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PCA - AP1 - OPERAÇÕES CONTABEIS

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
FABIANA DE SOUZA DA SILVA
2110356
RENATA DE OLIVEIRA PINTO
2110292
PROJETO CURRICULAR - OPERAÇÕES CONTÁBEIS
NOTAS FISCAIS 
RIO DE JANEIRO, 2020
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3
2.DEFINIÇÃO DE NOTA FISCAL............................................................................................3
2.1 TIPOS DE NF..........................................................................................................4
2.2 NOTAS FISCAIS ELETRONICAS..........................................................................5
2.2.1 PROCESSO DE EMISSÃO DE NF-e...................................................................7
		2.1.2 - PASSO A PASSO PARA EMISSÃO DE NF-e.......................................7
3.DIFERENÇA ENTRE NOTAS DE ENTRADA E SAÍDA......................................................9
	3.1 EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE SAÍDA..............................................................9
4.CFOP..................................................................................................................................10
5.CONSIDERAÇÕES............................................................................................................13
6.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................13
1 - Introdução
A nota fiscal é um documento gerado sempre que a empresa vende algum produto ou realiza algum tipo de serviço ao consumidor. A emissão da nota funciona como uma espécie de atestado legal que comprova a ocorrência de uma negociação em nome da organização. É ela a responsável por comprovar que a empresa emissora está pagando suas tributações corretamente e está em dia com as leis do país.
Para o cliente, a nota funciona como um atestado de que a compra ou serviço foi realizada naquele estabelecimento, que o valor foi devidamente pago e, caso ocorra algum problema, o documento dará o respaldo necessário para troca ou ressarcimento.
Além desses pontos, a emissão de nota fiscal é OBRIGATÓRIA e pode ajudar a empresa a gerenciar a contabilidade e organizar processos internos. Ela auxilia em diversos fatores como:
Ajuda a contabilizar o faturamento real da empresa, oferecendo mais segurança para ações como planejamento e projeções financeiras;
Auxilia na verificação da disponibilidade de crédito no caso de fornecedores;
Facilita na exigência de histórico contábil, normalmente realizada por fornecedores e consumidores;
E, para os bancos, ela oferece informações fiscais para abertura e captação de recursos.
2 - Definição de Notas fiscais:
Podemos definir o que é nota fiscal como o documento oficial usado para comprovar que houve uma transação comercial, isto é, a venda de produtos ou a execução de serviços. Ela é utilizada para fins de fiscalização e também para que se possam pagar os tributos devidos.
Assim, podemos dizer de forma mais resumida que a nota fiscal é uma comprovação tributária da atividade prestada pela pessoa jurídica.
Conforme a legislação, toda empresa precisa emitir notas fiscais para vendas de produtos ou serviços prestados. Mas há uma exceção: o MEI, que deve emitir notas fiscais obrigatoriamente apenas quando realizar atividades para pessoas jurídicas. Esse documento fiscal registra qualquer transferência de propriedade (de uma empresa para uma pessoa física ou para outra pessoa jurídica) de um bem ou prestação de serviço.
Ele é obrigatório, e não realizar a sua emissão configura o crime de sonegação fiscal, que pode levar de seis meses a dois anos de detenção, além de uma multa.
2.1 - Tipos de Nota Fiscal:
A emissão do tipo de nota fiscal é de acordo com a atividade econômica da empresa. As notas fiscais mais utilizadas atualmente são as eletrônicas, por exemplo:
· NF-e;
· NFC-e;
· SAT ECF – substitui o Cupom Fiscal (ECF)
· NFS-e;
· CT-e.
Uma nota fiscal eletrônica (NF-e) é uma nota fiscal em forma eletrônica, que substitui a nota fiscal impressa. Lá se encontram as informações sobre a transação: emissor, destinatário, produtos ou serviços, impostos etc., que são enviadas à Secretaria da Fazenda, a qual autoriza a emissão da nota fiscal.
Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica – DANFe – não é nota fiscal eletrônica, mas a representação gráfica de uma NF-e. 
Apesar da frequente emissão de nota fiscal eletrônica, o uso de notas fiscais em forma física é permitida em certos casos. Por exemplo: a Nota Fiscal de Venda ao Consumidor, cuja emissão é realizada por empresas não obrigadas ao SAT ou ao NFC-e. Há municípios que não implementaram a NFS-e, então a emissão de notas fiscais de serviços é na forma física.
2.2 - Notas fiscais Eletrônicas:
Em 2006, o governo colocou em andamento a obrigatoriedade da emissão de notas fiscais nesse formato, que hoje já engloba grande parte das operações corporativas, como venda, compra, remessa, retorno e devolução de produtos. E isso não é exigido apenas para empreendimentos de médio ou grande porte. Os pequenos negócios também precisam adaptar-se a esse novo formato e, por isso, é importante entender bem como ele funciona para que sua empresa fique em dia com os documentos fiscais.
Esse documento registra eletronicamente as operações tributárias dos empreendimentos. A validade jurídica é assegurada pela assinatura digital da empresa emitente e pela autorização prévia de uso pela administração tributária do estado responsável pelo recolhimento do tributo. Essa mudança proporcionou inúmeras vantagens, como a substituição de grande parte das notas em papel, facilitando bastante o dia a dia dos empreendedores (principalmente os pequenos, que muitas vezes se encarregam de executar essa atividade por conta própria).
Trata-se de um verdadeiro avanço tecnológico nos processos corporativos, otimizando o tempo de trabalho. Afinal, o empreendedor tem a possibilidade de utilizar um emissor de notas integrado ao ERP e, assim, consegue utilizar automaticamente as informações cadastradas sobre os clientes e os fornecedores na nota. Dessa forma, não  há necessidade de digitar os dados, mas apenas conferi-los depois.
Além disso, as notas ficam disponíveis online, no site da Receita, por até 180 dias, permitindo a consulta a qualquer momento. O acesso é feito por meio de uma chave que é gerada durante a própria emissão do documento.
		A nota fiscal eletrônica:
· Reduz o impacto ambiental ao diminuir a utilização de papel;
· Reduz o tempo de entrega das mercadorias, pois o tempo necessário para a fiscalização de caminhões tornou-se menor;
· Diminui os custos com a impressão e o armazenamento de documentos nas empresas;
· Incentiva o comércio eletrônico e o uso de novas tecnologias;
· Aumenta a segurança e a credibilidade dos documentos fiscais;
· Amplia o controle fiscal, possibilitando a troca de informações entre os fiscos.
É importante ressaltar, entretanto, que a NF-e não substitui todos os documentos fiscais existentes na legislação, como é o caso do cupom fiscal. Por enquanto, ela substitui apenas as notas tipo 1/1A, utilizadas para documentar transações comerciais de mercadoria, a Nota Fiscal de Consumidor e a Nota Fiscal de Produtor, voltada para o produtor rural.
No total, existem quatro tipos de nota fiscal eletrônica, que atendem a objetivos e necessidades específicas. São eles:  
Nota fiscal eletrônica (NF-e): é a versão de nota digital mais comum. Ela é utilizada na venda de produtos que precisam pagar Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A validação do documento é assegurada pela assinatura digital (emissora do documento) e pela autorização da Secretaria da Fazenda (Sefaz) do estado em que a empresa foi registrada.
Nota fiscal de serviço eletrônica (NFS-e): refere-se à prestação de serviços e é um pouco diferente do tipo explicado anteriormente. Isso porque ela foi criada com o intuito de substituir a Declaração de Serviço, ou seja, está relacionada ao Imposto sobre Serviços(ISS). Essa nota tem alguns aspectos específicos, como os impostos fixados por cidade, que são registrados por meio de um código fornecido pela prefeitura. Além disso, cada NFS-e refere-se a um determinado tipo de serviço.
Conhecimento de transporte eletrônico (CT-e): criado em 2012, esse documento é voltado para a prestação de transporte rodoviário de carga. Ele elimina a necessidade de faturas duplicadas e o resultado é que as chances de divergências entre o que consta nas notas e quais são os produtos realmente transportados por cada veículo reduz drasticamente. A validade dele é assegurada pela assinatura digital do vendedor e pela permissão fornecida pela Sefaz.
Nota fiscal de consumidor eletrônica (NFC-e): foi criada para oferecer uma alternativa totalmente eletrônica para os atuais documentos fiscais em papel usados no varejo, reduzindo custos de obrigações acessórias aos contribuintes e aprimorando o controle fiscal. Ela substitui o cupom fiscal e a nota fiscal do tipo 2. Além de reduzir gastos e proporcionar mais agilidade ao processo, comprova o que foi adquirido pelo consumidor (produto ou serviço) e confirma os reais custos da transação. Também há um modelo de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT - modelo 59), que é utilizado em São Paulo e cumpre a mesma função da NFC-e.
2.2.1 Processo emissão de NF-e:
É importante entender o processo de emissão e validação relacionado a elas. Afinal, como são validadas e quais são os órgãos envolvidos? Bom, quando um produto é vendido, por exemplo, a empresa gera um arquivo eletrônico com todas as informações fiscais da operação realizada — a NF-e —, que é assinado por meio do certificado digital e enviado online para a Sefaz do estado em que ela está localizada.
Esse órgão faz uma validação prévia do arquivo e emite a Autorização de Uso, necessária para o trânsito do produto. Os dados da operação são disponibilizados na internet para todos aqueles que têm a chave de acesso da NF-e e para a Sefaz do estado destinatário (caso o produto seja enviado para outro estado). Por fim, é gerada uma única via do Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE), que traz em destaque o código de acesso e um código de barras para facilitar a confirmação das informações nos postos fiscais. Assim, esse documento deve acompanhar o produto durante o transporte.
2.1.2 - Passo a passo para emitir notas fiscais eletrônicas:
1º passo - Adquira um certificado digital:
Para que a NF-e tenha validade é necessário que a empresa tenha um certificado digital. O certificado como uma assinatura pessoal. Assim como contratos e documentos físicos exigem a assinatura dos envolvidos para que tenham validade, os documentos digitais também precisam de uma assinatura, que é feita exatamente com o certificado digital.
Para você adquirir um certificado digital é necessário escolher uma Autoridade Certificadora (AC) habilitada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). As ACs são as responsáveis pela comercialização dos certificados e, por isso, é com elas que você precisa fazer o pedido, informando alguns dados. Depois, é preciso comparecer pessoalmente em uma Autoridade de Registro (AR) para que as informações sejam conferidas e validadas.
Existem dois tipos de assinaturas digitais no mercado, o A1 e o A3. O primeiro é utilizado para sistemas de geração de NF-e na nuvem e pode ficar armazenado diretamente no sistema emissor da nota. É o mais seguro e mais indicado atualmente. O A3 é armazenado em dispositivos portáteis, como pen drives, que precisam ser conectados ao computador sempre que o usuário desejar emitir notas.
2º passo - Faça o credenciamento na Sefaz:
O próximo passo é cadastrar sua empresa na Sefaz do estado onde ela está instalada. Esse procedimento varia de acordo com cada localidade e, por isso, é indicado procurar um contador para ajudar você com a legislação local. Isso vai garantir que tudo seja feito nos conformes, proporcionando mais segurança para seu negócio. Uma dica é escolher, no início, a modalidade de credenciamento “Em homologação”, para que as notas sejam enviadas apenas como teste — alguns softwares não oferecem essa alternativa. Isso permite que você faça um treinamento até estar apto a enviar os documentos devidamente. Quando estiver mais seguro, basta mudar a opção para “Em produção”.
3º passo - Instale um software emissor de NF-e:
Para finalizar, sua empresa precisa instalar um software que emita notas fiscais eletrônicas. Uma boa opção é contratar um ERP que já tenha a ferramenta para a emissão de NF-e, 
3 - Diferença entre notas de entrada e saída:
A distinção entre os documentos fiscais é simples. Enquanto a saída registra prestação de serviço ou venda — faturamento —, a de entrada oficializa uma compra ou tomada de serviço. Mas ambas podem configurar também operações sem movimentação de valores, como envio de produto para amostra ou recebimento de mercadoria em bonificação.
Em resumo, as saídas partem do empreendimento. E nas entradas ele é agente passivo da operação — tanto que geralmente não emite documento por isso, apenas o recebe do agente.
3.1 Emissão da nota fiscal de saída
Primeiramente, precisamos dizer que o documento fiscal sempre deve ser emitido previamente no caso de venda — pois mercadorias não podem circular sem nota. Já na prestação de serviços, a emissão pode ser feita posteriormente, sendo expedida uma ordem de serviço anterior ao fato gerador do faturamento.
Destinatário ou tomador
O receptor do documento precisa ter os dados completos de endereço e, conforme a situação do tomador, outros campos, como Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou CPF, Inscrição Estadual e/ou Inscrição Municipal, informados na nota fiscal de saída.
Objeto da transação
A descrição da mercadoria ou do serviço deve ser a mais completa possível. No caso de produtos, as quantidades, os valores unitários, totais e de impostos e a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) precisam ser informados.
Para os serviços, os dados de valor total e impostos são obrigatórios. Outros dados podem também ser necessários, mas como serviços são regulamentados por municípios, cada um tem processo próprio para emissão de documento pelo prestador e há diversas diferenças entre cidades.
Frete
Nas vendas, deve-se escolher entre frete por conta de destinatário ou de emissor, ou ainda operação sem frete. Independentemente da contratação de terceiros pelo responsável pela entrega, o CNPJ e os dados do motorista e do veículo devem ser preenchidos, além de embalagem de transporte e número de unidades.
Classificação fiscal da operação
Como a nota fiscal de saída para prestação de serviço é sempre de soberania do município responsável, nem todas elas pedem esse dado.
Mas nas vendas de mercadorias, a informação é sempre obrigatória. É preciso então selecionar de acordo com o regime tributário da empresa e com o que a legislação diz sobre a operação. Por exemplo, a mercadoria pode ser tributada com ou sem substituição tributária de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Informações adicionais
Esse campo é destinado a algo que a empresa necessite escrever, como ordem de compra recebida, crédito de ICMS dado ou impossibilidade de geração dele por alguma situação prevista em lei.
Validação e transmissão
Após o preenchimento de todos esses dados, é preciso validar a nota. Para isso, o software de elaboração e emissão da nota fiscal de saída verifica se todos os dados e cálculos estão corretos.
Então, o documento é assinado, recebendo a identidade da empresa emissora. Depois disso, é feita a transmissão à Secretaria da Fazenda. Esse último processo é o envio do conteúdo elaborado ao órgão de fiscalização para liberação do seu uso e do arquivo XML.
4 - CFOP
CFOP é uma sigla para Código Fiscal de Operações e Prestações das entradas e saídas de mercadorias (intermunicipal e interestadual). Ele nada mais é do que um código numérico que identifica a natureza de circulação de uma mercadoria ou a prestação de serviço de transportes. É porisso que o governo verifica a circulação por meio da tabela CFOP.
É por meio da tabela CFOP que será definida se a operação fiscal terá que recolher impostos ou não. O seu código deve ser indicado obrigatoriamente em todos os documentos fiscais da empresa quando houver entradas e saídas de mercadorias, bens e aquisição de serviços. Isso inclui notas fiscais, livros fiscais, arquivos magnéticos, conhecimentos de transporte e outros itens que sejam exigidos pela lei.
Funcionamento dos CFOP:
Para entender melhor os critérios utilizados na composição das tabelas CFOP, é preciso primeiramente compreender algumas regras. Quando o código é iniciado pelo número 1, isso quer dizer que a entrada do produto, após a saída do ponto de origem, ocorrerá em um local dentro do estado. Se o número inicial for o 2, então a entrega ocorrerá em um ponto fora do estado.
A ideia é que as operações de compra e venda se tornem mais transparentes aos olhos da Receita Federal. O processo, entretanto, ainda é burocrático, mas a vantagem é poder utilizar o momento do preenchimento da nota fiscal para indicar qual será a forma de serviço.
Um CFOP iniciado por 5 ou 6 indicam que a operação em questão é uma saída, e não uma entrada.  Sendo assim, se por exemplo a sua nota fiscal recebida indica o CFOP 5.103, na entrada provavelmente você terá que indicar CFOP 1.103. Parece confuso? Calma, vamos entender as variações entre as saídas 5 e 6 e as entradas 1 e 2.
Entradas
1.000 –  Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Estado
2.000 – Entrada e/ou Aquisições de Serviços de outros Estados
3.000 – Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Exterior
Saídas
5.000 – Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado
6.000 – Saídas ou Prestações de Serviços para outros Estados
7.000 – Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior
Sistema emissor de NF-e auxilia nesse processo
O processo de inclusão de um CFOP em uma nota fiscal é, aparentemente simples, mas relegar esse quesito a segundo plano ou não utilizar um software adequado para o preenchimento das NF-e pode fazer com que você acabe incorrendo em erros básicos.
É muito importante que os responsáveis pelas notas fiscais da sua empresa tenham sempre à mão os códigos da tabela CFOP mais utilizados em suas compras e vendas para que erros não sejam cometidos e você ganhe velocidade na sua operação.
5 - Considerações Finais
Entre as muitas obrigações com as quais as empresas têm que lidar, as notas fiscais certamente são as mais importantes. Esses documentos mostram ao Governo Federal quais mercadorias entraram, quais saíram, quais valores foram movimentados e quais impostos precisam ser recolhidos.
6 - Referências Bibliográficas
DOOTAX. Site informativo “O que faz o departamento fiscal”. Disponível em:<www.dootax.com.br/o-que-faz-o-departamento-fiscal>. Acesso em: 24/03/2019.
NORMAS LEGAIS. “Legislação e resolução CFC 1330”. Disponível em:<www.normaslegais.com.br/legislação/resolucaocfc1330.htm>. Acesso em: 21/03/2019.

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