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ESTUDO DIRIGIDO DE TEORIA GERAL DO PROCESSO

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ESTUDO DIRIGIDO DE TEORIA GERAL DO PROCESSO
Layra Rachid Moreira 17159-2
	Os pressupostos processuais seguem a noção da escada ponteada, dito de outro modo, há pressupostos de existência, validade e eficácia, os primeiros dizem respeito sobre as condições necessárias para que o processo exista, no estudo em questão, o degrau da escada a ser tratado é o da validade processual que de forma breve: são condições necessárias para que o processo possa ser estabelecido e caminhar com certa normalidade. Os pressupostos de validade podem ser positivos e negativos, os positivos são aqueles que devem estar presentes para garantir a validade do processo. A dissertação em questão discorrerá sobre os pressupostos negativos de validade, ou seja, aqueles que não devem estar presentes no processo, são eles: litispendência, coisa julgada e perempção. 
A litispendência é a pendencia de dois processos idênticos, com os mesmos elementos de identificação (partes, causa de pedir e pedidos), quando o segundo processo for proposto há a litispendência, um exemplo é a execução de alimentos contra a mesma pessoa em face de uma mesma sentença. 
O pressuposto de validade negativo da coisa julgada é definido pela autoridade da decisão imutável judicial marcada pelo transito em julgado, dito de outro modo, há dois processos idênticos, um com transito e julgado e outro transitando, o que ainda estava em transito deve ser extinto sem resolução do mérito, um exemplo de coisa julgada é quando a cobrança judicial já transitou em julgado e há outro processo transitando com a mesma cobrança, esse segundo deve ser existindo por já haver coisa julgada. 
A perempção é quando o autor ingressa com uma ação três vezes sem a resolução do mérito, dito de outro modo, o autor da ação não promove os atos necessários para que o processo caminhe por três vezes seguidas, ocorrendo a perempção, nesse caso, o autor não poderá ingressar com a ação novamente, apenas poderá exercer seu direito em defesa; para fins de exemplo, em uma execução de título extra judicial, o autor não forneceu o endereço do executado no processo, acontecendo a primeira extinção, em segundo momento o autor ingressa novamente com a execução do mesmo título, porém não realiza o pagamentos de custas processuais, acontecendo novamente a perempção, em um terceiro momento o autor novamente entra com o processo, porém não junta a procuração do advogado que irá representa-lo, acontece novamente a extinção do processo sem a resolução do mérito, e por tratar-se da terceira vez, consequentemente a perempção.

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