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16/02/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA LABORATÓRIO DE ESTUDO DO DESEMPENHO HUMANO FISIOLOGIA HUMANA E DO EXERCÍCIO Prof. Ms.D. Bruno Rodrigues Controle Neurológico do Movimento PROF. MsD. BRUNO RODRIGUES GRADUADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA – UNINORTE LAUREATE; PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO – FACULDADE LA SALLE; PÓS-GRADUANDO EM BIOMECÂNICA - UEA MESTRANDO EM ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE – UNIVERSIDAD EUROPEA DEL ATLÁNTICO – ESPANHA DOCENTE DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA – FEFF/UFAM DOCENTE DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – UNINORTE LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES DOCENTE DOS CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO – GANEP PERSONAL TRAINER (OBESIDADE E EMAGRECIMENTO); CONSULTOR ESPORTIVO (ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO); PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA CLÍNICA ESPAÇO VITACARDIO MANAUS (CARDIOMAXI, REPROGRAME-SE); CONSULTOR ESPORTIVO DA DIFUSORA BANDNEWS FM (PROGRAMA PENSA MANAUS SAÚDE); CEO DA B. RODRIGUES CONSULTORIA ESPORTIVA; COLABORADOR DA FLAMMA ASSESSORIA ESPORTIVA; COLABORADOR DA SAÚDE PERFORMANCE ACADEMIA; •Como você me encontra? • BRODRIGUESCONSESPORTIVA • BRUNO RAFAEL • @brunormrodrigues • Bruno.rodrigues@uninorte.com.br • brmrpersonal@gmail.com • B. RODRIGUES CONSULTORIA ESPORTIVA • Universidade Federal do Amazonas • Uninorte Laureate Universities International Estrutura de um Neurônio Impulso Nervoso Uma carga elétrica que passa de um neurônio para outro e finalmente para um órgão alvo, como um grupo de fibras musculares. 16/02/2018 Potencial de Membrana em Repouso É a diferença entre a carga elétrica dentro e fora da célula, causada pela separação de cargas através da membrana; Alta concentração de K+ dentro do neurônio e Na+ fora; Os íons K+ podem se mover livremente, mesmo fora da célula para ajudar na manutenção do equilíbrio; A bomba de Sódio-potássio transporta ativamente os íons K+ e Na+ para manter o equilíbrio; O equilíbrio constante mantém o Potencial de Membrana O que é Potencial de Ação? Começa como um potencial graduado; Requer uma despolarização maior que o valor de limiar de 15 mV a 20 mV; Uma vez que o limiar é alcançado ou excedido, o princípio do tudo ou nada é verificado; Eventos durante o Potencial de Ação? 1. O estado de repouso; 2. Despolarização; 3. Propagação do potencial de ação; 4. Repolarização; 5. Retorno ao estado de repouso com auxílio da bomba de sódio-potássio; Velocidade de um Potencial de Ação? Fibras mielinizadas Condução saltatória - o potencial viaja rapidamente de um nódulo de Ranvier ao outro. O potencial de ação é mais lento em fibras amielínicas do que em fibras mielinizadas. Diâmetro de uma neurônio Neurônios mais calibrosos conduzem os impulsos mais rapidamente. Neurônios mais calibrosos apresentam uma menor resistência ao fluxo. A Sinapse Uma sinapse é o local de transmissão de um impulso entre dois neurônios. Um impulso viaja até o terminal axônico pré-sináptico rompendo as vesículas sinápticas e liberando neurotransmissores na fenda sináptica. Os neurotransmissores são reconhecidos por receptores pós- sinápticos em um neurônio adjacente. Sinapse Química 16/02/2018 Neurotransmissores Junção Neuromuscular A junção é o local onde o motoneurônio se conecta com uma fibra muscular. O terminal axônico motor libera neurotransmissores (tais como acetilcolina ou adrenalina) os quais viajam através da fenda sináptica e ligam-se com receptores na fibra muscular. Esta ligação causa uma despolarização, causando assim um potencial de ação. O potencial de ação se propaga através do sarcolema causando a contração da fibra muscular. Junção Neuromuscular Junção Neuromuscular Drogas que afetam o controle neural dos músculos esqueléticos Período Refratário Período de repolarização. A fibra muscular é incapaz de responder à um estímulo adicional. O período refratório limita a freqüência de disparo da unidade motora.. Sistema Nervoso 16/02/2018 Sistema Nervoso Central Encéfalo Medula Espinhal Sistema Nervoso Central Encéfalo Cérebro - local da mente e intelecto. Diencéfalo - Local de integração sensorial e regulação da homeostase. Cerebelo - Exerce um papel crucial na coordenação dos movimentos. Tronco encefálico - Conecta o cérebro com a medula espinal; contém os reguladores dos sistemas cardiovascular e respiratório. Medula espinhal Encéfalo • Cérebro Comparado com outros mamíferos: • Semelhantes na estrutura e função • Diferentes no tamanho e na complexidade Humanos : • Lobos temporais e frontal mais desenvolvidos; • Linguagem falada e escrita; • Raciocínio e pensamento abstrato; Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Central Encéfalo Telencéfalo Córtex cerebral • Lobo frontal (Córtex motor, pré motor e pré-frontal) Planejamento de ações e movimentos; Tarefas difícieis; Pensamento abstrato e criativo; Fluência do pensamento e da linguagem; • Lobos parietais(Cortex somato-sensorial) Recepção de sensações(tato, dor, temp. do corpo); Lobos occipital (Cortex visual); Processamento de informações visuais; • Lobos temporais Processamento de informações auditivas Sistema Nervoso Central Encéfalo Telencéfalo Córtexcerebral Sistema Nervoso Central Diencéfalo Tálamo (Transmissão de sinais motores e sensitivos, consciência, sono e estado de alerta); Hipotálamo(Taxa metabólica, temperatura corporal, sensibilidade sobre a PA, [ ]gases sanguíneos); Epitálamo(Secreta a melatonina, regulação de vias motoras e emocionais); Subtálamo (funções motoras); 16/02/2018 Sistema Nervoso Central Cerebelo: Funções •Coordenar e monitorar outras áreas do SNC; •Controle motor e pela “sintonia fina”; •Postura; •Tônus muscular; •Equilíbrio; Sistema Nervoso Central Tronco cerebral Localização dos centros regulatórios da respiração, ritmo cardíaco e da dor. Bulbo Protuberância Mesencéfalo Funções Condução: vias ascendentes que atingem o tálamo e o cerebelo, ou ainda as vias descendentes que vão para a medula espinhal. Integração: como a integração da atividade respiratória e vascular e alguma regulação consciente. Origens dos nervos cranianos: todos os nervos cranianos (à exceção dos nervo olfativo e do nervo óptico) Sistema Nervoso Central Vias neurais ascendentes ( Sensitivas ) Fascículo Grácil e Cuneiforme (3a e 3b) Propriocepção consciente Tratos espinotalâmicos (decussam) Anterior e Lateral (5a e 5b) Tato, temperatura, pressão e dor Tratos espinocerebelares Anterior (direto) e posterior (4a e 4b) (decussam) Propriocepção inconsciente Sistema Nervoso Central Vias neurais descendentes ( motoras ) Piramidais ou Corticoespinhais (origem no córtex) a) Lateral 1a ( decussan) e anterior 1 b ( não decussan) Responsáveis pelo controle voluntário dos músculos Controle fino dos movimentos Extrapiramidais (origem no tronco encefálico) a) Robro espinhal (2a) ( decussan) Tônus e a postura b) Retículo espinhal (2b) ( decussan) Tônus muscular e glândulas sudoríparas c) Vestíbulo espinal (2c) ( não decussan) Tônus e equilíbrio após movimentos da cabeça d) Olivo espinhal (2 d) ( decussan) Tônus e equilíbrio SISTEMA NERVOSO • I – INTRODUÇÃO: • 1. Conceitos: 1.1 – Sistema Nervoso: É um conjunto de órgãos responsáveis pela coordenação e integração dos demais sistemas orgânicos, relacionando o organismo com as variações do meio externo e controlando o funcionamento visceral. 1.2 – Neuroanatomia: É a parte da Anatomia que estuda o Sistema Nervoso. SISTEMA NERVOSO • 2. Célula nervosa (neurônio): • 2.1 – Estrutura: • 2.1.1 – Corpo celular. • 2.1.2 – Prolongamentos celulares: • a. Dendritos: prolongamentos curtos. • b. Axônio (fibra nervosa): prolongamento longo. • 2.1.3 – Bainha de mielina: é uma bainha de tecido gorduroso que envolve as fibras nervosas , agindo como meio isolante. 16/02/2018 • 2.2 – Evolução e função dos três neurônios fundamentais: • 2.2.1 – Neurônio sensitivo: traz informações ao sistema nervoso central. • 2.2.2 – Neurônio motor: levaa resposta elaborada ao órgão efetuador da resposta ( músculo ou glândula). • 2.2.3 – Neurônio de associação: analisa as informações, armazena-as sob a forma de memória, elabora padrões de resposta ou gera respostas espontâneas. Quanto maior o número de neurônios de associação participando em uma via nervosa, mais elaborada será a resposta (anelídeos). • 2.3 – Tipos de Neurônios: • 2.3.1 – Pseudo-unipolar (neurônios sensitivos). • 2.3.2 – Bipolar (neurônios sensitivos). • 2.3.3 – Multipolar (neurônios motores). • 2.4 – Cadeia neuronal: é a disposição dos neurônios no circuito ou vias nervosas. • II – DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO: • 1. Critério morfológico: • 1.1 – Sistema Nervoso Central (SNC): É a parte do sistema nervoso situada dentro da caixa craniana e do canal vertebral. Analisa as informações, armazena sob a forma de memória, elabora padrões de resposta ou geram respostas espontâneas. • 1.2 – Sistema Nervoso Periférico (SNP): É a parte do sistema nervoso situada fora da caixa craniana e do canal vertebral , interligando o SNC a todas as regiões do corpo. • 2. Critério Funcional: • 2.1 – Sistema Nervoso Somático (SNS) – Vida de relação: Relaciona o organismo com as variações do meio externo. • 2.2 – Sistema Nervoso Visceral (SNV) – Vida vegetativa: Relaciona o organismo com as variações do meio interno. • III – ORGANIZAÇÃO MORFO-FUNCIONAL: • 1. Vias aferentes: trazem informações ao sistema nervoso central. • 2. Vias eferentes: levam a resposta elaborada ao órgão efetuador da resposta (músculo ou glândula). • 3. Vias de associação: analisam as informações, armazenam-nas sob a forma de memória, elaboram padrões de resposta ou geram respostas espontâneas. Quanto mais neurônios de associação, mais refinada será a resposta. • IV – ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: • 1. Divisão do SNC: • 1.1 – Encéfalo (dentro da caixa craniana): • 1.1.1 – Cérebro (hemisférios cerebrais). • a. Telencéfalo. (sulcos e giros) • b. Diencéfalo. • 1.1.2 - Tronco cerebral: • a. Mesencéfalo. • b. Ponte. • c. Bulbo. • 1.1.3 – Cerebelo. • 1.2 – Medula espinhal (dentro do canal vertebral) : 2. Estrutura e constituição do SNC: 2.1 – Substância cinzenta: áreas contendo os corpos celulares dos neurônios. 2.2 – Substância branca: áreas contendo as fibras nervosas envolvidas por bainha de mielina. 16/02/2018 SISTEMA NERVOSO • 3. Cavidades do SNC: • 3.1 – Canal ependimário (medula espinhal) . • 3.2 – Ventrículos encefálicos: • 3.2.1 – Ventrículos laterais (telencéfalo). • 3.2.2 – III ventrículo (diencéfalo). • 3.2.3 – Aqueduto cerebral (mesencéfalo). • 3.2.4 – IV ventrículo (ponte e bulbo). • 3. Cavidades do SNC: • 3.1 – Canal ependimário (medula espinhal) . • 3.2 – Ventrículos encefálicos: • 3.2.1 – Ventrículos laterais (telencéfalo). • 3.2.2 – III ventrículo (diencéfalo). • 3.2.3 – Aqueduto cerebral (mesencéfalo). • 3.2.4 – IV ventrículo (ponte e bulbo). Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Ponte e Bulbo • 4. Envoltórios do SNC (Meninges): • 4.1 – Conceito: Membranas conjuntivas que envolvem e protegem o SNC, dentro das caixas ósseas. • 4.2 – Tipos: • 4.2.1 – Dura-máter: mais externa, forma um saco fechado. • a. Espinhal (1º folheto). • b. Encefálica (2º folheto). • 4.2.2 – Aracnóide (média). • 4.2.3 – Pia-máter: mais interna. Responsável pela forma do SNC. • 4.3 – Espaços: • 4.3.1 – Epidural: entre dura-máter e o osso. Contém veias. • 4.3.2 – Sub-dural: entre a dura-máter e aracnóide. Virtual. • 4.3.3 – Subaracnóideo: contém o líquido cefalorraquidiano (liquor). • 5. Liquor: • 5.1 – Conceito: Líquido incolor, inodoro e insípido, que tem origem plasmática e é produzido nos ventrículos encefálicos. Circula no espaço subaracnóideo protegendo o SNC. • 5.2 – Volume circulante: 150 ml. • 5.3 – Volume produzido diariamente: 500 ml. • 5.4 – Circulação: • Vascularização: • 6.1 – Artérias: • 6.1.1 – Sistema Carotídeo (carótida interna): • a. Artérias cerebrais (cérebro ): • - Anterior (rostrais, nos animais). • - Média. - Posterior (caudais, nos animais). • 6.1.2 – Sistema vértebro -basilar: • a. Artéria basilar (tronco cerebral e cerebelo). • b. Artéria vertebral: - Espinhais (medula espinhal e cerebelo). 16/02/2018 • 6.2 – Veias: • 6.2.1 – Encéfalo: • a. Veias cerebrais superficiais (córtex cerebral). • b. Veias cerebrais profundas (centro branco medular, tronco e cerebelo). • c. Veia jugular interna (seios da dura-máter). • 6.2.2 – Medula espinhal: • a. Plexo vertebral interno: espaço epidural . • b. Plexo vertebral externo (em torno da coluna vertebral) . • c. Sistema Ázigos – veia cava superior. ESTUDO DA MEDULA ESPINHAL • 1. Conceito: É a parte do sistema nervoso central situada dentro do canal vertebral. • 2. Limites: • 2.1 – Superior: plano transversal que passa ao nível do forame magno . • 2.2 – Inferior: na altura das vértebras L1 e L2. • 3. Dilatações: • 3.1 – Intumescência cervical: É a dilatação da medula espinhal na região cérvico-torácica, devido ao aumento do número de neurônios, cujas fibras nervosas vão constituir os nervos destinados ao pescoço e membros superiores. • 3.2 – Intumescência lombar: É a dilatação da medula espinhal na região lombossacral, devido ao aumento do número de neurônios, cujas fibras nervosas vão constituir os nervos destinados aos membros inferiores . • 4. Cone medular: É a porção terminal da medula espinhal, em forma de cone. • 5. Fio terminal: É um prolongamento da pia-máter que se estende do cone medular até o fundo do saco dural. • 6. Cauda eqüina: É formada pelos ramos ventrais dos nervos espinhais surgidos na intumescência lombar. • 7. Nervos espinhais: 31 pares. • 8. funções: • 8.1 – Reflexos intra-segmentares (uni-segmentar). • 8.2 – Reflexos inter-segmentares (pluri-segmentares). ESTUDO DO TRONCO CEREBRAL • 1. Conceito: • É a parte do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e o diencéfalo, ventralmente ao cerebelo. • 2. Constituição: • 2.1 – Bulbo ou Medula Oblonga (inferior) . • 2.2 – Ponte (média). • 2.3 – Mesencéfalo (superior). • 2.4 – Formação reticular: é uma rede de células e fibras que se estende por todo tronco cerebral, ocupando os espaços deixados pelos núcleos do tronco. • 2.5 – IV ventrículo: cavidade do tronco situada entre o bulbo, ponte e cerebelo. • 2.6 – Aqueduto cerebral: cavidade do mesencéfalo. • 3. Funções: centro do vômito, centro respiratório, centro vaso -motor, controle do ciclo sono-vigília, reflexos visuais e auditivos. 16/02/2018 ESTUDO DO DIENCÉFALO • 1. Conceito: Região central do cérebro recoberta pelos dois hemisférios cerebrais, superior ao tronco cerebral e cortada pelo terceiro ventrículo. • 2. Divisão: • 2.1 – Tálamo. • 2.2 – Hipotálamo. • 2.3 – Epitálamo. • 2.4 – Subtálamo. • 3. III Ventrículo. • 4. Funções: comportamento emocional, controle visceral, ritmo circadiano, atividade motora involuntária. ESTUDO DO TELENCÉFALO • 1. Conceito: é a parte mais superior do sistema nervoso central. • 2. Faces: • 2.1 – Súpero-lateral. • 2.2 – Medial. • 2.3 – Basal. • 3. Divisão em lobos: • 3.1 – Lobo frontal. • 3.2 – Lobo parietal. • 3.3 – Lobo occipital. • 3.4 – Lobo temporal (hipocampo). • 3.5 – Lobo da ínsula. • 4. Sulcos: • 4.1 – Face súpero-lateral: • 4.1.1 – Central. • 4.1.2 – Pré-central. • 4.1.3 – Pós-central. • 4.1.4 – Fissura Lateral (de Sylvius). • 4.2– Face medial: • 4.2.1 – Parieto-occipital. • 4.2.2 – Calcarino. • 5. Estrutura: • 5.1 – Córtex cerebral: camada de substância cinzenta que envolve o telencéfalo. • 5.2 – Núcleos da base: substância cinzenta situada no interior do telencéfalo . 16/02/2018 • 6. Principais giros e funções: • 6.1 – Vistos pela face súpero-lateral: • 6.1.1 – Pré-central (área motora voluntária). • 6.1.2 – Pós-central (área somestésica, dor, tato, pressão e temperatura). • 6.1.3 – Frontal inferior (área de Brocca – articulação da palavra). • 6.1.4 – Supra-marginal e angular (área do esquema corporal) .• 6.1.5 – Temporal transverso anterior (audição). • 6.1.6 – Prega fronto-parietal inferior (gustação). • 6.2 – Vistos pela face medial: • 6.2.1 – Cingulado (comportamento emocional). • 6.2.2 – área septal (comportamento emocional). • 6.3 – Visto pela face basal: • 6.3.1 – Parahipocampal (olfação). • 6.3.2 – Úncus (olfação). • 6.3.3 – Hipocampo (memória de curta duração e comportamento emocional). • 7. Sistema límbico: Áreas do telencéfalo e diencéfalo, situada s em torno do corpo caloso, que estão envolvidas com o controle do comportamento emocional. Sistema Nervoso Periférico 12 pares de nervos craniais conectados com o cérebro. 31 pares de nervos espinhais conectados com a medula espinal. Divisão sensorial -transporta informação sensorial pelo corpo via fibras aferentes até o SNC. Divisão motora - transmite informação do SNC via fibras eferentes para os órgãos alvo. Sistema Nervoso Autônomo - controle involuntário de funções internas. 16/02/2018 ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO • 1. Constituição: • 1.1 – Terminações nervosas: estruturas situadas na extremidade livre das fibras nervosa s com a capacidade de transformar energia em impulso elétrico (receptor) e vice-versa (efetor). • 1.1.1 – Sensitivas (receptores). • 1.1.2 – Motoras (efetores). • 1.2 – Gânglios: são aglomerados de células nervosas localizadas fora do Sistema nervoso central. • 1.3 – Nervos: • 1.3.1 – Conceito: cordões esbranquiçados, constituídos por um conjunto de fibras nervosas envolvidas por bainha de mielina • 1.3.2 – Classificação quanto à função das fibras nervosas: • a. Nervos sensitivos. • b. Nervos motores. • c. Nervos mistos. • 1.3.3 – Classificação quanto à origem aparente: • a. Nervos cranianos: 12 pares de nervos craniais conectados com o cérebro. 31 pares de nervos espinhais conectados com a medula espinal. Tipos de Receptores Sensoriais Mecanoceptores—respondem às forças mecânicas tais como pressão, toque, vibração ou alongamento. Termoceptores—respondem à mudanças na temperatura. Nociceptores—respondem aos estimulos dolorosos. Fotoceptores—respondem a luz permitindo a visão. Quimioceptores—respondem aos estímulos químicos dos alimentos, odores e mudanças nas concentrações sangüíneas. 16/02/2018 • b. Nervos espinhais (pares): • - Cervicais (8). • - Torácicos (12). • - Lombares (5). • - Sacrais (5). • - Coccígeo (1). PLEXOS NERVOSOS • 1. Plexo cervical: • 1.1. raizes: C1, C2, C3, C4 1.2. • Principais ramos: • 1.2.1 – Nervo frênico: m. diafragma • 1.2.2 – Alça cervical: músculos infra-hioídeos. • Plexo braquial: • 2.1 – Raízes: C5, C6, C7, C8, T1. • 2.2 – Troncos: • 2.2.1 – Superior: raízes C5 + C6. • 2.2.2 – Médio: C7. • 2.2.3 – Inferior: raízes C8 + T1. • 2.3 – Fascículos: lateral, medial e posterior. • 2.4 – Principais ramos: • 2.4.1 – Fascículo lateral: a. n. musculocutâneo: mm. Coracobraquial, bíceps braquial e braquial. b. n. mediano (raiz lateral): mm. anteriores do antebraço, com exceção do m. flexor ulnar do carpo e m. flexor profundo dos dedos (porção ulnar) . • 2.4.2 – Fascículo medial: • a. n. mediano (raiz lateral): mm. anteriores do antebraço, com exceção do m. flexor ulnar do carpo e m. flexor profundo dos dedos ( porção ulnar) . • b. n. ulnar: m. flexor ulnar do carpo e m. flexor profundo dos dedos – porção ulnar – IV e V. • 2.4.3 – Fascículo posterior: • a. n. axilar: m. deltóide e m. redondo menor. • b. n. radial: mm. posteriores do braço, antebraço e mão. 16/02/2018 • Nervos intercostais: • 3.1 – T2 à T6: intercostais típicos. • 3.2 – T7 à T12: tóraco-abdominais. • 3.3 – T12: subcostal. • 4 – Plexo lombossacral: • 4.1 - Porção lombar: • 4.1.1 – n. ílio-hipogástrico (cutâneo). • 4.1.2 – n. ílio-inguinal (cutâneo). • 4.1.3 – n. gênito-femoral (pele e m. cremáster). • 4.1.4 – n. femoral (pele e mm. anteriores da coxa). • 4.1.5 – n. obturatório (pele e mm. mediais da coxa). • 4.1.6 – raiz lombar do n. isquiático. • 4.2 - Porção sacral: • 4.2.1 – n. pudendo (pele e mm. do períneo ). • 4.2.2 – Raiz sacral do n. isquiático ou ciático. • Obs.: n. isquiático ou ciático (porções lombar e sacral): • a. n. fibular comum: - n. fibular superficial (mm. laterais da perna) . - n. fibular comum (mm. anteriores da perna) . • b. n. tibial (mm. posteriores da coxa, perna e pé. 16/02/2018 • VI – ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO VISCERAL • 1. Conceitos: • 1.1 – Sistema nervoso autônomo: Componente motor do Sistema Nervoso visceral • 1.2 – Sistema nervoso simpático: Componente tóraco-lombar do sistema nervoso autônomo. É um gastador de energia e tem ação difusa. • 1.3 – Sistema nervoso parassimpático: Componente crânio-sacral do sistema nervoso autônomo. É um economizador de energia e tem ação localizada. • Diferenças entre o sistema nervoso simpático e parassimpático: • 2.1 – Anatômicas: • 2.1.1 – Posição dos neurônios pré-ganglionares: • a. Simpático: região tóraco-lombar da medula espinhal. • b. Parassimpático: tronco cerebral e região sacral da medula espinhal . • 2.1.2 – Posição dos neurônios pós-ganglionares: • a. Simpático: próximo da medula espinhal. • b. Parassimpático: longe da medula espinhal e próximo das vísceras. • 2.2– Fisiológicas: • a. Simpático: ação difusa e gastador de energia. • b. Parassimpático: ação localizada e economizador de energia. • 2.3 – Farmacológicas: • a. Simpático: noradrenalina. • b. Parassimpático: acetilcolina. • 3. Anatomia do sistema nervoso simpático – cadeia simpática: • 3.1 – Gânglios para-vertebrais. • 3.2 – Gânglios pré-vertebrais. • 4. Anatomia do sistema nervoso parassimpático: • 4.1 – Nervos cranianos (III, VII, IX, X e XI). • 4.2 – Nervos espinhais (S2 a S4). • 5. Plexos viscerais: • 5.1 – Na cavidade Torácica: • 5.1.1 – Plexos cardíacos (superior, médio e inferior). • 5.1.2 – Plexos pulmonares direito e esquerdo . • 5.1.3 – Plexo esofágico. • 5.2 – Na cavidade abdominal: • 5.2.1 – Plexo Celíaco (Plexo solar): • a. Plexos renais. • b. Plexos supra -renais. • c. Plexos testiculares (ou útero -ováricos). • d. Plexo hepático. • e. Plexo esplênico. • f. Plexo gástrico superior. • g. Plexo mesentérico superior. • h. Plexo mesentérico inferior. • 5.3 - Na cavidade pélvica: • 5.3.1 - Plexos hipogástricos superiores. • 5.3.2 - Plexos hipogástricos inferiores (pélvicos): • a. Plexo retal médio. • b. Plexo prostático. • c. Plexo deferencial (ou útero -vaginal). • d. Plexo vesical. • e. Nervos cavernosos do pênis (ou clitóris ). 16/02/2018 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO: 1. Conceitue sistema nervoso e neuroanatomia. 2. Comente sobre a evolução dos três neurônios fundamentais. 3. Cite os três principais tipos de neurônios. 4. O que se entende por cadeia neuronal? 5. Divida o sistema nervoso pelos critérios morfológico e funcional. 6. Como se organiza funcionalmente o sistema nervoso? 7. Como se divide o sistema nervoso central? 8. Conceitue substância branca e cinzenta e explique como se elas se distribuem no SNC. 9. Cite as cavidades do SNC. 10. Cite as meninges e os espaços entre elas. 11. Comente sobre o liquor. 12. Faça um comentário anátomo-funcional sobre a medula espinhal. 13. Faça um comentário anátomo-funcional sobre o cerebelo. 14. Faça um comentário anátomo-funcional sobre o tronco cerebral. 15. Faça um comentário anátomo-funcional sobre o diencéfalo. 16. Faça um comentário anátomo-funcional sobre o telencéfalo. 17. Cite os pares de nervos cranianos. 18. Como se dividem os pares de nervos espinhais? 19. Cite os principais nervos dos plexos cervical, braquial e lombossacral. 20. Comente sobre o sistema nervoso visceral. Unidade Motora (UM) • É representada pela estrutura que integra um neurônio motor (motoneurônio-α) e as respectivas fibras inervadas por ele, pois, em geral, cada fibra muscular recebe influxo de um único motoneurônio. Unidade Motora (UM) • A UM constitui a chamada unidade funcional do movimento. Durante as atividadesmotoras cotidianas e no treinamento com distintas intensidades de exercício, possímos, também, diferentes padrões do que se é chamado recrutamento ou ativação de unidades motoras. Unidade Motora (UM) Princípio do Tamanho 16/02/2018 UNIDADE MOTORA E PRINCÍPIO DO TAMANHO • EMBORA AS FIBRAS DE CR SEJAM USADAS EM ATIVIDADES MAIS CURTAS E MAIS RÁPIDAS NÃO É A VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO, MAS A FORÇA DO MÚSCULO, QUE FAZ COM QUE OS NERVOS MOTORES RECRUTEM AS FIBRAS DE CR. (WILMORE & COSTILL, 1988) • A SOLICITAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES DEPENDE DA CARGA. A ATIVIDADE MODERADA E DE BAIXA INTENSIIDADE RECRUUTA FIBRAS DE CL. A MEDIDA QUE A CARGA AUMENTA, MAIS FIBRAS DE CR SÃO ATIVADAS DURANTE UMA CONTRAÇÃO. BOMPA, T.O. A Periodização do Treinamento Esportivo. São Paulo: Manole, 2001. SEMPRE APRENDEMOS QUE... • TEM SIDO CLARAMENTE DEMONSTRADO QUE O RECRUTAMENTO DAS UNIDADES MOTORAS DURANTE A MAIORIA DAS SOLICITAÇÕES MUSCULARES OBEDECE UM PADRÃO ONDE PRIMEIRO SÃO RECRUTADAS AS UNIDADES MOTORAS (TIPO I), QUE TEM LIMIAR DE ATIVAÇÃO MAIS BAIXO. (PRINCÍPIO DE HENNEMAN E SUAS EXCEÇÕES) • QUANDO A INTESIDADE DA AÇÃO MUSCULAR É MUITO ALTA, PROGRESSIVAMENTE SÃO INTEGRADAS AO BOOM DE UM RECRUTADAS AQUELAS DE MAIOR DIMENSÃO (TIPO II). MESMO NOS MOMENTOS INICIAIS DE UMA SOLICITAÇÃO MÁXIMA. EMBORA AS FIBRAS TIPO II SEJAM CAPAZES DE PRODUZIR FORÇAS MAIORES, AS PRIMEIRAS A SEREM RECRUTADAS SÃO AS LENTAS. • INDEPENDENTEMENTE DA VELOCIDADE DE EXECUÇÃO, SEMPRE SERÁ RECRUTADO PRIMEIRO AS MENORES UNIDADES MOTORAS. • PARA O GANHO DE FORÇA E ATIVAÇÃO DAS GRANDES UNIDADES MOTORAS, NÃO HÁ NECESSIDADE DE SE TRABALHAR ACIMA DE 85% DE 1 RM. O QUE IMPORTA É O ESFORÇO MÁXIMO AO FINAL DE CADA SÉRIE, INDEPENDENTE DE SER COM 30%OU 90% DE 1RM. • AS GRANDES UNIDADES MOTORAS SÃO RECRUTADAS APÓS SER ALCANÇADA A FADIGA DAS PEQUENAS UNIDADES MOTORAS, INDEPENDENTEMENTE DA SOBRECARGA. 16/02/2018 • 15 HOMENS – EXP. 6 MESES DE TREINAMENTO; • 4 x CADEIRA EXTENSORA UNILATERAL; • 30% 1RM (FALHA); • 90% 1RM (FALHA); • 30% WM (SEM FALHA) – RESPETIÇÕES MARCADAS; • 3’ DESCANSO / CADENCIA 1-0-1-0; • BIÓPSIA DE VASTO LATERAL; • TAXA DE SÍNTESE PROTEICA – 4Hs/24Hs Tipos de UM RF = rápidas fatigáveis RRF = rápidas resistentes a fadiga L = lentas Tipos de Fibras Musculares 16/02/2018 Controle Neuromuscular do Movimento • Controle do movimento envolve ações neurais e musculares; • Ordem neural: Orgão Tendinoso de Golgi (OTG) e Fuso Neuromuscular (FNM) • OTG: Mecanismo protetor reflexo, limita a produção de força muscular; • FNM: Estiramento muscular, inicia resposta reflexa que inicia contração mais vigorosa; Músculos e terminações nervosas articulares Receptores cinestésicos articulares nas cápsulas articulares percebem os movimentos e a posição das articulações. Fusos musculares percebem o estiramento muscular. Orgãos tendinosos de Golgi detectam a tensão de um músculo no seu tendão, provendo informação sobre a força da contração muscular. Orgão Tendinoso de Golgi (reflexo Miotático Inverso) Órgãos sensoriais encapsulados atravessado por fibras tendinosas; Localizado perto da inserção músculo-tendínea; Percebem pequenas mudanças na tensão; Inibem os músculos em contração (agonistas) e excitamos músculos antagonistas para prevenir lesões; Controle motor involuntário Fuso Muscular (reflexo Miotático) 16/02/2018 Fuso Muscular (reflexo Miotático) Número de fusos é proporcional a complexidade da tarefa. Quando ativados, a resposta é a contração da musculatura agonista. Ação Muscular Estrutura do Músculo Esquelético Estrutura do Músculo Esquelético A Fibra Muscular Organização dos Filamentos Organização dos Sarcômeros 16/02/2018 Filamento de Actina Eventos que levam a ação da Fibra Muscular 1. Um motoneurônio libera acetilcolina (ACh). 2. ACh liga-se aos receptores no sarcolema. 3. O potencial de ação dispara a liberação de Ca2+. 4. O Ca2+se liga a troponina no filamento de actina, e a troponina traciona a tropomiosina liberando os sítios ativos, permitindo que as cabeças de miosina se liguem ao filamento de actina. Eventos que levam a ação da Fibra Muscular
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