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A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE João Antônio Reis1 Leonardo Mendes Aragão2 Isaque Nascimento3 Thiago Silva Borges4 Wlalas Santos5 Palavras chave: Direitos; Criança; Adolescente; Resumo: o presente resumo tem como objetivo, abordar de forma crítica a evolução histórica da criança e do adolescente, analisando os períodos históricos nacionais, que tiveram mais influencias sobre os direitos das crianças e dos adolescentes. INTRODUÇÃO O estudo acerca da infância e o direito da criança e do adolescente é um tema relativamente novo, principalmente quando se considera que, desde a Antiguidade e durante muitas décadas, elas não tiveram nenhum tipo de proteção. As crianças e os adolescentes, nos dias atuais, possuem um mercado próprio para consumo, leis específicas, espaços próprios e ciências que se debruçam sobre a infância. O encantamento das ciências, principalmente das Ciências Sociais, colaborou para que o conceito de infância sofresse alterações significativas ao longo da história. Compreender o que foram esses conceitos, analisar a infância do ponto de vista histórico, pode revelar bastante sobre a sua atual concepção. MÉTODOS O presente trabalho trata-se de uma breve análise, dos períodos que a criança e o adolescente tiveram antes de serem considerados sujeitos de direitos, tendo como objeto de consulta, as pesquisas realizadas em sítios da internet. PERÍODOS HISTÓRICOS QUE COMPOEM A EVOLUÇÃO DOS DIREITOS E DEVERES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Houve períodos até chegar onde hoje conhecemos como direitos da criança e do adolescente e um deles foi o Período Higienista (1850 -1978), tal período teve fortes características e cabe ressaltar que uma delas foi a invisibilidade da infância e da criança, outra característica forte da época foi a abordagem doméstica e em alguns casos a atenção por instituições filantrópicas havendo uma aproximação entre filantropia e pediatria. Outro período importante de destacar foi o período da Situação Irregular, que tinha como características: a correção da situação irregular do “menor”, naquela época conhecidos pelo termo “menor” as “crianças e adolescentes” não tinham essa denominação, muitas eram as situações de abandono, carência ou que tenha cometido ato infracional. Aos poucos foi incentivada a utilização do termo CRIANÇA e foram criados meios de atendimento social aos menores “desvalidos” e/ou em situação de infração. Neste período os “menores” eram passíveis apenas da intervenção. Por fim, outro período histórico foi o Período da Doutrina da Proteção Integral (A partir de 1990 até os dias atuais). Reconhecidos através da Constituição Federal de 1988 a criança e o adolescente ganharam um novo olhar, neste momento criança e adolescente são tidos como prioridade absoluta, passam a ser responsabilidade da família, da sociedade, do Estado, sendo de uma vez por todas sujeitos de direitos, texto expresso trazido pela CF/88 em seu artigo 227. CONCLUSÃO Diante do breve apanhado histórico realizado neste trabalho, constatou-se como a criança ou adolescente era tratada com indiferença até pouco tempo atrás e como a legislação passou a reconhecê-los como sujeitos de direitos e detentores de garantas fundamentais. No entanto, não obstante tais reconhecimentos jurídicos já sejam uma vitória, é preciso colocá-los em prática. Basta simples acesso às redes de mídia social, jornais, dentre outros mais, para constatar como existem crianças e adolescentes abandonados no país, cujo abandono muitas das vezes não tem a ver com a condição econômico-financeira da família, até porque é cediço que dinheiro não é sinônimo de amparo psicológico, moral dentre outros mais imprescindíveis para o pleno desenvolvimento destes indivíduos ainda em fase de desenvolvimento psicofísico. O que se pretende neste trabalho é chamar a atenção para o fato de que família e Estado são responsáveis por nossas crianças e adolescentes; a sociedade e o Estado, por meio de seus profissionais devidamente habilitados, tais como: Judiciário, Ministério Público, serviço social, dentre outros mais, devem fazer valer na prática os direitos e garantias fundamentais constitucionalmente previstos às crianças e adolescentes, o que não quer dizer que sempre os seus desejos serão atendidos, até porque, por estarem ainda em fase de desenvolvimento devem ser a todo o momento assistidos, mas que sempre deverão ser ouvidos e que as suas opiniões devem sempre ser levadas em consideração. REFERÊNCIAS: BRASIL. A evolução dos direitos da criança e do adolescente. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/72428/concepcoes-de-infancia-ao-longo-da-historia-e-a-evolucao-juridica-do-direito-da-crianca. Acesso em:18 de mar. 2020. BRASIL. ECA. Disponível em: https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2019/maio/governo-federal-lanca-nova-edicao-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-eca/ECA2019digital.pdf. Acesso em:18 de mar. 2020. BRASIL. Ministério da cidadania. Disponível em: https://cidadania.gov.br/ BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:18 de mar. 2020. BRASIL. Movimento higienista e o atendimento as crianças e adolescentes. Disponível em: https://simposioregionalvozesalternativas.files.wordpress.com/2012/11/priscila-movimento-higienista-e-o-atendimento-c3a0-crianc3a7a.pdf. Acesso em:18 de mar. 2020. BRASIL. Direitos da criança ao longo do tempo. Disponível em: http://www.crianca.mppr.mp.br/pagina-2174.html. Acesso em:18 de mar. 2020. BRASIL. Doutrina da proteção integral e os princípios norteadores do direito da infância e juventude. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-94/a-doutrina-da-protecao-integral-e-os-principios-norteadores-do-direito-da-infancia-e-juventude/. Acesso em:18 de mar. 2020. BRASIL. A evolução histórica do direito da criança e do adolescente. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/download/4796/pdf. Acesso em: 18 de mar. 2020. ________________________________________________________________________________________________ 1Estudante do curso de direito da UNIBALSAS- FACULDADE DE BALSAS. 2Estudante do curso de direito da UNIBALSAS- FACULDADE DE BALSAS. 3Estudante do curso de direito da UNIBALSAS- FACULDADE DE BALSAS. 4Estudante do curso de direito da UNIBALSAS- FACULDADE DE BALSAS. 5Estudante do curso de direito da UNIBALSAS- FACULDADE DE BALSAS.
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