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APOSTILA DE CONTROLADORIA DE CUSTOS E ORÇAMENTÁRIA N2

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1 
 
1 
 
 
 
APOSTILA DE CONTROLADORIA DE 
CUSTOS E ORÇAMENTÁRIA 
 
 
 
 
 
O INTUITO DESTE MATERIAL APOSTILADO FOI DE REUNIR E ORGANIZAR 
OS DIVERSOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS, CONCEITOS E PRÁTICAS DE 
VÁRIAS OBRAS DA ABORDAGEM DE CONTROLADORIA, COM FINALIDADE 
EXCLUSIVAMENTE ACADÊMICA, SENDO VEDADA A COMERCIALIZAÇÃO 
DESTE MATERIAL POR TERCEIROS E A TERCEIROS. 
 
 
 
 
 
ORGANIZADORES: 
PROF. RODRIGO NEGREIROS 
PROFA. NELÂNIA FERREIRA 
 
 
2 
 
2 
 
CONTROLADORIA DE CUSTOS 
 
HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade financeira, quando da necessidade 
de avaliar estoques na indústria, mais especificamente com o início da Revolução 
industrial. Anteriormente a esse período, os produtos era fabricados por artesãos que, 
via de regra, não constituía pessoas jurídicas e pouco se preocupavam com o cálculo de 
custos. 
A contabilidade nessa época tinha sua aplicação maior no segmento comercial, sendo 
utilizada para apuração do resultado do exercício. Porém, com o incremento da indústria 
surge a necessidade de cálculo de custos para formação de estoques. Os comerciantes 
para apurar o resultado do exercício somavam as receitas e subtraíam delas o custo da 
mercadoria vendida, gerando o lucro bruto. Do lucro bruto eram deduzidas as demais 
despesas e, assim, encontravam o lucro ou prejuízo do período (esse sistema de 
apuração ainda hoje é utilizado pela contabilidade). 
 
Como exemplo: 
 
Vendas 
(-) Custos de Mercadorias Vendidas 
(=) Lucro Bruto 
(-) Despesas Administrativas 
(-) Despesas Comerciais 
(-) Despesas Financeiras 
(=) Lucro ou prejuízo do período 
 
Exemplo prático: 
 
Receitas de Vendas..........................R$ 120.000,00 
(-) Custos de mercadorias vendidas. R$ 33.000,00 
(=) Lucro Bruto...............................R$ 92.000,00 
(-) Despesas administrativas............R$ 23.000,00 
(-) Despesas Comerciais................. R$ 10.000,00 
(-) Despesas Financeiras..................R$ 12.000,00 
(=) Lucro do período.......................R$ 42.000,00 
 
Na atividade comercial o custo da mercadoria vendida era fácil de ser identificado, uma 
vez que sua composição resulta do valor pago pela mercadoria, mais tributos não 
compensáveis, mais fretes pagos e seguros. No caso de haver variação de estoques, 
3 
 
3 
 
aplica-se a fórmula envolvendo, estoque inicial, compras e estoque final para se 
encontrar os custos de mercadorias vendidas (CMV). 
 
 CMV = Ei + Compras – Estoque final 
 
No segmento industrial, a mesma sistemática de cálculo de custo dos produtos não 
poderia ser utilizada, uma vez que o fabricante compra materiais e os transforma, paga 
mão de obra para elaborá-los e ainda consumo uma infinidade de outros custos 
(energia, água etc.), para enfim gerar o bem para venda. 
Nessa situação, na qual vários insumos são consumidos para elaboração de um novo 
produto, não é tão simples o cálculo de custos a ser implementado. 
Essa dificuldade ou necessidade fez surgir a contabilidade de custos, inicialmente com a 
finalidade de mensurar os estoques produzidos e determinar o resultado do exercício. 
A partir da revolução industrial a contabilidade de custos muito evoluiu, passando a 
gerar informações, não só para controle, mas também para o planejamento e tomada 
de decisão. 
A contabilidade de custos aparece pela primeira vez com técnica independente e 
sistemática, nos Estados Unidos, envolvendo a produção industrial, sobretudo 
estudando os problemas de mão de obra e repercussões no custo industrial. Mais tarde, 
passou a preocupar-se, de modo menos empírico com os custos de material consumido 
(direto) nas operações, buscando a visão global do processo produtivo, instante em que 
são discutidos os maiores entraves da Contabilidade de Custos, os chamados Custos 
Indiretos de Fabricação (CIF). 
Também denominados de despesas indiretas de fabricação, para outras despesas gerais, 
custos indiretos. 
Na Contabilidade de Custos, existem critérios e técnicas que solucionam de modo 
bastante adequado os problemas relacionados a esse aspecto (estudo este que será 
direcionado nos capítulos seguintes). 
O sistema de custos busca identificar os gastos com a produção (Custos totais), para que 
com base nestes dados possam ser realizadas classificações, análises, avaliações, 
controles e planejamentos, consequentemente, transforma-se num importante 
instrumento de gestão, como fonte primária e básica para a tomada de decisão. 
É importante ressaltar que a Contabilidade de Custos não se aplica somente às 
indústrias, sendo que é possível calcular custos comerciais, de serviços, agrícolas etc. 
Porém a ênfase maior é dada à atividade industrial, uma vez que é neste segmento seu 
maior campo de atuação (motivo esse que leva muitos a denominarem, erroneamente, 
a contabilidade de custos como sinônimo de contabilidade industrial). 
 
Gestão de custos para tomadas de decisão 
 
A gestão de custos na tomada de decisão. O controle dos custos empresariais é uma 
ferramenta importante na gestão estratégica de um negócio. Pode auxiliar os gestores 
em diversas tomadas de decisões, como, por exemplo: ... Projetar o volume de venda 
necessário para que o lucro do negócio atinja um determinado valor. 
O controle dos custos empresariais é uma ferramenta importante na gestão estratégica 
de um negócio. Pode auxiliar os gestores em diversas tomadas de decisões, onde consiga 
decidir maximizar ou diminuir a produção de certo produto em sua linha de produção, 
saber tomar decisões em relação às estratégias de minimizar custos buscando decidir 
4 
 
4 
 
sobre o melhor preço para o consumidor, tendo que avaliar o desempenho da produção 
e vendas dos produtos para projetar o volume de venda necessária onde o lucro do 
negócio atinja um determinado valor. 
Controle dos custos empresariais é uma ferramenta importante na gestão estratégica 
de um negócio. Pode auxiliar os gestores em diversas tomadas de decisões, como, por 
exemplo: 
 Decidir se maximiza ou diminui a produção de certo produto em sua linha de 
produção; 
 Tomar decisões em relação às estratégias de minimizar custos; 
 Decidir sobre estratégias de preços; 
 Avaliar o desempenho da produção e vendas dos produtos. 
 Projetar o volume de venda necessário para que o lucro do negócio atinja um 
determinado valor. 
Toda empresa com suas particularidades tem por objetivo, de uma forma geral, 
satisfazer seus clientes e maximizar o lucro visando a continuidade no mercado. Sendo 
assim, conhecer o comportamento dos custos do negócio é essencial para se diferenciar 
no mercado. 
O papel da gestão de custos para tomada de decisão caracteriza-se como sendo de 
fundamental importância para as organizações, visando ter o controle dos gastos. 
Diante disso, o objetivo dessa pesquisa é investigar o processo de gestão de custos para 
tomada de decisão, onde verifica se o gestor da empresa possui o controle e quais 
decisões serão tomadas diante as mudanças que estão acontecendo no mercado. 
É fundamental que o administrador conheça seu próprio negócio, tendo como principal 
importância cuidados essenciais como uma boa gestão de custos. O conhecimento no 
assunto auxilia a ter uma gestão financeira adequada, criando assim competências para 
realizar com êxito, sabendo administrar e controlar os gastos gerados na produção e 
comercialização de serviços ou produtos. 
Segundo Martins (2010, p. 82), “departamentos cujos custos sejam predominantemente 
fixos devem ser rateados a base de potencial de uso e departamentos cujos custos sejam 
predominantemente variáveis devem ser rateados a base de serviço realmente 
prestado”. 
Com isso, é preciso saber que os custos se dividem em variáveis e fixos, no qual os fixos 
são aqueles gastos rotineiros como pagamentos de contas, funcionários e aluguel, os 
custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o 
seu produto ou prestação de serviços,tais como os impostos sobre mercadorias. 
 
SISTEMAS DE CUSTOS 
Terminologia aplicada à Contabilidade de Custos: 
Gasto – é o valor arcado pela entidade para obter um produto ou serviço, representado 
pela entrega ou promessa de entrega de algum ativo (dinheiro, bens). Ex.: Gastos com 
mercadorias, gastos com pessoal etc. 
5 
 
5 
 
Investimento – é um gasto efetuado em bens ou serviços com benefícios futuros. Os 
ativos são estocados na empresa e têm maior vida útil, sendo consumidos ou vendidos 
em maior tempo. Ex.: Máquinas, ações de empresas etc. 
Custo – é o gasto efetuado em um bem ou serviço que é utilizado na produção de outros 
bens ou serviços ou revendido com lucro. Ex.: Matéria-prima de um produto, energia 
elétrica na produção de bens e serviços etc. 
Despesa – são bens ou serviços consumidos para se auferir receitas. O dinheiro (ativo) é 
consumido ao se pagar os salários dos empregados. Ex.: comissões sobre vendas, 
despesas financeiras etc. 
Desembolso – é o pagamento efetuado ao se adquirir um bem ou serviço. 
Perda – é o bem ou serviço que se consome de modo involuntário e anormal. 
CUSTO OU DESPESA? 
De grande importância para a gestão de negócios, a correta diferenciação dos gastos em 
custos e despesas se faz necessária já que a contabilidade trata ambas de formas 
distintas. Contabilmente os custos integram diretamente o valor dos estoques, já as 
despesas são deduzidas do resultado apenas na Demonstração do Resultado do 
Exercício (DRE). 
Custos – São os gastos relacionados à produção, como matéria-prima, energia elétrica 
da fábrica, aluguel da fábrica, mão de obra destinada à produção etc. Em empresas não 
industriais, são os gastos efetuados com mercadorias compradas para revenda ou 
serviços prestados. 
Despesas – São gastos de administração, vendas, financiamento etc. não diretamente 
relacionados à atividade produtiva. Assim, o aluguel dos escritórios da empresa, ao 
contrário do aluguel da fábrica, é despesa. Os salários dos administradores e 
funcionários do escritório da empresa são despesas, assim como a energia elétrica do 
escritório, materiais de escritório etc. 
Desta forma, custo é o valor gasto com bens e serviços para a produção de outros bens 
e serviços. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e 
encargos do pessoal da produção. 
Como diferenciar? 
Os custos têm a capacidade de serem atribuídos ao produto final, despesas são de 
caráter geral, de difícil vinculação aos produtos obtidos. 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm
6 
 
6 
 
Se ainda restar dúvida proponho a seguinte pergunta para esclarecimento da natureza 
do gasto: 
Se hipoteticamente eu eliminar este gasto a produção ou obtenção de estoques seria 
diretamente afetada? 
Se a resposta for afirmativa trata-se de um custo, pois está vinculado a produção, caso 
contrário temos uma despesa. 
Exemplo de aplicação: 
Gasto com propaganda e publicidade é custo ou despesa? 
Aplicando a análise acima veremos que ao cortar gastos com publicidade e propaganda 
não teríamos alteração na produção de estoques, somente uma possível queda nas 
vendas. Portanto trata-se de uma despesa. 
Quadro Comparativo: Custos x Despesas 
Custos Despesas 
Gastos de produção 
Vinculados diretamente aos 
Produtos/Serviços 
Gastos com o objeto de 
exploração da empresa 
(atividade-afim) 
Gastos administrativos e de 
vendas 
Não se identificam 
diretamente à produção 
Gastos outras atividades 
não exploradas pela 
empresa (atividade meio) 
 
7 
 
7 
 
 
Observações: 
· As despesas reduzem o patrimônio líquido da entidade; 
· O custo de um produto vendido representado pelo seu valor de compra ou valor de 
produção não é uma despesa, e sim, um custo de vendas ou custo de produção. O custo 
se refere ao gasto na compra ou na produção; 
· Todas as despesas são gastos. Porém, nem todos os gastos incorridos pela empresa 
são despesas. Um terreno comprado, por exemplo, é gasto, mas não é despesa; 
· O desembolso pode ser antes, durante ou após a compra do bem ou serviço; 
· A perda não pode ser confundida com despesa ou custo para a empresa. Ela não é 
previsível. Ex.: perdas por incêndios, deterioração de produtos perecíveis etc. 
Terminologia em entidades não industriais: 
O custo em empresas não produtoras representa, muitas vezes, o preço de aquisição de 
um bem ou produto destinado à revenda. Ex.: Custo de mercadorias vendidas. Em uma 
empresa de serviços, o custo representa o sacrifício financeiro para obtenção e 
prestação daquele serviço. Ex.: Custos dos serviços prestados, custo das consultas etc. 
1- CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS: CUSTOS DIRETOS, CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS. 
Custos diretos e indiretos: 
Custos diretos – São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção 
do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. 
Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo 
mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, 
mesmo que tenhamos vários produtos. 
Exemplos de custos diretos: Matéria-prima, embalagens, materiais de consumo, mão-
de-obra etc. 
Custo indireto – É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada 
produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, 
não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A 
8 
 
8 
 
energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base 
nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão-de-
obra, por exemplo. 
Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica da fábrica, água consumida na fábrica, 
lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes da fábrica etc. 
Custos fixos e variáveis: 
Custos fixos – São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), que 
não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que 
se produza mais ou menos bens ou serviços. Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, 
limpeza da fábrica etc. 
Custos variáveis – São os custos que variam conforme a produção. Uma maior 
quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade 
produzida implica em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão de obra, energia 
elétrica da fábrica etc. 
 
Matéria Prima 
 
A Matéria Prima compreende os materiais aplicados na fabricação de um produto e que 
fazem parte dele. Entre os materiais integrantes de um produto encontramos aqueles 
cuja quantidade efetivamente consumida podemos identificar nesse produto e aqueles 
que não podemos. Os Primeiros são considerados Custos Diretos e os demais Indiretos, 
pois sua apropriação se dará por Rateio. Outras Classificações de Custo 
 
Custos de Transformação: 
 
Correspondem aos Custos incorridos para transformar a matéria prima em produto. 
Compreendem os custos com a mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação. 
Os Custos de Transformação são chamados também de Custos de Conversão. 
Custo de Transformação = Mão de Obra Direta + Custos Indiretos de Fabricação. 
 
9 
 
9 
 
Custos Primários: 
 
Correspondem aos Custos de Matéria-Prima e de Mão de obra Direta. 
Custo Primário = Matéria Prima + Mão de Obra Direta. 
 
Custos de Produção: 
 
Correspondem aos custos de matéria-prima, mão de obra direta e custos indiretos. 
 
 
EXERCÍCIOS PRÁTICOS DE CUSTOS 
 
Gastos da Empresa Industrial X 
1 - Classificar os eventos abaixo, relativos a uma indústria de eletroeletrônica, como 
Investimentos ( I ), Custo ( C ), Despesa ( D ) ou Perda ( P ), seguindo a terminologia 
contábil: 
 
( ) Compra de matéria-prima 
( ) Consumo de energia elétrica da fabrica 
( ) Salários dos funcionáriosda Produção 
( ) Consumo de combustível das maquinas 
( ) Salários dos funcionários do almoxarifado 
( ) Compras de máquinas para produção 
( ) Depreciação das máquinas da produção 
( ) Comissões das vendas 
( ) Salários dos funcionários da Contabilidade 
( ) Depreciação do prédio da área de produção 
( ) Consumo de matéria -prima 
( ) Compra de embalagens 
( ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente 
( ) Remuneração dos funcionários da expedição 
( ) Geração de sucata no processo produtivo 
( ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material 
( ) Reconhecimento de duplicata como não recebível 
( ) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos 
( ) Gastos com seguro incêndio da fabrica 
( ) Consumo de embalagens. 
( ) Consumo de energia da administração 
( ) Compra de uma empilhadeira 
( ) Salários da diretoria 
10 
 
10 
 
( ) Refeição dos funcionários da produção 
( ) Manutenção das maquinas da fabrica 
( ) Consumo de energia elétrica da administração 
( ) Compra de material de escritório para administração 
( ) Salários dos funcionários do setor financeiro 
( ) Salários dos funcionários do setor de vendas 
 
2- As questões de números 1,2 e 3 devem ser resolvidas com base nestes gastos da 
empresa industrial beta: A EMPRESA BETA PRODUZ DOIS TIPOS DE PRODUTOS. 
 
- Depreciação de Móveis e Utensílios da área administrativa R$ 80.000,00 
- Mão de Obra Indireta R$ 160.000,00 
- Matéria-prima consumida R$ 540.000,00 
- Comissões sobre vendas R$ 300.000,00 
- Depreciação de Máquinas de Produção R$ 140.000,00 
- Aluguel do Escritório de Vendas R$ 60.000,00 
- Salários dos Vendedores R$ 20.000,00 
- Seguro das maquinas da produção R$ 11.000,00 
- Mão de Obra Direta R$ 220.000,00 
- Material de Embalagem utilizado na Produção R$ 40.000,00 
 
1. Os Custos Diretos da Beta no período totalizaram (em R$): 
a) 540.000,00 
b) 800.000,00 
c) 760.000,00 
d) 940.000,00 
e) 960.000,00 
 
2. O Valor dos Custos Indiretos da Beta foi (em R$): 
a) 300.000,00 
b) 411.000,00 
c) 460.000,00 
d) 311.000,00 
e) 540.000.00 
 
3. O Valor dos Custos Fixos da Beta foi (em R$): 
a) 520.000,00 
b) 531.000,00 
c) 220.000,00 
d) 600.000,00 
e) 580.000.00 
 
11 
 
11 
 
3- O Gasto do Departamento de Faturamento, a depreciação das máquinas de produção, 
a compra de matéria-prima, o tempo do pessoal em greve (remunerado) são 
respectivamente: 
 
a) despesa, perda, investimento, custo; 
b) despesa, investimento, perda, custo; 
c) despesa, custo, investimento perda; 
d) despesa, custo, perda, investimento; 
e) despesa, investimento, custo, perda. 
 
2- Investimento representa? 
 
a) Qualquer desembolso para a aquisição de um serviço; 
b) Um gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios 
atribuíveis a retornos financeiros futuros; 
c) Gasto com bens e serviços consumidos com a finalidade de obter receitas; 
d) Gasto de salários e encargos sociais do pessoal de vendas; 
e) Gasto não intencional, decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade 
produtiva normal da empresa. 
 
3- Desembolso representa: 
 
a) Pagamento pela aquisição de um bem ou pela obtenção de um serviço; 
b) Aquisição a prazo de móveis e utensílios; 
c) Depreciação de equipamentos da fábrica; 
d) A apropriação dos gastos com mão de obra; 
e) Constituição de provisão. 
 
4- Classificar os custos fixos, variáveis, custos diretos e indiretos de uma indústria 
que produz os produtos X e Y. 
 
Custos CLASSIFICAÇÃO 
Energia elétrica para iluminação da fábrica Variável e Indireto 
Depreciação dos equipamentos da fábrica Fixo e Indireto 
Salários de funcionários da limpeza geral da fabrica Fixo e Indireto 
Mão de obra direta Fixo e Direto 
Seguro da fábrica Fixo e Indireto 
Aluguel da fábrica Fixo e Indireto 
Salários da Gerência de departamento da fabrica Fixo e Indireto 
Materiais diretos Variáveis e Direto 
Seguro das máquinas da fábrica Fixo e Indireto 
Combustível de acionamento das máquinas Variável e Indireto 
12 
 
12 
 
 
 
5- Conforme dados abaixo responda: Calcule? 
 
 
a) 29.300,00 
b) 52.700,00 
c) 85.000,00 
d) 73.000,00 
e) 18.800,00 
 
6- A Empresa Industrial Três Corações apurou no exercício de 2017 uma receita de 
vendas de R$ 1.290.900,00 tendo recebido durante o exercício de 2017 55% da 
sua receita e 45% para recebimento em 2018. 
Os gastos apurados para este período de 2017 foram de: 
 Os custos de produtos vendidos foram de 38% sobre as vendas 
 Despesas administrativas R$ 105.800,00 
 Despesas comerciais R$ 86.600,00 
 Despesas financeiras R$ 23.600,00 
Conforme dados acima, calcule o resultado apurado o período. 
a) R$ 584.358,00 
b) R$ 1.074.900,00 
c) R$ 590.542,00 
d) R$ 800.358,00 
e) R$ 706.542,00 
 
7- Uma fábrica mantém entre os diversos itens componentes de sua estrutura de 
gastos mensais os seguintes: 
 
13 
 
13 
 
 
Com base nessa informação é correto afirmar que: 
a) I e II são custos fixos 
b) III e IV são custos diretos 
c) II é um custo variável 
d) II e V são custos indiretos 
e) V é custo direto 
8- Em uma aula de contabilidade de custos, na qual o professor discorria 
corretamente sobre classificação de custos, houve a explicação de que somente 
representam custos diretos os seguintes itens: 
a) Energia elétrica, mão de obra direta e aluguel do prédio. 
b) Matéria-prima, mão de obra direta e embalagens. 
c) Mão de obra direta, depreciação de equipamentos e salários da diretoria. 
d) Manutenção, salários de supervisão e materiais indiretos. 
e) Salários da fábrica, embalagens e seguros da fábrica. 
9- Um dos fatores que influenciam a precificação de um produto ou serviço é a 
estrutura interna de custos. Podem ser considerados custos variáveis em uma 
empresa comercial, EXCETO: 
a) Impostos sobre as vendas 
b) Comissão de vendedores 
c) Mercadorias comercializadas 
d) Aluguel da loja 
e) Energia elétrica 
 
10- A empresa XYZ fabrica um único produto, operou abaixo de sua capacidade 
produtiva e produziu apenas 1.200 unidades, incorrendo nos seguintes custos: 
Custos Variáveis $ 5.000 e Custos Fixos $ 8.000. Considerando os custos 
incorridos no mês, o custo unitário do produto será de: 
 
a) R$ 13,00 
b) R$ 12,00 
c) R$ 11,80 
d) R$ 10,83 
14 
 
14 
 
e) R$ 10,80 
 
11- Uma empresa industrial produz dois produtos, Z e W. Os custos indiretos de 
fabricação (CIF) do mês apresentaram os seguintes valores: 
• Mão de obra indireta: R$200.000,00 
• Energia elétrica: R$60.000,00 
• Outros custos indiretos: R$80.000,00 
A empresa rateia os CIF entre os produtos de acordo com o volume de horas trabalhadas 
pela mão de obra direta que foram assim distribuídos: Produto Z – 4.000 horas e Produto 
W – 6.000 horas. (Formula: Quantidade de horas por produto / por totais de horas dos 
dois produtos x100) 
Considerando as informações acima, qual é o valor no mês, em reais, do custo indireto 
de fabricação atribuído ao Produto W? 
 
a) R$136.000,00 
b) R$156.000,00 
c) R$168.000,00 
d) R$204.000,00 
e) R$340.000,00 
 
12- Uma dos objetivos da Contabilidade de Custos é apropriar corretamente os 
Custos Indiretos de Fabricação – CIF, para tanto, é necessário: 
 
a) Conhecer a quantidade dos produtos elaborados 
b) Quantificar os produtos em processo e elaborados 
c) Estabelecer um método entre os produtos em elaboração 
d) Determinar os totais dos custos indiretos no mês 
e) Determinar os totais de todos os custos incorridos no mês 
 
13- Considerando que Custos são comumente definidos como gastos relativos a 
bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços, e que 
Despesas constituem o consumo direto ou indireto de bens ou serviços para a 
obtenção de receitas, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes 
afirmativas:( ) O consumo de materiais de embalagem e os fretes de vendas de produtos são 
Despesas. 
( ) O imposto predial da fábrica e os salários e encargos trabalhistas e sociais do 
supervisor de produção são Custos. 
15 
 
15 
 
( ) Depreciação de maquinas e equipamentos do processo e seguro predial da aérea 
fabril são custos. 
( ) Variações cambiais de obrigações em moeda estrangeira e fretes de compras de 
insumos são Custos. 
Assinale a alternativa correta com a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – V – F – F. 
b) F – V – F – V. 
c) F – V – V – F. 
d) V – F – V – F. 
e) V – F – F – V. 
 
14- Em determinado período a empresa XX, que fabrica e comercializa dois tipos 
de produtos (produto A e produto B), incorreu nos seguintes gastos, 
apresentados na tabela abaixo. 
 
Com relação aos gastos incorridos no período, assinale a alternativa que 
contenha informações corretas. 
 
a) O total de custos diretos foi R$ 500.000,00 e o total dos custos indiretos R$ 
350.000,00 
b) O total dos custos indiretos foi R$ 270.000,00 e o total das despesas operacionais 
R$ 130.000,00 
c) O total dos custos diretos foi R$ 650.000,00 e dos custos indiretos R$ 120.000,00 
d) O total das despesas operacionais foi R$ 400.000,00 
e) O total de custos é de R$ 900.000,00 
 
15- Uma empresa produz fones de ouvidos. No mês anterior produziu 60.000 
unidades e o total de seus custos (fixos + variáveis) foi $ 1.000.000,00, sendo que 
deste valor, 60% refere-se aos custos variáveis. Para o próximo mês, espera-se 
um aumento de 20% em sua produção. Assinale a alternativa correta que 
corresponda aos custos totais do próximo mês: 
 
a) R$ 980.000,00 
b) R$ 1.120.000,00 
c) R$ 1.200.000,00 
d) R$ 1.220.000,00 
e) R$ 1.280.000,00 
 
16 
 
16 
 
16- Os custos indiretos são apropriados aos produtos e serviços por rateio ou 
estimativas. Normalmente, seria aplicado em? 
 
a) Ao seguro das instalações prediais administração central da empresa. 
b) À matéria-prima. 
c) À mão de obra utilizada na fabricação. 
d) Às embalagens utilizadas no processo de produção. 
e) A depreciação da máquina usada na produção. 
 
17- Considerando a terminologia de custos quanto a fabricação dos produtos, 
assinale a alternativa que apresenta apenas custos indiretos de fabricação. 
 
a) Aluguel da fábrica, salário do supervisor da fábrica, mão de obra direta. 
b) Comissão de vendedores, depreciação de máquinas, energia da administração. 
c) Impostos da fábrica, mão de obra indireta, comissão de vendedores. 
d) Publicidade e propaganda, depreciação máquinas da fábrica, matéria-prima 
consumida. 
e) Salário supervisor da fábrica, aluguel da fábrica, mão de obra indireta. 
 
18- Para entender a sistemática da apuração de custos e suas classificações, é 
necessário conhecer o significado dos principais termos utilizados nessa área e 
suas classificações. Nesse sentido, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que 
se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. 
( ) Custos correspondem à parcela dos gastos consumida no ambiente fabril ou pela 
aquisição de mercadoria para revenda. 
( ) Os custos diretos são apropriados aos produtos, conforme o critério de rateio. 
( ) A apropriação de um custo indireto ao produto ocorre por rateio. 
a) F – V – V. 
b) V – V – F. 
c) F – F – V. 
d) V – F – F. 
e) V – F – V. 
 
19- Em uma fábrica, a produção de molhos tem duas possibilidades de ser 
executada, denominados PROCESSO A ou PROCESSO B. Para produção de 10.000 
caixas de molho temos os seguintes custos: Processo A: Custo Fixo = R$ 
100.000,00 e Custo Variável = R$ 75,00/cx; Processo B: Custo Fixo = R$ 90.000,00 
e Custo Variável = R$ 80,00/cx; Calcule o que é mais vantajoso para empresa: 
Fabricar 10.000 caixas pelo processo A ou B ou comprar o molho pronto por 
R$82,00 cada caixa? 
 
a) Fabricar pelo processo B ou comprar pronto dá o mesmo resultado 
b) Fabricar pelo processo B 
17 
 
17 
 
c) Fabricar pelo processo A 
d) Fabricar pelo processo A ou comprar pronto dá o mesmo resultado 
e) Comprar o molho pronto 
 
CONTROLADORIA ORÇAMENTÁRIA 
 
ORIGEM HISTÓRICA DO ORÇAMENTO 
Apesar de existirem referências mais antigas na história da humanidade sobre a limitação do 
poder de tributar, como, por exemplo, as encontradas no Código de Manu e no Pentateuco, as 
raízes do orçamento, como instituto, se situam na Idade Média. 
 
PENÍNSULA IBÉRICA 
A origem dos orçamentos está ligada à origem do poder de tributar e este, segundo Aliomar 
Baleeiro tem berço na chamada "cúria régia" dos povos europeus. Tratava-se de um conselho 
de nobres e sacerdotes que assistiam o monarca em certas resoluções importantes de interesse 
coletivo. A tributação era um dos assuntos relevantes. Quando os representantes do comércio 
e dos ofícios do povo das cidades se juntaram aos do clero e da aristocracia, a "cúria régia" 
transformou-se em "Corte", isto é, uma grande assembléia de classes que examinava a 
concessão de tributos extraordinários solicitados pela coroa em certas emergências ou para 
outras decisões políticas. 
O primeiro documento relacionado às finanças públicas data de março de 1091. Afonso VI, 
monarca espanhol, notifica a cobrança de um tributo extraordinário e alude o consentimento 
dos que vão pagá-lo. Outros escritores fixam nas Cortes reais do período de unificação da 
Espanha e Portugal (1188) o início do solene reconhecimento de que os impostos deveriam ser 
votados pelos delegados de contribuintes. Deu-se ao imposto seu caráter de prestação pública, 
se bem que, no início, apenas para as necessidades extremas do reino - geralmente guerras. 
 
ESTADOS UNIDOS 
Historicamente, considera-se que a independência americana decorreu também, entre outros 
fatores (maturidade política e independência econômica), do descontentamento dos colonos 
em face da cobrança de tributos pela metrópole inglesa. Ou seja, a cobrança de impostos pelo 
Parlamento inglês à revelia de qualquer legitimação popular foi a gota d’água para o início do 
processo de independência americano. Caso semelhante aconteceu no Brasil colonial 
(Inconfidência Mineira). Nos primeiros anos de República, não havia uma nítida separação das 
funções legislativas e executivas em matéria financeira. Em 1789, a autorização para orçar 
gastos, criar tributos e tomar empréstimos foi concedida pela Constituição ao Congresso. Nesse 
mesmo ano, o Congresso repassou ao recém criado Departamento do Tesouro a 
responsabilidade de preparar e relatar as estimativas das receitas e despesas públicas. 
A partir de 1802, a Câmara dos Representantes designou uma "Comissão de Meios e Recursos" 
que passou a assumir forte controle sobre as finanças do governo. O Secretário do Tesouro, ao 
lado da apresentação de seu relatório anual, submetia ao Congresso o levantamento preliminar 
das necessidades de despesas das diversas unidades que compunham o governo. A Comissão 
dos Meios e Recursos fazia o papel de órgão de planejamento, consolidava os programas 
setoriais e possibilitava uma visão de conjunto das finanças do Estado. Por volta de 1865, a 
Comissão dos Meios e Recursos perdeu sua função centralizadora e começou a dividir com 
outras comissões a autoridade sobre os créditos de despesa. Em 1885, havia oito comissões na 
Câmara dos Representantes e oito no Senado. Iniciou-se um processo de desorganização, 
desperdícios e corrupção nas finanças americanas. 
Em 1910, o presidente Taft designou a "Comissão de Economia e Eficiência" que objetivava 
realizar estudos e modernizar a administração federal. Em 1912, o presidente encaminhou ao 
Congresso relatório da comissão e recomendou a adoção de um verdadeiro e novo orçamento 
18 
 
18 
 
nacional: "...um plano em que o Presidente e o Congresso possam cooperar - o primeiro, 
apresentando ao Congresso e ao País um programa administrativo de trabalho claramente 
expresso, para ser cumprido; o segundo, dando-lhe uma lei que lhe caberá cumprir." ... "um 
documento de ação para o Congresso, uminstrumento de controle e de administração para o 
Chefe do Executivo e base para fazer funcionar departamentos e órgãos" ... "A fim de que possa 
pensar com clareza sobre o problema de sua responsabilidade, o administrador precisa ter 
diante de si dados que reflitam resultados...medir a qualidade e a quantidade em termos de 
custo e eficiência." Os argumentos da comissão - e a falta de respaldo político - não foram 
suficientes para vencer os congressistas, politicamente interessados em manter ascendência 
sobre o Executivo na aplicação dos recursos públicos. 
A crescente mudança no papel do Estado e sua progressiva complexidade exigiam da máquina 
administrativa a adoção de métodos e processos cada vez mais sofisticados e ágeis. Esse aspecto 
passou a ser valorizado dentro da própria Câmara dos Representantes que, em 1919, designou 
comissão para estudar o assunto. As conclusões foram no sentido da adoção do orçamento 
elaborado pelo Executivo, proposta aprovada neste mesmo ano pela Câmara e transformada 
em lei, em 1921, sob a denominação "Lei de Orçamento e Contabilidade" (Budget and 
Accounting Act). Definitivamente, a questão das finanças públicas contribuiu, e muito, na 
afirmação dos parlamentos frente aos poderes absolutistas e, em decorrência, na formação das 
modernas democracias representativas. As revoltas, revoluções e disputas, ora resolvidas com 
armas, ora com votos, ajudaram a desenhar as relações entre cidadãos e seus governantes. 
Interpondo-se entre estes, os senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores 
de hoje ficam investidos da responsabilidade histórica de manter as conquistas obtidas. 
BRASIL 
A Revolta de Felipe dos Santos, em 1720; a Inconfidência Mineira, em 1789; a Revolta 
Farroupilha, em 1820; a Revolta do Quebra-Quilo, em 1896, entre outros, são exemplos que 
marcaram, no Brasil, o descontentamento dos cidadãos em relação à cobrança de impostos sem 
o respeito aos princípios da legalidade e do consentimento. Com a vinda de D. João VI, iniciou-
se a organização das finanças públicas. A abertura dos portos, com a consequente criação de 
tributos aduaneiros, gerou a necessidade de se criar o Erário Público (Tesouro) em 1808. 
 
CONCEITO DE ORÇAMENTO 
Para a ciência da Administração, a palavra orçamento é mais utilizada para designar o cálculo 
das receitas e dos gastos de uma organização, ou seja, com seu segundo significado. Portanto, 
quando ouvimos que uma organização está fazendo seu orçamento, significa que ela está 
projetando suas receitas e seus gastos para o futuro e não simplesmente fazendo cotação de 
preços. 
De acordo com Lunkes (2009), o orçamento empresarial pode ser definido como um plano dos 
processos operacionais para um determinado período. Tal autor afirma que o orçamento é uma 
forma representativa dos objetivos econômico-financeiros a ser atingidos por uma organização, 
expresso por intermédio da formalização das projeções de suas receitas e de seus gastos. 
De acordo com Padoveze (2009), o orçamento é o ato de colocar a frente, isto, é de projetar os 
fatos do presente. Com base nisso, podemos entender que o orçamento se caracteriza como 
um modelo de programação de atividades ou processos, onde deve ser quantificada os 
elementos de ação econômica, almejando a realização dos objetivos estratégicos da 
Organização. 
Atualmente, a grande maioria das empresas de grande porte utiliza o orçamento como 
instrumento de planejamento e controle de suas atividades. Infelizmente, por outro lado, as 
empresas de micro e pequeno porte, principalmente por falta de conhecimento, não o utiliza. 
 
CARACTERÍSTICAS DO ORÇAMENTO 
O orçamento é formal, pois respeita a hierarquia da empresa, isto é, a autoridade e 
responsabilidade na cadeia de comando do seu organograma, envolvendo desde a cúpula até o 
19 
 
19 
 
nível operacional da empresa. O orçamento reproduz as estruturas existentes da empresa, pois 
reflete toda a sua atividade no plano orçamentário (plano de curto prazo), atende ao plano de 
contas, centro de custos, despesas e receitas (tanto contas patrimoniais como as contas de 
resultado), como o balanço patrimonial, fluxo de caixa e as contas de resultado (DRE). 
Além disso, as informações contábeis são cruzadas com as ferramentas da contabilidade, com o 
intuito de comparar o que foi planejado com o realizado pela empresa, institucionalizando o 
controle. O orçamento deve ser segmentado, pois a apuração de resultado no mínimo acontece 
mensalmente, não podendo a partir daí existirem orçamentos trimestrais. 
 
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE 
Além de Sanvicente e Santos (1983) defenderem a ideia de que o orçamento é um 
instrumento de planejamento das atividades de uma organização, também o ressaltam como 
instrumento de controle. 
Para que o orçamento seja utilizado como instrumento de controle, basta que, por intermédio 
de relatórios gerenciais (vide tabela 1), as projeções sejam comparadas com os resultados 
efetivamente obtidos. Ao analisar os relatórios gerenciais, Frezatti (2007) destaca que os 
gestores devem identificar se as metas foram alcançadas e quais foram as variações 
encontradas; analisar, entender as causas da variação e decidir ações que ajustem as metas 
no futuro ou que permitam manter aquelas que foram decididas. 
Por intermédio do orçamento, é feito um planejamento econômico-financeiro para se atingir o 
lucro desejado no ano seguinte. Como o orçamento é projetado para o período de um ano, trata-
se de um instrumento de planejamento de curto prazo. Devido ao aumento da concorrência, 
que se acentuou nas últimas décadas, ocasionado, entre outros motivos, pelo processo de 
globalização, as organizações não devem fazer somente um planejamento de curto prazo. 
Torna-se necessário também fazer um planejamento de longo prazo, mais conhecido como 
planejamento estratégico. 
Além de Sanvicente e Santos (1983) defenderem a ideia de que o orçamento é um 
instrumento de planejamento das atividades de uma organização, também o ressaltam como 
instrumento de controle. 
Ao analisar os relatórios gerenciais, Frezatti (2007) destaca que os gestores devem identificar se 
as metas foram alcançadas e quais foram as variações encontradas; analisar, entender as 
causas da variação e decidir ações que ajustem as metas no futuro ou que permitam 
manter aquelas que foram decididas. 
 
 
 
Retomando a ideia de que o orçamento é um instrumento de controle das atividades de 
uma organização, Padoveze e Taranto (2009) comentam que ele também pode ser utilizado 
como um sistema de autorização de gastos, ou seja, existindo verbas aprovadas no 
orçamento, os gestores de cada departamento não precisam pedir autorização à alta 
administração para utilizá-las. Este tipo de procedimento é muito importante para agilizar o 
processo decisório dos departamentos e liberar à alta administração para tomar decisões 
estratégicas, em vez de ficar envolvida com questões operacionais. 
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
Segundo Welsch (1996), estes princípios representam orientações, atividades e abordagens 
administrativas desejáveis e necessárias em uma organização, para a aplicação apropriada, por 
20 
 
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intermédio de um programa orçamentário, do conceito de planejamento e controle de 
resultados. Entre os princípios apresentados por tal autor, podem-se destacar: 
• Envolvimento da Alta Administração: os funcionários só levarão o orçamento a sério e se 
comprometerão com o processo caso a alta administração demonstre sua importância e os 
cobrem constantemente. 
• Sistema de Custeio bem definido: o sistema contábil deve ser organizado de acordo com a 
estrutura de responsabilidades da organização, para que se saibam os gastos reais de cada um 
dos departamentos. 
• Comunicação integral : o processo de comunicação na organização deve ser ágil e eficiente 
(em relação aos equipamentos de informática)e participativo e sem barreiras (em relação 
às pessoas: chefes versus subordinados). 
• Expectativas Realistas: na definição das metas de receitas e de gastos, deve ser evitado tanto 
o conservadorismo exagerado (metas fáceis geram acomodação) quanto o otimismo 
irracional (metas extremamente difíceis geram stress acentuado). 
• Destacar diferenças significativas: na comparação entre “orçado versus realizado”, devem ser 
analisadas apenas as diferenças significativas; do contrário os chefes perderão muito tempo 
analisando distorções insignificantes. Portanto, sugere-se que sejam estipuladas “faixas de 
tolerância”. 
• Participação nos lucros: o comprometimento e o envolvimento dos funcionários serão muito 
mais significativos caso a organização desenvolva um programa de distribuição de resultados 
associado ao cumprimento das metas, tanto individuais quanto departamentais, ou seja, 
deve-se reconhecer o esforço individual dos funcionários e também do departamento do 
qual faz parte. 
 
VANTAGENS E LIMITAÇÕES 
Caso os princípios destacados sejam seguidos, a utilização do orçamento pode trazer inúmeros 
benefícios e vantagens para uma organização. Entre os mais significativos, Sanvicente e Santos 
(1983) destacam os seguintes: 
•Integração dos funcionários e dos departamentos: por meio de uma integração de diversos 
orçamentos parciais em um único orçamento global, o processo orçamentário força todos 
os membros da administração a fazer planos de acordo com os planos de outras unidades da 
organização, aumentando o seu grau de participação na fixação de objetivos. 
•Quantificação dos objetivos: o processo orçamentário obriga os administradores a quantificar 
e datar as atividades pelas quais serão responsáveis, em lugar de eles se limitarem a 
compromissos com metas ou alvos vagos ou imprecisos. 
•Delegação de poderes: o processo orçamentário reduz o envolvimento dos administradores 
de alto escalão com as operações diárias, por intermédio da delegação de poderes e de 
autoridade que se refletem nos orçamentos das diferentes unidades ou dos departamentos da 
organização. •Avaliação detalhada do desempenho: o processo orçamentário permite 
identificar pontos de eficiência ou ineficiência no desempenho das unidades ou dos 
departamentos, permitindo acompanhar em que termos estão acontecendo o progresso, no 
sentido da consecução dos objetivos gerais e parciais da organização. 
• Racionalização dos recursos : a preparação de um orçamento para toda a organização 
tende a melhorar a utilização dos recursos a ela disponíveis, bem como ajustá-los às 
atividades consideradas prioritárias, para que sejam alcançados os seus objetivos. 
 
PROCESSO ORÇAMENTÁRIO 
Sugere-se, ainda, que o processo de elaboração de um orçamento empresarial comece dois 
ou três meses antes do início de um novo exercício contábil. Sua condução e sua 
operacionalização, que é realizada pela área de orçamento, devem seguir as seguintes etapas: 
1.A área de orçamento solicita ao departamento comercial a projeção anual de vendas 
(quantidades e preços de cada um dos produtos). 
21 
 
21 
 
2. A projeção de vendas é repassada aos outros departamentos, para que eles a utilizem 
como base para projetar seus gastos anuais. Exemplo: o departamento de produção só poderá 
projetar os gastos com compra de matérias-primas após saber o quanto será vendido, ou 
seja, tendo em mãos a projeção de vendas. 
3. Utilizando-se as projeções de receitas e de gastos, o departamento de orçamento 
elabora a projeção da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) para o ano seguinte. 
4. A DRE projetada é levada à alta administração para aprovação. Mudanças podem ser 
sugeridas e negociadas com os departamentos. 
5. Depois deste processo de “lapidação”, a projeção da DRE é aprovada pela alta administração, 
e os orçamentos são distribuídos aos departamentos, ou seja, o departamento comercial passa 
a saber quanto deverá vender durante o ano que irá iniciar-se, assim como os outros 
departamentos saberão quanto poderão gastar. 
6. A execução dos orçamentos pelos departamentos é acompanhada pela área de orçamento 
durante todo o exercício contábil. 
 
ESTRUTURA DO PLANO ORÇAMENTÁRIO 
 
Estrutura do plano orçamentário (adaptação com base em PADOVEZE) 
 
Segundo Padoveze (2005), o plano orçamentário contempla três grandes segmentos: o 
orçamento operacional, o orçamento de investimentos e financiamentos e a projeção dos 
demonstrativos contábeis (também chamado de orçamento de caixa). 
O Orçamento Operacional compreende as seguintes peças orçamentárias: 
Orçamento de vendas: É o ponto de partida de todo o processo de elaboração das peças 
orçamentárias. Para a maioria das empresas, todo o processo decorre da percepção da demanda 
de seus produtos para o período a ser orçado. O volume de vendas torna-se o fator limitante 
para todo o processo orçamentário. Em alguns casos esse orçamento é decorrente do 
orçamento de produção, ou seja, o fator limitante da empresa não é a demanda, Nesse caso o 
mercado estaria disposto a comprar todo o volume que a empresa produzir. 
Orçamento de produção: esse orçamento é totalmente decorrente do orçamento de vendas. O 
orçamento de produção em quantidade dos produtos a serem fabricados é importante para a 
programação operacional da empresa. É dele que decorre o orçamento de consumo de compra 
de materiais diretos e indiretos. 
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22 
 
Orçamento de compras de materiais e estoques: é a orçamentação dos gastos determinados 
pelos volumes pretendidos e os gastos necessários para operacionalizar os programas de 
produção de vendas; 
Orçamento de despesas departamentais: são as demais despesas do consumo dos centros de 
custos ou atividades, conforme o plano de contas utilizado pela empresa. Cada uma das 
despesas deve ser orçada considerando suas características e seu comportamento em relação a 
alguma atividade estruturada. 
 
De acordo com Padoveze (2005) o segmento do plano orçamentário contém as seguintes peças 
orçamentárias: orçamento de investimentos, orçamento de financiamento e amortização e 
orçamento de despesas financeiras. Eles têm por finalidade fazer o orçamento dos demais 
componentes do balanço patrimonial e da demonstração de resultados, que não foram 
contemplados no orçamento operacional. Os orçamentos de investimentos e financiamentos 
tem como objetivo estabelecer o orçamento de gastos previstos com investimentos em ativos 
imobilizados ou intangíveis, e como obter os fundos necessários. Uma característica desses 
orçamentos é que tanto sua elaboração como sua análise tendem a ficar restritos à alta 
administração da empresa e às áreas de finanças e controladoria. Outra característica é que eles 
exigem poucas peças orçamentárias. 
É o segmento do plano orçamentário que consolida todos os orçamentos. É a parte do balanço 
patrimonial inicial que incorpora o orçamento operacional e o orçamento de investimentos e 
financiamentos, projeta as demais contas e conclui com um balanço patrimonial. 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1) Com relação ao orçamento empresarial, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as 
verdadeiras e com F as falsas. 
( ) O objetivo principal do orçamento relaciona-se com as duas funções administrativas: a 
primeira é o planejamento e a segunda, o controle. 
( ) O objetivo principal do orçamento é o de se atingir maior eficiência nas diferentes atividades 
empresariais, com base nos recursos aplicados. 
( ) O orçamento é a expressão de um plano de ação futuro da administração para determinado 
período e pode abranger aspectos financeiros e não financeiros. 
( ) O orçamento é um instrumento que descreve um plano geral de operações e / ou 
investimentos por determinado período, orientado pelos objetivos e metas propostas pela alta 
administração. 
Assinale a sequência CORRETA.A) F V F V 
B) F F V V 
C) V V F F 
D) V V V V 
E) F V V V 
 
2) O orçamento empresarial projeta o futuro da empresa em termos mensuráveis, direcionando 
seus esforços em função de um objetivo. 
Leia a seguir as funções (premissas) importantes na implantação do orçamento empresarial. 
I. Definir metas, de modo que não se permitam alterações no orçamento durante sua execução. 
II. Determinar os objetivos de cada setor da empresa, em função dos objetivos gerais (ou 
estratégicos). III. Estabelecer sistema de informações que permita avaliar a execução dos planos 
em confronto com as previsões. IV. Ser instrumento de acompanhamento e contínua avaliação 
de desempenho das atividades e dos departamentos. 
Estão CORRETAS as funções: 
23 
 
23 
 
A) I, II e III, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) II, III e IV, apenas. 
D) I, II e IV, apenas. 
E) II e IV, apenas. 
 
3) Que nome se dá ao orçamento referente aos projetos vinculados ao ativo permanente que 
agregam valor e proporcionam crescimento para a empresa? 
A) Orçamento tributário 
B) Orçamento de vendas 
C) Orçamento de marketing 
D) Orçamento de mão de obra 
E) Orçamento de investimento 
4) A etapa de montagem de um orçamento pode ser dividida em etapa operacional e etapa 
financeira. É INCORRETO afirmar que 
A) o plano de suprimentos, produção e estocagem é uma das partes que compõem a etapa 
operacional de um orçamento. 
B) uma característica da etapa financeira é a existência dos demonstrativos contábeis. 
C) o plano de investimento é uma das partes que compõem a etapa financeira de um orçamento. 
D) o plano de marketing que fundamenta o orçamento de vendas é uma das partes que pode 
compor a etapa financeira de um orçamento. 
E) a demonstração de resultados e o fluxo de caixa são elementos que compõem a etapa 
financeira de um orçamento. 
 
5) Leia as afirmativas a seguir: 
I. O orçamento deve ser elaborado de forma a maximizar a necessidade de modificações no 
planejamento estratégico da empresa. 
II. O Balanço Patrimonial é utilizado como ferramenta de controle na gestão orçamentária. 
III. A geração de informações e suporte às decisões são objetivos do orçamento empresarial. 
 
Marque a alternativa CORRETA: 
A) Nenhuma afirmativa está correta. 
B) Está correta a afirmativa II, apenas. 
C) Estão corretas as afirmativas I e II, apenas. 
D) Estão corretas as afirmativas II e III, apenas. 
E) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
6) Em uma empresa manufatureira, o orçamento de capital é o instrumento que orienta a(s) 
A) aplicação de capital de curto, médio e longo prazos, e seus resultados podem ser verificados 
no balanço patrimonial. 
B) asseguração dos recursos de caixa que, de forma geral, representam a base da obtenção de 
lucro e valor. 
C) avaliações e decisões de aquisição de ativos de longo prazo geradores de resultados. 
D) avaliações e decisões relacionadas à composição da estrutura de capital e aplicações de caixa, 
de curto, médio e longo prazos. 
E) atividades de financiamentos em ativos circulantes e não circulantes a longo prazo. 
 
7) Um exemplo de relatório de orçamento operacional é o orçamento de 
A) despesas de capital. 
B) controle. 
C) vendas. 
D) balanço patrimonial. 
24 
 
24 
 
E) financiamento 
 
8) Uma determinada Sociedade, entendendo que o Controle Orçamentário é uma das etapas 
fundamentais para o gerenciamento das suas atividades, está motivando os gestores a 
elaborarem e acompanharem os orçamentos de suas áreas para que eles possam participar 
efetivamente de todas as etapas orçamentárias. 
 
Os itens a seguir apresentam justificativas que a Controladoria, na função de gerenciamento do 
sistema de informações gerenciais, poderia apresentar para reforçar o intuito da organização. 
 
Com relação às alternativas que poderiam ser utilizadas pela controladoria como argumentos, 
julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. A elaboração do orçamento e o controle orçamentário proporcionam informações e condições 
para que os gestores da estrutura organizacional da empresa possam entender os resultados 
obtidos, conhecer as variações favoráveis e desfavoráveis dos eventos em comparação com o 
que foi previsto. 
 
II. A elaboração do orçamento e o controle orçamentário têm como objetivo proporcionar 
informações e condições para que os gestores da estrutura organizacional da empresa possam 
buscar e encontrar os culpados pelos desvios, contribuindo para identificar o perfil operacional 
de seus recursos humanos. 
 
III. A elaboração do orçamento e o controle orçamentário permitem que os gestores tenham 
condições de questionar as variações em termos de causa e efeito e permite reprogramar o 
planejamento da empresa. 
 
Estão certos os itens: 
 
A) I e II, apenas. 
B) I e III, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I, II e III. 
E) Apenas III. 
 
9) Planejou-se uma obra cujas etapas foram separadas distintamente em infraestrutura e 
acabamento. A etapa de acabamento somente poderá ser iniciada após a finalização da 
infraestrutura. Conforme planejado, cada etapa demandará seis meses para finalização e foram 
orçadas em R$ 30.000,00 cada. Após seis meses de construção, realizou-se uma verificação de 
controle dos custos detectando-se que, por causa do período chuvoso, fato que não irá se reetir, 
completou-se apenas 50% da primeira etapa e gastou-se R$ 20.000,00. Com base nos resultados 
obtidos nessa fase de controle, e se não serão adotadas ações que acelerem o trabalho, que 
seguirá de acordo com a velocidade planejada, qual o novo orçamento no término e qual a 
previsão de tempo total da obra? 
A) R$ 65.000,00 e 12 meses. 
B) R$ 65.000,00 e 15 meses. 
C) R$ 75.000,00 e 15 meses. 
D) R$ 80.000,00 e 12 meses. 
E) R$ 80.000,00 e 15 meses. 
 
10) A indústria TUCUMÃ LTDA, inaugurada em maio de 2019, está desenvolvendo orçamento de 
caixa para os meses de julho, agosto e setembro de 2019. Em maio, as vendas atingiram R$ 
25 
 
25 
 
200.000 e, em junho, R$ 400.000. Preveem-se vendas nos valores de R$ 600.000, R$ 500.000 e 
R$ 400.000, respectivamente, para julho, agosto e setembro. Das vendas realizadas, 20% foram 
feitas à vista; 50%, no cartão de crédito, com prazo de 30 dias; e 30%, no cartão de crédito, com 
prazo de 60 dias. Nessa situação hipotética, a previsão de recebimentos da indústria TUCUMÃ 
LTDA, no mês de agosto de 2019, corresponde a: 
A) R$ 550.000. 
B) R$ 40.000. 
C) R$ 190.000. 
D) R$ 380.000. 
E) R$ 520.000.

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