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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Trabalho de História da educação

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
 Trabalho de História da Educação
			 PCC História da Educação
 
 Camila Moreira de Souza
 
INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho faremos uma breve analise da História da educação, desde os primórdios até os tempos atuais, destacando os períodos históricos mais importantes para o desenvolvimento da educação no Brasil e no mundo. Este trabalho tem como objetivo destacar a importância da história para a educação e suas contribuições na formação de modelos do sujeito e das instituições de ensino.
DESENVOLVIMENTO 
Revisitando a história da educação e projetando perspectivas futuras 
No início do mundo nas chamadas sociedades tribais, a educação era apenas familiar, geralmente passada de pai para filho e não incluía o ensino voltado as ideias e a sociedade, onde ainda não existia regras e leis morais. Em civilizações como a oriental, a educação já começava a vislumbrar uma educação além da paternal, a educação acadêmica, sendo que apenas uma parcela da sociedade podia ter acesso a essa educação e também apenas dedicada aos homens jovens. 
Foi a partir da Grécia, que a educação propriamente dita nos três âmbitos familiar, intelectual e social começou a dar seus primeiros passos, obtendo um estudo aprofundado no corpo-espirito e debate intelectual. Na Grécia foi criada a filosofia, um dos primeiros estudos. Onde começam a fazer as pessoas pensarem e se prepararem para um conhecimento não só de seu corpo e espirito, mas conhecer mais sobre o mundo, criando coisas novas e desenvolvendo debates sobre a vida, a morte e o trabalho. 
A idade média tinha um estudo aprofundado de uma educação fundamentada no espiritual, onde colocavam Deus como o centro de tudo e o homem apenas um ser irracional e dependente dele. Não destacavam a educação intelectual, pois a maior parte da população não tinha acesso à educação. A população era totalmente influenciada pela igreja, tanto que qualquer movimento contrário de suas doutrinas era considerado como “bruxaria” e havia as inquisições entre outras ignorantes formas de punição a quem não concordasse com o clero. Com a falta da educação intelectual acadêmica, apenas quem se tornava padre tinha acesso aos estudos, lembrando que a maior parte da população era analfabeta.
Com a Reforma Protestante do século XVI por Martinho Lutero, a 
igreja começou a perder força, tendo sua quase completa derrota com a chegada do iluminismo no século XVIII, a chamada era da razão, onde começou a visualizar uma ruptura do que chamamos Estado da igreja, pois ambos ainda eram um. 
 
Com isso tudo acontecendo, a igreja católica criou a contra reforma que buscava resgatar os princípios da igreja e acabar com a recente mudança de valores e ensino que, a partir de Martinho Lutero começou a se operar e estender no mundo todo. Para manter sua hegemonia de fé e educação, um dos lugares recém-descobertos naquela época e que recebeu uma atenção especial da igreja romana, foi a Brasil. 
Com a descoberta do país onde havia povos indígenas, que seguiam religiões politeístas e sem definição, os católicos, chamados de jesuítas, chegaram aqui provenientes da Companhia de Jesus, uma congregação religiosa administrada pela igreja católica, que visava evangelizar os índios e educá-los tanto socialmente quanto intelectualmente. 
Os jesuítas começaram a trabalhar no Brasil a partir da primeira cidade descoberta, Salvador na Bahia. Com o passar do tempo a companhia se estendeu até o Sul do País. Em menos de 100 anos já haviam mais de 5 escolas e três colégios no Brasil. Apesar de no início os jesuítas demonstrarem interesse por educar os indígenas, mas não foi assim que aconteceu, em pouco tempo, apenas a elite da época, como os Portugueses e Holandeses entre outros povos Europeus começaram a serem educados. 
Com o passar do tempo os jesuítas perderam força e admiradores, principalmente financeiro, o apoio da igreja romana começou a desaparecer e os jesuítas foram expulsos do Brasil. A partir de tal ocorrido, a educação intelectual e até mesmo social, começou a ficar em segundo plano. No início do século XX, onde ainda é possível encontrar pessoas analfabetas ou semianalfabetas que valorizavam apenas o trabalho árduo e totalmente contra as escolas ou qualquer tipo de ensino. 
A partir da década de 50, o Brasil começou a ter alguns avanços, ainda que bem lentos na educação, como a criação do Mobral, que era um tipo de ensino voltado a adultos analfabetos e a criação de mais escolas de ensino infantil, fundamental e médio, além da abertura de algumas universidades e cursos técnicos. 
 
 
CONCLUSÃO 
Através desta breve analise da história da educação podemos perceber o quanto a história e a pedagogia andam lado a lado. Percebemos também toda adaptação feita pela maneira vista e de ensino do ser humano de acordo com a época que se vive, e também com os momentos marcantes da história. O processo de educação evoluiu, desde a maneira de abordar e avaliar o aluno, até a forma de adquirir e transmitir novos conhecimentos. Apesar de tanta evolução, ainda temos muito a melhorar. O passado influência diretamente nas tomadas de decisão no que diz respeito ao ensino atual, e serve como um “guia”/ base do que deve ser melhorado para um melhor e maior crescimento pessoal de crianças, jovens e adultos. Conseguimos criar incentivos e oportunidades reais para o bom aprendizado de cada indivíduo e oferecer qualidade de ensino para a população. 
 
 
REFERÊNCIAS 
Conteúdo das aulas de história da educação – Estácio de Sá 
CAMBI, F. história da pedagogia, São Paulo: Martins Fontes 1996.

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