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INOVAÇÃO E TENDÊNCIAS EM TECNOLOGIA DIGITAL DOUGLAS DOMINGUES douglas.domingues@fiamfaam.br GLOBALIZAÇÃO E TECNOLOGIA PRINCIPAIS CARACTERISCAS Queda de barreiras físicas e culturais (consequentemente o ganho de novos conhecimentos, de novos valores e novas culturas); O desaparecimento de fronteiras; A diminuição entre as distâncias; O imediatismo das informações; O aumento do poder de comunicação; A minimização das estruturas (microcomputadores / nanotecnologia); GLOBALIZAÇÃO E TECNOLOGIA As três perspectivas principais para compreender a globalização (MORROW; TORRES, 2004) são: A primeira perspectiva afirma que a globalização já se iniciou nas origens da civilização humana, ou seja, há mais de cinco séculos, com as religiões universalistas; A segunda acredita que a globalização teve início, no século XVI, com o capitalismo; A terceira, ou a teoria mais típica, aponta que o início da globalização se deu no final do século XX, com as transformações pós-fordistas. GLOBALIZAÇÃO E TECNOLOGIA Santos (2012) destaca a globalização também sobre 3 aspectos: O avanço de técnicas e o poder do capital frente ao estado; A tecnologia possibilitando a comunicação e consequentemente o conhecimento de novas culturas; A democratização e o uso criativo das técnicas, decorrentes das globalização podendo gerar a desigualdade. HIPERTEXTO Segundo Lévy (2008): A ideia do HIPERTEXTO surge, em 1945, com o Memex, um dispositivo que utilizaria microfilme e fita magnética, sendo composto por uma tela de televisão com alto-falantes. Por meio do Memex, as pessoas poderiam, ao visualizar um determinado item (assunto) e ter todos os outros itens relacionados instantaneamente recuperados. Seria um primeiro modelo de sistema de busca HIPERTEXTO Em 1965 Ted Nelson, cunha o termo Hipertexto, que segundo Aarseth (1997) pode ser definido como: “Uma estratégia para organizar fragmentos textuais, com “links” que relacionam seções de textos diferentes em um mesmo sistema de recuperação.” HIPERTEXTO VALE RESSALTAR Como afirma Bolter (2002), as estruturas hipertextuais, por meio de links, podem conectar diferentes textos que lidos em uma nova sequência constituem um novo elemento, sendo o leitor um viajante no espaço hipertextual. Além de textos, também podemos pensar em imagens, áudios, vídeos, animações etc. que podem ser também configuradas em estruturas hipertextuais, de maneira que o espaço se torna hipermidiático (SANTAELLA, 2011), possibilitando também novas sequências, novos elementos. WEB 1.0. 2.0 E 3.0 As gerações Web 1.0, Web 2.0, Web 3.0, segundo Santaella (2013, s/p): “Tratam-se de uma nomenclatura que começou a ser empregada, depois que a expressão ‘Web 2.0’ foi apresentada por Tim O’Reilly para se referir a uma espécie de segunda geração de aplicativos, comunidades e serviços de que a Web seria a grande plataforma.” WEB 1.0. 2.0 E 3.0 A Web 1.0 permitia a publicação de conteúdos que eram simplesmente recebidos e consumidos pelos usuários e os conteúdos ainda eram organizados e editados por pessoas ou instituições autorizadas e especialistas reconhecidos em sua área (LANKSHEAR, KNOBEL, 2007). WEB 1.0. 2.0 E 3.0 Ao utilizar o termo Web 2.0, O’Reilly queria ressaltar a possibilidade de interação e de participação, que não era possível na Web 1.0, e não alguma atualização técnica, já que praticamente eram os mesmos componentes tecnológicos (SANTAELLA, 2013). WEB 1.0. 2.0 E 3.0 Com o surgimento da nova geração, Web 2.0, os usuários passam a participar e a colaborar para a distribuição do conteúdo. Por exemplo, o programa BitTorrent era um serviço que funcionava melhor quanto mais pessoas o utilizassem, uma arquitetura de participação, em que um computador de um usuário do programa poderia se tornar um servidor, por isso o melhor funcionamento (O’REILLY, 2005). Outro exemplo, destacado por O’Reilly (2005), é a Wikipédia, uma enciclopédia gratuita produzida coletivamente, colaborativamente, que só é possível com a Web 2.0. WEB 1.0. 2.0 E 3.0 É interessante ressaltar a diferença entre a Web 1.0 (1990-1999) e a Web 2.0 (a partir de 2000): Na primeira geração, os usuários somente podiam ler e navegar pela Web, somente obtinham informações, podendo ser o conteúdo similar a um impresso. Com a Web 2.0, os usuários passaram a participar, a colaborar constituindo conteúdos, construindo uma inteligência coletiva, fornecendo mais dados para uma busca posterior. WEB 1.0. 2.0 E 3.0 Já a internet 3.0 também conhecida como a Web Semântica tem como principal característica: possibilitar o acesso às páginas na Web “a partir do seu significado e não apenas pelas palavras literais (Koo, 2011)” (SANTAELLA, 2013, s/p). WEB 1.0. 2.0 E 3.0 A “internet 3.0″ se caracteriza principalmente pela organização de informações sobre o próprio usuário/consumidor, especialmente para que as máquinas possam compreender melhor as tendências e otimizar as experiências deste usuário na web. Ou seja, os sistemas se mostram mais preparados para entender melhor o que o usuário deseja e para ajudá-lo com mais eficiência. Trata-se de uma internet cada vez mais próxima de uma inteligência artificial, que conhece à fundo o seu público, e com isso, tem mais possibilidades de prever tendências e traçar estratégias de ação. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/marketing/artigos/57519/esclarecendo-sobre-web-20-e-30#ixzz4H2eBoemO
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