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4_eBook_Professor_conectado_alunos_engajados

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1
Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
2
Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
IDEALIZADOR DO PROGRAMA
Augusto Cury
DIRETORIA EDITORIAL
Camila Cury
DIRETORIA EXECUTIVA
Bruno Oliveira
GERÊNCIA PEDAGÓGICA
Denise Cavalini
GERÊNCIA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
Ana Paula Guiroto de Castro
COORDENADORIA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
Lilian Vargas Chede Elias da Silva
EDIÇÃO DE CONTEÚDO
Danubia Cristina de Paula
TUTORIA EAD
Emanoela Priscila Toledo Arruda
EQUIPE DE PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDO
Danubia Cristina de Paula
Emanoela Priscila Toledo Arruda
Maisa Marçal Vieira Orlandini
Mara de Souza Leal
Rafaela Guilherme Monte Cassiano
Raquel Messi Falcoski
CONCEPÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO
Gustavo Soares Silva
IMAGENS
Shutterstock
PREPARAÇÃO E REVISÃO DE TEXTO
Joice Karoline Vasconcelos dos Santos
Todos os direitos desta edição estão reservados à Escola da 
Inteligência Cursos Educacionais Ltda.
Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob 
quaisquer meios existentes sem autorização por escrito da empresa.
www.escoladainteligencia.com.br
falecomaproducao@escoladainteligencia.com.br
3
Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
MÓDULO
4
MÓDULO
4
CONST RUÇÃO 
SOCIAL, 
RESPEIT O E
DIVERSIDADE
CONST RUÇÃO 
SOCIAL, 
RESPEIT O E
DIVERSIDADE
4
Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
PART E
A
PART E
A
PENSANDO
COM O
PROFESSOR
PENSANDO
COM O
PROFESSOR
Querido professor, neste Módulo faremos uma análise sobre construção social, respeito e 
diversidade no ambiente escolar. Somos pertencentes a uma sociedade e para convivermos com 
o outro é imprescindível respeitar as diferenças, entendendo que somos múltiplos e diversos. 
Não existe uma regra que demonstre como cada um deve ser, afinal se tomarmos o Brasil como 
exemplo, percebemos que nosso país é constituído de pessoas brancas, negras, pardas, amarelas, 
indígenas etc. Assim, buscaremos refletir sobre como nossas relações e crenças podem impactar a 
educação de modo geral. Para dar início ao tema, convidamos você a ler o conto a seguir.
QUEM EU QUERO SER NO FUT URO?
Helena, professora da Educação Infantil, tem uma média de 15 alunos em sua sala de aula, 
e propôs a seguinte atividade aos seus alunos: pediu para que eles desenhassem pessoas 
executando os seguintes trabalhos: bombeiro, piloto de avião e profissional de medicina. 
Durante a realização da atividade, ela começou a perguntar aos alunos: "como vocês 
imaginam que seja uma pessoa que pilota aeronaves? E uma pessoa que trabalha no 
Corpo de Bombeiros? E uma pessoa que atua na área de medicina? Como seriam esses 
profissionais?".
A maioria das crianças desenhou, nas três profissões, pessoas do sexo masculino, 
relatando serem pessoas fortes e que as protegeriam. 
Logo após o encerramento da atividade a professora perguntou às crianças se gostariam 
de conhecer essas pessoas, e todas responderam que sim. Em seguida, ela convidou as 
profissionais para adentrar na sala de aula. Eram três mulheres que trabalhavam como 
bombeira, pilota de avião e médica-cirurgiã. 
As crianças ficaram muito animadas quando descobriram que uma mulher também 
poderia trabalhar com fogo, pilotar um avião ou operar alguém. Em um primeiro momento, 
as crianças ficaram espantadas, mas depois fizeram muitas perguntas e adoraram saber 
que todos podem exercer a profissão que quiser.
5
Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
Professor, você trabalha o tema 
diversidade com seus alunos? De 
que forma esse tema pode ajudá-los 
a sentirem-se mais autoconfiantes 
nas escolhas que fazem?
A proposta deste Módulo é estimular a reflexão 
sobre um importante assunto que deve ser abordado 
nas escolas desde a Educação Infantil, a fim de 
despertar nos alunos a compreensão das relações 
sociais, pautando no respeito às diferenças. A ideia 
é trazer questionamentos que vão além de nossas 
crenças e percepções individuais, compreendendo 
os significados e entendendo como a temática está 
inserida no ambiente escolar. Portanto, é muito 
importante começarmos esse debate pensando no 
bem-estar emocional de todos os alunos, para assim, 
atuar com propostas com foco na diminuição dos 
índices de violência e sofrimento psíquico. 
O conto da professora Helena é um disparador para 
inicirarmos a reflexão sobre como podemos trabalhar 
com os alunos a percepção de que todos devem ter 
as mesmas oportunidades, independentemente de 
raça, crença, gênero etc.
 Professor, é na escola, também, que deve-se 
trabalhar a descontrução dos papéis sociais que são 
ocupados pelas pessoas, além de ensinar aos alunos 
aceitar e respeitar o outro. É importante que sejam 
inseridos esses temas na escola, assim promovemos 
caminhos para a equidade entre todas as pessoas. 
Existem inúmeras abordagens que discorrem 
sobre o desenvolvimento do indivíduo a partir de 
estudos realizados por Lev Semenovich Vygotsky 
(1896-1934), importante teórico e pesquisador sobre 
o desenvolvimento intelectual das crianças por meio 
do desenvolvimento da abordagem histórica-social, 
que privilegia a importância das interações sociais e 
o papel da linguagem no desenvolvimento.
Este renomado psicólogo entende que o 
conhecimento é construído nas relações que cada 
um estabelece com o meio sociocultural e com as 
condições de vida. 
Vygotsky et. al. (1988) acredita que as 
características individuais e até mesmo as atitudes 
individuais estão impregnadas de trocas com o 
coletivo, ou seja, mesmo o que tomamos por mais 
individual de um ser humano foi construído a partir de 
sua relação com o mundo. Assim, pela interação com 
o meio social, incluindo colegas de sala, familiares, 
professores, escola, se constitui cada indivíduo com 
suas peculiaridades, gostos e personalidades.
Para Vygotsky (1996), essa interação de ensino-
aprendizagem e suas relações nos processos vivenciais 
são denominadas Zona de Desenvolvimento Proximal 
(ZDP). Segundo Oliveira (1997), Vygotsky observou 
que existem atividades que podem ser realizadas 
sem a ajuda de outras pessoas, por corresponderem 
a conceitos já internalizados pelo indivíduo, o que 
denominou nível de desenvolvimento real. 
Por outro lado, o nível de desenvolvimento 
potencial possibilita a realização de algumas 
tarefas com a ajuda de outras pessoas. “A Zona de 
Desenvolvimento Proximal (ZDP) corresponde 
à distância entre o nível de desenvolvimento 
real, que se costuma determinar por meio da 
solução independente de problemas, e o nível de 
desenvolvimento potencial, determinado pela 
solução de problemas sob a orientação de um adulto 
ou em colaboração com companheiros mais capazes” 
(VYGOTSKY, 1984, p. 97, apud OLIVEIRA, 1997, p. 60). 
É exatamente na Zona de Desenvolvimento 
Proximal que a aprendizagem vai ocorrer. Então, a 
função de um educador escolar, por exemplo, deve se 
pautar em favorecer essa aprendizagem, servindo de 
mediador entre a criança e o mundo, pois como vimos, 
as interações humanas possibilitam a construção das 
estruturas psicológicas do ser. E é assim que as crianças, 
possuindo habilidades parciais, as desenvolvem com a 
ajuda de parceiros mais habilitados (mediadores) até 
que passem de parciais a habilidades totais.
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Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
Professor, você trabalha o tema 
diversidade com seus alunos? De 
que forma esse tema pode ajudá-los 
a sentirem-se mais autoconfiantes 
nas escolhas que fazem?
Professor, você trabalha o tema 
diversidade com seus alunos? De 
que forma esse tema pode ajudá-los 
a sentirem-se mais autoconfiantes 
nas escolhas que fazem?
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De acordo com Vasconcellos e Valsiner (1995), isto comprova, portanto, a importância de se trabalhar com a 
estimativa das potencialidades da criança para que elas tenham desenvolvimento efetivo, visto que exigem que 
o processo de aprendizagem, os mediadores e as ferramentas estejam distribuídos em um ambiente adequado.Para contribuir com a discussão e pensarmos sobre a experiência da professora Helena, que propôs aos 
alunos que desenhassem alguns profissionais, compartilhamos um vídeo da ONG Plan International Brasil, que 
trabalha com empoderamento de crianças. A ONG chegou ao Brasil em 1997 e, desde então, vem se dedicando 
a garantir os direitos e promover o protagonismo das crianças, adolescentes e jovens, especialmente meninas, 
por meio de seus projetos, programas e ações de incidência e de mobilização social.
Título do vídeo: O desafio da escola
Descrição: mini-documentário que mostra as reflexões de um grupo de 
educadores sobre o desafio de promover a igualdade de gênero nas escolas.
Autor/canal: Plan International Brasil
Duração: 5 minutos e 25 segundos. 
Endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=sdvdVnZDKZ0&t=1s. 
Acesso em: 20 jan. 2020.
Fomos ensinados, durante muito tempo, que a 
mulher tinha a função de cuidadora de um ambiente 
doméstico e ao homem era atribuído o ambiente 
público, coorporativo e de provedor da família. Essas 
designações contribuíram para criarmos um mundo 
predominantemente machista e desigual, colocando 
a mulher, muitas vezes, em um papel de submissão 
e desvantagens na sociedade. O vídeo O desafio da 
escola, enfatiza a importância e a necessidade de a 
escola iniciar esse debate com os alunos e promover 
a construção de uma nova sociedade, pautada na 
melhoria das relações entre as pessoas, entendendo 
que por meio do respeito, empatia e resiliência é 
possível criar relações emocionalmente saudáveis. 
Para tanto, a escola precisa se caracterizar como 
espaço de desenvolvimento humano, de modo 
a assegurá-lo como direito de todo cidadão, pois 
a escola, como obrigatoriedade, atrai a função de 
equipamento social, por meio da qual crianças e 
jovens devem respeitar e aprender sobre diversidade. 
A seguir, vamos discorrer sobre o papel da 
escola como espaço de equidade, apresentando 
os avanços já alcançados pela escola e, 
também, demonstrando como ainda há um 
longo caminho a ser percorrido pelas políticas públicas 
nesses aspectos. Vamos em frente!
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PART E
B
PART E
B
APRESENTANDO
CONCEIT OS
APRESENTANDO
CONCEIT OS
Em 2004, a Secretaria de Educação Continuada, 
Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) foi 
criada para garantir o direito à educação de todos os 
cidadãos brasileiros e como modo de suprir algumas 
das lacunas nas políticas públicas, assumindo e 
reorganizando projetos que tinham como objetivo 
abranger a diversidade cultural.
No Módulo anterior tratamos da inclusão, 
pontuando algumas dificuldades ainda reais no 
momento da recepção do aluno incluído, desde 
a relação família-escola, levantando, também, 
dificuldades de interação e tratamento em uma sala 
de aula com alunos incluídos. Agora, é necessário 
reconhecer a inclusão escolar como diversidade na 
escola, pois não podemos tratar de inclusão sem 
considerar a importância de trabalhar, estimular e 
desenvolver o ambiente escolar como um espaço 
seguro também para os alunos incluídos. Toda essa 
reflexão nos leva ao fator primordial quando falamos 
de diversidade na escola: o respeito. 
Gomes (2012) pontua que “a diversidade, 
entendida como construção histórica, social, cultural 
e política das diferenças, realiza-se em meio às 
relações de poder e ao crescimento das desigualdades 
e da crise econômica que se acentuam no contexto 
nacional e internacional”. E nesse sentido, portanto, se 
torna irrelevante refutar “os efeitos da desigualdade 
socioeconômica sobre toda a sociedade e, em 
especial, sobre os coletivos sociais considerados 
diversos” (GOMES, 2012, p. 687).
Podemos dizer, então, que a educação deve ser 
compreendida como o que realmente é: um direito 
de todo cidadão, enquanto sujeito de direitos, que 
busca desenvolver crianças e jovens, neste contexto, 
com discernimento para distinguir o certo do errado, 
convivendo em sociedade de maneira respeitosa, ou 
seja, com senso de cidadania não discriminatório. 
Com isso, abordar temas complexos e sensíveis pode 
ser necessário para que os alunos percebam o papel 
que têm no mundo, a fim de auxiliá-los na formação 
de consciência pluralizada. 
Assim, devido à miscigenação étnica no 
Brasil, é comum nos depararmos com episódios 
de preconceitos, racismo, entre outros tipos 
de discriminações no ambiente escolar, onde as 
diferenças, por vezes, tornam-se mais evidentes. 
Esses casos precisam e devem ser abordados e 
discutidos em sala de aula para ajudar os alunos na 
compreensão de como os episódios de discriminação 
afetam a sociedade com um todo e como isso pode 
ser discutido, buscando melhorias. A orientação da 
escola deve acontecer de maneira clara e inclusiva 
para motivar a convivência em harmonia.
DIVERSIDADE NA ESCOLA
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Devemos salientar o modo como essa orientação deve acontecer na escola, enfatizando 
que o respeito à diversidade não acontece em um ambiente de imposição e, sim, em um 
ambiente onde é necessário compreender o respeito às diferenças de gênero, raça, religião 
comportamento etc.
Pensar sobre o que significa o dialógo sobre as questões de gênero tem sido uma das pautas 
mais contraditórias na sociedade, porque a temática da busca por uma igualdade entre os 
gêneros, tanto nas relações interpessoais como no mundo corporativo, está cada vez mais em 
evidência e tem chegado às escolas de diversas maneiras. Em algumas, têm gerado polêmica, 
em outras acredita-se que é necessário e importante dar início à compreensão para promover 
o respeito e a equidade entre todas as pessoas.
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DIVERSIDADE E DIVERSIDADE E 
CONST RUÇÃO SOCIALCONST RUÇÃO SOCIAL
DIVERSIDADE E 
CONST RUÇÃO SOCIAL
Na sociedade atual ainda é comum encontrar situações em que as mulheres são tratadas 
diferentemente dos homens. É comum, também, encontrar situações em que a educação 
acontece de maneira a estimular a superioridade entre os gêneros. Partindo daí, encontramos 
potencial para uma reflexão: afinal, é possível reconstruir esse olhar?
Promover uma educação que trabalhe a igualdade entre todas as pessoas pode combater 
a misoginia (ódio ou aversão às mulheres), o sexismo (quando reduz ou discrimina alguém por 
seu gênero ou orientação sexual) e, principalmente, o preconceito.
A seguir, apresentamos dois vídeos para refletirmos sobre o assunto. 
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Título do vídeo: Escola Inovadora 1 – Respeito à diversidade
Descrição: o vídeo apresenta uma reportagem de uma escola que adotou 
brincadeiras para tratar de assuntos sérios, como a diversidade e o respeito.
Autor/canal: Jornalismo TV Cultura
Duração: 3 minutos e 34 segundos. 
Endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=tq3pt4yA-Wg.
Acesso em: 17 fev. 2020.
Título do vídeo: O desafio da igualdade
Descrição: o vídeo mostra como pode ser a vida de um casal de irmãos 
gêmeos, e promove questionamentos do que a educação pode fazer para 
promover igualdade na escola.
Autor/canal: Plan International Brasil
Duração: 1 minuto e 51 segundos. 
Endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=04u0UHEq2f4.
Acesso em: 20 jan. 2020.
Professor, nosso convite é para que 
você busque outras maneiras de pensar 
na educação dos alunos, criando um 
ambiente com oportunidades iguais, pois 
sabemos que o início da vida escolar, que 
acaba se tornando o início da vida social 
é um momento de muita importância 
na vida de uma criança, pois é o início 
da construção de posicionamentos 
socioculturais, como evidenciado no 
início do Módulo, elucidado nos estudos 
de Vigotsky. Quando inserimos esses 
temas na primeira infância é possível 
promover uma educação com menos 
estereótipos e discriminações.
Sugerimos, como leitura complementar, 
os dois artigos a seguir. Fique à vontade 
para utilizá-los e enriquecer ainda mais 
seusconhecimentos!
BELIEVE EARTH. Como educar crianças 
para um mundo com igualdade de gênero.
NOVA ESCOLA GESTÃO. Para conviver com a 
diversidade.
Disponível em: https://believe.earth/pt-br/como-educar-
criancas-para-um-mundo-com-igualdade-de-genero/. 
Acesso em: 17 fev. 2020.
Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/145/
para-conviver-com-a-diversidade.
Acesso em: 17 fev. 2020.
Leitura complementarLeitura complementar
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GÊNERO: “Termo que surge em 1947 com John Money e aprimorado por Robert Stoller em 1968, 
a partir de experimentos psicológicos e observações clínicas de pessoas intersex. Em 1970, com 
forte influência dos movimentos feministas, têm-se o conceito mais aceito atualmente. Foi criado 
para distinguir a dimensão biológica da dimensão social, baseando-se no raciocínio de que há 
machos e fêmeas na espécie humana, levando em consideração, no entanto, que a maneira 
de ser homem e de ser mulher é realizada pela cultura. Assim, gênero significa que homens 
e mulheres são produtos da realidade social e não decorrência da anatomia de seus corpos” 
(GÊNERO, 2009, p. 43).
SEXO BIOLÓGICO: Em termos simples, o sexo biológico diz respeito às características 
biológicas que a pessoa tem ao nascer. Podem incluir cromossomos, genitália, composição 
hormonal, entre outros. Em um primeiro momento, isso infere que a pessoa pode nascer macho, 
fêmea ou intersexual (Neutrois.com. [20XX])
SEXUALIDADE: “Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios 
sociais e corporais que compreendem desde o erotismo, o desejo e o afeto, até noções relativas 
à saúde, à reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício do poder na sociedade. As definições 
atuais da sexualidade abarcam, nas ciências sociais, significados, ideias, desejos, sensações, 
emoções, experiências, condutas, proibições, modelos e fantasias que são configurados de 
modos diversos em diferentes contextos sociais e períodos históricos” (GÊNERO, 2009, p. 112).
ORIENT AÇÃO SEXUAL: “Refere-se à capacidade de cada pessoa sentir-se atraída sexual, 
afetiva ou emocionalmente. É um processo complexo e espontâneo não entendido como 
questão de escolha ou opção. As orientações sexuais mais conhecidas são: heterossexualidade, 
homossexualidade e bissexualidade. Seu reconhecimento pode estar relacionado ao sexo e/ou 
ao gênero” (CRP-03, 2018)
11
Entendemos que o tema é controverso, mas o assunto está inserido nas nossas relações sociais e cabe 
a escola tratá-lo com cuidado e respeito. Algumas dessas discussões se dão na problematização do que 
significa gênero, então precisamos entender melhor as definições de: gênero, sexo biológico, sexualidade 
e orientação sexual, que são coisas distintas entre si e promovem muitas dúvidas na população. 
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Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
Martinelli (2016, p. 7) afirma que tratar do tema 
diversidade “exige a compreensão dos conceitos 
de igualdade, desigualdade, equidade, exclusão, 
discriminação e estereótipos”, para que, assim, 
seja possível “romper o silêncio histórico diante do 
preconceito, do racismo e da discriminação, presentes 
no cotidiano escolar, apontando para a necessidade 
de estudos mais aprofundados, de ações formativas 
e pedagógicas mais consistentes, capazes de revelar, 
de fato, as implicações que envolvam a relação de 
educação e diversidade" (PERRUDE, SILVA, 2009. p. 
173 apud MARTINELLI, 2016, p. 7).
Abordar esse tema auxilia o aluno a compreender 
seu papel no mundo, de modo que a escola 
(re)produza e promova a desconstrução de relações 
opressoras, motivando a construção de relações 
que valorizam a dignidade humana e a igualdade 
de direitos (RIBEIRO; BORELLA, 2016, p. 6).
Já os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), 
no Tópico Tema Transversal – Pluralidade Cultural, 
sustentam que o tema racismo seja abordado 
com os alunos, apresentando algumas propostas 
pedagógicas. Ribeiro (2018), diz que é preciso 
apresentar o racismo como “um sistema de opressão 
que nega oportunidades para as pessoas negras. 
É a estrutura racista, o sistema, e não uma coisa 
individual. Então, tem muito desconhecimento ainda 
sobre o que é o racismo no Brasil, muito por causa do 
mito da democracia racial, um mito fundante deste 
país e que fez muitos acreditarem que o Brasil era um 
país harmonioso entre as raças”.
Compreendendo as crianças como seres 
sociais, tratar do racismo desde a primeira infância 
é fundamental, pois elas não estão dissociadas 
da sociedade e podem, da mesma maneira, 
influenciar mudanças culturais, por reproduzirem 
comportamentos que lhes são ensinados e 
internalizados. 
Quando falamos de racismo, professor, é 
importante discutir sobre a discriminação. 
Discriminar, de acordo com o Livro de Conteúdo 
– Gênero e Diversidade na Escola (BRASIL, 2009, 
p. 226 apud MARTINELLI, 2016, p. 8), é tratar de 
modo diferente, “anular, tornar invisível, excluir, 
marginalizar”; e preconceito é “qualquer atitude 
negativa em relação a uma pessoa ou a um grupo 
social que derive de uma ideia preconcebida sobre 
tal pessoa ou grupo”.
Desse modo, é possível relacionar esses conceitos e 
compreender o porquê da necessidade de que sejam 
trabalhados conjuntamente, para que despertem a 
consciência da criança, logo em sua abordagem na 
primeira infância.
Então, quando a educação faz um trabalho que 
visa o respeito à diversidade, ela passa a atuar como 
orientação para que as pessoas aprendam a respeitar 
as diferenças, sem discriminação, para promover o 
combate ao preconceito racial, elitismo, preconceito 
de diversidade sexual, religiosa entre outros. 
Professor, estar preprarado para trabalhar com 
esses temas transversais é imprescindível para 
promover um ambiente escolar saudável e de 
sucesso, pois com esse olhar de respeito à diversidade 
ocorre uma transformação do espaço da escola, com 
estudantes que têm pensamento crítico desde o 
início da vida escolar.
Respeito e valorização da diversidade precisam 
fazer parte do cotidiano escolar e, por isso, estes 
temas aparecem na Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC), enfatizada na competência 9, denominada 
Empatia e Cooperação: “exercitar a empatia, o diálogo, 
a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se 
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos 
direitos humanos, com acolhimento e valorização da 
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus 
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de qualquer natureza”.
PARA CONHECER ESSA COMPETÊNCIA 
DE MANEIRA MAIS DETALHADA, ACESSE:
NOVA ESCOLA. Competência 9: empatia 
e cooperação. 
12
Disponível em: https://novaescola.
org.br/bncc/conteudo/13/o-que-e-a-
competencia-empatia-e-cooperacao. 
Acesso em: 17 fev. 2020.
13
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GÊNERO, DIVERSIDADE GÊNERO, DIVERSIDADE 
E ORGANIZAÇÃO SOCIALE ORGANIZAÇÃO SOCIAL
GÊNERO, DIVERSIDADE 
E ORGANIZAÇÃO SOCIAL
A proposta é refletir sobre a rigidez dos padrões 
estabelecidos pela sociedade, evitando reproduzir 
estereótipos para que cada um desenvolva suas 
potencialidades, livres de padrões pré-concebidos. 
Para trabalhar a diversidade de gênero e sua 
importância para romper com os estereótipos 
criados pela sociedade, convidamos você, professor, a 
conhecer duas pesquisas feitas por economistas para 
nos ajudar na compreensão de algumas escolhas de 
mulheres na sociedade contemporânea.
A pesquisa On the origins of gender roles evidencia 
que sociedades que fizeram o uso do arado para 
a agricultura entre os séculos XVII e XIX, em que 
os homens detinham grande parte das tarefas 
agrícolas pelo uso da força, são sociedades em que, 
atualmente, a mulher tem pouca participação no 
mercado de trabalho. Essa comparação faz sentido 
para percebermos que o equilíbrio social é difícil de 
ser alcançado (ALESINA et al., 2013).
Outra pesquisa, realizada por Raquel Fernandez 
e intitulada Mothers and sons: preferenceformation 
and female labor force dynamics (2004), evidencia 
que quando homens que foram criados por mães 
que trabalhavam fora de casa se casavam, havia 
uma probabilidade maior de que apoiassem suas 
parceiras em suas decisões de estudar e trabalhar, ou 
seja, a pesquisa indica que a mudança de paradigma 
nas percepções dos homens são tão importantes, ou 
até mais, do que alterações nas crenças das mulheres 
para conseguir um equilíbrio social. 
Há muito tempo a mulher busca igualdade e 
reconhecimento além dos cuidados com o lar, mas 
ela começou a ser inserida no mercado de trabalho 
na Revolução Industrial, a partir da segunda metade 
do século XVIII, devido ao aumento da demanda 
de mão de obra, ainda assim, o valor pago pelo 
trabalho feminino era inferior ao masculino. 
Para Hirata e Kergoat (2007), a relação social 
recorrente entre o grupo dos homens e o das 
mulheres é considerada "relações sociais de sexo". 
Para as autoras, a divisão sexual do trabalho é 
fruto da divisão social estabelecida nas relações 
sociais entre os sexos, divisão modulada histórica 
e socialmente, e instrumento da sobrevivência da 
relação social.
À mulher foi dada a responsabilidade dos 
cuidados de casa e da família, independentemente 
de idade ou renda. Por isso, o trabalho doméstico 
recaía sobre as mulheres, pautado no discurso, 
ainda existente, da naturalidade feminina para o 
cuidado. Para Sousa e Guedes (2016) tal atribuição 
social do cuidado ao feminino, primeiramente, 
limitou a vida das mulheres ao espaço privado 
(casa) e, posteriormente, com as transformações 
socioeconômicas e a busca de independência 
feminina, marcou desvantagens em relação aos 
homens na atuação econômica e social.
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14
Escola da Inteligência - Todos os direitos reservados.
Os autores avaliam que o ingresso das 
mulheres no mundo econômico não equilibra 
as funções atribuídas aos sexos, ao contrário, 
reforça as desvantagens vividas pelas mulheres 
que atualmente compartilham com os homens, 
de forma equânime ou não, a provisão financeira 
da família juntamente com a responsabilidade da 
esfera reprodutiva. A saída do lar e as conquistas 
cada vez mais visíveis no âmbito público 
representaram uma revolução incompleta, uma vez 
que parte das mulheres ainda assume as atividades 
do espaço privado, o que perpetua uma desigual e 
desfavorável divisão sexual do trabalho para elas.
Um estudo feito pela Organização Mundial 
do Trabalho evidencia que a desigualdade entre 
homens e mulheres no mercado de trabalho não 
diminui há 27 anos. A pesquisa mostra que, em 2018, 
a probabilidade de uma mulher trabalhar foi 26% 
inferior do que a de um homem — uma melhoria de 
apenas 1,9% se comparado a 1991. As disparidades 
aumentam ainda mais quando incluímos mulheres 
negras, gestantes, mães e lactantes. A diferença 
salarial chega a 20% entre os gêneros em cargos 
semelhantes. Nos países desenvolvidos a conquista 
da equidade ainda é um sonho e a Islândia é o único 
país que tem plena paridade de oportunidades de 
trabalho (ESTEVANS, 2019).
Essas disparidades entre os gêneros refletem um 
problema que não é só brasileiro, e sim, mundial, 
evidenciando a importância de pautar políticas 
públicas que fomentem ao redor do mundo essas 
discussões, a fim de promover uma mudança de 
paradigma na sociedade. 
Professor, é na escola que conseguimos provocar 
mudanças, respeitando o passado e promovendo 
presente e futuro com pessoas saudáveis. 
Compreendendo a resistência e manutenção de 
estigmas culturais e a educação que promove 
discussão e questionamentos dos papéis sociais que 
cada gênero possui, é possível colaborar para uma 
sociedade justa, igualitária e cada vez menos violenta.
O tema violência é cada vez mais essencial de 
ser aborbado com os alunos, visto que o Anuário 
de Segurança Pública de 2019, que foi elaborado 
pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, relata, 
comprovadamente, que quatro meninas com 
menos de 13 anos são estupradas a cada hora 
no Brasil. A violência sexual acomete, com maior 
relevância, pessoas em maior vulnerabilidade, 
que geralmente sofrem essa agressão pelos 
pais, padrastos, tios, vizinhos ou primos (FÓRUM 
BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2019). 
A lei brasileira garante a proteção contra o abuso e 
a exploração sexual infantil por meio do Código Penal 
(2017), Estatuto da Criança e Adolescente (1990) 
e Constituição Federal (1988): “abuso, violência e 
exploração sexual de crianças e adolescentes são 
enquadrados penalmente como corrupção de 
menores” (art. 218) e “atentado violento ao pudor 
(art. 214), caracterizado por violência física ou grave 
ameaça” (Lei nº 12.015, de 2009). Mas, infelizmente, 
não é ensinado às crianças maneiras de identificar 
o que é o abuso sexual, mesmo sendo no período 
escolar a janela oportuna para que professores e pais, 
em conjunto, apliquem a metodologia adequada 
para redução do risco de abuso sexual. 
No Anuário também foi relatado que as meninas 
menores de 13 anos representam mais da metade 
(54%) das vítimas dos 66.000 estupros registrados. 
Já as vítimas do sexo masculino são ainda mais jovens 
e a maioria com menos de 7 anos. Houve, ainda, 
aumento de 4% do número de vítimas de estupro 
seguido de feminicídio, com mais de 1.200 mulheres 
assassinadas, principalmente, pelos companheiros 
ou ex-companheiros. No Brasil, a cada 2 minutos 
acontece uma denúncia por violência doméstica 
(FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2019).
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A seguir, convidamos você, professor, a analisar os gráficos que ilustram as estatísticas apresentadas 
pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019
Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019
Todas essas violências contra as mulheres impulsionaram algumas campanhas que são realizadas 
no Brasil e no mundo, demonstrando a necessidade de ser um tema trabalhado com os alunos cada 
vez mais cedo. O dia de Luta Contra a Violência à Mulher, no dia 10 de outubro, e a campanha 16 Dias 
de Ativismo contra a violência de Genêro, que aconteceu em 2019, são dois importantes exemplos.
FEMINICÍDIOS E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ESTUPROS
1.206
vítimas de
feminicídio
em 88,8% dos 
casos o autor foi o 
companheiro ou 
ex-companheiro
Ápice da mortalidade 
se dá aos 30 anos
28,2% entre 20 e 29 anos
29,8% entre 30 e 39 anos
18,5% entre 40 e 49 anos
93,2% tiveram apenas um autor
96,3% o autor era do sexo masculino
81,8% do sexo feminino
53,8% tinham até 13 anos
50,9% negras 
48,5% brancas
4 meninas de até 13 anos estupradas 
por hora
61% negras
70,7% tinham no máximo 
Ensino Fundamental
263.067 casos de
lesão corporal dolosa
um registro de
violência a cada
66.041 
registros 
em 2018 
o maior já 
registrado
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E PARA T RABALHAR AS MASCULINIDADES, O QUE T EMOS?
Título do vídeo: O Silêncio dos Homens
Descrição: documentário que ouviu mais de 40 mil pessoas a respeito das 
masculinidades para promover diálogos construtivos e saúdaveis sobre o tema.
Autor/canal: Papo de Homem 
Duração: 1 hora e 12 minutos. 
Endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=NRom49UVXCE. 
Acesso em: 27 nov. 2019.
Agora, convidamos você a assistir o documentário O Silêncio dos Homens.
Por meio do diálogo podemos mudar nossas percepções, falar sobre nossas angústias, medos e desejos. 
É a partir deste momento de encontro, de se permitir ressignificar sentimentos e posturas, que surge o 
tema abordado pelo documentário O Silêncio dos Homens. 
Divulgação: https://papodehomem.com.br/o-silencio-dos-
homens-documentario-completo/
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COMO DEBAT ER UM T EMA QUE AINDA É COMO DEBAT ER UM T EMA QUE AINDA É 
DESCONFORTÁVEL PARA MUITAS PESSOAS?DESCONFORTÁVEL PARA MUITAS PESSOAS?
COMO DEBAT ER UM T EMA QUE AINDA É 
DESCONFORTÁVEL PARA MUITAS PESSOAS?
Antigamente, nas gerações constituídas por 
controle,violência, competitividade e força, era 
comum haver pessoas que pensavam estar em 
posição de poder e de superioridade pelo fato de ser 
homem. Entretanto, na sociedade atual, as mulheres 
deixam de ser submissas e se tornam independentes, 
criando uma nova organização social.
A compreensão sobre as masculinidades também 
está atrelada às condições socioeconômicas e 
raciais. As disparidades educacionais e salariais 
entre homens brancos e negros é ainda maior do 
que entre as mulheres brancas e negras. O livro 
deNicholas Eberstadt (2016) Men Without Work 
– America’s Invisible Crisis aponta um número 
crescente de homens que não trabalham ou 
deixam de procurar emprego, demonstrando que 
a participação masculina no mercado de trabalho 
vem diminuindo e que as taxas de desemprego 
estão aumentando entre os homens. 
Isso reflete além do impacto na renda familiar, 
gerando consequências sociais e comunitárias 
que tendem a crescer. No Brasil, por exemplo, 95% 
da população carcerária é masculina, portanto, 
os egressos do sistema prisional, que enfrentam 
desafios de reinserção socioeconômica após o 
cumprimento de pena, são majoritariamente 
homens. Além disso, mais de 90% da população em 
situação de rua também é do sexo masculino.
Por isso, o debate sobre masculinidades tem 
ganhado força, originando a criação de grupos de 
homens que se reúnem em vários lugares do país 
para repensar seus posicionamentos.
PARA SABER MAIS SOBRE OS ENCONTROS 
DE HOMENS SOBRE MASCULINIDADES, 
ACESSE:
PAPO DE HOMEM. 129 projetos, iniciativas e 
pessoas que trabalham com a transformação 
dos homens, no Brasil e no mundo. 
Disponível em: https://papodehomem.com.
br/transformacao-homens-masculinidades-
projetos-iniciativas-pessoas/. 
Acesso em: 17 fev. 2020. 
A educação é fundamental para levar 
essas discussões para as crianças a fim 
de dar espaço para que elas alcancem 
todo o potencial que têm, evidenciando 
a ética da responsabilidade e o cuidado 
com o outro, experienciando o amor, o 
afeto, o cuidado e as potencialidades. 
!
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#SELIGANADICA!
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O QUE AS POLIT ICAS PÚBLICAS O QUE AS POLIT ICAS PÚBLICAS 
DIZEM SOBRE A T EMÁT ICA?DIZEM SOBRE A T EMÁT ICA?
O QUE AS POLIT ICAS PÚBLICAS 
DIZEM SOBRE A T EMÁT ICA?
Sobre Gênero e Diversidade, existem, não só documentos importantes, mas também diretrizes. 
Dentre elas, temos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN - 1997) que constituem um referencial 
de qualidade para o Ensino Fundamental, fazendo com que os professores socializem discussões 
sobre temas transversais dentro da escola. Ressaltando, ainda, que é dever do Estado democrático 
investir na escola e elaborar propostas educacionais que visem autonomia, participação dos alunos 
e diversidade. 
Já o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2018) entende que a interação entre 
escola e comunidade local deve ocorrer como eixo fundamental da educação básica, para que haja 
valorização da diversidade, cidadania ativa, pluralidade e, principalmente, para fazer com que o 
aluno desfrute do direito ao debate, assumindo o papel de sujeito em seu processo de formação e 
democratização.
A Lei nº 13.005, de 26 de junho de 2014, dispõe sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que 
tem validade de 10 anos, e estabelece diretrizes, metas e estratégias que devem reger as iniciativas na 
área da educação. Todos os estados e municípios possuem autonomia para elaborar planejamentos 
específicos no âmbito educacional, a fim de fundamentar o alcance dos objetivos previstos e 
considerando a situação, as demandas e as necessidades locais.
O PNE, em sua redação, expressa nos artigos (2º, incisos III, V, X, 7º, §7º, e 8º, §1º, III) que faz 
parte de suas diretrizes a superação das desigualdades educacionais, a promoção da cidadania 
e a erradicação de todas as formas de discriminação; bem como o respeito aos direitos humanos 
 e à diversidade.
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, dá autonomia aos municípios para que elaborem a proposta pedagógica pertinente 
ao contexto deles, respeitando a liberdade e apreciando a tolerância, bem como, promovendo a 
conscientização de intimidação sistemática, que ocorre frequentemente no âmbito escolar por ser 
um ambiente de diversidade.
Contudo, é inevitável a compreensão de que se faz necessário discutir, como tema transversal, gênero, 
racismo, discriminação, preconceito e inclusão como meio de abranger a diversidade no meio escolar, 
pois a educação promove transformação social, reconhecendo e valorizando as diferenças, igualdade de 
direitos e oportunidades, por meio de materiais didáticos, paradidáticos e disciplinas. 
Tais temas transversais visam estimular um ambiente escolar mais saudável, livre de estereótipos, 
estigmas e bullying, que são recorrentes neste contexto e na sociedade como um todo.
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PART E
C
PART E
C
MOMENT O
INT ELIGÊNCIA
MULT IFOCAL
MOMENT O
INT ELIGÊNCIA
MULT IFOCAL
Professor, anteriormente, neste Módulo, pensamos 
e refletimos sobre questões complexas que podem 
provocar incômodos, angústias e até sofrimentos. Ao 
mesmo tempo, entendemos que somos integrantes de 
uma sociedade na qual são construídas, rotineiramente, 
as relações, o cuidado e o respeito entre todas as 
pessoas, o que torna fundamental exercermos a empatia 
para compreendermos a perspectiva do outro.
Quando falamos em respeitar as diferenças 
e conviver em harmonia com a diversidade, 
sabemos que desenvolver a habilidade empatia 
é primordial. Esta pode ser desenvolvida no ser 
humano por meio da Inteligência Emocional, 
quando reconhecemos a importância de nos 
colocarmos no lugar do outro para compreender a 
situação pela qual ele está passando. 
Desenvolver a empatia nos torna capazes de 
acolher o outro em momento de dor e sofrimento 
e nos auxilia a entender e a respeitar ainda mais 
as situações de diversidade. Isso nos mostra, 
professor, que lidar com questões, principalmente 
transversais, pode ser o caminho para reconhecer 
a aflição de alguns alunos e facilitar o caminho 
deles por um ambiente escolar seguro.
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A empatia como habilidade social foi descrita por 
diversos autores, que a definem como uma sintonia 
fina de sentimentos e pensamentos com outras pessoas, 
ou seja, uma maneira de considerá-las sujeitos únicos, 
singulares e originais, com capacidade de aceitação 
frente ao que são, pensam, sentem e comportam-se 
(PORTELA, 2013). Já outros entendem que a empatia 
pode ser desenvolvida e aprimorada ao longo da vida, 
por meio do exercício de compreensão do que o 
outro pode estar pensando e/ou sentindo. A literatura 
evidencia a possibilidade de apontar ganhos no 
desenvolvimento da empatia em períodos do ciclo 
vital, como na infância e adolescência, conforme 
exemplificado na tabela a seguir, para que possamos 
trabalhar com os alunos e que eles desenvolvam essa 
habilidade com excelência (PORTELA, 2013).
Tabela 1 – Desenvolvimento da capacidade empática na infância e adolescência (PORTELA, 2013).
Primeiro ano
Inicio da reação 
seletiva às expressões 
faciais do outros
Diferenciação dos 
sentimentos do outro
Formação do seu próprio 
reportório emocional
Julgamento das emoções 
que o outro sentirá em 
determinada situação
Entendimento da 
aflição do outro além da 
situação imediata
Compreensão da situação 
de um grupo social ao qual 
ele não pertence
Dois anos
De dois a quatro anos
Faixa pré-escolar
Final da infância
Adolescência
DESENVOLVIMENT O DE EMPAT IAFAIXA ETÁRIA DESENVOLVIMENT O DE EMPAT IAFAIXA ETÁRIA
Respostas pré-empáticas 
 e mímica motora
Percepção do eu 
como um ser em si
Incorporação dos 
sentimentos do outro
Percepção das diferentes 
reações que um mesmo evento 
pode provocar nas pessoas
Aprofundamento 
dos níveis empáticos
Sentimento universal: 
eu souparte do outro, 
que é parte do todo
Convívio entre 
criança e adulto
Sincronia afetiva 
mãe e bebê
Construção dos 
laços afetivos
Costura entre os 
laços afetivos da 
família e da escola
Generalização de 
comportamentos 
empáticos
Dimensão da 
igualdade na diferença 
e valorização do outro
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Com base na Tabela 1, Portela (2013) apresenta a empatia como habilidade social que 
compreende três componentes:
Dessa maneira, a empatia é uma habilidade que 
deve ser desenvolvida em você, professor, para 
que seja possível acolher os alunos e ajudá-los a 
trabalhar em busca do desenvolvimento dessa 
e de outras habilidades. Com isso, uma vez mais, 
conseguiremos valorizar o sentimento dos alunos e 
os nossos, compreendendo-os e fazendo a gestão da 
nossa emoção, principalmente, em relação aos temas 
relacionados à diversidade.
Ser empático, portanto, é o primeiro passo para 
compreender que pessoas são distintas uma das 
outras e que não existe verdade absoluta sobre como 
cada um deve seguir a vida. Por meio de habilidades 
como a empatia, é possível respeitar a diversidade, 
viver em sociedade e lutar para erradicar opressões 
vividas por homens e mulheres. Se somos um país 
de grande diversidade cultural, religiosa, racial, 
étnica etc., como não acolher todas as maneiras 
de ser e viver?
A partir da compreensão do que é empatia 
podemos pensar sobre outro conceito importante 
apresentado pela TIM: pensar como espécie.
Pensar como Espécie é a mais nobre e sofisticada 
de todas as funções da inteligência. Cury (2012) faz 
uma refexão importante que diz "somos americanos, 
europeus, asiáticos, africanos, judeus, árabes, 
muçulmanos, cristãos, budistas, ateus..., mas acima 
de tudo constituimos uma única e grande família, a 
humanidade” (CURY, 2012, p. 15). 
A grande lição que podemos extrair dessa reflexão 
é que se ficarmos presos aos “grupos” que cada um 
é inserido, será muito mais dificil enraizar que, na 
verdade, somos pertencentes a mesma humanidade e 
que devemos cuidar uns dos outros através do respeito e 
empatia. Pensar como humanidade nutre vigorosamente 
a nossa emoção: a melhor forma de irrigar a felicidade 
inteligente e saúde emocional é investir no bem-estar da 
nossa espécie e do meio ambiente.
COGNIT IVO: que adota a perspectiva do interlocutor, 
interpretando e compreendendo os pensamentos e 
sentimentos dele de forma precisa;
AFET IVO: identificado por sentimentos de compaixão, 
simpatia pelo outro e de preocupação com o bem-estar; é 
a capacidade de experienciar a emoção do outro, de sentir 
a emoção dele e com ele;
COMPORT AMENT AL: quando se transmite e se dá 
visibilidade à própria empatia de tal forma que o outro 
perceba que é compreendido; consiste em expressar o 
entendimento do sentimento e da perspectiva do outro 
quanto ao seu êxito ou às suas dificuldades.
A) A) 
B) B) 
C) C) 
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PART E
D
PART E
D
DESAFIO DO
PROFESSOR
DESAFIO DO
PROFESSOR
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Lembra-se do conto do início do Módulo? Que tal 
propor a mesma atividade para seus alunos? 
Basta adaptá-la à faixa etária de sua turma para 
promover um diálogo sobre profissões e suas 
peculiaridades, enfatizando que quando se trata da 
realização de sonhos, é fundamental ter perseverança, 
comprometimento e dedicação.
Professor, chegamos ao final de mais um Módulo 
e foi uma alegria compartilhar momentos de tantos 
aprendizados e reflexões, lançando novos olhares 
sobre a sociedade junto com você. Para finalizarmos 
este trabalho e com base em tudo que apresentamos 
aqui, sugerimos a seguinte atividade:
Quem eu quero ser no futuro?
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A AZ Internacional, escola localizada na cidade de Bragança Paulista/ S.P. e parceira da Escola da 
Inteligência, realizou essa atividade e com muito carinho e afetividade compartilhamos aqui o vídeo da 
experiência para inspirá-lo. O resultado ficou incrível!
Título do vídeo: Vamos transformar o mundo em um lugar melhor? 
#somostodosiguais
Descrição: atividade sobre gêneros e profissões realizada com os alunos do 
1º ano do Ensino Fundamental – anos iniciais, para o Dia das Mulheres da escola 
AZ Internacional. 
Autor/canal: AZ Internacional 
Duração: 2 minutos e 45 segundos. 
Endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=EXMNZT14kHU. 
Acesso em: 20 jan. 2020.
Professor, para dialogar sobre temas tão diversos, 
sem deixar que convicções pessoais influenciem 
neste debate, e promover uma educação de qualidade 
com capacidade de acolher todas as pessoas e cuidar 
para que uma vida emocionalmente saudável seja 
conquistada, sugerimos que a discussão sobre esses 
temas não seja finalizada juntamente com esse 
Módulo, para que, com empatia, você contribua 
com a construção de um ambiente escolar mais 
seguro e saudável. 
Compartilhe no Fórum como foi para você essa 
construção e a realização do desafio. Esperamos 
ter contribuído para um diálogo mais aberto e 
cuidadoso entre todos da comunidade escolar. 
No próximo Módulo, trabalharemos a relação 
entre o professor e a educação moderna, 
apresentando novos conceitos e ferramentas para 
contribuir com a sua jornada. Contamos com a sua 
presença e imersão neste próximo Módulo que foi 
preparado com muito cuidado e carinho!
Equipe Escola da Inteligência. ©
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ALESINA, A.; GIULIANO, P.; & NUNN, N. (2013). On the origins of gender roles: Women and the plough. The Quarterly Journal of Economics, 
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