem as patinhas tortas porque 
consolidou torto, não doí no local, mas pela biomecânica ele está forçando as outras 
articulações e pode levar a problemas futuros. 
- Redução errônea 
- Rotação, angulação durante o processo de consolidação. 
 
 
 
Considerações: 
 
- Sempre ter bom senso na hora de radiografar, dói muito para o animal que traumatizou ou fraturou. Se o 
animal está sentindo muita dor e está radiografando para cirurgia, sedar para a cirurgia e depois radiografar. 
- Colocar uma tala antes do exame. Quando o animal chega com a pata pendurada e está com fratura no 
rádio e ulna, dói muito os dois se encostam, a tala ajuda para evitar a dor. 
- Analgesia, tranquilização, sedação. 
 
 
Afecções de Etiologia indeterminada (não sabe porque começa) 
 
PANOSTÉITE: “osso dálmata porque é todo manchado” 
 
• Cães raças grandes/gigantes (Pastor Alemão e Basset Hound); 
• Comum em jovem (5-12 meses) – adultos (7 anos); 
• Aumento da atividade osteoblástica e fibroblástica no endósteo e canal medular; 
• Único osso (monostótica ou poliostótica); 
• Múltiplos ossos (poliostótica); 
• diáfises (rádio, ulna, fêmur, tíbia); 
• claudicação sem histórico de trauma (membros aleatoriamente); 
• dor à palpação profunda de diáfise; 
• auto-limitante (não se sabe porque aparece, pode ser que suma também) 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Aspectos radiográficos: - esclerose do canal medular (áreas arredondadas); - Perto do forâme nutrício. 
 C 
 
 
 M 
 
 
 
 
 
Como enxerga essa alteração no osso? 
Quando ele tiver alteração no periósteo: Calo ósseo, neoplasia 
óssea; tudo isso tem alteração no periósteo e nesse caso a alteração 
é no endósteo, no RX atravessa por isso conseguimos ver tudo 
 
-Pode ser em um osso só, 1 mancha: monostotico 
-Em um osso, várias manchas: poliostótica 
-Em vários ossos: poliostótica 
 
Quando radiografa encontramos área de esclerose no canal 
medular, perto do forame nutrício área de esclerose é uma macha 
branca. Não tem nada para fora do osso, é dentro do canal. 
 
Descrição: Áreas de esclerose no canal medular, no terço 
proximal e médio do fêmur bilateral, poliostótica, panostéite. 
 
 
 
 
OSTEODISTROFIA HIPERTRÓFICA 
 
• Cães raças grandes/gigantes e jovens (machos) 
• 3 a 6 meses de idade - Suplementação nutricional excessiva minerais e vitaminas, deficiência de 
vitamina C e cinomose; 
• Relutância em andar (dói) e ficar em estação, anorexia e febre; 
• Geralmente bilateral e simétrico; (muito semelhante o direito com o esquerdo) 
• Auto-limitante; 
• Metáfises de ossos longos (principalmente distal de rádio, ulna e tíbia). 
 
• Aspectos radiográficos – Linha radiotransparente na região da metáfise 
• Formação de osso paraperiostal junto a metáfise. 
 
Ele dá o aspecto de dupla linha de crescimento. O animal é ter apenas 1 linha 
Essa todas as alterações, essa é mais sutil e difícil de identificar se houver dúvida radiografa o outro lado, a 
doença é bilateral simétrica. 
PERIÓSTEO 
ENDÓSTEO 
A alteração está no periósteo, 
esse desenho representa a 
cortical e medular, se você 
pega o osso com panostéite, 
não consegue enxergar 
nenhuma alteração, porque o 
aumento da atividade é no 
ENDÓSTEO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na parte distal do rádio, tem epífise, 
disco de crescimento e várias linhas 
radiotrasparente na metáfise. 
 
 
 
 
 
OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA “ osteoPATINHA hipertrófica” 
Antigamente era chamado de osteopatia pulmonar hipertrófica, hoje em dia não se usa mais o 
pulmonar. 
•Causa desconhecida, intimasse que seja alteração neurovascular (distúrbio circulatório/mecanismo 
neurovascular autônomo -n.vago) 
•Cães e gatos adultos e idosos 
•Moléstia intratorácica ou abdominal (neoplasias, doenças infecciosas, 
parasitárias) 
•Aumento de volume das extremidades (bilateral e simétrico) – diáfises 
•Dor e claudicação 
 
•Aspectos radiográficos: 
- Proliferação periosteal (irregular –dependendo da severidade e cronicidade) 
em metacarpos e metatarsos –diáfises; 
-Simétricas e bilaterais; 
-Não afeta articulações. 
-Se fez RX de tórax e não achou nada, faz US procurando moléstia (qualquer coisa que esteja 
comprimindo). 
NORMAL 
Quando o animal vem com esses sintomas de aumento de volume das extremidades, ele vem para 
radiografar membro, quando radiografa vai ter uma proliferação periostal irregular ou empaliçado (como se 
fosse vários palitos), bilateral simétrica. 
Quando a imagem for igual a imagem 1, o próximo passo é radiografar tórax porque é uma doença 
neuro vascular, quando você radiografa tórax, você procura uma neoplasia, abcesso, granuloma parasitário 
porque essa bola provavelmente está estimulando o nervo vago, o nervo vago estimulado aumenta a 
circulação sanguínea nas periferias, com o aumento da circulação, o periósteo também começa a aumentar 
e fazer as proliferações. Alguma coisa estimulou o nervo vago e isso gera um aumento da vascularização, 
gerando proliferação periostal exacerbada. 
 Antes era chamado de osteopatia pulmonar porque achava-se que era somente no tórax, em alguns 
animais começaram a perceber que no tórax não aparecia nada e no ultrassom de abdômen achavam uma 
massa, descobriu que a estimulação de nervo vago não agride só o tórax, no abdômen também. 
Quando se fala que é encontrado nas extremidades, depois ele começa a subir quando mais 
proximal ele estiver, mais ele está porque começa embaixo e vai subindo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.03.20 – Alterações Metabólicas 
 
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NUTRICIONAL 
- Cães e gatos jovens 
- Acontece um distúrbio nutricional desequilibrando cálcio e fosforo. Esse desequilíbrio ativa os 
paratormônios – que ativa os osteoclastos – ele começa a “destruir” a parte óssea (ele está 
absorvendo esse cálcio) e tudo isso acontece por origem nutricional 
- Animal que não se alimenta bem, geralmente acomete cães de rua 
- Muito comum em pacientes Silvestres (por falta de orientação e dar girassol) 
 
Aspectos Radiográficos: 
- Diminuição generalizada da radiopacidade também conhecida como osteopenia 
- Adelgaçamento da cortical – geralmente tem o osso com medular e cortical 
 
Normal com Ele começa a ficar 
Medular e cortical adelgaçado, a cortical 
 fica fina 
 
-A cortical vai ficando fina pela ação dos osteoclastos 
- As metáfises ficam mais evidentes por consequência, se toda radiopacidade óssea começa a 
sumir/diminuir a região da metáfise é onde tem ação dos osteoblastos, ele tenta repor e ele fica nas 
regiões de metafisárias perto do disco de crescimento 
- Cifolordose (desvio de coluna) – o osso que está osteopenico fica mais frágil e maleável por ter 
menos cortical 
- Fraturas patológicas (fratura em decorrência de alteração óssea, por exemplo por uma neoplasia 
óssea) 
- Angústia pélvica (estreitamento pélvico, começa a fechar) 
 
 Se restabelecer a parte nutricional 
fazendo a ingestão de cálcio e outros, pode 
voltar ao normal dependendo da fase, se 
estiverinicial é mais fácil, se tiver muito 
longo dificilmente ele volta. 
Imagem: O rim está mais radiopaco que o 
osso, esse paciente já perdeu muito cálcio, 
ele possui uma osteopenia, uma 
diminuição de radiopacidade generalizada, 
não é só na coluna, no fêmur, coxal e etc. 
Ele tem cifolordose, o desvio na coluna, 
coxal está côncavo. 
 
 
 
 
Quando a cortical é adelgaçada não dá 
quase para vê-la, tem uma fratura por 
consequência óssea, chamada de fratura 
patológica, essa fratura quando o animal 
tem hiperpara nutricional a literatura 
recomenda que para lembrar que parece 
uma fratura por dobradura. 
 Quando o animal tem hiperpara 
nutricional não tem osso nem para ele, 
então nunca vai formar um calo ósseo 
naquela região, ele não tem cálcio para 
isso até restabelecer 
o cálcio e fosforo da alimentação. 
NORMAL 
Cortical e medula normal 
Cortical adelgaçada 
 
 Rx de um Sagui, ele possui inúmeras fraturas patológicas, tem a cortical adelgaçada, coxal 
com estreitamento pélvico, coluna está “sumindo”, osteopenia. 
 
 
Coluna difícil de enxergar, desviada 
(cifolordose), abdômen mais 
radiopaco que o osso, fraturas 
patológicas em vários locais. 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO RENAL 
 
- Alteração metabólica de origem renal 
- Paciente renal que vai ter um distúrbio glomerular que acontece um desequilíbrio cálcio e 
fosforo, aumenta paratormônio e estimula osteoclastos, os osteoclastos começam a absorver cálcio 
- Aumento da concentração de fosforo e o cálcio não consegue acompanhar 
- Nesse caso não tem erro nutricional, é de origem renal 
- Animal jovem e idoso 
 
Aspecto Radiográfico 
 
- Diminuição da radiopacidade dos ossos do crânio, isso não acontece nos dentes eles ficam 
intactos 
- “Dentes Flutuantes” porque diminui a radiopacidade do crânio 
- “Mandíbula de borracha” – a mandíbula está mais maleável (mole), tomar cuidado para não 
causar uma fratura patológica 
- Perda da lamina dura (fibrose) 
- Pode ter calcificação de partes moles (isso não caracteriza a doença) 
 
Descrição: Diminuição da radiopacidade dos ossos do crânio tornando os dentes mais evidentes 
 
Tratamento: Se tratar a parte renal com o tempo ele tende a melhorar e voltar, mas é muito 
demorado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEOPLASIA ÓSSEA 
 
- Osteossarcoma (corresponde a grande parte das neoplasias ósseas, mas nem todas), 
nunca podemos afirmar ser osteossarcoma só vamos ter certeza fazendo uma 
citologia ou biopsia porque não conseguimos ver essas células no RX 
- Mais comum em adultos e idosos 
- Raças grandes (Boxer, Rottweiler, São Bernado, Golden e outros) 
- Tem 4 localizações que o 
osteossarcoma tem predileção para aparecer: 
Distal radio, proximal úmero, distal 
fêmur e proximal tíbia – isso não quer 
dizer que só vai ter tumor nessa região, 
pode aparecer fora dessas 
demarcações. 
- Aumento de volume 
- Dor 
- Claudicação 
- Costuma ser monostótico (uma área de lesão, ele preserva a articulação e não 
passa para outros órgão) – isso não é exato, pode acontecer uma poliostotica 
- Fraturas patológicas 
NORMAL 
NORMAL 
- Metastase, procura em RX tórax e US para avaliar abdômen (o mais comum é 
pulmonar) 
 A metástase é disseminação do câncer, para ele disseminar ele precisa de um 
caminho, esse caminho é por via linfática e nematoide (?), o pulmão é rico nessas 
vias, é altamente irrigado e tem bastante caminho. 
 
Aspectos Radiográficos 
- Osteolises ou proliferação periostal desorganizada ou mista (que são os dois 
juntos) 
- Aumento de volume em partes moles 
- Controle radiográfico (30 dias) – para entender como essa doença está evoluindo 
- Citologia e Biopsia 
 
 
 
 
 
 
Aumento de volume no 
distal do rádio/ulna, com 
aumento de partes moles. 
 
Neoplasia óssea com 
osteolise, monostotica, não 
pega rádio e nem carpo, não 
tem falange proximal. 
 
 
Área de osteolise na face cranial da tíbia, aumento de volume e fratura patológica. 
Localização: Proximal da tíbia “perto do joelho” e monostotica. 
 
 
 
Processo Misto, áreas de 
osteolises com proliferação 
periostais acontecendo. 
Aumento de volume de partes 
moles. Monostotica. 
 
 
 
NORMAL 
NORMAL 
 
 
Doenças Infecciosas 
 
OSTEOMIELITE 
 A osteomielite não é uma infecção do osso, é uma inflamação óssea causando 
por um foco infeccioso por isso é com “ite”, ela está inflamada e a causa dessa 
inflamação é infecciosa. 
 Gerando osteomielite não vai ter calo ósseo. 
 Tratamento: Antibiótico 
 
Causas 
- Fraturas expostas 
- Cirurgias (pino) 
- Mordida e feridas abertas 
- Evolução de 2/3 semanas 
 
- Bactérias, fungos, protozoários, metalose 
- Dor, edema, febre, claudicação 
- Agudo (sem sinais radiográficos) | crônico (presença de alterações radiográficas) 
 
 
 
 
 
 
Aspectos Radiográficos 
- Osteólise 
- Proliferação periostal | Aumento de partes moles 
- Monostótico – Poliostotica (grande parte das osteomielites são poliostoticas) 
 
Fratura que começa a fazer proliferação óssea 
(calo ósseo). Não consegue ver a cortical e a 
medular porque teve muita proliferação, 
provavelmente tem um foco de infecção na 
fratura. 
 
 
Área de esclerose, melhorando conforme o tratamento com atb. Monostótica. 
Poliostotica 
Quando tem pino, tem muita osteosíntese, a proliferação periostal está acontecendo, 
o corpo está mais preocupado em fazer a proliferação para confinar essas estruturas 
do que calo ósseo. Tem uma não união e foco de infecção. Tira o pino e faz cultura 
para saber o que cresce e tratar. 
 
OSTEOMIELITE X NEOPLASIA 
- Histórico 
- Anamnese 
- Exame físico 
 
 Essas etapas são muito importantes porque a parte radiográfica vai ser muito 
semelhante e se basear apenas com isso torna-se complicado. Se pegar um 
Rottweiller por exemplo com 12 anos, aumento de volume, proximal de úmero, sem 
histórico de trauma, radiografa, se conseguir ver Sunburst é neoplasia. 
 Se for um animal que tem 2 anos, sofreu um atropelamento há 2 meses atrás, 
no local tem um aumento de volume, quando for radiografar tem proliferação ou/e 
área de osteolise, mas o histórico é muito mais compatível com osteomielite. Muitas 
vezes usa mais a anamnese e histórico. Se tiver dúvida faz histopatológico ou 
citologia, se precisar tira o pino faz cultura bacteriana ou fungica e tudo isso junto 
fecha o diagnóstico. 
 
 
 
IMAGEM 
RADIOGRAFIA DO SISTEMA ARTICULAR 
Aula do dia: 27/03/2020 
 
ANATOMIA ARTICULAR 
A junção de dois ossos ou mais é denominado articulação, existes 
articulações que são compostas de três ossos (cotovelo- úmero, 
radio e ulna). Quando temos a articulações, além da estrutura 
óssea tem um monte de outras coisas como: 
- Capsula Articular 
- Ligamentos Articulares 
- Cartilagem Articular 
- Liquido sinovial 
- Osso Subcondral – parte mais extrema do osso que fica em 
contato com o outro osso, parte lisinha por conta da 
movimentação da articulação 
 
Quando radiografa a articulação a única coisa que enxergamos é 
osso, não vê cartilagem, liquido sinovial, ligamento, capsula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA 
 
OSTEOARTOSE – ARTROSE 
 
Dois ossos constituindo uma articulação que por algum motivo tem uma instabilidade articular 
nesses dois ossos, essa instabilidade o corpo entende que não é legal e ele tenta fixar novamente fazendo 
proliferação de osso, na tentativa de fazer uma anquilose (grudar) para não ter a instabilidade, isso 
caracteriza a artrose, a formação de osso a mais com o intuito de gerar estabilidade entre os ossos. 
Animais com essa alteração a articulação começa a fazer vários estalos porque pedaço de osso com pedaço 
de osso começa a se movimentar. 
Toda doença articular se não tratar pode virar uma artrose. 
 
- Alteração degenerativa não inflamatória da cartilagem e do osso 
 
Na radiografia não conseguimos 
identificar nada, só consegue ver osso. 
PRIMÁRIA: Acontece pelo próprio desgaste da articulação por isso é mais comum em animais idosos, vai 
ocorrendo desgastes e isso gera a artrose,não é por causa de nenhuma doença e sim pela idade do paciente. 
 
SECUNDÁRIA: Secundarias a alguma alteração, traumas, doenças especificas. 
 
 
Inicial: Sem alterações radiográficas, o osso precisa de tempo para se manifestar e vai demorar um pouco 
para se ver. 
 
Algumas coisas que podem acontecer na artrose: Pode acontecer todas ou algumas, não necessariamente 
precisa estar todas juntas, como também pode acontecer só uma. 
 
 
Lado direto – Normal 
Lado esquerdo – Artrose 
 
1. Aumento de volume intra-articular: Quando tem o 
liquido sinovial ele é normal, sem nenhum aumento, do lado 
esquerdo tem mais do que deveria, é um processo 
inflamatório que aumenta de tamanho por conta de alguma 
doença ou até mesmo a artrose que esteja causando isso. 
Não é exclusivo na artrose, mas deve estar presente nela. 
 
2. Osteófito periarticular: O osso condral é lisinho e não 
forma nenhum bico como mostra do lado esquerdo, esse 
bico é o osteófito periarticular, essas partes que começam a 
crescer são os osteófitos o seu intuito é crescer, se juntar 
com outro e anquilosar e estabilizar a articulação. 
 
3. Entesófitos (inserção ligamento ou tendão): Tem osso 
a mais crescendo 
 
Não tem nenhuma diferença radiograficamente do 1 e 2, o intuito deles é crescer e gerar essa estabilidade 
articular, eles levam nomes diferentes porque entesófito é uma proliferação óssea que acontece em locais 
específicos – inserções de ligamentos ou tendões –. Para diferenciar tem que saber a anatomia. 
 
4. Erosão do osso Subcondral: É uma parte do osso lisa, quando tem a erosão/irregularidade de osso 
subcondral, vai aparecendo essa irregularidade porque vai nascendo os osteófitos, a superfície vai ficando 
irregular. 
 
5. Calcificação peri/intra-articulares “Joint Mice”: É uma estrutura calcificada que fica intra-articular 
que incomoda muito é como se fosse uma “pedrinha”, ele não vai apoiar muitas vezes por conta disso. Essa 
calcificação pode ser por algum fragmento que saiu da erosão, tem uma placa de cartilagem que fica depois 
do osso subcondral e uma parte dessa cartilagem pode se soltar e depois de um tempo calcificar. 
 
6. Esclerose osso subcondral: A parte fica mais clara, isso acontece porque no osso subcondral tem muito 
osteófito nessa região e tem muito mais osso que normalmente se tem, para o RX atravessar tem uma área 
muito mais espessa e acaba tendo essa área de esclerose. Ou seja, ele fica mais espesso, osso sobre osso 
tem uma camada dupla acontecendo por ter osso a mais nessa região. 
 
7. Áreas císticas: Dificilmente consegue enxergar, é uma área radiotransparente. Como se fosse um 
buraco. 
 
Tudo isso está acontecendo para fazer 
uma anquilose que nada mais é que 
grudar, juntar no intuito de gerar uma 
estabilização articular. 
 
RX: Tudo que está acontecendo, essa 
erosão, proliferação de ostéofito e 
entesófitos faz com que a característica 
da articulação mude porque tem várias 
coisas a mais. 
 A cabeça do fêmur está 
totalmente alterada, o colo está espesso. 
Tudo isso que acontecendo faz com que 
tenha uma alteração morfológica 
(alteração da forma). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO 
 
LUXAÇÃO- Perda total da relação articular - os dois ossos deslocam 
SUBLUXAÇÃO- Perda parcial da relação articular – ele ainda possui uma relação com a articulação 
 
- Pode acontecer em qualquer articulação do esqueleto 
- Na hora que luxa tudo estoura, capsula, ligamento e etc. 
- Depois de colocar esse osso no lugar, quando for radiografar vai aparecer tudo normal porque no rx não 
aparece capsula, ligamento, liquido e etc. Por isso não adianta só reduzir, precisa encaminhar para a 
cirurgia para gerar a estabilidade novamente e não luxar novamente. 
- Ele vai ter uma instabilidade e daqui a pouco o corpo entende isso e começa a fazer artrose na tentativa de 
anquilosar esses ossos. 
 
Causas: 
 A mais comum é o trauma (atropelamento ou caiu) 
 Doença que vai fazer alguma alteração na articulação 
Normal 
Normal 
A região de cabeça caudal do úmero 
tem como se fosse um bico, isso é um 
ostéofito que está formando isso é 
sinal de artrose, está alterando 
morfologicamente o úmero. 
Normal 
Tem ostéofitos periarticulares e tudo 
está mais branco. Tem os bicos que 
são chamados de entesófitos porque 
sabemos que no epicôndilo é um lugar 
de ligamento. 
 
 Alteração de desenvolvimento (superfícies de articulação alteradas) 
 Alteração Congênita – má formação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOCONDROSE 
 
 Falha na ossificação do osso subcondral 
 Osteocondrite dissecante – “joint mice” e “flap calcificado” (os dois são a mesma coisa) 
 Lesões bilaterais – animais de grande porte (acomete + machos; Golden Retriever, Labrador e etc.) 
 Animais jovens 4-9 meses 
 Local mais comum de acontecer: ÚMERO, pode acontecer também nos côndilos femorais (medial) 
e tálus (medial) – Sempre acomete a fase medial porque grande parte do apoio do corpo está 
acontecendo na face medial, tem um grande ponto de estresse 
 
Aspectos radiográficos 
 
1. Área radiotransparente/osteólise no osso subcondral 
2. Área de esclerose que pode ou não estar presente 
3. Flap calcificado “joint mice” 
4. DAD (artrose) 
Observar a ligação do rádio com o úmero, ele 
ainda possui uma relação com o úmero por isso é 
uma subluxação, porque a perda da articulação é 
parcial. 
SUBLUXAÇÃO 
Nesse caso, teve uma perda total da relação 
articular, não tem como conectar, precisa ter uma 
relação entre esses três ossos e nesse caso ela foi 
perdida. 
LUXAÇÃO 
LUXAÇÃO 
Nesse caso, saiu tudo do lugar, teve uma perda total 
da relação articular, nesse caso confunde um pouco 
porque um está sobreposto no outro, mas ele foi ali 
para trás e teve perda total da articulação. 
No lado esquerdo o acetábulo está raso, quase reto, 
tem uma subluxação. Ele ainda tem uma relação 
articular. 
SUBLUXAÇÃO 
1+3 – Osteocondrite dissecante 
1+2 – Osteocondrose 
 
 Quando tem o osso subcondral a superfície tem que ser lisa, vai acontecer em determinado 
momento quando o paciente tem osteocondrose uma erosão “buraco” no osso subcondral, temos que 
imaginar que tem uma “peça” solta que não ossificou, se não ossificou não aparece no RX, no RX vai ser 
visto apenas erosão, quando aparecer apenas a erosão é chamado de OSTEOCONDROSE. 
 Se tem o buraco no osso subcondral e a estrutura que antes era de cartilagem começa a ossificar, 
quando tá ossificado é chamado de FLAP CALCIFICADO, a diferença é que antes não enxergava o 
FLAP porque essa estrutura era de cartilagem e agora começou a ossificar e por isso é chamado de flap 
calcificado. 
 Quando tem o “buraco” do osso subcondral + flap calcificado isso é chamado de 
OSTEOCONDRITE DISSECANTE. 
 
 Osteocondrose – Só consegue ver a erosão sem o flap 
 Osteocondrite Dissecante– Erosão + FLAP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUXAÇÃO DE PATELA 
 
 Alteração muito comum na rotina 
 Raças Toy- Poodle, Yorkshire, Lhasa, Shih tzu, Pinscher 
 
Clínica desses animais: estão andando normal, levanta uma das patas de traz e não apoia mais e do 
nada ele faz um movimento e volta a apoiar como se nada tivesse acontecido, isso é característico 
de luxação, a patela sai do lugar e quando isso acontece dói (eles tiram a pata do chão e não apoia 
mais), eles fazem algum movimento que essa patela volta para o lugar e quando volta para o lugar 
para de doer e eles apoiam normalmente. 
 
Nesse caso, tem um buraco, esse buraco é a 
área radiotransparente no osso subcondral, 
essa é a área de osteólise 
OSTEOCONDROSE 
 
A área parece que está reta, porque é a área 
radiotransparente que acontece no osso 
subcondral, tem a área calcificada que é chamado 
FLAP | OSTEOCONDRITE DISSECANTE. 
 Doença intermitente que as vezes sai, as vezes volta, depende muito do Grau 
 Pode ser congênita ou traumática 
 Trauma: Unilateral | Congênita: Medial (para dentro) e Bilateral – quando for uma luxação bilateral 
e medial provavelmenteé congênita, no RX não consegue enxergar o gene, por isso NUNCA 
podemos afirmar ser congênita ou traumática. 
 Lateral cães de grande porte (raras) 
 A patela fica no sulco troclear é como se fosse a cama da patela, é um lugar mais fundo no fêmur. 
 As classificações de graus são usadas no exame físico NÃO É NO RX 
 
Causas: 
 
 Arrasamento do sulco troclear 
 Alterações de ligamentos e musculaturas, tem o fêmur, tíbia e patela no meio, para a patela ficar 
no meio tem uma serie de ligamentos e musculaturas que se inserem nela que faz a patela ficar no 
lugar, se tem uma frouxidão pode facilitar a luxação, pela musculatura não estar segurando como 
deveria. 
 Variação Angular do fêmur e tíbia – o osso fica torto 
 
Aspectos radiográficos: 
 
 Projeção que consegue ver bem é na craniocaudal 
 Desvio medial da patela (bilateral) 
 Traumática (unilateral) – não descreve isso 
 Rotação do terço proximal da tíbia – quando vai posicionar coloca o animal de barriga para cima, 
se puxar só a imagem não vai ficar boa, tem que puxar e rodar um pouco para o fêmur dá uma 
endireitada e ficar reto, se tiver alteração de ligamento a tíbia acaba rodando também 
 DAD (artrose) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse animal tem uma luxação de patela 
medial por causa da fíbula sempre é lateral. 
Luxação de patela com desvio medial 
Com rotação da Tíbia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03.04.20 - QUESTIONÁRIO ONLINE IMAGEM – ESTUDO 
 
1. “Área focal de menor radiopacidade” refere-se a: 
a. Esclerose 
b. Osteólise 
c. Osteopenia 
d. Artrose 
 
2. Área de maior radiopacidade refere-se á: 
a. Osteólise 
b. Osteopenia 
Projeção: CranioCaudal 
Desvio medial da patela bilateral, 
provavelmente congênita (a 
congênita não vai ser descrito no 
laudo) 
 Normal 
Projeção: CranioCaudal 
Desvio medial da patela bilateral. 
Com rotação da Tíbia 
 
c. Esclerose 
d. Osteocondrose 
 
3. NÃO refere-se aos tipos de proliferações periostais: 
a. Osteólise 
b. Irregular 
c. Lisa 
d. “Sunburst” 
 
4. NÃO é uma classificação de fratura: 
a. Oblíqua 
b. Diagonal 
c. Espiral 
d. Transversa 
 
5. Refere-se a fratura Salter Harris tipo II: 
a. Físe + Metáfise 
b. Físe + epífise 
c. Metáfise 
d. Epífise + Metáfise 
 
6. Panosteite refere-se a área de _________ em canal medular 
a. Osteopenia 
b. Osteólise 
c. Osteocondrose 
d. Esclerose 
 
7. “Linha radiotransparente em metáfise” refere-se a doença: 
a. Osteodistrofia Hipertrófica 
b. Hiperparatireoidismo secundário nutricional 
c. Osteopatia Hipertrófica 
d. Hiperparatireoidismo secundário renal 
 
8. A localização mais comum que as neoplasias ocorrem são: 
a. Distal do úmero 
b. Proximal de radio 
c. Proximal da tíbia 
d. Proximal de fêmur 
 
 
 
 
 
 
 
9. “Osteopenia e adelgaçamento de corticais” refere-se a qual doença: 
a. Hiperparatireoidismo secundário nutricional 
b. Osteopatia Hipertrófica 
c. Neoplasia óssea 
d. Osteodistrofia hipertrófica 
 
10. NÃO é sinal radiográfico de artrose: 
a. Osteófito periarticular 
b. Entesófito 
c. Esclerose subcondral 
d. Regularidade do osso subcondral 
 
11. “Área radiotransparente em osso subcondral com flap calcificado” refere-se a qual doença? 
a. Osteocondrite dissecante 
b. Osteoartrose 
c. Osteocondrose 
d. Osteodistrofia dissecante 
 
12. “ Perda parcial da relação articular” refere-se a: 
a. Luxação 
b. Neoplasia 
c. Fratura 
d. Subluxação

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