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PCC HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Revisando a história e projetando perspectivas futuras

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NOME: Glebson Gabriel Vasconcelos Do Nascimento 
MATRÍCULA: 2019099215546 
DISCIPLINA: História da educação 
TÍTULO DO RELATÓRIO: Revisando a história e projetando perspectivas futuras 
DATA: 25/05/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 Neste trabalho faremos uma breve análise da história da educação, desde os primórdios até os 
tempos atuais, destacando os períodos históricos mais importantes para o desenvolvimento da 
Educação no Brasil e no mundo. 
 Este trabalho tem como objetivo destacar a importância da história para a educação e suas 
contribuições na formação de modelos do sujeito e das Instituições de Ensino. 
 
DESENVOLVIMENTO: 
 Revisando a história da educação e projetando perspectivas futuras 
 No início do mundo, nas chamadas sociedades tribais, a educação era apenas a familiar, 
geralmente passada de pai para filho e não englobava um ensino voltado as ideias e sociedade, não 
havendo ainda regras e leis morais. Em algumas civilizações como a oriental, a educação já 
começava a vislumbrar uma educação além do paternal, a educação acadêmica, sendo que apenas 
uma parcela da sociedade podia ter acesso a essa educação e também apenas dedicada aos homens 
jovens. 
 Foi a partir da Grécia, que a educação propriamente dita nos 3 âmbitos familiar, intelectual e 
social começou a dar seus primeiros passos, tendo um estudo aprofundado no corpo-espírito e 
debate intelectual. Na Grécia é criada a filosofia, um dos primeiros estudos e que começam a fazer 
as pessoas pensarem em se preparar para um conhecimento não só de seu corpo e espírito, mas 
saber mais sobre o mundo, criar coisas novas e debater sobre a vida, morte e o trabalho. 
 A idade média tinha um estudo aprofundado em uma educação quase que toda fundamentada 
no espiritual, eles colocavam Deus como sendo o centro de tudo e o homem apenas como um ser 
quase irracional dependente dele, e não dando ainda uma ênfase a educação intelectual, a maior 
parte da população não tinham acesso à educação. O povo era regido praticamente que 100% pela 
igreja, tanto que qualquer movimento contrário a suas doutrinas era tido como bruxaria, havia o 
tribunal da aquisição entre outras formas de punição a quem não concordasse com o clero. Com a 
falta de educação intelectual acadêmica, apenas quem se tornava padre tinha acesso aos estudos, 
entretanto, a maioria da população era analfabeta. 
 Com a Reforma Protestante no século XVI por Martin Lutero, a igreja começa a perder a força, 
tendo sua quase completa derrota com a chegada do iluminismo no século XVIII, a chamada era da 
razão, onde começou haver uma ruptura do que chamamos Estado-igreja, pois ainda ambos eram 
um. 
 Com isso tudo acontecendo, a igreja católica criou a contra reforma que buscava resgatar os 
princípios da igreja e acabar com a recente mudança de valores e ensino que a partir de Lutero 
começou a se operar e estender no mundo todo. Para manter sua hegemonia de fé e educação, um 
dos lugares recém-descobertos naquela época e que recebeu uma atenção especial da igreja 
romana foi o Brasil. 
 Com a descoberta do país onde havia povos indígenas que seguiam religiões politeístas e sem 
definições, os católicos chegaram aqui chamados de jesuítas, provenientes da Companhia de Jesus, 
uma congregação religiosa administrada pela igreja católica, que visava evangelizar os índios e 
educá-los tanto socialmente quanto intelectualmente. 
 Os jesuítas começaram a trabalhar no Brasil a partir da primeira cidade descoberta no Brasil, 
Salvador na Bahia e a companhia se estendeu até o sul do país, em menos de 100 anos, já haviam 
mais de 5 escolas e 3 colégios no Brasil. Apesar de no início dos jesuítas demostrarem interesse por 
educar os indígenas, em pouco tempo apenas a elite da época como portugueses, holandeses entre 
outros povos europeus começaram a ser educados. 
 Com o passar do tempo os jesuítas começaram a perder a força e admiradores, principalmente 
financeiros e apoio da igreja romana começaram a desaparecer e os jesuítas foram expulsos do 
Brasil. 
 A partir daí a educação intelectual e até social começou a ficar em segundo plano, até o início do 
século XX ainda é possível ver histórias de pessoas analfabetas ou semianalfabetas que valorizavam 
apenas o trabalho árduo e totalmente contra as escolas ou qualquer tipo de ensino. 
 A partir da década de 50, o Brasil começou a ter alguns avanços ainda que bem lentos na 
educação, como a criação do Mobral, era um tipo de ensino voltado a adultos analfabetos e a 
criação de mais escolas de ensino infantil, fundamental e médio, além de aberturas de algumas 
Universidades e cursos técnicos. 
 
CONCLUSÃO: 
 Através desta breve análise da história da educação percebemos o quanto a história e a 
Pedagogia andam lado a lado. Percebemos também toda a adaptação que é feita na maneira de ver 
e ensinar o ser humano, de acordo com a época vivida, e com os momentos históricos. O processo 
de educação evoluiu, desde a maneira de abordar e avaliar o aluno, até a forma de adquirir e 
transmitir novos conhecimentos, mas ainda temos muito a melhorar. O passado influência nas 
tomadas de decisão em torno de ensino nos dias atuais, e serve com um guia do que deve ser 
melhorado, para um melhor crescimento pessoal e social do aluno. Cabe aos nossos governastes, 
mais atenção para a educação de crianças, jovens e adultos, criando incentivos e oportunidades 
reais para o bom aprendizado de cada um e oferendo mais qualidade de ensino para a populção. 
REFERÊNCIAS: 
• Conteúdo das aulas de História da Educação - Estácio de Sá 
• CAMBI, F. História da pedagogia, São Paulo: Martins Fontes. 1996

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