Buscar

TC AULA 10 SISTEMAS IMPERMEABILIZACAO IBRACON

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Elton Bauer – UnB
Paulo H. Vasconcelos – IMPERCIA
J.E. Granato – BASF CC
Sistemas de Impermeabilização e Isolamento 
Térmico
CAPÍTULO 44
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Introdução
Por que impermeabilizar?
Conforto, Bem-estar, Saúde... para o usuário
Manutenção da estrutura da edificação.
Conservação, manutenção do bem imóvel 
(propriedade).
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Impermeabilização
deficiências da atividade
• Falta de conscientização da importância da
impermeabilização
• Ausência de cursos sobre sistemas de
impermeabilização em escolas e universidades
• Falta de centros de treinamento e profissionalização de
mão de obra para aplicadores, técnicos de nível médio
e superior
• Falta de conscientização da necessidade do projeto de
impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Tecnologia da impermeabilização
• Projeto de impermeabilização
• Qualidade de materiais e sistemas
• Qualidade de execução
• Qualidade da construção
• Fiscalização
• Preservação
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Projeto de
impermeabilização
• NBR 9575
• Deve fazer parte integrante dos projetos de
construção, como estrutural, hidráulica, elétrica,
arquitetura, paisagismo, instalações, etc.
• Compatibilização com todos os componentes da
construção
• A impermeabilização não deve sofrer nem ocasionar
interferências
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Qualidade dos materiais e sistemas de 
impermeabilização
• Qualidade e desempenho variáveis
• Produtos normalizados e não normalizados
• Métodos de aplicação
• Características físico-químicas
• Durabilidade
• Esforços a que será submetido
• Resistência físico-química às solicitações
• Adequação às exigências de desempenho
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Qualidade dos materiais e sistemas de 
impermeabilização
•Figura 1 – Detalhe de manta asfáltica degradada por ação de raios U.V. – Fonte: Impercia
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Qualidade da execução da impermeabilização
• Habilitação da empresa aplicadora
• Equipes especializadas na aplicação
• Credenciamento pelo fabricante
• Porte da empresa frente ao tamanho dos serviços
• Registro nos órgãos competentes
• Estabilidade financeira
• Garantia dos serviços
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Qualidade da execução da impermeabilização
•Figura 2 – Detalhe de má execução de impermeabilização – Fonte: Impercia
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Qualidade da construção
• Tipo de materiais utilizados na construção
• Baixo cobrimento das armaduras
• Trincas e descolamentos
• Substratos inadequados
• Proteções inadequadas
• Interferências construtivas
• Falhas executivas
• Patologias construtivas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Qualidade da construção
•Figura 3 – Reservatório de água mau executado sendo reparado e preparado para ser 
impermeabilizado – Fonte: Impercia
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Fiscalização
• Conhecimento de todos os projetos, inclusive do
projeto de impermeabilização
• Controle da qualidade do substrato e dos
acabamentos
• Controle dos materiais impermeabilizantes
• Controle dos serviços de impermeabilização
• Testes e ensaios necessários
• Definir soluções para as incompatibilidades e
interferências que possam ocorrer
• Arquivo da documentação
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Preservação e conservação
• Impedir a danificação por terceiros, como no
assentamento de revestimentos, quebras e
demolições, em serviços de instalações de para
raios, antenas, luminárias, etc.
• Recomendações aos usuários para evitar
perfurações e danos.
• Programa de conservação da impermeabilização
• Vistorias periódicas.
• Réu memória
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Preservação e conservação
•Figura 4 – Exemplos de danos a camada impermeabilizante – Fonte: Impercia
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Materiais e sistemas impermeabilizantes
Produtos com propriedades de impedir a passagem de 
água, ou fluidos, sob forma líquida ou vapor.
Solicitações impostas aos materiais impermeabilizantes:
• Água por percolação
• Água por absorção capilar 
• Água por pressão hidrostática
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Resistência Mecânica:
• tração, compressão e alongamento
• deformação residual
• aderência ao suporte
• fadiga dinâmica
• puncionamento estático e dinâmico
• rasgamento
• grau e tipo de fissuração do substrato
• degradação à agentes químicos
• abrasão
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Resistência Térmica:
• altas temperaturas
• baixas temperaturas
• ciclos térmicos
• estabilidade térmica dimensional
• flexibilidade à baixas temperaturas
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Flexibilidade:
•flexível
• semi-flexível
• rígido
Deformabilidade
• elástico
• plástico
• plasto-elástico 
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Aplicabilidade:
• pré fabricado 
• moldado in loco
• aplicação à quente
• aplicação a frio
• base água ou base solvente 
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Proteção:
• dispensa proteção
• requer proteção
• auto protegido
• proteção térmica
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Características do Substrato:
• aderido ao substrato
• não aderido ao substrato
• requer berço amortecedor
• presença de umidade no substrato
• resistência do substrato
• rugosidade do substrato
• composição do substrato
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Forma do Substrato:
• baixa inclinação
• elevada inclinação
• plana 
• abobadada
• cilíndrica
• esférica
• complexa
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Estabilidade:
• estabilidade ao longo do tempo
• vida útil
• necessidade de conservação periódica
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Outros Aspectos:
• grau de especialização exigido
• exequibilidade
• custo
• rapidez na aplicação
• fatores de risco - exigência de segurança
• exigências de EPI 
• armazenamento
• normalização ABNT
• toxidade
• restrições de utilização 
Propriedades e requisitos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Impermeabilizante mais antigo utilizado:
• citações bíblicas - arca de Noé
• aquedutos romanos
• jardins suspensos da Babilônia
• canais de irrigação
• piscinas e reservatórios
• casas de banhos sagradas
Asfalto
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Mistura complexa de hidrocarbonetos de elevado 
peso molecular e outros componentes em pequena 
escala.
Termoplástico - consistência varia em função da 
temperatura.
Obtido pela destilação do petróleo ou raramente 
encontrado em estado natural.
Também denominado CAP - Cimento Asfáltico de 
Petróleo.
Asfalto
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Asfaltos usados com impermeabilizantespodem ser 
divididos em dois grandes grupos:
Asfaltos sem adição polimérica
Asfaltos com adição polimérica
Asfalto
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Asfaltos com adição polimérica
• busca-se reduzir a termo-sensibilidade e aumentar 
a elasticidade ou plasticidade, o que, devido às 
variações dimensionais cíclicas da estrutura, permite 
um desempenho superior do material. 
• Plastoméricos: Polímeros de APP são os mais 
usado no Brasil
• Elastoméricos: Polímeros de SBS são os mais 
utilizados no Brasil
Asfalto
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Asfalto
Os materiais impermeabilizantes base asfáltica 
podem ser divididos em dois grupos pela forma de 
fabricação/aplicação:
• Membranas Asfálticas
• são impermeabilizantes de base asfáltica, 
moldados no local a ser impermeabilizado, podendo 
conter ou não estruturantes (tela de poliéster, véu de 
poliéster, etc.).
• Mantas Asfálticas
• material impermeabilizante, flexível, pré-fabricado, 
com um estruturante interno à sua massa asfáltica, 
com vários tipos de acabamento superficial.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Asfaltos oxidados
• Asfaltos diluídos
• Emulsões asfálticas
• Asfaltos policondensados
• Asfaltos elastoméricos
• Soluções asfálticas elastoméricas
• Emulsões asfálticas elastoméricas
• Asfaltos modificados com poliuretanos
• Outros
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Asfaltos oxidados:
• São feitos pela passagem de ar, em temperaturas elevadas,
no asfalto de destilação direta (CAP)
• Deformam em torno de 10% (sem modificação com óleos ou
polímeros), são quebradiços em baixas temperaturas, com
baixa resistência à fadiga.
• São comercializados em barras sólidas e aplicados à quente
após serem derretidos em caldeiras.
• A oxidação do asfalto altera as seguintes características
físicas principais:
• aumento do peso específico e consistência;
• diminuição da ductibilidade;
• diminuição da suscetibilidade às variações de temperatura.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Asfaltos diluídos:
• São resultantes da diluição do CAP, ou do asfalto oxidado,
por diluentes destilados do petróleo.
• Os diluentes têm a finalidade apenas como veículo de
diluição, de forma a permitir a sua aplicação à temperatura
ambiente (aplicações a frio)
• São largamente empregados para imprimação de substratos
que receberão sistemas impermeabilizantes de base
asfáltica como membranas asfálticas ou mantas asfálticas.
NBR 9686 (ABNT:2006)
• São também empregados como pinturas protetoras de
superfícies, impermeabilizantes, pinturas anticorrosivas para
metais, dentre outras utilizações.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Emulsões asfálticas:
• São dispersões de cimento asfáltico em fase aquosa (CAP,
água e emulsificantes)
• Por não haver adições poliméricas neste material, forma
uma membrana dura e quebradiça em baixas temperaturas.
• Devido ao seu baixo custo, a utilização desse
impermeabilizante é muito difundida, mas deve ser restrita
às áreas com baixa deformação, por ação estrutural ou
térmica.
• São também uma opção, ainda que provisória, rápida e
barata em períodos de chuvas, uma vez que, por serem à
base de água, podem ser aplicadas em substratos úmidos
(mas sem poças de água).
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Asfaltos policondensados
• São obtidos por reação de condensação em reatores de
processo contínuo com variação de vazão, temperatura e
pressão, resultando em um aumento médio do peso
molecular da massa de CAP.
• São comercializados em barras sólidas e aplicados a quente
após serem derretidos em caldeiras.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Asfaltos elastoméricos
• Obtidos pela composição de CAP e polímeros elastoméricos
em dispersores em temperatura adequada, asfaltos
elastoméricos são comercializados em barras sólidas e
aplicados a quente através do derretimento das barras em
caldeiras, cuja temperatura deve ser controlada.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
•Figura 5 – Aplicação de membrana asfáltica de asfalto elastomérico a quente – Fonte: Impercia
Membranas Asfálticas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Soluções asfálticas elastoméricas
• Soluções asfálticas elastoméricas são os mesmos asfaltos
elastoméricos em barras, porém diluídos em solventes e,
por vezes, com cargas adicionadas para melhorar o
escorrimento.
• Têm a característica de serem aplicadas a frio, o que, por
vezes, facilita muito a aplicação.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Emulsões asfálticas elastoméricas
• Emulsões asfálticas elastoméricas são dispersões de asfalto
elastomérico em fase aquosa.
• Por serem produtos isentos de solventes, seguem a
tendência mundial de utilização de produtos que degradem
menos o meio ambiente.
• Podem ser aplicadas em locais fechados e em substratos
com umidade, mas sem filme de água.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Membranas Asfálticas
• Asfaltos modificados com poliuretanos
• Asfaltos modificados com poliuretano se diferenciam em
relação aos asfaltos elastoméricos modificados pela família
SBS por serem modificados por um polímero termofixo.
• O sistema de formação de película se dá através de reação
química, e a película formada não é mais susceptível à ação
da variação de temperatura.
• O poliuretano confere ao asfalto, além das características já
citadas dos asfaltos poliméricos, elevada resistência
química, fazendo com que esse tipo de membrana seja
empregada em aplicações mais técnicas.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Mantas Asfálticas
• Material: Mantas pré-fabricadas com asfalto oxidado ou
modificado com polímeros (APP, SBS, EPDM, etc.) (NBR
9952)
• Estruturante: Estruturados com armaduras de véu de
poliéster, véu de fibra de vidro, filme de polietileno, filme
de poliéster, etc.
• Aplicação: Após imprimação com o primer, aplicação e
soldagem das sobreposições com maçarico de gás GLP,
asfalto oxidado ou modificado a quente, asfaltos adesivo
ou auto adesividade.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Mantas Asfálticas
• Espessura: Espessura variável em função do local de
aplicação, sendo o mínimo 3 mm em mono camada ou 2
mm quando aplicado sobre a mesma outra manta de
espessura igual ou maior que 3 mm
• Consumo: Consumo médio de 1,15 m²/ m² de área
impermeabilizada.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Mantas Asfálticas
• Utilização:
• Impermeabilização para água de percolação, umidade ou
pressão hidrostática positiva.
• Lajes com trânsito de pedestres, tráfego de veículos ou sem
tráfego, dependendo do tipo de manta.
• Lajes expostas a intempéries, com mantas com acabamento
em grânulos minerais, filmes de alumínio ou pinturas
protetivas.
• Estruturas sujeitas a pressão hidrostática positiva, como
reservatórios, piscinas, tanques espelhos d’água, etc.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Mantas Asfálticas
•Figura 6 – Materiais Constituintes da Manta asfáltica – Fonte: J E Granato
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Mantas Asfálticas
•Figura 7 – Foto de manta asfáltica auto-protegida acabamento aluminizado – Fonte: Impercia
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. IsaiaMantas Asfálticas
•Figura 8 – Aplicação de manta asfáltica – Fonte: Impercia
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Massa Asfáltica é o elemento constituinte da manta
asfáltica diretamente responsável pela durabilidade,
aderência, flexibilidade em baixas temperaturas,
resistência ao escorrimento em altas temperaturas, entre
outras propriedades finais do produto. Pode ser
modificada ou não por adição de polímeros.
• Vale relembrar-se que a quantidade e a qualidade do
polímero presente no composto asfáltico também terão
papel fundamental na qualidade final do composto e, por
conseguinte, da manta asfáltica.
Mantas Asfálticas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Estruturantes são os elementos responsáveis,
principalmente, pela resistência à tração das mantas
asfálticas. Os mais utilizados são:
• a) não tecido de poliéster, formado por filamentos
contínuos de poliéster distribuídos em forma aleatória, sem
configurar uma trama para ser considerado tecido, é
comercializado em várias gramaturas.
• b) filme de Polietileno são estruturantes de baixo custo,
com baixa resistência à tração, mas que confere à manta
final elevada flexibilidade e alongamento;
• c) véu de fibra de vidro, obtido através da aglomeração,
através de resinas especiais, de fibras de vidro, não possui
elevada resistência à tração e tampouco tem boa
flexibilidade e alongamento
Mantas Asfálticas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Acabamento Superficial
• a) Polietileno-Polietileno: são mantas revestidas dos dois
lados de um polietileno de baixa espessura e baixa
gramatura e microperfurado, para que a chama do maçarico
possa melhor extingui-lo durante a aplicação.
• b) Areia-Areia: são mantas revestidas por camada de areia
muito fina em ambos os lados. O acabamento de areia
melhora a aderência em membranas asfalto a quente,
quando utilizadas como camada berço ou intermediária.
• c) Areia-Polietileno: são mantas revestidas, de um lado, por
um filme de polietileno e, do outro, pela camada de areia
fina.
Mantas Asfálticas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Acabamento Superficial
• d) Aluminizada: são mantas revestidas, pelo lado interno,
por um filme de polietileno a ser extinguido por aplicação de
chama na aplicação e, pelo lado externo, por uma
membrana metálica, muito fina, com o objetivo de proteger a
manta contra a ação dos raios U.V.
• e) Ardosiada: são mantas revestidas, pelo lado interno, por
um filme de polietileno a ser extinguido na aplicação e, pelo
lado externo, por uma membrana granular de ardósia, muito
fina, com o objetivo de proteger a manta contra a ação dos
raios ultravioletas e do tráfego eventual de pedestres.
Mantas Asfálticas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• São impermeabilizantes cujos componentes principais são
polímeros sintéticos excluíndo-se os asfaltos
• Podem ser sub-divididos em dois grandes grupos em
função de seu comportamento em relação a variação de
temperatura
• Termofixos
• Termoplásticos
• Tais como os impermeabilizantes asfálticos podem ser
sub-divididos, em funçao de sua aplicabilidade e
fabricaçao em mantas e membranas moldados em loco.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Membranas de neoprene:
• São elastômeros, denominados policloroprenos, e são
utilizados como membranas aplicadas em várias camadas,
intercaladas ou não com reforços de tela de nylon ou
poliéster (NBR 9396, ABNT,1986).
• Membranas de hypalon:
• Nome comercial dos elastômeros polietilenos
clorossulfonados. Possuem ótima resistência aos raios
ultravioletas. Conjuntamente com o neoprene, o hypalon é
um sistema apropriado para impermeabilização de lajes
expostas, tipo abobadas, cúpulas, etc. Atualmente, é pouco
utilizado devido ao alto custo da matéria-prima.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Membranas de poliuretano:
• São polímeros líquidos de polibutadieno que, quando
reagem com isocianatos, formam os polímeros termofixos
poliuretanos. Têm boa resistência a produtos químicos e alta
elasticidade. São utilizadas na fabricação de
impermeabilizantes líquidos, diluídos ou não em solventes,
mástiques, adesivos, tintas, vernizes, etc. As membranas de
poliuretano têm elevada durabilidade e, quando a sua
aplicação vem associada a agregados miúdos, podem ter
excelente resistência à abrasão. Por isso, é indicado o seu
uso até mesmo para estacionamentos elevados.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 9 – Mistura para a aplicação da membrana de Poliuretano – Fonte: BASF CC
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 10 – Aplicação da membrana de Poliuretano – Fonte: BASF CC
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 11 – Aplicação da membrana de Poliuretano com asperção de agregado – Fonte: BASF CC
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 12 – Estacionamento com o sistema impermeabilizante a base de membrana de poliretano 
aplicado em seu estado final – Fonte: BASF CC
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Membranas de poliuréia
• Trata-se de uma tecnologia ainda muito recente e
inexplorada pelo mercado da construção civil. No mercado
nacional, as poliuréias encontradas são bicomponentes de
reação muito rápida (entre 3 a 10 segundos); por isso
necessitam de equipamentos e mão-de-obra especiais para
a sua aplicação. Esses equipamentos são chamados de
Hot-sprays por aplicarem o produto através de pulverização
numa temperatura superior a 70ºC. O resultado final é uma
membrana de secagem praticamente instantânea, muito
flexível e elástica, com elevada resistência química,
aderência, resistência mecânica, entre outras
características.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Pinturas de epóxi
• Os impermeabilizantes à base de polímero termofixo de
epóxi são altamente impermeáveis e resistentes a produtos
químicos. Na forma natural, são rígidos, o que limita sua
utilização em estruturas de concreto sujeitas à fissuração
dinâmica. No entanto, podem ser flexibilizados com o uso de
alcatrão. São utilizados para impermeabilização de tanques
de produtos químicos, subsolos e cortinas submetidos à
influência ou não de lençol freático, pisos frios, floreiras de
concreto, pisos industriais, etc. Podem ser apresentados
como impermeabilizantes isentos de solventes, solubilizados
em solventes ou em forma de emulsão. As resinas de epóxi
não devem ficar expostas à ação dos raios ultravioletas do
sol por não terem resistência para tal.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
•Figura 13 – impermeabilizante a base de resina epóxi sendo aplicado – Fonte: IMPERCIA
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Membranas acrílicas
• Esses polímeros são utilizados para a confecção de
emulsões impermeabilizantes, mástiques, tintas refletivas
para impermeabilizações asfálticas, tintas impermeáveis e
vernizes. Esses produtos podem ser produzidos a partir de
resinas acrílicas puras, acrílicas estirenadas ou acrílicas
vinílicas.
• Possuem boa elasticidade e aderência, quando bem
formuladas, e boa resistência aos raios UV, quando
formuladas a partir dos polímeros de acrílico puro.
• Indicadas para a impermeabilização exposta em lajes
inclinadas, abóbadas, cúpulas e demais formas irregulares
que dificultamo uso de sistemas de impermeabilização que
precisem ser protegidos (NBR 13321, ABNT,1995).
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 14 – Cúpulas do congresso nacional impermeabilizadas com o sistema de membrana 
acrílica – Fonte: IMPERCIA
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Mantas de butil e EPDM
• Copolímero de isobutileno isopreno (butil) (NBR 9229, ABNT,
1986) e etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) (NBR
11797, ABNT,1992) são elastômeros sintéticos de ótima
elasticidade, resistência à fadiga e impermeabilidade a água
e gases. São utilizados em forma de mantas pré-fabricadas.
• As mantas de butil ou EPDM são produzidas com
espessuras entre de 0,8 mm e 1,2 mm, o que as torna muito
suscetíveis a perfurações. Para a sua execução, é
necessária a utilização de mão-de-obra altamente
especializada.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 15 – Aplicação de manta de EPDM – Fonte: IMPERCIA
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Mantas de PVC
• Polímero termoplástico, denominado cloreto de polivinila,
naturalmente rígido, é flexibilizado com plastificantes,
tornando-se elástico. É utilizado na fabricação de mantas
(NBR 9690, ABNT,1986). Atualmente no Brasil, tem pouca
utilização nas impermeabilizações de obras de construção
predial; é mais utilizada em revestimento de canais de
irrigação, lagoas, tanques, túneis, entre outras. Todavia, tem
uma enorme participação nesse mercado nos Estados
Unidos e na Europa, pois, com o aparecimento de novas
formulações químicas, é um material com grande
durabilidade. Por ser um polímero termoplástico, a soldagem
das emendas das são executadas na maioria das obras com
soldadores de ar quente
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 16 – Manta de PVC sendo aplicada na praça da Sé em São Paulo (detalhe ao lado do 
equipamento de solda das emendas da manta) – Fonte: MC BAUCHEMIE
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 17 – Manta de PVC aplicada em espelho d´água – Fonte: MC BAUCHEMIE
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Mantas de PEAD
• O PEAD (polímero de polietileno de alta densidade) é um
polímero termoplástico naturalmente flexível, sem
necessidade de adição de plastificantes. É apresentado na
forma de mantas, com grande utilização em obras onde se
exigem resistência à agressividade química e alta
impermeabilidade, como aterros sanitários, aterros
industriais, pátios de escória siderúrgica, tanques de
lixiviação, tanques de produtos químicos, bases de tanques
de derivados de petróleo, indústria petroquímica, canais de
irrigação, lagoas, dentre outras aplicações mais técnicas.
Por ser um polímero termoplástico, a soldagem das
emendas é executada com máquinas soldadoras de ar ou
cunha quente, ou por máquinas extrusoras do próprio
polímero.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Polímeros Sintéticos
•Figura 18 – Manta de PEAD aplicada em canal de irrigação – Fonte: IMPERCIA
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Mantas de polipropileno
• Polímero de polipropileno é um polímero termoplástico de
elevada impermeabilidade e flexibilidade. É utilizado na
fabricação de mantas, que podem ser reforçadas com telas
de poliéster para melhor resistência. Sua aplicação é mais
freqüente em grandes coberturas industriais, ficando
expostas à ação das intempéries. De grande resistência a
produtos químicos, também é utilizado como revestimentos
de tanques de produtos químicos. Sua soldagem é
executada não só com máquinas soldadoras de ar ou cunha
quente, como também por meio de extrusoras do próprio
polímero.
Polímeros Sintéticos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Os cimentos impermeabilizantes são produtos em que o
cimento participa como elemento aglomerante e que,
sofrendo adições de emulsões acrílicas, adquirem
propriedades impermeabilizantes.
• São moldados no local a ser impermeabilizado, podendo
ou não sofrer reforços de estruturantes. Caracterizam-se,
portanto, como membranas impermeáveis.
Cimentos Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Os cimentos impermeabilizantes podem ser subdivididos
em três grupos:
• cimentos cristalizantes;
• argamassas poliméricas semiflexíveis;
• argamassas poliméricas flexíveis.
Cimentos Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Cimentos Cristalizantes:
• constituem um sistema à base de cimentos e aditivos
químicos minerais, aplicados sob forma de pintura
diretamente sobre concreto, argamassa ou alvenaria
previamente saturados com água.
• Através de uma penetração osmótica pela porosidade do
substrato, obtém-se uma reação química de seus
componentes com a água de saturação, formando,
inicialmente, um gel que, depois, transforma-se em
depósitos de cristais insolúveis que colmatam a porosidade
do substrato.
• Por ser um sistema em que a deposição de polímero na
porosidade não forma filme, pode ser usado para pressões
bilaterais.
Cimentos Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Argamassas Poliméricas Semiflexíveis:
• Pode-se considerar as argamassas poliméricas como uma
evolução dos cimentos cristalizantes. A diferença entre eles
é a qualidade da emulsão polimérica e dos aditivos em pó
presentes no componente cimento, que faz com que o
produto funcione tanto pela ação de cristalização da
porosidade da estrutura, quanto pela formação de uma
membrana também com elevada impermeabilidade.
• O princípio do funcionamento é o mesmo dos cimentos
cristalizantes: por pressão osmótica, as cadeias poliméricas
e os minerais são depositados na porosidade da estrutura,
conferindo-lhe impermeabilidade (por isso, há a necessidade
de o substrato estar úmido no momento da aplicação), mas
também há formação de membrana impermeabilizante.
Cimentos Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Argamassas Poliméricas Semiflexíveis:
• excelente aderência ao substrato, proporcionada pelo
componente de emulsão polimérica do tipo acrílico ou
estireno butadieno (SBR), além do poder aglomerante do
cimento;
• possui alguma flexibilidade (semiflexível) e baixo módulo de
deformação se comparado à estrutura na qual está sendo
aplicado, apesar de não suportar abertura de fissuras e
necessitar de um substrato (estrutura) sem brocas, nichos
ou falhas de concretagem;
• permite a incorporação de armaduras de tela de nylon ou
poliéster para aplicação em reforços de áreas críticas, mas
não são aconselhados para fissuração dinâmica;
Cimentos Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Cimentos Impermeabilizantes
•Figura 19 – Argamassa polimérica semiflexível sendo aplicada em piso de banheiro – Fonte: IMPERCIA
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Argamassa Poliméricas flexíveis:
• As argamassas poliméricas flexíveis são consideradas a
evolução das argamassas poliméricas semiflexíveis.
• Não tem a limitação de uso em estruturas sujeitas a
movimentação e/ou a leves fissurações, como reservatórios
elevados, grandes reservatórios.
• Atualmente, é fabricada também uma nova geração de
argamassas poliméricas flexíveis, nas quais são
incorporadas aditivos “antienvelhecimento”, fibras sintéticas,
entre outras novas adições, que permitemestender o uso
desse produto para novas aplicações até então não
pensadas para esse sistema impermeabilizante, como lajes
e coberturas.
Cimentos Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• São concretos e argamassas aditivados com silicatos e
outros compostos.
• Como os aditivos são incorporados a concretos e
argamassas durante sua mistura, depositando-se em sua
porosidade interna, é extremamente dependente de que
não ocorram fissuração, nem tampouco brocas e falhas
em sua estrutura interna. Pode ser muito bem utilizado
como impermeabilização auxiliar a outro sistema, como os
sistemas de argamassas poliméricas.
• É o sistema impermeabilizante que, por apresentar baixo
custo, mais utilizado no Brasil, contudo, muitas vezes, o
uso é feito de maneira errada e em aplicações não
apropriadas, levando a maus resultados finais.
Argamassas e Concretos 
Impermeáveis
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Constitui-se de silicatos em base aquosa, com
características de formação de um gel que se cristalizam
na porosidade do substrato.Esses produtos são aplicados
diretamente a estruturas de concreto e penetram por ação
osmótica e por fricção mecânica. É um sistema rígido e,
por isso, tem as mesmas limitações dos sistemas
impermeabilizantes rígidos já citados.
• Também são utilizados em aplicação superficial em pisos
de concreto industrial ou revestidos com pedras ou tijolos
porosos, impermeabilizando-os e aumentando a dureza
superficial.
Silicatização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• O sistema consiste na injeção de uma resina
hidroexpansiva a base de poliuretano MDI.
• A resina é injetada nas fissuras, nichos de concretagem e
demais locais de saída do fluido (tratamento negativo de
impermeabilização).
• Devido a alta pressão de injeção, e a baixa viscosidade da
resina, a mesma preenche os vazios da estrutura de
concreto e, em contato com a água presente nesses
locais, reage quimicamente se hidroexpandindo numa
estrutura de células fechadas impedindo a passagem do
fluido.
Injeção de resinas de Poliretano
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Injeção de resinas de Poliretano
•Figura 20 – Detalhe do equipamento de injeção e de uma injeção de resina de poliuretano em fissuras 
de um reservatório de água – Fonte: IMPERCIA
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• O sistema consiste na injeção de uma resina de gel de
acrílico, que em contato com a água forma um filme
impermeável e muito elástico.
• A resina na interface do solo com a parede sujeita a
infiltrações, reagindo com a água presente no solo,
formando o filme impermeável.
• É uma solução para tratamento negativos de infiltrações
em locais aonde não se pode fazer a escavação do solo e
o tratamento positivo da infiltração.
Injeção de resinas de Gel de Acrílico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
•Figura 21 – Injeção de Gel Acrílico no solo por trás da estrutura de concreto – Fonte: MC BAUCHEMIE
Injeção de resinas de Gel de Acrílico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Sistema de impermeabilização pode ser definido como o
conjunto de materiais que, aplicados em determinadas
condições, conferem impermeabilidade às construções.
• Um determinado sistema de impermeabilização, que
normalmente é intitulado com o nome do material
impermeabilizante principal, envolve diversos materiais,
como: o material impermeabilizante, com determinado
consumo ou espessura, os estruturantes para reforços, os
materiais de imprimação, os berços amortecedores, as
camadas separadoras e os sistemas de proteção, além da
técnica e seqüência de aplicação.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Os sistemas de impermeabilização podem ser
classificados de diversas maneiras. As classificações
permitem compreender melhor as diferenças básicas entre
os sistemas, de forma a possibilitar a análise daqueles
sistemas que mais se adaptam a uma determinada
exigência de impermeabilização.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Flexibilidade
• Flexíveis: São sistemas de impermeabilização que possuem
flexibilidade e capacidade de deformação suficientes para
absorver as movimentações das estruturas a serem
impermeabilizadas, sem apresentar fissuras, rasgamentos e
outras falhas que possam comprometer seu desempenho.
• alta flexibilidade: membranas de asfaltos poliméricos em
solução, mantas de butil, mantas de EPDM, mantas de PVC,
membranas de neoprene, etc.;
• média flexibilidade: emulsões asfálticas poliméricas,
membranas acrílicas, asfaltos com baixo teor de polímeros,
etc.;
• baixa flexibilidade: asfalto oxidado, emulsão asfáltica com
carga, etc.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Flexibilidade
• Rígidos: São sistemas de impermeabilização que não
possuem flexibilidade, que limitam seu desempenho à não
existência de deformações do substrato que possam
provocar seu rompimento. São exemplos de sistemas
rígidos: argamassa/concretos com aditivos hidrófugos,
cimentos cristalizantes.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Flexibilidade
• Semiflexíveis: Pode-se definir como sistemas que possuem
baixo módulo de elasticidade, mas que suportam as
deformações do substrato, dentro de determinados limites.
Por exemplo, poderíamos enquadrar um sistema como
semiflexível caso absorva a ocorrência de uma fissura do
substrato de concreto, até os limites definidos por norma,
que é de 0,3 mm. No entanto, os mesmos podem romper
caso a fissura seja dinâmica, acarretando fadiga do sistema
impermeabilizante. Como exemplos de sistemas
semiflexíveis podem-se citar as pinturas de base epóxi
flexibilizadas e as membranas de argamassa polimérica
semiflexível.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Metodologia de aplicação
• Membranas: São sistemas moldados no local de aplicação,
envolvendo diversas camadas, com ou sem a incorporação
de materiais estruturantes.
• Mantas: São sistemas pré-fabricados ou industrializados por
calandragem, extrusão, extensor, com características
definidas, como, por exemplo, as mantas asfálticas,
butílicas, EPDM, PVC, PEAD, entre outras.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Metodologia de aplicação
• A frio: São sistemas que são aplicados em temperatura
ambiente. Tem a vantagem da maior facilidade de aplicação.
• A quente: São sistemas que são aplicados em temperaturas
elevadas (em torno de 100 °C), normalmente para derreter o
material a ser aplicado ou diminuir a viscosidade para a
impregnação do estruturante. Exigem, em geral, mão de
obra especializada.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Metodologia de aplicação
• Base solvente: São sistemas que tem o veículo de diluição
base solvente, que provoca forte odor, não sendo
recomendado o uso em locais fechados.
• Isento de Solventes: Impermeabilizantes cujo veículo é
isento de solventes, possuindo fraco ou nenhum odor,
permitindo a aplicação em locais fechados.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Solicitações impostas pela água
• Pressão unilateral ou bilateral: Sistemas que devem suportar
a ação de água atuando sob pressão, como é o caso de um
reservatório de água. A pressão exercida pode ser no lado
impermeabilizado da estrutura (pressão positiva),no lado
oposto à impermeabilização (negativa) ou nos dois lados
(bilateral).
• Água por condensação: Sistemas que devem suportar a
ação da água que atinge uma estrutura por condensação.
• Água de percolação: Sistemas que devem suportar a ação
de água de percolação, como lajes, calhas, floreiras, etc.
• Água por umidade do solo: Sistemas que devem suportar a
ação da água por umidade ascendente (ascensão capilar)
proveniente do solo.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Exposição ao intemperismo:
• Resistentes ao intemperismo: Produtos ou sistemas cujas
propriedades permitem sua exposição direta ao
intemperismo, pois possuem boa resistência à ação dos
raios ultravioletas do sol. São exemplos: membranas
acrílicas, poliuretânicas, mantas de PEAD, membranas de
asfalto com alto teor de polímero de poliuretano, mantas de
EPDM, mantas de butil, etc.
• Autoprotegidos: São produzidos com um acabamento
protetor, o que permite sua exposição. São exemplos:
mantas asfálticas com acabamento em grânulos de ardósia
ou filme de alumínio.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Exposição ao intemperismo:
• Pós-protegidos: São materiais ou sistemas que possibilitam
a execução de um acabamento protetor compatível. São
exemplos: neoprene + pintura de acabamento com hypalon,
manta asfáltica + pintura acrílica, epóxi + poliuretano.
• Necessitam de proteção: São materiais ou sistemas que não
dispensam a execução de uma proteção mecânica,
usualmente de argamassa de cimento e areia, já que não
suportam exposição direta ao intemperismo, nem são
adequados para receberem outros métodos de proteção
confiáveis ou duráveis.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Aderência ao substrato:
• Aderidos ao substrato: Sua principal vantagem é de que,
quando perfeitamente aderidos ao substrato, permitem a
facilidade de localização de uma possível falha de execução
ou um dano mecânico qualquer, pois a água não percola
para longe do local danificado. São exemplos:: membranas
em geral, cimento polimérico, mantas asfálticas aderidas
com asfalto a quente, etc.
• Parcialmente aderidos: São aqueles que estão aderidos em
pontos ou têm poder de aderência pequena, mas ainda
limitam a movimentação da água por baixo do sistema de
impermeabilização. Exemplos: mantas asfálticas
parcialmente aderidas com maçarico, mantas de butil ou
EPDM aderidas com adesivos (pouco utilizadas).
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Aderência ao substrato:
• Não aderidos: São sistemas que não são aderidos ao
substrato, exceto nos pontos de ralos, tubulações, peças
emergentes, nos rodapés e beirais. Têm como grande
desvantagem permitirem a percolação da água por baixo da
impermeabilização, dificultando ou impossibilitando a
localização da falha da impermeabilização. A grande
vantagem é que a movimentação da estrutura
impermeabilizada exerce pouca influência no filme
impermeabilizante, exigindo menor flexibilidade e
elasticidade do sistema. Recomenda-se esse sistema para
locais com grande movimentação de origem térmica ou por
ação de cargas dinâmicas. Exemplos: mantas de butil,
EPDM, PVC, PEAD, etc.
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Rígido Aderente Moldado 
in loco
Aditivos
Argamassas 
prontas
Semi-
Flexíveis
Aderente Moldado 
in loco
Argamassas 
Poliméricas
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Flexíveis
Aderente
Elásticos Aderente Asfalto elastomérico
Semi-
Aderente
Membranas moldadas in loco-
acrílicas, asfálticas e poliuretânicas
Pré-moldados asfálticos
Não aderido
Semi-
aderente
Pré-moldado Butyl ou EPDM 
Pré-moldado de Butyl ou EPDM c/ cola 
de contato ou berço adesivo
Sistemas Impermeabilizantes
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Por muitas vezes, uma obra é iniciada utilizando-se um
conjunto de projetos construtivos incompletos. Chegada a
etapa da impermeabilização, percebe-se uma série de
interferências que dificultam a sua execução, tais como:
tubulações passando rente às lajes e paredes, cotas finais
que impedem a execução de caimentos, ralos de diâmetro
reduzido, falta de altura adequada para arremates dos
rodapés, caixilhos montados impedindo arremates
adequados, execução de enchimentos, etc. Isso tudo pode
ser atribuído a falta do projeto de impermeabilização.
Projeto de Impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Detalhes construtivos:
• O projeto de impermeabilização deve atender a detalhes
construtivos, a seguir descritos.
• A inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser no
mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para
calhas e áreas internas, é permitido o mínimo de 0,5%.
• Os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção
da seção nominal dos tubos prevista no projeto hidráulico
após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro
nominal mínimo 75 mm. Os coletores devem ser rigidamente
fixados à estrutura. Esse procedimento também deve ser
aplicado para coletores que atravessam vigas invertidas.
Projeto de Impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Detalhes construtivos:
• Deve ser previsto, nos planos verticais, encaixe para
embutir-se a impermeabilização, para o sistema que assim o
exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso
acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir.
• Nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e
internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e
ser prevista a execução de barreira física no limite da linha
interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita
ancoragem da impermeabilização, com declividade para a
área externa. Deve-se observar a execução de arremates
adequados com o tipo de impermeabilização adotada e
selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes
e outros elementos de interferência.
Projeto de Impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Detalhes construtivos:
• Toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no
nível da impermeabilização, deve possuir detalhes
específicos de arremate e reforços da impermeabilização.
• Toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve
ser fixada na estrutura e possuir detalhes específicos de
arremate e reforços da impermeabilização.
• As tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras que
passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas
sobre a impermeabilização e nunca sob ela. As tubulações
aparentes devem ser executadas no mínimo 10 cm acima
do nível do piso acabado, depois de terminada a
impermeabilização e seus complementos.
Projeto de Impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Detalhes construtivos:
• Quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser
prevista proteção adequada para a fixação da
impermeabilização.
• As tubulações externas às paredes devem ser afastadas
entre elas ou dos planos verticais no mínimo 10 cm.
• As tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas
devem ser rigidamente fixadas à estrutura.
• Quando houver tubulações de água quente embutidas, deve
ser prevista proteção adequada destas, para execução da
impermeabilização.
• Todo encontro entre planos verticais e horizontais deve
possuir detalhes específicos da impermeabilização.
Projeto de Impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Detalhes construtivos:
• Os planos verticais a seremimpermeabilizados devem ser
executados com elementos rigidamente solidarizados às
estruturas, até a cota final de arremate da
impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários.
• A impermeabilização deve ser executada em todas as áreas
sob enchimento. Recomenda-se executá-la sobre o
enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis,
pontos de escoamento de fluidos.
• As arestas e os cantos vivos das áreas a serem
impermeabilizadas devem ser arredondadas sempre que a
impermeabilização assim requerer.
Projeto de Impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Detalhes construtivos:
• As proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores,
devem possuir juntas de retração e trabalho térmico
preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no
encontro de diferentes planos.
• As juntas de dilatação devem ser divisores de água, com
cotas mais elevadas no nivelamento do caimento. Também
deve-se prever detalhamento específico, principalmente
quanto ao rebatimento de sua abertura na proteção
mecânica e pisos posteriores.
• Todas as áreas onde houver desníveis devem receber
impermeabilização na laje superior e também na laje inferior.
Projeto de Impermeabilização
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Poliestireno expandido – EPS:
• De uma forma geral, existem sete tipos de EPS,
classificados de 1 a 7. Ao se aumentar a classe, aumentam
a densidade e as resistências à compressão, à flexão e ao
cisalhamento. A condutividade térmica máxima é limitada em
0,0042 W/m.K para o tipo 3; os tipos 4 a 7 possuem limites
menores de condutividade (NBR 11752, ABNT,1993).
• O uso de isolamento térmico sobre a impermeabilização é
bastante simples. Em alguns casos, podem ser empregados
asfaltos com baixo ponto de fusão para colagem das placas.
• Em relação ao poliestireno, existem ainda a forma moldada
e a extrudada.
Sistemas de Isolamento térmico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Isolamento térmico
•Figura 22 – Aplicação de placas de EPS sobre camada de impermeabilização – Fonte: IMPERCIA
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Lã de rocha e lã de vidro:
• As lãs de rocha e de vidro têm aplicação termo-acústica.
Sob o enfoque de isolamento térmico, esses materiais
apresentam a particularidade de atender amplo espectro de
temperaturas, podendo, em geral, ser utilizados até a faixa
de 400 a 500ºC. Essa particularidade encontra forte
utilização na indústria em geral, como por exemplo, no
isolamento de tubulações, fornos e estufa.
• Tanto as lãs de rocha como as lãs de vidro são obtidas de
forma fibrilar (por processos e matérias-primas diversos), e
aglomerados em mantas, feltros, painéis, dentre outras
diversas formas de uso.
Sistemas de Isolamento térmico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Poliuretano:
• As espumas de poliuretano expandido podem ser
empregadas na forma de elementos industrializados (placas,
calhas), os quais possuem forte emprego na indústria em
geral. Na construção civil, encontra-se também a aplicação
do spray de poliuretano, com forte potencial de aplicação em
coberturas e telhados pela simplicidade de execução, bem
como o poliuretano injetado na forma de painéis, divisórias e
outros.
Sistemas de Isolamento térmico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Vermiculita expandida:
• A vermiculita expandida é obtida por um processo de
aquecimento a 1000 ºC da matéria-prima mineral. Nesse
processo, ocorre uma expansão volumétrica de 15 a 20
vezes. Disso resulta um material poroso, com características
de baixo peso, isolação térmica e também absorção
acústica. A vermiculita pode ser aglomerada em placas e
blocos com o uso de polímeros orgânicos e ter seu uso
dessa forma. Também é muito usual seu emprego na forma
de argamassas e até alguns concretos. Nesses casos, os
materiais são usados na forma de camadas de revestimento
ou até como enchimentos, em face do baixo peso final.
Sistemas de Isolamento térmico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Concreto celular:
• O concreto celular é um material de baixo peso,
principalmente pelo fato de possuir um grande número de
células de ar intencionalmente aprisionadas em sua matriz
cimentícia. Na verdade, esse material não possui agregados
graúdos, mas a terminologia técnica o denomina de
concreto.
• No concreto celular, todavia, as células são de maior
dimensão, e a matriz cimentícia também é porosa. Assim,
em comparação com os materiais de origem polimérica, por
exemplo, a possibilidade do ingresso de água pode ser em
alguns casos, potencialmente maior.
Sistemas de Isolamento térmico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 11797: Mantas de etileno-propileno-dieno-
monômero (EPDM) para impermeabilização. Rio de
Janeiro: ABNT, 1992.
• ______. NBR 11905: Sistema de impermeabilização
composto por cimento impermeabilizante e
polímeros. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.
• ______. NBR 11752: Materiais celulares de
poliestireno para isolamento térmico na construção
civil e câmaras frigoríficas. Rio de Janeiro: ABNT,
1993.
• ______. NBR 12171: Aderência aplicável em sistema
de impermeabilização composto por cimento
impermeabilizante e polímeros. Rio de Janeiro: ABNT,
1992.
Referências bibliográficas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• ______. NBR 12950: Execução de imprimação
impermeabilizante. Rio de Janeiro: ABNT, 1993.
• ______. NBR 13121: Asfalto elastomérico para
impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
• ______. NBR 13321: Membrana acrílica com armadura
para impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
• ______. NBR 13724: Membrana asfáltica para
impermeabilização, moldada no local, com
estruturantes. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.
• ______. NBR 15352: Mantas termoplásticas de
polietileno de alta densidade (PEAD) e de polietileno
linear (PEBDL) para impermeabilização. Rio de
Janeiro: ABNT, 2006.
Referências bibliográficas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• ______. NBR 15414: Membrana de poliuretano com
asfalto para impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT,
2006.
• ______. NBR 9227: Véu de fibras de vidro para
impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
• ______. NBR 9228: Feltros asfálticos para
impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
• ______. NBR 9229: Mantas de butil para
impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
• ______. NBR 9396: Elastômeros em solução para
impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
• ______. NBR 9574: Execução de impermeabilização.
Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
Referências bibliográficas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• ______. NBR 9575: Impermeabilização - Seleção e
projeto. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
• ______. NBR 9685: Emulsão asfáltica para
impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
• ______. NBR 9686: Solução e emulsão asfálticas
empregadas como material de imprimação na
impermeabilização. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.
• ______. NBR 9690: Mantas de polímeros para
impermeabilização (PVC). Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
• ______. NBR 9910: Asfaltos modificados para
impermeabilização sem adição de polímeros -
Características de desempenho. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.
Referências bibliográficas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• ______. NBR 9952: Manta asfáltica com armadura
para impermeabilização - Requisitos e métodos de
ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
• TAKAGI, E. M.; ALMEIDA JUNIOR, W. Utilização de
tecnologias de injeção para o aumento da
durabilidade das estruturas de concreto armado. São
Paulo: IBRACON, 2002.
• OLIVEIRA,P. S.; Engenharia de Polímeros – PU e
Poliuréia. Apostila – Qualificação profissional em
projetos e consultoria de impermeabilização. São
Paulo:PINI, 2004.
• COLLARES, P. A isolação térmica e a
impermeabilização. Revista Impermeabilizar. São
Paulo,set.-out. 1999.
Referências bibliográficas
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• FERME, L. F. G. Mantas Asfálticas. Apostila –
Qualificação profissional em projetos e consultoria de
impermeabilização. São Paulo: PINI, 2004.
• GRANATO, J. E. Qualidade das mantas asfálticas no
Brasil. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
IMPERMEABILIZAÇÃO, 8, São Paulo, 1993. Anais. São
Paulo: IBI, 1993.
• RIVERO, R. Arquitetura e clima – acondicionamento
térmico natural. Porto Alegre: Editora da Universidade –
UFRGS, 1985.
• COSTA, E. C. Física aplicada à construção – conforto
térmico. 3. ed. São Paulo: BLUCHER, 1974.
• ABRAPEX. Manual de utilização EPS na construção
civil. São Paulo: PINI, 2006.
Referências bibliográficas

Continue navegando