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REALTORIO DE IMAGEM 8 SEMESTRE 2023 ricardo

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FACULDADE CATOLICA DE CUIABÁ 
 CURSO DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA UNIDADE DE URC 
IMAGENS UNIDADE HOSPITAL DE CÂNCER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá - Mato Grosso 
2023/1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE IMAGEM 
 
 
 
Relatório de estágio supervisionado de 
Imaginologia apresentado à Coordenação do 
Curso de Biomedicina para a obtenção do 
título de Bacharel em Biomedicina. 
 
Coordenação de Estágio Supervisionado: 
Profª. Ma. Eline Márcia de Jesus Silva. 
 
Preceptor de Estágio supervisionado: 
Profª. Esp. Elvis Matheus Costa Carvalho 
 
Coordenação do Curso de Biomedicina: 
Profª. Drª.Deise Helena Pelloso Borghesan 
 
Acadêmico: 
José Ricardo da Trindade Gonçalves 
 
 
 
 
Cuiabá– Mato Grosso 
2023/1 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 4 
2. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 5 
2.1 Apresentação da Empresa 5 
2.2 Identificação do local de estágio/Instituição provedora do estágio 5 
2.3 Identificação do supervisor de estágio da instituição que cedeu o campo 5 
2.4 Identificação do supervisor de estágio da instituição de ensino. 5 
3. PRINCIPIOS TÉCNICOS APLICADAS A EXAMES DE IMAGENS 5 
3.1 Anamnese de paciente 9 
3.2 Preparo de paciente 9 
4. BOBINAS 10 
5. TIPOS DE PROTOCOLOS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES DE IMAGEM 11 
5.1 Protocolo de exames de tomografia computadorizada 11 
5.2 Protocolo de exames de ressonância magnética 11 
6. PROTOCOLO PARA ADMINISTRAÇÃO DE CONTRASTE 11 
7. PUNÇÃO VENOSA PARA CONTRASTE 12 
8. EXAMES POR RESSONANCIA MAGNETICA 13 
8.1 Ressonância cardíaca 13 
8.2 Ressonância da coluna lombar 13 
8.3 Ressonância do crânio 13 
8.4 Ressonância do joelho 14 
8.5 Ressonância do ombro 14 
8.6 Ressonância abdominal 14 
8.7 Ressonância da pelve, abdome ou tórax 14 
8.8 Ressonância da próstata 14 
8.9 Ressonância das mamas 14 
9. EXAMES POR TOMOGRAFIA 15 
9.1 Tomografia computadorizada de abdome 15 
9.2 Tomografia computadorizada de tórax 15 
9.3 Tomografia computadorizada de pescoço 16 
9.4 Tomografia computadorizada de coluna 16 
9.5 Tomografia computadorizada de cabeça 16 
9.6 Tomografia computadorizada de pelve 17 
9.7 Tomografia computadorizada de ossos 17 
 
9.8 Tomografia computadorizada cardíaca 18 
10. CONCLUSÃO 19 
11. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 20 
4 
 
 
1. INTRODUÇAO 
O estágio supervisionado é importante para a conclusão do curso de Biomedicina, 
é uma fase que proporciona a complementação do ensino e da aprendizagem 
obtidos na graduação com o intuito de aprofundar conhecimentos técnicos e 
práticos. No período de março a junho 2023, o aluno deve assistir a rotina do 
equipamento conforme a escala disponibilizada pela supervisão. O estágio no 
setor de Ressonância Magnética e Tomografia e RX na clínica URC (Unidade 
Radiológica de Cuiabá em anexo Hospital de Câncer, localizada em Cuiabá MT. 
As atividades do setor foram acompanhadas diariamente de Segunda-feira a 
sexta-feira no período da tarde das 12:00 às 19:00, totalizando 500 horas de 
estágio obrigatório. No setor de Ressonância Magnética eram realizados exames 
capazes de auxiliar no diagnóstico de doenças como, por exemplo, a esclerose 
múltipla, tumores ou infecções no cérebro e ou nas articulações. É um 
equipamento que pode confundir muitos pacientes que não entendem sobre o 
equipamento, ou seja, é um mecanismo que não utiliza a radiação para fazer uma 
imagem com alta definição de um tecido do corpo. Dependendo do que está sendo 
solicitado no pedido médico para uma possível investigação, o exame pode variar 
de minutos para até uma hora. É importante destacar que para se obter ao fim do 
exame uma boa imagem, é necessário uma preparação que envolve conferir o que 
está sendo exigido no pedido médico, existem exames que é solicitado a aplicação 
do contraste para destacar uma estrutura em específico, preparar e posicionar o 
paciente corretamente na mesa e fazer o uso de acessórios como bobinas, com 
um potencial capaz de auxiliar na transmissão de sinal provocando variações 
lineares no campo magnético, com tudo, melhorando na qualidade da imagem. O 
presente relatório tem como objetivo descrever todas as atividades desenvolvidas 
no campo de estágio e expor toda a rotina no setor de Ressonância Magnética, a 
fim de detalhar a importância de exames de rotinas no diagnóstico de 
enfermidades. A imagem por ressonância magnética (IRM) é hoje um método de 
diagnóstico estabelecido na prática clínica e em crescente desenvolvimento. 
Devido à sua alta capacidade de diferenciar os tecidos, o espectro de aplicações 
deste método se estende a todas as partes do corpo humano e explora aspectos 
anatômicos e funcionais (Mazzola, 2009). 
 
5 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
2.1 Apresentação da Empresa: 
Empresa URC (Unidade radiologia de Cuiabá), situada em anexo Hospital de Câncer, 
Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 5500, Cuiabá - MT, CEP 78055-000. A 
URC é uma empresa especializada em exames por imagens. 
2.2 Identificação do local de estágio/Instituição provedora do estágio: 
Nome: URC Unidade radiologia de Cuiabá (Hospital de Câncer) 
Endereço: Anexo Hospital de Câncer – Avenida Historiador Rubens de 
Mendonça, 5500 CEP 78050-000 Cuiabá MT. 
Telefones: (65) 3622-0719/ (65) 99671-7965 
2.3 Identificação do Supervisor de estágio da instituição que sede o campo: 
Nome: Elvis Matheus Costa Carvalho 
Inscrição no conselho: 8312 
Endereço: Anexo Hospital de Câncer- Avenida Historiador Rubens de 
Mendonça, 5500 Morada da Serra, Cuiabá – MT, CEP 78050-000 
Telefones: (65) 3052 9300 
2.4 Identificação do supervisor de estágio da Instituição de Ensino: 
Nome: Elvis Matheus Costa Carvalho 
Inscrição no conselho: 8312 
Endereço: Anexo Hospital de Câncer- Avenida Historiador Rubens de 
Mendonça, 5500 Morada da Serra, Cuiabá – MT, CEP 78050-000 
Telefones: (65) 3052 9300 
 
 
3. PRINCÍPIOS TÉCNICOS APLICADOS A EXAMES DE IMAGEM 
 
Conforme observado durante a realização de exames na rotina do campo de 
estágio, temos que observar pontos chaves para saber diferenciar os tecidos, 
a patologia e as estruturas nas imagens. Todos os tecidos possuem o seu 
tempo T1 e T2, ou seja, são impulsos que provocam um alinhamento 
momentâneo de vários prótons contra um campo em alto estado de energia. 
Após esse pulso, eles relaxam e voltam ao estado natural dentro do campo 
magnético A taxa de energia liberada que ocorre na volta do alinhamento inicial 
é classificada como T1, e a precessão e relaxamento dos prótons são 
6 
 
 
denominados como T2. As imagens ponderadas em T1 evidenciam as 
estruturas anatômicas de tecidos moles e gordura, sendo expressas em TE e 
TR curtos, isto é, Tempo de Eco (TE) e Tempo de Repetição (TR). Podemos 
classificar a ressonância magnética em repetições, é algo que se repete várias 
vezes para se obter um sinal suficiente para gerar uma imagem. O tempo de 
eco é definido como o tempo entre a aplicação do pulso de RF a 90º e o pico 
de eco que será lido na bobina. Já o tempo de repetição é denominado entre a 
aplicação do pulso inicial e o próximo pulso. As diferentes sequências de pulso 
adotam mecanismos para preencher o espaço K. É caracterizada por um pulso 
de excitação inicial de 90º e outro de 180º. As imagens ponderadas em T2 
destacam os líquidos, como por exemplo, o líquor presente nos ventrículos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seguidamente,o paciente é conduzido até a sala de exame e se deita na mesa 
em decúbito dorsal “barriga para cima” do equipamento com o auxílio das 
enfermeiras. Com a bobina de cabeça posicionada, a mesa desliza até o 
interior do equipamento. O técnico já havia selecionado o protocolo de crânio 
que fica salvo no próprio sistema de programação, como era um exame de 
rotina foi bem simples, com uma demora de 8 minutos. Na imagem, podemos 
visualizar a anatomia do crânio em três cortes, são eles: sagital, coronal e axial. 
Observe na figura a seguir: 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devemos programar em cada corte. No corte sagital, utilizei o corpo 
caloso como referência e posicionei o FOV (field of view). No corte axial, 
posicionar o FOV com base nos ventrículos e por fim, o corte coronal temos 
como base a linha média do crânio, o FOV deve englobar toda a anatomia. 
Como exemplo, observe na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
Após aguardar o tempo de realização da programação, as imagens são 
encaminhadas para uma pasta denominada como PACS (Picture archiving and 
communication system) que é encaminhada aos médicos para que as imagens 
sejam laudadas. As imagens impressas são liberadas no mesmo dia, mas o 
laudo é somente em três dias úteis. O paciente retorna para o vestiário e se 
troca, pega os seus pertences e leva as imagens. 
Máquina funciona como uma ímã que produz um campo magnético que 
atrai os prótons de hidrogênio presentes na água que compõe os tecidos do 
corpo humano. Primeiro, ela pulsa uma corrente de ondas eletromagnéticas de 
radiofrequência pelo corpo do paciente que faz com que os prótons se agitem. 
Quando esta corrente é desligada, os prótons se realinham com o campo 
magnético, liberando energia, e seus sensores detectam a mudança no eixo de 
rotação desses prótons pela energia liberada. Este alinhamento das moléculas 
que foi captado pela máquina será reproduzido no computador na forma de 
imagens, através do mapeamento da posição das moléculas que existem em 
diferentes densidades e em diferentes tipos de tecido. A densidade dos prótons 
é um dos fatores que define o contraste e a iluminação da imagem final. Quanto 
mais prótons um tecido específico tiver, mais clara será a imagem final (hiper 
sinal), e tecidos com menos prótons resultarão numa imagem mais escura 
(hipossinal). Essa é a chave da formação da resolução de contraste de uma 
imagem final, para que cada tecido possa ser diferenciado com base no número 
de prótons que ele possui. TEMPOS T1 E T2: Além da densidade dos prótons, 
outros fatores relacionados com o seu relaxamento também contribuem para a 
formação da imagem final da ressonância magnética. O relaxamento consiste 
em 2 processos, chamados tempo de relaxamento T1 e tempo de relaxamento 
T2. 
● O tempo de relaxamento T1 é o tempo que é necessário para que 63% dos 
prótons se realinhem com o campo magnético depois de o pulso da onda de rádio ser 
desligado. Este tempo é específico para cada tecido. 
● O tempo de relaxamento T2 é o tempo necessário para que 37% dos prótons 
parem de girar sincronizadamente após desligar a onda de rádio. Também é 
específico para cada tecido. Assim, a RM é capaz de detectar a energia de 
9 
 
 
relaxamento e diferenciar os tecidos com base na rapidez com que eles liberam essa 
energia depois de o pulso da onda de rádio ser desligado. 
3.1 Anamnese de paciente: 
A anamnese do paciente antes da realização de um exame por imagem é um 
processo indispensável para o trabalho minucioso do profissional médico que irá 
liberar o laudo do exame. Além de proporcionar confiabilidade, faz um 
levantamento completo do histórico de saúde do paciente, identificando os 
principais riscos aos quais ele se submete durante um exame. Cada serviço possui 
questionários próprios e tem o objetivo de identificar pacientes que correm algum 
tipo de risco durante a realização do exame de ressonância magnética (RM). 
3.2 Preparo de paciente: 
O preparo e posicionamento é muito importante, assim que o paciente faz o 
questionário com o auxílio biomédico(a), dependendo do exame solicitado é 
necessário trocar de roupas para que na imagem não tenha nenhum artefato ou para 
que o ímã do equipamento puxe tal objeto, geralmente se o paciente vai realizar os 
exames RM Mamas, RM Abdome Total/Superior, RM Pelve, RM Coluna e sua roupa 
não for adequada para o tipo do exame, será necessário a troca por uma roupa 
fornecida pela clínica. Na sala de ressonância magnética não pode entrar nenhum 
objeto metálico que sofra atração por esse campo magnético porque ele pode ser 
atraído para o equipamento e provocar um acidente, portanto, assim que o paciente é 
chamado para entrar na sala, enquanto preparamos a mesa e adicionamos a bobina, 
o paciente deve colocar os seus acessórios no balcão que fica distante do 
equipamento para que não seja puxado pela atração exercida por esse campo. Foi 
notável toda a preparação de um paciente que utilizava cadeiras de rodas, ao realizar 
o questionário que nada mais é do que a anamnese, com a ajuda dos técnicos esse 
paciente foi transferido para uma cadeira de rodas que é apropriada para entrar na 
sala de exame, composta por um material não ferromagnético (aço). 
 
 
 
 
10 
 
 
Ao ser posicionado, orientado que não deve se mexer durante todo o exame, a 
colocação dos fones de ouvido são para diminuir o barulho que o equipamento faz e 
a campainha serve para se caso quiser se comunicar com o técnico deve apertar, por 
fim temos que dar início ao exame. No equipamento, na RM Crânio ao mandar a mesa 
para dentro do equipamento, temos que acionar o laser e ajustar a mesa no “X” que 
possui na bobina, isso serve como ajuda para localizar o isocentro, após isso a mesa 
entra sozinha e o técnico deve esperar ela zerar para dar início na programação das 
imagens. 
4. Bobinas 
Foi observado que ao posicionar o paciente na mesa do equipamento, alguns 
acessórios eram colocados na parte anatômica do corpo a ser analisada, são 
chamadas de bobinas. Destaca-se também, as bobinas que ficam no interior do 
equipamento, cercados por uma complexa constituição mecânica, são elas: 
● Bobinas de Gradiente: é um componente eletromagnético com potencial para 
provocar variação no campo magnético, localizando o sinal nas direções 
perpendiculares. Envolvem o bore e o magneto, sendo capazes de localizar a 
estrutura e orientar a aquisição das imagens nos eixos sagital, coronal e axial. 
● Bobina de Corpo: é uma parte fixa dentro do próprio magneto, envolvendo 
todo o paciente durante a realização do exame. Transmitem a radiofrequência para 
todas as sequências de pulso, recepcionando o sinal. 
● Bobina de RF: É um dispositivo capaz de detectar uma oscilação do campo 
magnético quando há uma influência de corrente elétrica induzida. Algumas podem 
ser transmissoras ou receptoras, mas a grande maioria é receptora porque a 
transmissão é feita pela bobina do corpo. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
5. TIPOS DE PROTOCOLOS PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES DE IMAGEM 
 
5.1 Protocolos de Exames de Tomografia Computadorizada: 
Assim como na radiografia, a tomografia computadorizada também se utiliza 
de tubo e detectores de raio-x. A principal diferença é que o gantry, anel onde 
ficam os detectores e tubo, gira em torno dos pacientes adquirindo múltiplas 
imagens de múltiplas angulações possíveis, as quais são submetidas a 
processamento computacional para gerar as imagens (na radiografia, o tubo e 
detector de raio-x é estático. 
5.2 Protocolos de Exames de Ressonância Magnética: 
Ressonância magnética atualmente tem se mostrado como um dos mais 
robustos métodos de diagnóstico desenvolvidos, permitindo a aquisição de 
imagens funcionais e anatômicas com alta precisão. Entretanto, o 
desenvolvimento de protocolos específicos para cada patologia cria a 
necessidade deimplementar um padrão de diagnóstico, com variação de 
posições, faixas energéticas, tempos de eco, uso do meio de contraste, entre 
outras variáveis dependendo do tipo de exame e da patologia. 
 
6. PROTOCOLOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE CONTRASTE 
História médica e avaliação pré-exame: O paciente deve fornecer informações 
sobre alergias conhecidas, histórico de doenças renais, problemas de tireoide, 
gravidez, amamentação e outras condições médicas relevantes. Isso ajuda a 
determinar a segurança e a necessidade da administração de contraste. 
Jejum: Em alguns casos, pode ser necessário um jejum prévio ao exame para reduzir 
o risco de complicações durante a administração de contraste. Verifique as instruções 
específicas fornecidas antes do exame. 
Consentimento informado: O paciente deve receber informações sobre os riscos e 
benefícios da administração de contraste, além de ter a oportunidade de fazer 
perguntas e fornecer consentimento informado. 
12 
 
 
Preparação do contraste: O contraste pode ser administrado por via oral, injetado 
intravenosamente ou aplicado diretamente em uma determinada área do corpo, 
dependendo do tipo de exame. O contraste é geralmente fornecido em forma líquida 
ou injetável e deve ser preparado de acordo com as instruções do fabricante. 
Dose de contraste: A dose de contraste a ser administrada depende do tipo de 
exame, da idade e do peso do paciente, bem como da finalidade da administração. O 
médico radiologista determinará a dose apropriada com base nessas considerações. 
 
7. PUNÇÃO VENOSA PARA CONTRASTE 
A punção venosa periférica trata-se de um procedimento invasivo comumente 
realizada por profissionais de enfermagem ou pelo profissional biomédico. Apesar 
dos avanços tecnológicos nos exames radiológicos, como, por exemplo, 
Ressonância Magnética (RM) e Tomografia Computadorizada (TC), agregam 
precisão aos diagnósticos e às intervenções terapêuticas, contribuindo para a 
sobrevida e o aumento da expectativa de vida populacional na maioria das 
situações em que são necessárias imagens precisas e conclusivas, é indicada a 
administração de meios de contraste, por diferentes vias, sendo a via intravascular 
(IV) a mais utilizada. TC COM CONTRASTE: Na (TC) com contraste, é acrescido do 
uso de um composto que dá destaque a certos órgãos e tecidos. Esse composto 
tem como base um agente radiopaco, que é uma substância capaz de manter a 
opacidade quando atingida pela radiação ionizante. Geralmente, o agente 
empregado é o iodo, mas o bário pode ser uma opção para certas áreas. Assim, é 
possível tornar tecidos de baixa densidade mais visíveis nas imagens, permitindo a 
avaliação de órgãos, cartilagens e outras partes moles. OBS: Tumores malignos e 
outras estruturas hiper vascularizadas também costumam ganhar evidência com o 
uso de contraste. PREPARO: Na TC com contraste, é necessário o jejum antes de 
fazer o exame, para prevenir efeitos desagradáveis da interação da substância com 
os alimentos. Além disso, o paciente deve retirar todos os metais do corpo, pois 
podem distorcer as imagens geradas. → É contraindicado para mulheres grávidas. 
 
 
13 
 
 
8. EXAMES POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
A ressonância magnética (RM), é utilizada para investigar casos específicos, como 
infecção ou um tumor, e quando já há uma suspeita médica. Por isso, segue uma lista 
das principais indicações para a ressonância: 
➢ Esclerose múltipla; 
➢ Lesões no fígado; 
➢ Infecção na medula espinhal ou no cérebro; 
➢ Alterações na coluna, como cistos ou hérnia; 
➢ Derrames cerebrais; 
➢ Tumores em glândulas; 
➢ Tumores no cérebro; 
➢ Disfunções reprodutivas; 
➢ Infecções no sistema urinário; 
➢ Problemas nas articulações, pulsos, músculos e tornozelos. 
Existem pelo menos 09 tipos de ressonâncias magnéticas que analisam patologias 
diferentes. 
8.1 Ressonância cardíaca: 
Com esse exame é possível investigar doenças e alterações no coração, como 
tumores, trombos e coágulos. 
8.2 Ressonância da coluna lombar: 
A região lombar da coluna é o local que costuma apresentar dores com mais 
frequência. E, com essa ressonância, é viável identificar patologias infecciosas, 
degenerativas e inflamatórias na região e também tumores malignos e benignos. 
8.3 Ressonância do crânio: 
Esse tipo de ressonância é solicitado quando o paciente possui alterações 
neurológicas, como cefaleia, variação motora ou sensitiva e convulsões. Também 
serve para avaliar isquemia, hemorragia ou infecção. É importante mencionar que a 
ressonância magnética do crânio é usada como um método complementar à 
tomografia computadorizada. 
14 
 
 
8.4 Ressonância do joelho: 
É usado para diagnosticar tendinites, bursites, lesões no menisco, ligamento cruzado 
anterior e posterior e outras patologias que impactam os joelhos. 
8.5 Ressonância do ombro: 
Esse exame é solicitado em pacientes que sentem dor na região para investigar 
possíveis rupturas dos tendões da coifa dos rotadores ou lesão do labrum glenoideu. 
8.6 Ressonância abdominal: 
A ressonância abdominal serve para identificar problemas em muitos contextos, como: 
➢ Lesões hepáticas, apontadas em ecografia ou tomografia computadorizada; 
➢ Endometriose e/ou adenomiose; 
➢ Avaliação de fístulas; 
➢ Abcessos ou estenoses em pacientes da doença de Crohn; 
➢ Lesões renais e na glândula supra-renal; 
➢ Avaliação pré-operatória de fístulas e abscessos perianais. 
8.7 Ressonância da pelve, abdômen ou tórax: 
Esse tipo de exame estuda os problemas que podem surgir nos órgãos reprodutivos 
femininos, como útero e ovários. Dessa forma, a ressonância é recomendada para 
investigar miomas uterinos, endometriose ou disfunção do pavimento pélvico. Ela 
também pode ser usada para analisar doenças oncológicas, como: carcinoma do colo 
do útero, do reto e da bexiga. 
8.8 Ressonância da próstata 
Como o nome desse exame já diz, ele é usado para fazer uma investigação e 
diagnóstico do câncer de próstata na glândula, sendo um importante aliado no check-
up para homens. 
8.9 Ressonância das mamas 
O exame auxilia no diagnóstico do câncer de mama e avalia o tamanho e 
características do tumor. A ressonância magnética das mamas é solicitada, porque 
ela identifica alguns tipos de câncer que não aparecem na mamografia. O médico 
15 
 
 
pode pedi-lo também em conjunto com a mamografia para se chegar a uma conclusão 
mais precisa e completa. Diferentes. 
 
9. EXAMES POR TOMOGRAFIA 
Quais os tipos e indicações: 
9.1 Tomografia computadorizada de abdome 
A tomografia computadorizada de abdome permite captar imagens dos órgãos do trato 
digestivo, como intestinos, cólon, fígado, baço e apêndice. 
Indicações: 
➢ Abcessos; 
➢ Cólon inflamado; 
➢ Câncer de colo; 
➢ Diverticulite; 
➢ Apendicite. 
9.2 Tomografia Computadorizada de tórax 
A tomografia computadorizada do tórax usa um aparelho especial para obter várias 
imagens transversais dos órgãos e tecidos do tórax, em 360º graus. O exame é 
amplamente usado pela sua versatilidade, capaz de mostrar simultaneamente 
diferentes tipos de tecido, como pulmões, coração, ossos, tecidos moles, músculos e 
vasos sanguíneos. 
Indicações: 
➢ Pneumonia; 
➢ Pneumonia por Covid-19; 
➢ Câncer de pulmão; 
➢ Tumores; 
➢ Tuberculose; 
➢ Enfisema; 
➢ Bronquiectasia; 
16 
 
 
➢ Doença pulmonar intersticial difusa; 
➢ Avaliação de lesão torácica (órgãos e ossos). 
9.3 TC de pescoço 
O exame de tomografia computadorizada do pescoço pode capturar imagens da área 
desde a base do crânio até o topo dos pulmões. 
Indicações: 
➢ Tumores ou massas (pescoço, língua, cordas vocais, vias aéreas superiores); 
➢ Crescimento ou anormalidades na glândula tireoide; 
➢ Problemas na artéria carótida. 
 
9.4 Tomografia Computadorizada de coluna 
A TC da coluna fornece imagens da estrutura óssea da coluna vertebral, dos discos 
intervertebrais e dos tecidos moles da estrutura. 
Indicações: 
➢ Hérniade disco; 
➢ Detectar ou descartar lesão medular em pacientes feridos; 
➢ Avaliar a coluna vertebral antes e depois da cirurgia; 
➢ Tumores na coluna vertebral; 
➢ Estreitamento do canal vertebral; 
➢ Fratura vertebral; 
➢ Infecção ou doença degenerativa. 
 
9.5 TC de cabeça 
A tomografia computadorizada da cabeça fornece informações detalhadas sobre 
lesões, tumores cerebrais e outras doenças que acometem a região. O exame permite 
avaliar ossos, tecidos moles e vasos sanguíneos nas mesmas imagens. 
Indicações: 
17 
 
 
➢ Avaliação de dores de cabeça inexplicáveis ou tonturas; 
➢ Tumores cerebrais; 
➢ Localização de fraturas cranianas e danos cerebrais em pacientes feridos; 
➢ Detectar um coágulo ou sangramento no cérebro após sinais de AVC; 
➢ Detectar aneurisma rompido ou vazando; 
➢ Diagnosticar doenças do osso temporal na lateral do crânio; 
➢ Detectar inflamação ou outras alterações nos seios paranasais; 
➢ Detecção de doenças ou malformações do crânio; 
➢ Planejando radioterapia para câncer de cérebro ou outros tecidos. 
 
9.6 Tomografia computadorizada pélvica 
A TC pélvica fornece imagens do abdome inferior, de estruturas como a bexiga, útero, 
ovários, próstata e vesículas seminais. 
Indicações: 
➢ Endometriose; 
➢ Miomas Uterinos; 
➢ Cistos ovarianos; 
➢ Tumores benignos e malignos; 
➢ Doença Inflamatória pélvica; 
➢ Pedras na bexiga e outras alterações. 
 
9.7 TC de ossos 
A TC de ossos é amplamente utilizada para complementar radiografias tradicionais. 
O exame fornece informações mais detalhadas do que a radiografia comum e permite 
que, além da avaliação óssea, os radiologistas visualizem os tecidos moles próximos 
aos ossos, como tendões e músculos. A TC de ossos também pode ajudar a 
diagnosticar o câncer nos ossos. Angiografia por Tomografia Computadorizada 
(Angiotomografia). A angiotomografia fornece imagens de veias e artérias para 
avaliação de toda a estrutura vascular em diferentes planos. Os tipos de 
angiotomografia incluem: 
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➢ Angiotomografia coronariana; 
➢ Angiotomografia de aorta torácica e aorta abdominal; 
➢ Angiotomografia de artérias pulmonares; 
➢ Angiotomografia do abdome; 
➢ Angiotomografia das artérias do crânio; 
➢ Angiotomografia venosa de crânio. 
Indicações 
➢ Detecta sinais de doenças cardíacas e aterosclerose; 
➢ Aneurismas cerebrais e malformações vasculares cranianas; 
➢ Identificar e graduar placas de ateromatosas; 
➢ Diagnosticar ou descartar embolia pulmonar; 
➢ Avaliação de sinais de alerta de ataque cardíaco ou derrame; 
➢ Avaliação da saúde do coração e do fluxo sanguíneo após cirurgia 
cardiovascular; 
➢ Detecta alterações na anatomia das veias e artérias abdominais. 
 
 
9.8 Tomografia Computadorizada Cardíaca 
A TC cardíaca fornece imagens do tórax com foco no coração. 
Indicações 
➢ Detectar problemas na aorta, válvulas cardíacas e outras artérias; acompanhar 
resultados de procedimentos (EX: cirurgia de revascularização do miocárdio); 
Anomalias estruturais do coração e do pericárdio 
 
 
 
 
 
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10. CONCLUSAO 
Concluímos o estágio supervisionado no setor de ressonância magnética e tomografia 
e RX foi de extrema importância para minha formação acadêmica, a experiência em 
vivenciar o dia a dia de uma rotina, as tomadas de decisões necessárias para dar 
andamento em imprevistos que surgem, como lidar com pacientes e outros 
profissionais da área. 
Ter a oportunidade de colocar em prática todo o conhecimento adquirido na 
graduação, assim como aprender com outros profissionais que já atuam na área, só 
me acrescentou conhecimentos. Esse período no campo de estágio me permitiu 
conhecer minhas limitações, ou seja, ter a ciência das suas fraquezas e habilidades 
faz com que tenhamos a certeza do que estamos escolhendo para a vida e a carreira 
profissional, sendo assim, nesse período tive responsabilidades, tarefas a cumprir, 
liberdade para participar na realização dos exames e tirar dúvidas. Como conclusão, 
toda a minha participação desde o posicionamento do paciente quanto a realização 
do exame é revertida em desenvolvimento pessoal, crítico e profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MAZZOLA A. A. Ressonância magnética: princípios de formação da imagem e 
aplicações em imagem funcional, Revista Brasileira de Física Médica. 2009; 
A MAZZOLA, Alessandro. Ressonância magnética: princípios de formação da imagem 
e aplicações em imagem funcional. 2009. 13 f. Artigo de Revisão, Rio Grande do Sul, 
2009. 
Bobina abdome 1.5T. Portal do Medico. Disponivel em: 
https://www.portaldomedico.com/produto/Bobina-abdome-15T. Acesso em: 
20/06/2023. 
Estudo comparativo entre bobinas de corpo e superfície na mamografia por 
ressonância magnética de próteses de silicone. CBR, 2001. Disponivel em: 
http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1866&idioma=Portugues. Acesso em: 
20/06/2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexos: 
-Folha de ponto assinada pelo responsável; 
-Termo de compromisso; 
-Cópia dos documentos pessoais; 
-Cópia da carteira de vacina; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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