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ELISA e Imunofluorescência em Análises Clínicas


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ELISA (ensaio imunoenzimático)
Profº Tércio Lemos de Morais
Direto ou Indireto?
ELISA
DIRETO
INDIRETO
Antígenos
Anticorpos
Elisa Direto (sanduíche)
Dentre os diversos tipos de ELISA, destaca-se o
“ELISA SANDUÍCHE”. Nesse método, o anticorpo de
um antígeno particular é, inicialmente, adsorvido no
“well”. Depois, o antígeno (soro, urina ou outra
solução contendo o antígeno) é adicionado e se liga ao
anticorpo. Finalmente, um segundo e diferente
anticorpo conjugado à enzima é adicionado. Nesse
caso, a intensidade da reação é proporcional à
quantidade de antígeno presente. Logo, permite
mensurar até pequenas quantidades de antígeno.
No ELISA direto (sanduíche) um anticorpo conjugado
se liga ao antígeno pesquisado.
Elisa Indireto
• O ELISA indireto é uma técnica utilizada para
detecção de anticorpo, sendo assim, utiliza-se uma
placa contendo, aderida na parte solida, antígenos
para a patologia a ser analisada e seguem-se as
seguintes etapas:
1º Coloca-se o soro do paciente nos poços presentes na
placa. Se existir presença de anticorpos, esses se ligarão
aos antígenos presentes na placa formando um
complexo: antígeno (ligado à placa) – anticorpo;
2º Após esse processo é realizada uma lavagem da placa
(essa lavagem é feita usando um tampão de lavagem),
para retirar os anticorpos não ligados;
3º Adiciona-se depois um anti-anticorpo conjugado
(anticorpo secundário), assim se formará um complexo:
antígeno (ligado à placa) – anticorpo – anti-anticorpo
conjugado;
4º Realiza-se outra lavagem, para se retirar o excesso
de anti-anticorpo conjugado, que não formou o
complexo citado acima;
5º Adiciona-se um substrato para a enzima (no caso da
enzima ser a peroxidase, utiliza-se como substrato o
peróxido de hidrogênio e cromógenos). O substrato
adicionado, ao se ligar à enzima do complexo, forma
um produto colorido;
6º Por fim adiciona-se uma solução de parada, ou seja,
uma solução que interrompa a ação da enzima para que
assim a solução não fique com uma coloração muito
forte e atrapalhe a leitura do teste.
No ELISA indireto, um anti-anticorpo conjugado se
liga ao anticorpo pesquisado.
O ELISA constitui a base do teste para infecção
por HIV. Nesse teste, proteínas virais (os
antígenos) adsorvem nos “poços” (wells) da placa
de ELISA. Em seguida, é adicionado soro do
paciente contendo anticorpos que se ligam aos
antígenos. Finalmente, anticorpos ligados à
enzima ligam-se aos anticorpos humanos,
propiciando a reação enzimática com mudança de
cor.
Materiais e Equipamento Utilizados
PLACAS DE ELISA
Pipetas e ponteiras
Lavador de Placas
Leitor de Elisa (espectrofotômetro)
Soluções e Reagentes
• Soluções de 
lavagem;
• Reagente com o Ac 
conjugado a enzima;
• Substrato;
• Solução de parada.
Cuidados
• Data de validade e estocagem dos
REAGENTES;
• Processamento e estocagem das AMOSTRAS;
• Evitar contaminação no PREPARO DE
SOLUÇÕES;
• CALIBRAÇÃO de pipetas e demais aparelhos;
• LIMPEZA.
Imunofluorescência
Profº. Ms. Dr Tércio Lemos Morais
Direta ou Indireta?
• Existem dois tipos distintos de
Imunoflorescência. São elas:
✓Imunofluorescência Direta
✓Imunofluorescência Indireta
imunofluorescencia para Chagas
Exame FAN (Fator Antinuclear)
• É um teste habitualmente solicitado para os
pacientes que estão com suspeita de uma doença
de origem autoimune.
• O FAN (fator antinuclear) é feito com amostras
de sangue do paciente com suspeita de doença
autoimune (o indivíduo tem anticorpos contra
suas próprias células).
O que é o FAN?
• O FAN (fator antinuclear) é um grupo de auto-
anticorpos descoberto na década de 1940 em pacientes
com lúpus eritematoso sistêmico.
• O FAN são anticorpos contra os núcleos das nossas
células.
• O FAN não é um único anticorpo, ele é um conjunto de
anticorpos contra diferentes estruturas das células.
• Existem vários tipos de FAN, cada um deles associado a
um tipo de doença autoimune diferente.
• É importante salientar que 10% a 15% da
população sadia pode ter FAN reagente em
valores baixos sem que isso indique qualquer
problema de saúde.
Exame FAN
• Para entender os resultados do FAN é preciso saber 
como o exame é feito:
▫ O exame de FAN é feito com amostras de sangue do
paciente com suspeita de doença autoimune.
▫ No laboratório consegue-se identificar todos os anticorpos
circulantes neste sangue. Com um corante fluorescente o
laboratório marca cada um destes anticorpos. Depois,
mistura-se este sangue em um recipiente com uma cultura
de células humanas (chamadas de Hep2).
Resultado do FAN
• Se houver anticorpos contra
estruturas das células humanas,
estes irão se fixar às mesmas,
tornando-as fluorescentes.
• Se o auto-anticorpo for contra o
núcleo das células, a imagem no
microscópio será de vários núcleos
fluorescentes.
• Se auto-anticorpo for contra o
citoplasma das células, vários
citoplasmas ficarão brilhando, e
assim por diante.
• Se não houver auto-anticorpos,
nenhuma parte das células ficará
fluorescente, caracterizando um
FAN não-reativo.
FAN Reagente
FAN – Fator Anti-Nuclear
• A partir de agora, você já pode ter uma ideia dos
resultados do FAN. Vamos citar alguns
exemplos:
Tipos de FAN reagentes 
• Os padrões mais comuns do FAN e suas prováveis
patologias, são:
▫ Nuclear pontilhado Centromérico:
Esclerodermia ou Cirrose biliar primária.
▫ Nuclear homogêneo: Lúpus, Artrite Reumatoide,
Artrite Idiopática Juvenil, Síndrome de Felty ou
Cirrose Biliar Primária.
▫ Nuclear tipo membrana nuclear contínua:
Lúpus ou Hepatite autoimune.
▫ Nuclear pontilhado fino: Síndrome de Sjögren
Primária, Lúpus Eritematoso Sistêmico ou Lúpus.
• Nuclear pontilhado fino Denso: Inespecífico,
pode estar presente em várias doenças auto-
imunes e também na Cistite Intersticial, Dermatite
Atópica, Psoríase ou Asma.
• Nuclear pontilhado grosso: Doença Mista do
Tecido Conjuntivo, Lúpus Eritematoso Sistêmico,
Esclerose Sistêmica ou Artrite Reumatoide.
• Nucleolar pontilhado: Esclerose Sistêmica.
• Citoplasmático pontilhado reticulado:
Cirrose Biliar Primária ou Esclerose Sistêmica.
• Citoplasmático pontilhado fino: Polimiosite
ou Dermatomiosite.
• A sensibilidade do FAN nas principais doenças 
autoimunes é a seguinte:
▫ Lúpus: 95 a 100%.
▫ Esclerodermia: 60 a 80%.
▫ Doença mista do tecido conjuntivo: 100%.
▫ Polimiosite e dermatomiosite: 61%.
▫ Artrite reumatoide: 52%.
▫ Síndrome de Sjögren: 40 a 70%.
▫ Lúpus induzido por drogas: 100%.
▫ Lúpus discoide: 15%.
▫ Tireoidite de Hashimoto: 46%.
▫ Hepatite autoimune: 100%.
▫ Colangite autoimune primária: 100%.
FAN FALSO POSITIVO
• Como qualquer exame laboratorial, o FAN também pode
apresentar falsos positivos. 10% da população saudável
pode ter FAN falso positivo, principalmente mulheres e
idosos. Algumas doenças ou medicamentos também
podem causar um FAN reagente sem que isso signifique
a presença de uma doença autoimune. Entre as doenças
que podem causar um FAN positivo, as mais comuns
são:
▫ HIV
▫ Mononucleose
▫ Linfoma
▫ Tuberculose
▫ Medicamentos (hidralazina, isoniazida e procainamida.)
O que fazer após um FAN positivo?
• Uma vez que se tenha um FAN positivo,
• Deve-se solicitar a pesquisa de auto-anticorpos
específicos para tentar definir exatamente com
qual doença autoimune estamos lidando;
• O FAN sugere a presença de um auto-anticorpo,
mas não define qual.
• Finalizando, o fator antinuclear é um exame
inicial na investigação das doenças autoimunes.
O FAN sozinho não fecha nenhum diagnóstico.
Perguntas Elisa
1) Qual o principio da técnica de elisa?
2) Quais as diferenças entre elisa direto e
indireto?
3) Cite todos os itens necessários para realização
do elisa e a função de cada um.
4) Qual a importância das lavagens durante a
realização do elisa?
5) Quais as etapas para realização do elisa
indireto?
Perguntas - Imunofluorescência
1) Qual o princípio da técnica de
imunofluorescência?
2) Quais as diferenças entre imunofluorescência
direta e indireta?
3) Cite todos os itens utilizadospara realização
da imunofluorescência e suas funções?
4) Que tipo de microscópio se usa para avaliar o
resultado? Por quê?
5) O que é FAN? Como é feito?

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