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· Assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: a. O dolo é o comportamento astucioso do contratante ou de terceiro, para alcançar do declarante manifestação de vontade livre, mas não consciente, que prejudica o próprio declarante (ou terceiros) e leva, indevidamente, vantagens ao autor do dolo ou a terceiros. Respostas: a. O dolo é o comportamento astucioso do contratante ou de terceiro, para alcançar do declarante manifestação de vontade livre, mas não consciente, que prejudica o próprio declarante (ou terceiros) e leva, indevidamente, vantagens ao autor do dolo ou a terceiros. b. O dolo de terceiro não pode acarretar a anulação do negócio jurídico. c. O dolo sempre deve ser de terceiro, para que se possa anular o negócio jurídico. d. O dolo principal (dolus causam) não pode ser a causa determinante do ato, por isso não torna anulável o negócio jurídico. e. O dolo acidental ocasiona a anulação do negócio jurídico, mas não pode ser usado como argumento para o pleito de indenização. Feedback da resposta: Resposta: a Comentário: Nos termos do artigo 145 do CC/2002, dolo é o comportamento astucioso do contratante ou de terceiro, para alcançar do declarante manifestação de vontade livre, mas não consciente, que prejudica o próprio declarante (ou terceiros) e leva, indevidamente, vantagens ao autor do dolo ou a terceiros. O dolo principal ( dolus causam) é aquele que se revela como sendo a causa determinante do ato. Por sua vez, tem-se dolo acidental quando o ato seria praticado independente de sua existência. O dolo acidental ( dolus incidens) é ato ilícito e pode levar ao pleito de indenização, em razão de danos morais e materiais. · · Pergunta 2 · 0 em 1 pontos · Assinale das alternativas abaixo qual não apresenta um dos requisitos para a configuração do dolo por omissão: Resposta Selecionada: a. Tratar-se de negócio jurídico bilateral. Respostas: a. Tratar-se de negócio jurídico bilateral. b. Haver a intenção de induzir o outro contratante à prática de um ato que o prejudica, beneficiando o autor do dolo ou terceiro. c. Ter o autor do dolo silenciado sobre circunstância relevante que lhe cabia revelar, por força do princípio da boa-fé. d. A omissão deve ser a causa do consentimento (dolo principal, ou “dolus causam dans”); e. Partir a omissão de terceiro. · · Pergunta 3 · 0 em 1 pontos · Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta: I. A reserva mental não tem eficácia jurídica. Ainda que o declarante saiba, por exemplo, que não tem recursos para honrar a prestação avençada, deve prevalecer a declaração da vontade, para que não haja prejuízo a terceiro de boa-fé. II. O erro é a ideia falsa da realidade, o engano espontâneo que leva o declarante a uma manifestação de vontade livre, mas não consciente, que jamais ocorreria caso ele tivesse plena noção das características do negócio jurídico que estava realizando. III. O erro deve ser substancial e escusável, para que possa ser anulado o negócio jurídico. Resposta Selecionada: e. Todas são incorretas. Respostas: a. somente I e II são incorretas. b. Somente II e III são incorretas. c. Somente I e III são incorretas. d. Todas são corretas. e. Todas são incorretas. · · Pergunta 4 · 0 em 1 pontos · Quanto ao dolo do representante, assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: d. em caso de dolo do representante convencional, a lei não presume a culpa in eligendo (na escolha) do representado. Respostas: a. O dolo do representante legal torna anulável o negócio jurídico, mas só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve. b. O dolo do representante convencional (representante por força de contrato de mandato) não torna anulável o negócio jurídico. c. o dolo do representante legal torna anulável o negócio jurídico e ainda obriga o representado a responder solidariamente com o representante pelas perdas e danos. d. em caso de dolo do representante convencional, a lei não presume a culpa in eligendo (na escolha) do representado. e. o dolo do representante legal não torna anulável o negócio jurídico. · · Pergunta 5 · 0 em 1 pontos · Quanto à coação, é incorreto afirmar que: Resposta Selecionada: c. O temor reverencial em regra não gera a coação moral. Assim, o negócio jurídico praticado por conta de temor reverencial é plenamente válido. Respostas: a. No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. b. A ameaça deve ser injusta, ou seja, não se considerará como tal a ameaça que consiste em exercício regular de um direito. c. O temor reverencial em regra não gera a coação moral. Assim, o negócio jurídico praticado por conta de temor reverencial é plenamente válido. d. A coação de terceiro sempre torna anulável o negócio jurídico. e. Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. · · Pergunta 6 · 1 em 1 pontos · o estado de perigo se configura quando: Resposta Selecionada: e. alguém, premido pela necessidade de salvar-se, ou salvar pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Respostas: a. ocorre ameaça de terceiro. b. o erro é substancial e escusável. c. há assunção de obrigação excessivamente onerosa para que o declarante possa salvar alguém que seja necessariamente de sua família. d. alguém, premido pela necessidade de salvar-se, ou salvar pessoa de sua família, de grave dano, assume obrigação excessivamente onerosa, ainda que esse dano não seja conhecido pela outra parte. e. alguém, premido pela necessidade de salvar-se, ou salvar pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Feedback da resposta: Resposta: e Comentário: Conforme disposto no art. 156 do Código Civil de 2002, configura-se estado de perigo quando alguém, premido pela necessidade de salvar-se, ou salvar pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. O parágrafo único do art. 156, do CC/2002, dispõe que em se tratando de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias. · · Pergunta 7 · 0 em 1 pontos · Assinale a alternativa incorreta: Resposta Selecionada: b. Se ainda não se ultimou a fraude contra credores, o adquirente que ainda não pagou pode ser compelido ao depósito em juízo, desde que se tenha ajustado o preço de mercado. Com essa solução, evita-se tanto a anulação do negócio jurídico quanto o prejuízo aos credores comuns. Respostas: a. A fraude contra credores é vício social em que o devedor insolvente, ou na iminência de se tornar insolvente, pratica atos suscetíveis de diminuir seu patrimônio, reduzindo, desse modo, a garantia que o seu patrimônio representa para resgate de suas dívidas, em favor de credores quirografários. b. Se ainda não se ultimou a fraude contra credores, o adquirente que ainda não pagou pode ser compelido ao depósito em juízo, desde que se tenha ajustado o preço de mercado. Com essa solução, evita-se tanto a anulação do negócio jurídico quanto o prejuízo aos credores comuns. c. A simulação, antes tratada como vício social (CC/1916), é hoje causa de nulidade absoluta. d. Na simulação relativa, o ato ocultado é lícito, mas simula-se condição diferente para o alcance indevido de vantagens. e. A simulação inocente torna anulável o negócio jurídico. · · Pergunta 8 · 0 em 1 pontos · Nas alternativas abaixo, assinaleaquela que não trata de nulidade absoluta: Resposta Selecionada: c. ato que não respeita a solenidade prevista em lei. Respostas: a. ato praticado por absolutamente incapaz. b. ato cujo objeto seja ilícito. c. ato que não respeita a solenidade prevista em lei. d. ato praticado com fraude contra credores. e. ato determinado pela lei como absolutamente nulo, como a doação de todos os bens sem reserva de usufruto. · · Pergunta 9 · 0 em 1 pontos · Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta: I. A sentença decorrente da ação de nulidade relativa não retroage, é constitutiva, seus efeitos são ex nunc. Os efeitos produzidos da celebração do negócio até a sentença são mantidos. II. A ratificação só é possível em se tratando de nulidade relativa, por exemplo: relativamente incapaz; fraude contra credores. III. A ratificação pode ser expressa (por escrito, ou verbalmente) e tácita (o particular que teria legitimidade para a propositura da ação anulatória deixa decorrer o prazo que teria para a distribuição da ação). Resposta Selecionada: c. Somente I e III são corretas. Respostas: a. Somente I e II são corretas. b. Somente II e III são corretas. c. Somente I e III são corretas. d. Todas são corretas. e. Todas são incorretas. · · Pergunta 10 · 0 em 1 pontos · Assinale a alternativa correta, quanto à forma do ato jurídico: Resposta Selecionada: a. a regra geral é que o ato seja solene. Respostas: a. a regra geral é que o ato seja solene. b. todo ato jurídico tem forma, pois a declaração de vontade é um dos seus elementos constitutivos. c. a solenidade é sempre prejudicial para as partes e para a sociedade, por causa da burocracia. d. não se pode relacionar solenidade com facilitação da prova. e. o ato solene não ajuda a assegurar a liberdade do declarante. ·
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