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HPV

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15/04/2020
1
Alterações patológicas
Ma. MARIA DE FÁTIMA LINO COELHO
As alterações celulares benignas associadas à inflamação
consistem na resposta dos tecidos às lesões induzidas por
diversos tipos de agentes, traumas, variações extremas
de temperatura ou radiação.
Os processos inflamatórios, agudos ou crônicos, podem ser
visualizados nos esfregaços cervicovaginais.
Papiloma Vírus - HPV
Vírus de DNA pequenos, que provocam infecções no
epitélio estratificado da pele, no trato anogenital e na
mucosa oral.
É a sigla em inglês para papilomavírus humano.
São vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas.
Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que
cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital.
Vírus: material genético - representado por DNA que é 
envolvido por um capsídeo protéico de formato icosaédrico (20 
facetas) - lembrando uma bola de golfe. 
Doença infecciosa, de transmissão frequentemente sexual, 
também conhecida como condiloma acuminado, verruga 
genital ou crista de galo.
Papilomavírus Humano - HPV
HPV
Abreviatura de 'Human Papilomavirus’ - papilomavírus Humano. 
Os estados físicos do DNA do vírus são diferentes nas lesões 
benignas e malignas. 
Benignas: presente na forma epissomal (não integrado ao 
genoma da célula hospedeira) e em múltiplas cópias
Malignas: integra-se ao genoma da célula hospedeira 
formando uma ligação estável e perdendo a capacidade de se 
replicar de maneira autônoma. 
Possuem predileção - tecidos de revestimento (pele e mucosas) 
Os papilomavírus humanos (HPV) são classificados na
família Papillomaviridae, gênero Papilomavírus.
São vírus não-envelopados, epiteliotrópicos, de
simetria icosaédrica, com 72 capsômeros e um
genoma de DNA de fita dupla circular, constituindo-se
de aproximadamente 6.800 a 8.400 pares de bases.
15/04/2020
2
Os vírus do papiloma são atraídos para as células epiteliais escamosas e
podem viver somente nestas células do corpo. As células epiteliais
escamosas são finas e planas.
Estas células encontram-se na superfície da pele e em superfícies
úmidas, tais como a vagina, ânus, colo uterino, vulva, cabeça do pênis,
boca, garganta, traqueia, brônquios e pulmões.
Os diferentes tipos de HPV não crescem em outras partes do corpo.
A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredido
espontaneamente na maioria das vezes.
No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e,
especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico (com
potencial para causar câncer), pode ocorrer o desenvolvimento de
lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas
podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero,
mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
HPV
Região infectada: lesões decorrentes do
crescimento celular - irregular. Estas lesões são
denominadas verrugas ou vulgarmente
conhecidas como 'crista de galo'.
Ciclo viral
▪ Está intimamente ligado à diferenciação epitelial.
▪ No epitélio escamoso, o crescimento ocorre em camadas estratificadas,
onde apenas as células da camada basal são capazes de se dividir
ativamente.
▪ Após deixar a camada basal, as células filhas geradas param de se dividir e
começam a se diferenciar, produzindo tipos específicos de queratina.
▪ Enquanto a diferenciação progride, a queratina acumula-se na célula e o
envelope nuclear fragmenta-se. Nas camadas mais diferenciadas do epitélio,
as células não possuem atividade metabólica e apresentam-se apenas como
pacotes de queratina.
Tipos de HPVs oncogênicos
➢Dados da literatura baseados principalmente em aspectos
moleculares, sugerem que o HPV está relacionado etiologicamente
com uma parte dos casos de câncer afetando o pênis, a região vaginal
e anal, assim como carcinomas de mucosa oral e da laringe.
➢A maior correlação entre HPV e câncer está na associação com o
câncer de colo uterino.
HPV
Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV. 
São classificados em de baixo risco de câncer e de alto risco 
de câncer. 
Somente os de alto risco estão relacionados a tumores 
malignos. 
Relacionados às verrugas comuns da pele,
Verrugas das regiões oral, anal e genital. 
Dentre os genitais - oncogênicos e não oncogênicos. 
15/04/2020
3
Aproximadamente 40 tipos de HPV podem infectar a região 
anogenital e podem ser classificados como:
Existem aproximadamente 100 tipos diferentes de HPV 
identificados. Destes, aproximadamente 35 tipos infectam a 
mucosa anogenital.
Alguns tipos causam apenas verrugas, como é o caso do HPV-6 e 
do HPV-11.1
Porém, existem outros tipos de HPV, conhecidos como 
oncogênicos ou de alto risco, que podem causar lesões que, se 
não tratadas, podem levar ao câncer do colo do útero.
▪De acordo com o potencial de risco de desenvolvimento de neoplasias malignas em humanos, a Agência 
Internacional para Pesquisa do Câncer, em 1997, classificou os HPV 16 e 18 como carcinogênicos em 
humanos (grupo 1); 
▪HPV 31 e 33 como provavelmente carcinogênicos em humanos (grupo 2A);
▪e alguns dos tipos remanescentes de HPV como possivelmente carcinogênicos em humanos (grupo 2B)12.
▪Outra classificação, quanto ao potencial de malignidade, feita por de Villiers13, tipifica-os em baixo (6, 11), 
intermediário (31, 33, 35) ou alto risco de malignidade (16, 18). 
▪Podem ser classificados também de acordo com o sítio anatômico de infecção e/ou análise filogenética em 
HPV mucosos e HPV cutâneos, ou seja, podem ser classificados segundo o seu tropismo como: 
cutaneotrópicos e mucosotrópicos.
INFECTADO PELO HPV
1- Maioria dos indivíduos (>90%): eliminar o vírus naturalmente 
(18 meses) sem que ocorra nenhuma manifestação clínica.
2- Pequeno número de casos: vírus se multiplicar e provocar o 
aparecimento de lesões, como as verrugas genitais (visíveis a 
olho nu) ou "lesões microscópicas” (lesão subclínica). 
3- O vírus pode permanecer "adormecido" (latente) dentro da 
célula por vários anos, sem causar nenhuma manifestação 
clínica e/ou subclínica. A diminuição da resistência do organismo 
pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, 
provocar o aparecimento de lesões clínicas e/ou subclínicas
SURGIMENTO DAS VERRUGAS GENITAIS
Incubação: aproximadamente 2 a 8 meses, ou 
demorar (até 20 anos)
Ampla variabilidade para que apareça uma lesão
Difícil determinar em que época e de que forma 
um indivíduo foi infectado pelo HPV. 
Consequências da infecção
Formação de verrugas. 
Região oral e ano-genital: condiloma acuminado
Lesões causadas pelos HPV de alto risco: podem 
conter alterações celulares precursoras do câncer. 
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4
TRANSMISSAO
Lesões verrucosas -pele - transmitidas por inoculação no próprio 
indivíduo ou em outro, através de coçaduras.
Tropismo: células dos epitélios escamosos (pele e mucosas); 
através de microlacerações - são inoculados e parasitam as células 
da camada basal
Célula epitelial: amadurecendo - atingindo as camadas mais 
superficiais e seus efeitos danosos vão aumentando
TRANSMISSAO
Sexo oral: transmissão do vírus e consequente
aparecimento da lesão - não sendo incomum o
aparecimento de condilomas na região oral.
Estudos: auto-inoculação ou transmissão através de
objetos de uso diário também é possível.
Condilomas: transmitidos durante o ato sexual - há atrito
permitindo a inoculação ou ainda através de contato
acidental não sexual; durante o parto normal o bebê pode
ser infectado.
TRANSMISSAO
Qualquer indivíduo que tenha lesão causada pelo HPV: 
conterá vírus que podem ser transmitidos a outro indivíduo. 
Lesões: pele da região genital, ânus, boca e até mesmo na 
uretra. 
Mais de 40%: adultos sexualmente ativos
10 a 40% mulheres sexualmente ativas - infectados por um
ou mais tipos de HPV.
Maioria das infecções são transitórias.
Sistema imune: combater esta infecção, com
eliminação completa do vírus
Pessoa infectada com HPV: anticorpos que
poderão ser detectados no organismo, mas nem
sempre estes são suficientemente competentes paraeliminarem os vírus.
LOCAIS DO ENCONTRO
Infecções clínicas - vulva, ânus e pênis.
Presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas
vocais) e no esôfago.
Infecções subclínicas - colo do útero.
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5
A infecção por HPV oncogênico representa atualmente 
o fator de risco mais importante para o 
desenvolvimento do câncer do colo do útero.
Os tipos de HPV oncogênicos mais comuns são o HPV-
16, 18, 45 e 31, sendo responsáveis por mais de 80% 
casos de câncer do colo do útero.
GRUPO DE RISCO :
➢Qualquer indivíduo - mantenha contato sexual 
desprotegido (que é a via de transmissão mais comum)
SINTOMATOLOGIA:
➢Presença das verrugas. 
➢Lesões nem sempre são clinicamente evidentes. 
Uma das características do HPV é que ele pode ficar 
instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, 
entrando em ação em determinadas situações, 
geralmente em uma fase de estresse, ou seja, quando a 
defesa do organismo está abalada.
Na maior parte das vezes, a infecção pelo HPV não 
apresenta sintomas.
HPV - câncer
Alguns tipos: desenvolvimento do câncer, 
porém não atuam sozinhos.
Câncer dependente de fatores: própria 
imunidade do paciente, ambiente que 
apresentando agentes agressores pode ser 
coadjuvante neste processo. 
RISCO DE DESENVOLVER CÂNCER DO 
COLO DO ÚTERO
Estudos epidemiológicos: 25% das mulheres brasileiras 
estejam infectadas pelo vírus
Pequena fração das mulheres infectadas com um tipo de 
papiloma vírus oncogênico - eventualmente desenvolverá câncer 
do colo do útero (estima-se que esse número seja menor que 
3%). 
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Risco de câncer do colo do útero 
Cofatores: câncer em mulheres infectadas pelo papiloma
vírus: número elevado de gestações, uso de contraceptivos
orais, tabagismo, infecção pelo HIV e outras doenças
sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia)
A prevalência da infecção pelo HPV na população masculina é 
significativa, entretanto, a maior parte dos homens infectados 
não apresenta sintomas clínicos. 
Quando presentes, as lesões provocadas pelo HPV podem 
apresentar diferentes aspectos e localizam-se principalmente no 
pênis. 
Estima-se que mais de 70% de parceiros de mulheres com 
infecção cervical por HPV e/ou neoplasia intra-epitelial são 
portadores desse vírus.
DIAGNOSTICO
Identificação da lesão pelo exame físico. 
Paciente pode detectá-la: verruga
Lesão deve ser retirada e enviada para exame 
no laboratório. 
O diagnóstico da infecção por HPV leva em conta os dados da 
história, exame físico e exames complementares com a pesquisa 
direta do vírus ou indiretamente através das alterações provocadas 
pela infecção nas células e no tecido. 
Dentre as técnicas utilizadas para o diagnóstico, recomenda-se:
➢Papanicolaou
➢Inspeção com ácido acético a 5%
➢Colposcopia e peniscopia
➢Biópsia
➢Teste de hibridização molecular
➢Captura híbrida
➢Reação em cadeia de polimerase (PCR)
➢Hibridização in situ
DIAGNOSTICO
Lesões subclínicas: tipos de HPV de alto 
risco - preventivo do câncer ginecológico 
(exame de Papanicolaou) - exame simples, 
indolor e barato que consta do raspado da 
mucosa vaginal e do colo uterino
EXAME DE PAPANICOLAOU
Células descamadas: normais ou apresentam 
alguma alteração. 
Diagnosticar a infecção pelo HPV: alterações 
específicas nas células , lesões pré-cancerosas
15/04/2020
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Aspectos citopatológicos: disceratose, células 
orangiofílicas isoladas ou agregadas, citoplasma 
amarelado, núcleo pequeno e denso, podendo 
ter formato irregular - nas camadas média e 
profunda. 
Ceratinização citoplasmática anormal. 
Coilocitose: vacuolização perinuclear, marcada 
densidade do citoplasma periférico, alterações 
nucleares (hipercromasia, irregularidade no 
tamanho e forma do núcleo e multinucleação
DIAGNOSTICO
Métodos: HPV nos tecidos - tipo de HPV está presente, se 
de alto ou baixo risco. 
Médico - acompanhamento das pacientes portadoras dos 
grupos de alto risco e que têm maior chance de desenvolver 
um câncer. 
Métodos: Hibridização in situ, Reação da cadeia 
polimerase (PCR) e captura híbrida.
Papilomavírus - Tumor maligno
Associados às verrugas: grande maioria, não são
os mesmos encontrados nos tumores malignos.
Classificação dos HPV: baixo e alto risco
oncogênico.
Tipo 6 e 11: maioria dos condilomas genitais e 
papilomas laríngeos - encontrados em pequena 
proporção de tumores malignos.
Tipos de vírus e risco oncogênico:
- Baixo risco: 6/11/42/43/44
- Risco intermediário / alto:
16/18/31/33/35/39/45/51/52/56/58/59/68
Fatores aceleram a progressão 
tumoral dos papilomavírus
Infecção de células normais - HPV: fatores ambientais,
carcinógenos químicos (cigarro);
Hospedeiro: hormônios, resposta imune, herança
genética, hábitos sexuais do parceiro
Papilomavírus: deficiência imunológica e outros co-fatores
- participam de forma combinada no processo de
múltiplas etapas que é a oncogênese do câncer do colo do
útero.
Captura Híbrida
Pacientes com resultado de Papanicolaou alterado 
ou o médico ginecologista considera de alto risco 
para o HPV.
mesmos procedimentos de outros exames 
ginecológicos. 
- Introdução do espéculo: escova, amostras de 
secreção do colo uterino, vagina ou vulva. Escova: 
tubo com líquido especial e enviada ao laboratório.
http://www.anticorpos.com.br/C_hibridiz.htm
http://www.anticorpos.com.br/C_capturah.htm
http://www.gineco.com.br/exame.htm
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CITOLOGIA
Após a infestação das células basais e 
parabasais pelo HPV, em dependência do 
potencial oncogênico: 
• célula basal: diferenciação normal, com 
multiplicação do virus em seu interior, e acaba 
com uma população de virus tal que, liberada 
na ocasião da descamação celular, infectam as 
células vizinhas , estabelecendo o processo 
infeccioso clássico com formação de lesão 
condilomatosa típica.
Replicação viral ligada a diferenciação celular é associada
a um efeito citopatogênico: coilocitose (vacuolizaçao do
citoplasma perinuclear, devida a replicação viral, portanto
representativa da infecção ativa, associada a atipia nuclear)
COILÓCITO: célula em vias de lise
ESFREGAÇO CERVICAL: acantose do epitélio
epidermoide, sem modificações das camadas basais
(permanecem organizadas) - presença de atipias nucleares e
mitoses
- coilocitose em superfície associada a disqueratose, hiper ou
paraqueratose
- Sistema de Bethesda: lesões intra-epiteliais malpighianas de
baixo grau
NEOPLASIAS INTRA-EPITELIAIS: 
HISTOLOGIA E HPV
Câncer do colo: evolução lenta e precedido por lesões
intra-epiteliais: malpighianas, displasias ou NIC
(neoplasia intra-epitelial cervical)
Histologia: desorganização da arquitetura do epitélio
malpighiano, atipias nucleares e mitose anormais
Graus I, II, III, do NIC: altura do epitélio implicado nas 
anomalias
COILOCITOSE: NIC I ou NIC II - células intermediárias e 
superficiais.
◦ A microscopia eletrônica demonstra a presença de 
partículas viróticas de aspecto esférico medindo cerca de 
55 nm de diâmetro, com arranjo cristalino ou dispersas 
pelo núcleo, ou ainda no citoplasma quando há ruptura 
da membrana nuclear.
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A detecção do DNA do HPV pode ser realizada através das 
técnicas de hibridização. 
Quando há somente diminutas quantidades do vírus, utiliza-
se a técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR), que 
almeja amplificar a quantidade de DNA através de ciclos 
repetidos de síntese de um determinado segmento.
TRATAMENTO
Objetivo reduzir ou eliminar as lesões causadas pela infecção. 
Depende de fatores : idade da paciente, o tipo, a extensão e a 
localização das lesões.
Agentes tópicos
➢Ácido tricoloroacético de 50% a 90%: aplicado 1X /semana –
30 dias ou até o desaparecimento da lesão. Indicado nos casos 
de verrugas externas nos homens e mulheres, especialmente 
quando não há queratinização da lesão e para lesões de 
mucosa vaginal ou cervical. Na mulher grávida, tem grande 
indicação, pois não tem efeitos adversos para o feto.
5-fluoruracila em creme: pode ser considerada terapiade escolha em casos de lesão 
condilomatosa extensa de vagina, resistente a tratamento. 
➢Aplicação vaginal, 1 X/semana ou 2X semana na vulva, durante dez semanas. 
➢Embora a droga não seja aprovada pelo FDA para o tratamento tópico de verrugas 
genitais, algumas vezes tem sido usada como auto-aplicação, porém, causa irritação 
importante, o que pode se tornar um fator limitante
Podofilotoxina a 0,5% em solução ou 0,15% em creme
Imunoterapia
• Interferon: eficaz para o tratamento, especialmente nos casos recidivantes, 
principalmente quando associados à neoplasia intra-epitelial do colo uterino. 
Imiquimod
➢Aplicado sobre as lesões da pele da vulva ou pênis, na 
forma de creme a 5%, três vezes por semana, à noite, 
durante 16 semanas. Terapêutica de auto-aplicação e 
que não deve ser usada em mucosas. 
Cirúrgico
➢Exérese cirúrgica (bisturi de lâmina e cirurgia
de alta frequência)
➢Eletrocoagulação;
➢Crioterapia;
➢Laserterapia.
Vacina
Criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, 
reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo 
de útero. 
Ainda não há evidência suficiente da eficácia da vacina contra o câncer de 
colo do útero. 
Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no 
câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18). 
O real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só 
poderá ser observado após décadas. 
Há duas vacinas comercializadas no Brasil. 
➢1. quadrivalente: previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 
70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, 
presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. 
➢2. específica para os subtipos 16 e 18. 
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10
Funcionamento da vacina
Estimulando a produção de anticorpos específicos 
para cada tipo de HPV. 
A proteção contra a infecção vai depender da 
quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo 
vacinado, a presença destes anticorpos no local da 
infecção e a sua persistência durante um longo 
período de tempo.
Transmissão
Se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada.
Principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital,
genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio
com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal
ou anal.
Também pode haver transmissão durante o parto.
Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de
objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento
de toalhas e roupas íntimas.
Lesões provocadas pelo HPV
Ainda não é conhecido o que desencadeia a mudança do vírus
do seu estado latente para a fase produtiva, em que as lesões
aparecem.
Podem aparecer lesões simples, classificadas como
lesões intraepiteliais de baixo grau (LSIL) , que na maioria das
vezes, podem de modo espontâneo regredir, por outro lado,
podem ser induzidas tanto por vírus de alto como de baixo
risco.
Por outro lado, as lesões classificadas como
lesões intraepiteliais de alto grau (HSIL) são induzidas por
vírus de alto risco e são reconhecidas como as lesões
precursoras do câncer de colo uterino
COILÓCITO
Célula escamosa com atipia nuclear e
grande halo na região do endoplasma com
borda “aramada”
A maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e de
caráter transitório, ou seja, regride espontaneamente.
Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus
sem apresentar sintomas.
Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam como lesões
microscópicas ou não produzem lesões, o que chamamos de
infecção latente.
Quando não vemos lesões não é possível garantir que o HPV não
está presente, mas apenas que não está produzindo doença.

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