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Unidade i
Aprendendo a ler rótulos
unidade i
Aprendendo a ler rótulos
UNIDADE I - PROMOÇÃO À ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: APRENDENDO A LER RÓTULOS
Objetivos específicos: 
 Apresentar informações relevantes para as escolhas alimentares, como as informações nutricionais 
obrigatórias e complementares, as diferenças entre os conceitos diet e light, o significado das informações 
presentes nos rótulos dos alimentos, bem como informações relevantes para alimentação de pessoas com 
restrições alimentares e a legislação vigente sobre rótulos alimentares.
Introdução 
 Rótulo é toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita na sua embalagem 
(BRASIL, 1969). A responsabilidade pela legislação de rótulos cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
– ANVISA. Os rótulos são elementos essenciais para orientar a escolha adequada de alimentos, pois são a 
comunicação entre produtos e consumidores, por isso as informações devem ser claras. Porém, os rótulos 
têm se tornado cada vez mais complexos, exigindo maior habilidade do consumidor para interpretá-los e 
entendê-los. Compreender as informações presentes nos rótulos possibilita a escolha mais adequada dos 
alimentos que o consumidor procura.
 Dados recentes levantados junto à população que consulta o serviço Disque-Saúde do Ministério 
da Saúde demonstram que aproximadamente 70% das pessoas consultam os rótulos dos alimentos no 
momento da compra, no entanto, mais da metade não compreende adequadamente o significado das 
informações (BRASIL, 2016).
O que observar no momento da escolha do produto?
• Lista de ingredientes
 A lista de ingredientes informa, em ordem decrescente, todos os itens que um determinado produto 
contém. Ou seja, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último 
da lista, em menor quantidade (BRASIL, 2002). Por exemplo: um pão de forma integral que possui “farinha 
de trigo fortificada com ferro e ácido fólico” como primeiro ingrediente da lista e “farinha de trigo integral” 
como segundo possui mais farinha de trigo branca do que farinha de trigo integral.
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 A lista de ingredientes é apresentada em letra pequena e as nomenclaturas são técnicas. Essas 
características podem gerar dificuldades de compreensão na leitura do rótulo. Um exemplo disso é o açúcar, 
que quando não está presente na lista de ingredientes, nem sempre significa que não está presente no 
alimento. Outras nomenclaturas como sacarose, lactose, glicose, xarope de glicose, açúcar invertido, entre 
outros, indicam a presença de açúcar, sem que o nome do mesmo esteja presente na lista de ingredientes 
(BRASIL 2013).
 De acordo com o tipo de processamento empregado na sua produção, os alimentos classificam-se 
em categorias: in natura, minimamente processado, processado e ultraprocessado. Uma maneira prática de 
distinguir alimentos ultraprocessados de alimentos processados é consultar a lista de ingredientes que, por 
lei, deve ser encontrada nos rótulos dos alimentos que possuem mais de um ingrediente. Os ingredientes 
de uso industrial comuns nos alimentos ultraprocessados incluem proteínas de soja e do leite, extratos de 
carnes, substâncias obtidas com o processamento adicional de óleos, gorduras, carboidratos e proteínas, bem 
como substâncias sintetizadas em laboratório a partir de alimentos e outras fontes orgânicas como petróleo 
e carvão. Muitas dessas substâncias sintetizadas agem como aditivos alimentares cujo papel é aumentar a 
durabilidade dos alimentos ultraprocessados ou, mais frequentemente, dar cor, sabor, aroma e textura que 
os tornem extremamente atraentes.
 Esses alimentos favorecem o consumo excessivo de calorias. Além disso, “enganam” os dispositivos 
de que nosso organismo dispõe para regular o balanço de calorias. Alimentos ultraprocessados tendem a ser 
muito pobres em fibras, que são essenciais na prevenção de doenças do coração, diabetes e diversos tipos de 
câncer. Por isso, levam a obesidade (BRASIL 2014b). Em geral, quanto mais reduzida e compreensível a lista 
de ingredientes e menos termos desconhecidos pelo consumidor houver, menor o grau de processamento 
do produto. 
• Informação nutricional
 De acordo com as resoluções RDC nº 359 e 360 de 23 de 
dezembro de 2003 e nº 163 de 16 de agosto de 2006, que aprova 
o Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para 
Fins de Rotulagem Nutricional, a informação nutricional deve 
conter (BRASIL, 2003a; BRASIL 2003b; EMBRAPA, 2015):
 » Porção: é a quantidade média do alimento que pode ser usualmente consumida por pessoas sadias. 
Observe a porção em gramas e medida caseira (ambas obrigatórias), pois todos os valores seguintes 
da tabela nutricional vão estar se referindo à porção informada. 
 » % de Valores Diários: é um percentual que indica quanto o produto em questão apresenta de 
energia e nutrientes em relação a uma dieta de 2000 calorias. É importante lembrar que os indivíduos 
possuem necessidades nutricionais diferentes, portanto o valor indicado é apenas uma estimativa 
e não reflete as recomendações de ingestão de todos os indivíduos. Ainda assim, essa informação 
pode ser útil na hora de comparar os valores nutricionais de produtos da mesma categoria que 
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possuem porções de tamanhos diferentes. 
 » Valor energético: também chamado de valor calórico, é a energia produzida pelo nosso corpo 
a partir dos carboidratos, proteínas e gorduras totais. Um produto de baixo valor energético não 
é equivalente a um produto saudável, assim como alto valor energético não é, necessariamente, 
equivalente a um produto de baixa qualidade. Por exemplo: um copo de leite é mais calórico que 
um copo de algum refrigerante diet, porém a qualidade nutricional do leite é melhor que a do 
refrigerante. A recomendação do Guia sobre fazer dos alimentos in natura a base da alimentação, 
pode facilitar as escolhas alimentares nesses casos, de acordo com o objetivo do consumidor. De 
modo geral, não deve-se orientar as escolhas alimentares somente a partir do valor energético dos 
alimentos.
 » Carboidratos: são os componentes dos alimentos cuja principal função é fornecer a energia para as 
células do corpo, principalmente do cérebro.
 » Proteínas: são componentes dos alimentos necessários para construção e manutenção dos nossos 
órgãos, tecidos e células. 
 » Gorduras Totais: é a soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento.
 » Gorduras Saturadas: tipo de gordura presente, principalmente, em alimentos de origem animal. 
O consumo inadequado de gordura saturada está relacionado com alteração no perfil lipídico, que 
pode aumentar o risco para eventos cardiovasculares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 
2013). 
 » Gordura trans: tipo de gordura encontrada em grandes quantidades em alguns alimentos 
ultraprocessados como biscoitos, sorvetes, alguns snacks, produtos de panificação, etc. O consumo 
de gordura trans está relacionado com alteração no perfil lipídico, que pode aumentar o risco para 
doença cardiovascular. O consumo desse componente deve ser o mínimo possível (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013)
 » Fibra alimentar: está presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, 
hortaliças, feijões e alimentos integrais. O consumo de fibras, aliado à ingestão suficiente de água, 
auxilia no funcionamento do intestino. 
 » Sódio: está presente no sal de cozinha e alimentos processados e ultraprocessados (salgadinhos de 
pacote, molhos prontos, embutidos, produtos enlatados com salmoura), devendo ser consumido 
com moderação, uma vez que o seu consumo excessivo pode levar ao aumento da pressão arterial. 
É importante saber que alimentos doces, como: refrigerantes, bolachas, cereais matinais, misturas 
para bolos, entre outros, também podem conter grandes quantidades de sódio, mesmo que o sabornão seja salgado.
• Informação nutricional Complementar
 Alguns rótulos alimentares possuem informações como “fonte de”, “reduzido em”, “não contém”. Essas 
nomenclaturas são exemplos de Informação Nutricional Complementar (INC) e são utilizadas com a finalidade 
de informar que determinado alimento possui propriedades nutricionais particulares. No entanto, essas 
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Aprendendo a ler rótulos
informações interferem no momento de decidir qual é o produto mais adequado de acordo com as preferências 
do consumidor, podendo levá-lo a um entendimento equivocado sobre as características do produto. 
 A INC pode ser classificada em dois tipos: 
 a) de conteúdo absoluto: que descreve ausência ou 
presença de baixa ou elevada quantidade de nutriente ou valor 
energético, nesse caso o alimento de referência é o próprio alimento.
 b) de conteúdo comparativo: que compara o nível de um 
ou mais nutrientes ou valor energético presentes no alimento em 
relação ao encontrado no alimento de referência (BRASIL, 2013). 
 Uma vez que a INC não é obrigatória, apenas alguns produtos a possuem, mas isso não significa que 
os produtos que explicitam esse tipo de informação no rótulo são mais saudáveis quando comparados 
aos que não a possuem. O consumidor não deve selecionar seus alimentos de acordo com a INC, pois 
não é possível realizar uma comparação correta sobre qual produto é mais ou menos nutritivo somente 
a partir dela. Por exemplo, alimentos que alegam ter uma quantidade baixa de gorduras totais, podem 
ter uma grande quantidade de açúcares e sódio. 
 A INC é especialmente útil para os consumidores que procuram alimentos com características 
nutricionais específicas. No entanto, como o nome sugere, essa informação deve ser sempre utilizada de 
forma complementar aos demais dados nutricionais presentes no produto, como a lista de ingredientes 
e a tabela de informação nutricional. Desta forma, o consumidor não corre o risco de ser enganado 
sobre as características nutricionais dos produtos, tornando a INC uma ferramenta efetiva para seleção 
de alimentos.
 Observa-se na tabela a seguir que, conforme a legislação vigente, é necessário informar a quantia 
de gordura trans quando a mesma ultrapassar 0,1 g por porção, ou seja, se um alimento descreve a sua 
porção em 10 g e possui até 0,1 g de gordura trans, ele não precisa informar na tabela de informação 
nutricional, porém isso não significa que ele não contém. Logo, se uma pessoa consumir mais do que 
10 g desse produto ele estará consumindo uma quantidade, que pode ser significativa, desta gordura. 
Exemplo: 50 g do mesmo produto, igual a um consumo de 0,5 g de gordura trans.
 Se o consumidor estiver buscando uma alimentação com menos gordura trans, uma boa 
forma de evitar esse componente é procurar reduzir o consumo dos alimentos ultraprocessados que 
normalmente o contém, como sorvetes, produtos de panificação, biscoitos recheados, etc. Deste modo 
o consumidor estará reduzindo também o consumo de outros aditivos presentes nesses produtos, 
atingindo a recomendação do Guia Alimentar para redução de alimentos ultraprocessados e aumento 
do consumo de alimentos in natura. O quadro a seguir é uma versão reduzida da RDC 54 de 2012 (BRASIL, 
2012):
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Quadro1: Significado das INC de acordo com o nutriente.
Nutriente Atributo Significado Exemplos
Valor energético
Baixo
Até 40 kcal por porção (para 
porções maiores que 30 g ou 
30ml)
Queijo Minas Frescal.
Porção: 30 g – 2 fatias – 40 kcal – 1%VD. 
 “Possui baixo valor energético”
Não contém Até 4kcal por porção
Refrigerante de cola Zero. Porção: 200 ml – 
1 copo – 0 kcal –0% VD.
 “Não possui quantidade significativa de 
valor energético.”
Reduzido Redução mínima de 25% em relação a versão original
Bolo Integral de chocolate light.
Porção: 60 g – 1 fatia – 164 kcal – 8% VD.
INC comparativa: 
Porção: 60 g – 1 fatia – 219 kcal – 11%VD. 
Açúcares
Baixo Até 5 g por porção (para por-ções maiores que 30 g ou 30 ml)
Suco de uva (caixinha).
Porção 200 ml – 2,5 g – % VD não 
estabelecido. 
“Açúcares naturalmente presentes nas 
matérias primas”
Não contém Até 0,5 g por porção
Refrigerante de cola.
Porção 350 ml – 1 lata – 0,5 g – % VD não 
estabelecido.
“Não possui quantidade significativa de 
açúcares”
Sem adição de açú-
cares
Não foram adicionados 
açúcares durante a produção 
do produto, nem possuem 
ingredientes que possam ter 
açúcares adicionados
Achocolatado Diet.
Porção: 9 g – 2 colheres de sopa – 0,4 g - % 
VD não estabelecido.
 “Sem adição de açúcar” 
Reduzido Redução mínima de 25% em relação a versão original
Achocolatado Light.
Porção: 9,5 g – 1 colher de sopa rasa – 6,3 
g - % VD não estabelecido. 
INC comparativa: 
Porção: 9,5 g – 1 colher de sopa rasa – 8,4 
g - % VD não estabelecido. 
Gorduras totais
Baixo Até 3 g por porção (para por-ções maiores que 30 g ou 30 ml)
Bebida Láctea.
Porção: 130 g – 1 unidade – 2,9 g – 5% VD.
“Com baixo teor de gordura” 
Não contém Até 0,5 g por porção
Queijo cottage. 
Porção: 30 g – 1 colher de sopa – 0,5 g – % 
VD não estabelecido.
“Não possui quantidade significativas de 
gordura”
Reduzido Redução mínima de 25% em relação a versão original
Maionese Light.
Porção 12 g – 1 colher de sopa – 2,9 g – 5% 
VD. 
“Maionese Light com 25% menos gordura” 
INC comparativa: 
Porção 12 g – 1 colher de sopa – 4 g – 7% VD. 
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Aprendendo a ler rótulos
Nutriente Atributo Significado Exemplos
Gorduras saturadas
Baixo
Até 1,5 g de (gorduras satura-
das + trans) por porção (para 
porções maiores que 30 g ou 
30 ml)
Biscoito de Arroz.
Porção: 30 g – 3 biscoitos – 0,3 g – 1% VD. 
Não contém Até 0,1 g por porção
Queijo Cottage.
Porção: 30 g – 1 colher de sopa – 0,1 g – % 
VD não estabelecido. 
Reduzido Redução mínima de 25% em relação a versão original
Manteiga Light.
Porção: 10 g – 1 colher de sopa – 1,4 g – 
6%VD. 
INC comparativa: 
Porção: 10 g – 1 colher de sopa – 5,0 g – 
23%VD. 
Gordura trans Não contém Até 0,1 g por porção
Queijo Cottage.
Porção: 30 g – 1 colher de sopa – 0g - % 
VD não estabelecido.
“Não contém gordura trans”
Proteínas
Fonte Pelo menos 6 g por porção
Sardinha em água (lata)
Porção: 60 g – 3 colher de sopa – 9,2g – 
12% VD.
Alto conteúdo Pelo menos 12 g por porção Barra de proteína.Porção: 40 g – 1 barra – 16 g – 21%VD. 
Aumentado Aumento mínimo de 25% em relação à versão original
Porção: 125 g – 1 pote – 10 g – 13% VD. 
INC comparativa:
Porção: 125 g – 1 pote – 8 g – 10% VD. 
Fibra alimentar
Fonte Pelo menos 2,5 g por porção Pão de forma multigrãos.Porção: 50 g - 1 ½ fatia – 4,2 g 
Alto conteúdo Pelo menos 5 g por porção
Macarrão de farinha de milho e farinha de 
linhaça. 
Porção: 80 g – 1 xícara de chá – 5 g – 20% VD.
Aumentado Aumento mínimo de 25% em relação a versão original
Pão de forma integral - 12 grãos.
Porção: 50 g – 1 ½ fatia – 4,2 g 17% VD. 
INC comparativa:
Pão de forma branco. 
Porção: 50 g – 1 ½ fatia – 1,3 g – 5%. 
Colesterol
Baixo
Até 20 mg em 100 g e baixo em 
gordura saturada
Biscoito amanteigado de leite.
Porção: 100 g – 18 biscoitos – 2 g - % VD 
não especificado. 
Até 10 mg em 100 ml e baixo 
em gordura saturada
Achocolatado líquido (caixa)
Porção: 100 ml – 6,5 g – 2% VD. 
Não contém Até 5 mg em 100 g ou 100 ml e baixo em gordura saturada
Macarrão de farinha de milho.
Porção: 100 g – 1 1/4xícara – 0 mg - % VD 
não especificado. 
Reduzido Redução mínima de 25% em relação a versão original
Patê de atum em lata.
Porção: 10 g – 1 colher de chá – 2,4 mg = 
%VD não estabelecido. 
 INC comparativa: 
Porção: 10 g – 1 colher de chá – 3,7 mg –% 
VD não estabelecido. 
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Aprendendo a ler rótulos
Nutriente Atributo Significado Exemplos
Sódio
Baixo
Até 80 mg por porção (para 
porções maiores que 30 g ou 
30 ml)
Barra de proteína.
Porção: 40 g – 1 barra – 70 mg – 3% VD.
Muito baixo
Até 40 mg por porção (para 
porções maiores que 30 g ou 
30ml)
Bolacha água e sal.
Porção: 30 g – 6 unidades – 210 
Não contém Até 5 mg por porção
Macarrão de farinha de milho e farinha de 
linhaça. 
Porção: 80 g – 1 xícara de chá – 0 g – 0% 
VD. 
“0% de sódio”
Reduzido Redução mínima de 25% em relação a versão original
Caldo de galinha menos sódio.
Porção: 4,75 g – ½ cubo – 700 mg – 
29%VD
“30% menos sódio” 
INC comparativa: 
Porção: 4,75 g – ½ cubo – 1010 mg – 42% 
VD.
Vitaminas e minerais
Fonte Pelo menos 15% da ingestão recomendada por porção
Leite em pó. (Vitamina C)
Porção: 26 g – 2 colheres de sopa – 17 mg 
– 38% VD. 
Alto teor Pelo menos 30% da IDR* por porção
Cereal em pó fortificado. (Vitamina A) – 
Valores baseados na IDR para crianças.
Porção: 21 g – 3 colheres de sopa cheias – 
295 µg – 74% VD. 
Aumentado Aumento de pelo menos 25% em relação a versão original
Leite em pó fortificado. (Mineral: Cálcio)
Porção: 28 g – 2 colheres de sopa – 364 
mg – 37% 
INC comparativa: 
Leite em pó (original)
Porção: 28 g – 2 colheres de sopa - 213 
g – 21% VD. 
Fonte: Adaptado de BRASIL (2012)
* Ingestão Diária Recomendada (IDR) é a quantidade de proteína, vitaminas e minerais que deve ser consumida diariamente para atender às 
necessidades nutricionais da maior parte dos indivíduos e grupos de pessoas de uma população sadia (BRASIL, 2012).
• Diet x Light
 Muitos consumidores acreditam que o termo diet faz referência aqueles alimentos isentos de açúcar 
e light aos que não apresentam gordura. Essa crença é equivocada e acaba por ser disseminada entre as 
pessoas, por isso é essencial que os profissionais de saúde conheçam o significado correto dos termos para 
orientá-las de maneira apropriada, desmistificando conceitos errados e auxiliando a população a fazer 
escolhas alimentares mais conscientes.
 Os alimentos diet são aqueles destinados à dietas com restrição de nutrientes como carboidratos; 
gorduras; proteínas; sódio e também alimentos para dietas de ingestão controlada de açúcares, como no 
caso de pacientes diabéticos (BRASIL, 1998).
 Já o termo light é uma informação nutricional complementar (INC) relativa ao valor energético e 
conteúdo de proteínas, gorduras, carboidratos, fibras alimentares, vitaminas e/ou minerais de determinado 
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Aprendendo a ler rótulos
alimento. Somente os alimentos que atendam aos critérios estabelecidos para o atributo reduzido (veja 
tabela sobre INC) em valor energético ou em algum nutriente podem utilizar a alegação light (BRASIL, 
2002). Observe que um produto pode ser reduzido (ou seja, light) em sódio ou em colesterol, por exemplo, 
e não ter, obrigatoriamente, o valor energético reduzido em relação a produtos convencionais. Ou seja, o 
termo light não se refere exclusivamente à quantidade de calorias (BRASIL, 1998).
 Para os alimentos com alegações de redução em valor energético ou determinado nutriente, 
também é permitido o uso da expressão LIGHT. Nesses casos, deve ser veiculada a informação sobre a 
quantidade de redução do nutriente em questão ou do valor energético. Exemplo: Uso da alegação light 
em sódio, seguida da informação “menos 30% de sódio”. 
• Nomenclaturas:
 Produtos que são preparados a partir da mesma matéria prima ou têm aspectos parecidos podem 
ser confundidos ou entendidos como produtos equivalentes, despertando dúvidas na população sobre 
qual alimento é melhor. Muitas pessoas confundem bebida láctea e iogurte, por exemplo, porém não são 
produtos iguais. Para auxiliar os pacientes na melhor escolha, os profissionais da saúde precisam conhecer 
a diferença entre os produtos.
 » Manteiga, margarina e creme vegetal
 Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a margarina obrigatoriamente possui leite, seus 
constituintes ou derivados (BRASIL, 1997), já o creme vegetal é constituído principalmente de água e óleo 
vegetal (BRASIL, 2005c). A manteiga, por sua vez, é o produto obtido a partir da batedura do creme do leite 
(nata), fermentado ou não, o que provoca aglomeração dos glóbulos de gordura, ocorrendo uma separação, 
de fase líquida, denominada leitelho. A gordura é o principal componente da manteiga (EMBRAPA, [s. d]). 
 Um estudo realizado no comércio local do município de Francisco Beltrão (PR) avaliou os percentuais 
de lipídios apresentados nos rótulos de margarinas e cremes vegetais, encontrando informações divergentes. 
Nas margarinas, houve variação de 50% a 82%, e nos cremes vegetais variação de 20% a 65% no teor de 
lipídios (TOGNON, 2014). O estudo demonstra que a legislação nem sempre é seguida pelos fabricantes.
 Observa-se, no quadro abaixo, que existem diferenças de teor total de gordura, de acordo com a 
legislação, entre manteiga, margarina e creme vegetal que devem estar devidamente identificadas nos 
rótulos dos produtos.
Quadro 2: Diferenças de teor total de gordura entre manteiga, margarina e creme vegetal
Atributo Manteiga Margarina Creme Vegetal
Lipídios totais Mínimo 82% Máximo 95% Mínimo 10% Máximo 95%
Gordura láctea Possui até 100% Possui até 3% Não mais que 3% do teor total de lipídios
Gordura trans Pode possuir Pode possuir Pode possuir
 Fontes: BRASIL (1996); BRASIL (1997).
 De acordo com as especificações de cada um, pode-se perceber que eles não são produtos iguais. 
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Aprendendo a ler rótulos
Independente da escolha, deve-se seguir a recomendação do Guia Alimentar para uma alimentação 
mais in natura possível, evitando alimentos ultraprocessados que podem possuir gordura trans, além de 
diversos outros aditivos. Ainda, quanto maior o valor de gorduras totais em determinado produto, maior 
será a probabilidade de ele conter maiores níveis de gorduras trans. O consumo excessivo de lipídios 
pode levar à formação de depósitos em veias e artérias, que são a causa de grande parte das doenças 
cardiovasculares (INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, 2014). Tendo em vista uma 
alimentação equilibrada e saudável, uma alternativa é preparar as receitas em casa, com menos aditivos 
químicos e assim, a obtenção de produtos mais próximos do in natura.
 A seguir será apresentado uma receita de manteiga caseira a partir de creme de leite. Essa receita 
é uma boa opção, pois é feita apenas de creme de leite, que também pode ser obtido de forma caseira 
através do leite cru ou leite integral não homogeneizado. Além disso, ela pode ser temperada da forma 
que preferir e com uma quantidade de sal menor. É importante lembrar que essas orientações são para a 
população saudável. Caso você tenha alguma doença que justifique a restrição de lipídios, a ingestão deve 
ser feita com moderação ou sob orientação de um profissional capacitado. Pensando nisso, preferir fazer 
misturas caseiras e com produtos in natura, são sempre a melhor opção.
Receita de manteiga caseira
Ingredientes: 
480 g de creme de leite fresco 
Sal e/ou temperos a gosto (alecrim, pimenta, alho, orégano...)
Modo de fazer:
Coloque o creme de leite em uma batedeira ou processador e bata por aproximadamente 15 - 20 
minutos ou até a gordura se separar complemente dos líquidos. Em seguida separar a gordura do 
líquido e adicionar dois copos de agua fria à manteiga. Aos poucos ir mexendo a manteiga com a água, 
jogar a água fora e repetir esse processo até que a água não esteja mais turva. Após esse processo, secar 
a manteiga em papel toalha, temperar a gosto, modelar e está pronta para consumir. A durabilidade 
dela é de, no máximo, uma semana na geladeira e em torno de seis meses no congelador.
Fonte: Adaptado de: Dulce Delight Brasil (YouTube) e WikiHow.com/Fazer-Manteiga
 » Bebida láctea x Iogurte
 A bebida láctea se caracteriza pela mistura do leite (in natura, pasteurizado, esterilizado, UHT, 
reconstituído, concentrado, em pó, integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado e desnatado) com 
o soro de leite (líquido, concentrado e em pó), com consistência mais líquida. Além disso pode ser adicionada 
ou não de produtos como gordura vegetal, leite(s) fermentado(s), fermentos lácteos selecionados e outros 
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Aprendendo a ler rótulosprodutos lácteos. A base láctea do produto deve corresponder a pelo menos 51% do total do alimento. 
Em contrapartida, o iogurte é um leite coagulado obtido através da fermentação láctica mediante ação de 
cultivos de microrganismos específicos (BRASIL, 2014a). O iogurte não necessariamente apresenta o soro 
do leite, sendo geralmente mais consistente. 
 Ou seja, a bebida láctea pode apresentar até 49% de ingredientes opcionais não lácteos, enquanto 
que no do iogurte outros ingredientes não podem ultrapassar 30% do produto (BRASIL, 2007a). Além 
da consistência que difere os dois (SIMIONATO, 2010), o iogurte contém maior parte dos constituintes 
nutricionais do leite, apresentando um maior teor de proteínas, cálcio, e bactérias benéficas ao organismo.
 Dessa forma, percebe-se que esses produtos, por muitas vezes confundidos, não são a mesma coisa. 
Tanto que, para as bebidas lácteas na cor branca, deve estar escrito na embalagem “BEBIDA LÁCTEA NÃO 
É LEITE” ou “ESTE PRODUTO NÃO É LEITE”. Para as bebidas lácteas coloridas deve conter “BEBIDA LÁCTEA 
NÃO É IOGURTE” ou “ESTE PRODUTO NÃO É IOGURTE” (BRASIL, 2005a).
 Abaixo, segue um quadro das especificações apresentadas no texto, para melhor elucidar o que foi 
falado.
Quadro 3: Dieferenças nas especificações de bebida láctea e iogurte
Atributo Bebida láctea Iogurte
Ingredientes obrigatórios Leite e soro de leite Leite e cultivos de bactérias lácticas e/ou bactérias lácticas específicas
Ingredientes opcionais Lácteos e não lácteos Lácteos e não lácteos
Matéria gorda láctea mínima em 
100g
Bebida láctea sem adição: 2g
Bebida láctea com adição: 2g
Integral: 3g
Com creme: 6g
Parcialmente desnatado: 2,9g
Desnatado: 0,5g
Teor mínimo de proteínas de 
origem láctea 1g/100g 2,9g/100g
Fonte: BRASIL 2005a; BRASIL 2007a
 A bebida láctea, em virtude da sua maior diluição, apresenta um valor calórico inferior ao do 
iogurte, mas em contrapartida tem mais ingredientes adicionados na sua formulação, sendo considerado 
um produto ultraprocessado. Já o iogurte, apesar de mais calórico, apresenta um teor maior de proteínas e 
outros nutrientes, sendo que os iogurtes denominados “naturais”, integrais ou desnatados, por possuírem 
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Bebida láctea Iogurte
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uma menor quantidade de ingredientes adicionais, são a melhor escolha quando se busca uma alimentação 
adequada. 
 Conforme orientação do Guia Alimentar para a População Brasileira orienta-se o consumo de 
alimentos in natura e/ou que apresentem menor número de ingredientes possíveis. Logo, a qualidade 
nutricional deve ser levada em conta na hora da escolha do melhor produto para a saúde.
 » Chocolate em pó x achocolatado
 O chocolate em pó é obtido através da mistura de cacau em pó com açúcar (BRASIL, 1978) e pode ou 
não ser adicionado de outros aditivos, como aromatizantes, por exemplo. O achocolatado, por sua vez, possui 
uma quantidade muito pequena de cacau em pó, sendo que na maioria das vezes o açúcar é o primeiro 
item da lista de ingredientes. Além disso, possui muitos aditivos químicos, aumentando ainda mais a lista de 
ingredientes desconhecidos. 
 Abaixo segue um quadro com a comparação da lista de ingredientes de um pacote achocolatado com 
um pacote chocolate em pó. Perceba que, apesar do chocolate em pó conter açúcar em segundo lugar, ainda 
assim possui uma lista de ingredientes muito menor que o achocolatado.
Quadro 4: Listas de ingredientes de Achocolatado e Chocolate em pó
Achocolatado Chocolate em pó
Açúcar, cacau em pó, maltodextrina, 
minerais (carbonato de cálcio e pi-
rofosfato férrico), vitaminas (L-ácido 
ascórbico, niacinamida, riboflavina, 
acetato de retinila, cloridrato de pirido-
xina, colecalciferol e cianocobalamina), 
emulsificante lecitina de soja e aroma-
tizante. CONTÉM GLÚTEN. ALÉRGICOS: 
CONTÉM DERIVADOS DE SOJA E TRIGO. 
PODE CONTER LEITE, AVEIA, CEVADA E 
CENTEIO.
Cacau em pó solúvel, açúcar e aromati-
zante. Não Contém Glúten.
Fonte: rótulo obtido do produto na internet.
 Então, para lembrar, chocolate em pó e achocolatado não são a mesma coisa. E, o achocolatado, 
se consumido, deve ser evitado em excesso devido ao alto teor de açúcar e aditivos químicos. De acordo 
com o Guia Alimentar para a População Brasileira, deve-se sempre optar por opções mais saudáveis e 
mais in natura possíveis. A melhor escolha nesse caso seria o chocolate em pó, que apesar de seu custo 
mais elevado, acaba por ter um sabor característico forte, que justifica o uso de menor quantidade nas 
preparações.
 » Suco x polpa de fruta x refresco x néctar
 O decreto nº 6.871, de 4 de junho de 2009 regulamenta a lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, 
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que dispõe sobre diversos aspectos sobre as bebidas, dentre eles, as diferenças conceituais entre suco, 
polpa de fruta, refresco e néctar. São várias as nomenclaturas utilizadas quando se trata de bebidas que 
contêm frutas em sua composição. Geralmente, o consumidor tende a chamar todas as bebidas de suco. 
Entretanto, há diferenças entre elas e saber disso é muito importante no momento de escolher o produto 
a ser consumido. Abaixo seguem algumas definições das bebidas, conforme a legislação:
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Suco Néctar
• Sucos
 É a bebida não fermentada, não concentrada e não diluída (salvo as exceções de frutas muito viscosas 
que necessitam de alguma diluição, como a manga, goiaba e mamão), destinada ao consumo, obtida da fruta 
madura e sã, ou parte do vegetal de origem, por processamento tecnológico adequado, submetida a tratamento 
que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. É proibida a adição de aromas e 
corantes artificiais. Poderá ser adicionado de açúcares na quantidade máxima fixada para cada tipo de suco, tendo 
sua denominação acrescida pela designação “adoçado”.
 Classificação dos sucos:
 Suco integral: suco sem adição de açúcares e água, ou seja, na sua concentração natural.
 Suco desidratado: suco no estado sólido, obtido pela desidratação do suco integral. A bebida em pó só 
pode ser considerada suco se não contiver aromatizantes químicos.
 Suco concentrado: suco parcialmente desidratado. 
 Suco reconstituído: obtido pela diluição de suco concentrado ou desidratado, até a concentração original 
do suco integral ou ao teor mínimo de sólidos solúveis estabelecido nos respectivos padrões de identidade 
e qualidade para cada tipo de suco integral, sendo obrigatório constar na sua rotulagem a origem do 
suco utilizado para sua elaboração, se concentrado ou desidratado, sendo opcional o uso da expressão 
reconstituído. 
• Polpa de fruta
 É o produto não fermentado, não concentrado, obtido de fruta polposa, por processo tecnológico 
adequado, atendido o teor mínimo de sólidos em suspensão.
• Refresco
 É a bebida não fermentada, obtida pela diluição, em água potável, do suco de fruta, polpa ou extrato 
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Aprendendo a ler rótulos
vegetal de sua origem, com ou sem adição de açúcares.
• Néctar
 É a bebida não fermentada, obtida da diluição em água potável da parte comestível do vegetal ou de 
seu extrato, adicionado de açúcares, destinada ao consumo direto. O néctar não tem a obrigatoriedade de 
conservar todas as características originais de um suco natural de fruta. A porcentagem de polpa de fruta das 
frutas em geral, é de 100% nos sucos, 30% no néctar e 20% nos refrescos. Há algumas exceções, como manga e 
mamão, onde no suco contém 60% de polpa de fruta, pois pode ser diluída, devido a sua alta viscosidade. 
 Quanto menor a quantidade de polpa de fruta presente na bebida, menor o seu valor nutricional. Os 
sucos, do ponto de vista nutricional, são mais ricos que os néctares, que possuem quantidades menores da fruta 
em sua composição. Em último lugar, encontram-se os refrescos (PIRILLO & SABIO,2009).
Ainda sobre rótulos, fique atento a: 
• Comparação entre alimentos: os rótulos podem conter ilustrações para representar equivalência entre 
produtos, por exemplo: “determinada quantidade de chocolate equivale a um copo de leite”. Mesmo que 
a comparação em questão seja de algum nutriente específico, como o cálcio, não é possível comparar 
esses dois itens alimentares, pois pode induzir o consumidor ao erro. O chocolate e o leite são alimentos 
completamente diferentes e não podem ser considerados equivalentes ou substitutos um do outro 
(BRASIL, 2012).
• Propriedades terapêuticas: é necessário observar se determinado produto possui indicações no 
rótulo, como “previne osteoporose” ou “emagrece”. Estimular a compra desses produtos através dessas 
indicações leva o consumidor a acreditar que ao ingerir aquele produto a sua saúde pode melhorar, 
ou que estará prevenindo doenças e até mesmo as curando. Além disso, sabemos que prevenção de 
doenças e diminuição do peso são resultados de um conjunto de práticas, não apenas do consumo fiel 
de um determinado alimento (BRASIL, 2012).
• Características da mesma categoria de produtos: é importante observar que algumas marcas alegam 
que certo alimento possui alguma característica (fonte de, livre de, etc.) que todos os outros alimentos 
da mesma categoria também possuem. Por exemplo: todos os óleos vegetais são livres de colesterol, 
portanto, alegar que determinada marca de óleo vegetal tem essa característica, como por exemplo, com 
a frase “óleo sem colesterol”, pode levar o consumidor a acreditar que essa é uma característica exclusiva 
daquele produto, uma vez que outras marcas podem não oferecer essa informação, pois ela não é 
obrigatória. Essa prática é proibida, porém pode haver produtos assim no mercado, por isso é importante 
que todos os consumidores estejam atentos. Nesse exemplo, para que o fabricante possa utilizar tal 
informação, ele precisa ressaltar que o seu produto é “livre de colesterol como todo óleo vegetal” (BRASIL, 
1969).
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Aprendendo a ler rótulos
Orgânicos
 Considera-se produto orgânico, aqueles in natura ou 
processado, ou de agricultura orgânica todo aquele que utiliza 
de recursos naturais, sem uso de agrotóxicos, a fim de um 
desenvolvimento sustentável em um movimento de respeito 
às relações sociais e culturais (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
ORGÂNICOS, [201?]; BRASIL, 2003c).
 Dentre as intenções da agricultura orgânica, temos a oferta 
de produtos saudáveis isentos de contaminantes intencionais, 
reciclagem de resíduos de origem orgânica, redução ao mínimo do emprego de recursos não renováveis, 
preservação da biodiversidade e de recursos hídricos, preservação da saúde de consumidores e trabalhadores 
rurais, entre outros (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORGÂNICOS, [201?]; BRASIL, 2003c).
 Na Lei 10.831 de 23 de dezembro de 2003, conhecida popularmente como Lei dos Orgânicos, 
regulamentada pelo Decreto nº 6.323 de 27 de dezembro de 2007, tece em seu vigésimo primeiro artigo 
que “Somente poderão utilizar o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica os 
produtos comercializados diretamente aos consumidores que tenham sido verificados por organismo de 
avaliação da conformidade credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, 
ainda, no caso do produto não ter sido verificado de acordo com o artigo anteriormente mencionado, 
poderá constar em seu rótulo a seguinte expressão: “produto orgânico não sujeito à certificação nos 
termos da Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003”. A fim de instituir o selo e estabelecer os requisitos 
para sua utilização contamos com a Normativa nº 18 de 20 de junho de 2014 (BRASIL 2003c; BRASIL, 
2007b; BRASIL, 2014a).
 Sendo o rótulo a comunicação entre produto e consumidor, quanto maior a transparência de 
informações do mesmo, mais as pessoas serão motivadas a fazerem escolhas conscientes. E como o Guia 
Alimentar da População Brasileira menciona, quanto mais as pessoas buscarem os produtos orgânicos, 
maior será o incentivo aos produtores da agroecologia familiar, e assim estaremos mais próximos de um 
sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável (BRASIL, 2014b).
Orientações gerais 
 Aprender a ler rótulos é uma das estratégias para uma alimentação adequada e saudável, além de 
Figura: Exemplo de modelo colorido do Selo do Sistema 
Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica.
Fonte: Ministério da Agricultura, 2017.
• Pão integral? Muitos produtos de cereais, como pães e biscoitos afirmam se tratar de produtos integrais, 
porém não há legislação vigente que disponha sobre as características de um produto integral no 
Brasil. Sendo assim, a falta de regulamentação faz com que o fabricante possa utilizar farinhas refinadas, 
resultando em baixa quantidade de fibras, caracterizando um produto bem diferente daquele que o 
consumidor procura. Sempre que possível, conheça a procedência do pão que você consome ou procure 
prepará-lo em casa. Se você estiver buscando um pão integral, uma boa dica é analisar, pela ordem da lista de 
ingredientes, se os produtos apresentam mais farinhas integrais quando comparado com outros itens. 
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possibilitar a identificação de alimentos ou ingredientes que podem causar alergia a alguns indivíduos. 
O conhecimento das informações presentes nos rótulos permite ao consumidor fazer escolhas com 
mais consciência, levando em consideração as preferências e características nutricionais dos alimentos. 
É essencial lembrar que um rótulo com boa aparência e o bom marketing envolvido na promoção do 
produto não devem ser fatores que definem as escolhas alimentares de uma população, mas a informação 
clara sobre os produtos é que deve. 
 Observando a lista de ingredientes e a tabela nutricional dos produtos, entendendo o significado 
das denominações, além de levar em consideração as orientações do Guia Alimentar para uma alimentação 
mais saudável, você estará mais preparado para selecionar seus alimentos.
 Para esclarecimentos sobre determinado produto/alimento, entre em contato com o fabricante 
através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) que deve estar disponível no próprio rótulo. 
Para denúncias sobre irregularidades, entre em contato com os centros de vigilância sanitária de âmbito 
municipal ou estadual.
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Aprendendo a ler rótulos
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Orgânicos, [201?]. Disponível em: <http://www.brasilbio.com.br>. Acesso em: 28 abr. 2017.
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Oficial da União, Brasília, DF, 24 de ago. 2005a. Seção 1, p. 163. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.
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Aprendendo a ler rótulos
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TOGNON, F. A. B. Caracterização comercial de margarina, halvarina e creme vegetal: parâmetros da 
legislação. In: CONGRESSO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, 3., 2014, Francisco 
Beltrão, PR. Anais... Francisco Beltrão: Conape, 2014. Disponível em: <http://cac-php.unioeste.br/eventos/
conape/anais/iii_conape/Arquivos/Artigos/Resumos/ECONOMIADOMESTICA/4.pdf>. Acesso em: 28 abr. 
2017.
unidade i
Aprendendo a ler rótulos
TelessaúdeRS-UFRGS 
Coordenação Geral
Marcelo Rodrigues Gonçalves
Roberto Nunes Umpierre
Coordenação da Teleducação
Roberto Nunes Umpierre 
Ana Paula Borngräber Corrêa
Conteudistas
Andreza de Oliveira Vasconcelos
Angélica Dias Pinheiro
Raísa Vieira Homem
Verônica Lucas de Olivera Guattini
Ylana Elias Rodrigues
Revisores
Annia Rossini
Cynthia Goulart Molina-Bastos
Gabriela Monteiro Grendene
Gabriela Corrêa Souza
Rosely de Andrade Vargas
Sabrina Dalbosco Gadenz
Projeto Gráfico
Carolyne Cabral
Diagramação e Ilustração 
Angélica dias Pinheiro
Carolyne Vasques Cabral
Edição/Filmagem/Animação
Bruno Tavares Rocha
Diego Santos Madia
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Rafael Fernandes Krug 
Rafael Martins Alves
Divulgação
Camila Hofstetter Camini 
Guilherme Fonseca Ribeiro 
Vitória Oliveira Pacheco
Design Instrucional
Ana Paula Borngräber Corrêa
Equipe de Teleducação
Andreza de Oliveira Vasconcelos
Angélica Dias Pinheiro
Cynthia Goulart Molina-Bastos 
Francine Borba
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Rosely de Andrade Vargas 
Ylana Elias Rodrigues
Dúvidas e informações sobre o curso
Site: www.telessauders.ufrgs.br
E-mail: ead@telessauders.ufrgs.br 
Telefone: 51 33082098
Equipe Responsável
A Equipe de coordenação, suporte e acompanhamento do Curso é formada por integrantes 
do Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS-UFRGS).

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