Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ALESSANDRA PERES DA SILVA RA:004201908126 Lista de exercícios de fixação sobre princípios da Farmacodinâmica 1- O que é farmacodinâmica? Quais as diferenças entre ação e efeito de um fármaco? A farmacodinâmica é o campo da farmacologia que estuda e analisa os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, bem como os mecanismos de ação e a relação entre a concentração do fármaco, os efeitos desejáveis ou colaterais, ou seja, envolve a ação de um medicamento no organismo humano. As diferenças entre ação e efeito de um fármaco é sitio de ação, são locais onde as substâncias endógenas ou exógenas fármacos interagem para promover uma resposta fisiológica ou farmacológica. Em Farmacologia: Receptor - local onde o fármaco interage e produz um efeito farmacológico 2- Os fármacos podem ter ações específicas ou inespecíficas no organismo. Qual é a diferença entre elas? Os fármacos com ação inespecífica não necessitam de alvos moleculares (receptores, canais iônicos, enzimas) para desencadear sua ação farmacológica, isto ocorre através das propriedades físico-químicas do próprio fármaco, como grau de ionização, solubilidade, tensão superficial e atividade termodinâmica. O exemplo mais conhecido de fármacos com ação inespecífica são os antiácidos, o mecanismo de ação ocorre por uma reação de neutralização, que faz com que o pH estomacal aumente, nesta situação não ocorre a interação do antiácido com algum receptor do estômago. A ação inespecífica constitui a minoria dos fármacos, o mecanismo mais comum é para aqueles que agem de maneira especifica, ou seja, necessitam se ligar a alvos moleculares específicos para desencadearem sua ação farmacológica. Estes fármacos podem agir da seguinte forma: atuação sobre enzimas (ativação ou inibição), antagonismo, ação sobre membranas, ação na transcrição gênica. 3- O que é relação dose-resposta? Descreve a mudança no efeito sobre um organismo causada por diferentes níveis de exposição ou doses a um stressor geralmente um químico depois de um certo tempo de exposição, ou a um alimento. Isto pode aplicar-se a indivíduos por exemplo, a dose que faz o veneno: uma pequena quantidade não tem qualquer efeito significativo, uma grande quantidade é fatal, ou para populações por exemplo: como muitas pessoas ou organismos são afectados a diferentes níveis de exposição. Ou seja resposta diretamente proporcional a quantidade,concetração da droga, porem possui extremidades efeitos máximo e mínimo. 4- Qual é a diferença conceitual entre eficácia e potência de fármacos? A eficácia difere da eficiência na medida em que leva em conta o quanto o medicamento em uso no mundo real funciona bem. Muitas vezes, um medicamento que é eficiente em estudos clínicos não é muito eficaz na sua utilização concreta. Por exemplo, um medicamento pode ter uma elevada eficiência na redução da pressão arterial, porém pode apresentar uma baixa eficácia, uma vez que causa tantos efeitos colaterais que as pessoas devem fazer seu uso com uma menor frequência do que deveriam ou interromper o mesmo por completo. Portanto, a eficácia tende a ser menor do que a eficiência. Uma maior potência, eficiência ou eficácia não significa necessariamente que um medicamento seja preferível a outro. Para avaliar as qualidades relativas dos medicamentos para uma pessoa, os médicos consideram muitos fatores, como as reações adversas, toxicidade potencial, duração do efeito (que determina o número de doses diárias necessárias) e o custo. A potência (força) refere-se à quantidade de medicamento (geralmente expressa em miligramas) necessária para produzir um determinado efeito, como o alívio da dor ou a diminuição da pressão arterial. Por exemplo, se 5 mg do medicamento A aliviam a dor com a mesma eficácia que 10 mg do medicamento B, o medicamento A é duas vezes mais potente que o medicamento B. 5-O que é um fármaco agonista? Quais os tipos de agonistas? Um fármaco agonista refere-se às ações ou estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento ativação ou diminuição inibição da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. Os tipos de agonista são: Parcial tem eficácia intermediária, capaz de desencadear resposta submáximas, agonista Pleno: desencadeia uma resposta máxima. Diferença agonista inverso causa uma ação oposta do agonista. 6- O que é um fármaco antagonista? Quais os tipos de antagonistas? Antagonistas agem como bloqueadores dos receptores, ou seja, diminuem as respostas dos neurotransmissores, presentes no organismo. O antagonismo pode diminuir ou anular o efeito do agonista. Os tipos de Antagonista são: Antagonista competitivo: o antagonista e o agonista competem entre si pelo receptor. Antagonista competitivo reversível: em altas concentrações de agonista, o agonista consegue restaurar a ocupação Antagonista competitivo irreversível: o agonista não consegue restaurar a ocupação no receptor. Antagonista alostérico: se liga em qualquer parte do receptor e muda sua conformação. 7- Quais são os 4 principais alvos onde os fármacos atuam para produzir efeitos? Descreva como eles funcionam e cite exemplos de cada um. Os quatro principais alvos proteicos para ação dos fármacos podem ser receptores, canais iônicos, enzimas ou moléculas transportadoras. Receptores Trata-se dos elementos sensoriais da comunicação química celular, sendo estimulados por hormônios, transmissores e outros mediadores. Muitos fármacos agem, seja como agonistas, seja como antagonistas, sobre receptores de mediadores endógenos conhecidos. Entretanto, há alguns receptores para mediadores sintéticos, para os quais não foram encontrados mediadores endógenos. Canais Iônicos é os regulados por ligantes ou receptores ionotrópicos, incorporam um receptor e só se abrem quando estiver ocupado por um agonista. Outros são regulados por outros mecanismos, sendo o regulado por voltagem o mais importante. Em geral, os fármacos podem afetar a função dos canais iônicos ao interagirem com o sítio receptor dos canais regulados por ligantes ou com outras partes da molécula do canal. Esta interação pode ser: indireta, envolvendo uma proteína G ou outros intermediários; ou direta, quando o fármaco se liga diretamente à proteína do canal e altera sua função. Muitos fármacos têm como alvo enzimas. Com frequência, a molécula do fármaco é análoga do substrato que atua como inibidor competitivo da enzima, seja de modo reversível ou não. As substâncias também podem atuar como substratos falsos, e neste caso, a molécula do fármaco sofre transformação química, gerando um produto anormal, desordenando a via metabólica normal. Alguns pró-fármacos utilizam deste método para sua ativação.
Compartilhar