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Matemática financeira

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Prévia do material em texto

Técnico em Contabilidade
Matemática Financeira
Instituto Federal Sul-rio-grandense
Campus Pelotas - Visconde da Graça
Maria Elaine dos Santos Soares
2010
Pelotas - RS
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Equipe de Elaboração
Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça - 
CAVG
Coordenação Institucional
Cinara Ourique do Nascimento/CAVG
Professor-autor
Maria Elaine dos Santos Soares/CAVG
Projeto Gráfico
Eduardo Meneses 
Fábio Brumana
Equipe Técnica
Gil Velleda/CAVG
Ivana Patrícia Iahnke Steim/CAVG
Maria Isabel Giusti Moreira/CAVG
Pablo Brauner Viegas/CAVG
Paula Garcia Lima/CAVG
Rodrigo da Cruz Casalinho/CAVG
Diagramação
Maria Isabel Giusti Moreira/CAVG
Pablo Brauner Viegas/CAVG
Revisão
Cristiane Silveira dos Santos /CAVG
Marchiori Quevedo/CAVG
Angelita Hentges/CAVG
Ficha catalográfica
© Campus Pelotas - Visconde da Graça
Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Campus Pelotas - Agrotécnico Vis-
conde da Graça (CAVG) e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.
Amigo(a) estudante!
O Ministério da Educação vem desenvolvendo Políticas e Programas para 
expansãoda Educação Básica e do Ensino Superior no País. Um dos caminhos 
encontradospara que essa expansão se efetive com maior rapidez e eficiên-
cia é a modalidade adistância. No mundo inteiro são milhões os estudantes 
que frequentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de 300 mil os 
matriculados em cursos regulares de Ensino Médio e Superior a distância, 
oferecidos por instituições públicas e privadas de ensino.
Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), 
hoje, consolidado como o maior programa nacional de formação de profes-
sores, em nível superior. 
Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento do En-
sino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica Aberta 
do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das periferias dos 
grandes centros urbanose dos municípios do interior do País oportunidades 
para maior escolaridade, melhorescondições de inserção no mundo do tra-
balho e, dessa forma, com elevado potencialpara o desenvolvimento produ-
tivo regional.
O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Pro-
fissionale Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SED) 
do Ministério daEducação, as universidades e escolas técnicas estaduais e 
federais.
O Programa apóia a oferta de cursos técnicos de nível médio por parte das 
escolaspúblicas de educação profissional federais, estaduais, municipais e, 
por outro lado,a adequação da infra-estrutura de escolas públicas estaduais 
e municipais.
Do primeiro Edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de ade-
quaçãode escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuseram 
147 cursos técnicosde nível médio, abrangendo 14 áreas profissionais. 
Apresentação e-Tec Brasil
O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades federa-
tivas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas10.000 vagas, em 
250 polos, até 2010.
Assim, a modalidade de Educação a Distância oferece nova interface para 
amais expressiva expansão da rede federal de educação tecnológica dos úl-
timos anos: aconstrução dos novos centros federais (CEFETs), a organização 
dos Institutos Federaisde Educação Tecnológica (IFETs) e de seus campi.
O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva e par-
ticipaçãoativa nas ações de democratização e expansão da educação profis-
sional no País,valendo-se dos pilares da educação a distância, sustentados 
pela formação continuadade professores e pela utilização dos recursos tec-
nológicos disponíveis.
A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua 
formaçãoprofissional e na sua caminhada no curso a distância em que está 
matriculado(a).
Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.
Sumário
Apresentação e-Tec Brasil 3
Sumário 5
Indicação de Ícones 7
Palavra do professor-autor 9
Outros - instituição validadora 11
Apresentação da Disciplina 13
Projeto instrucional 15
1 Matemática Financeira 17
1.1 Objetivos da Matemática Financeira 17
1.2 Conceitos Básicos de Matemática Financeira 17
1.3 A Precisão Matemártica e seus Cuidados 22
Atividades de aprendizagem 25
2 Regimes de Capitalização 27
2.1 Juro Simples 27
Exercícios Resolvidos 31
Atividades de aprendizagem 37
3 Regimes de Capitalização - Continuação 39
3.1 Juro Composto 39
Exercícios Resolvidos 43
Atividades de aprendizagem 49
Referências 51
Currículo do Professor 52
Indicação de Ícones
Os ícones funcionam como elementos gráficos utilizados para facilitar a or-
ganização e a leitura do texto. Veja a função de cada um deles:
Atenção: Mostra pontos relevantes encontrados no texto.
Saiba mais: Oferece novas informações que enriquecem o as-
sunto como “curiosidades” ou notícias recentes relacionadas ao 
tema estudado.
Glossário: Utilizado para definir um termo, palavra ou expres-
são utlizada no texto
Midias integradas: Indica livros, filmes, músicas sites, progra-
mas de TV, ou qualquer outra fonte de informação relacionada 
ao conteúdo apresentado.
Pratique: Indica exercícios e/ou Atividades Complementares 
que você deve realizar.
Resumo: Traz uma síntese das idéias mais importantes apresen-
ta das no texto/aula.
Avaliação: Indica Atividades de Avaliação de Aprendizagem da 
aula.
Prezado(a) Aluno(a):
 Bem-vindo(a) a mais uma disciplina do Curso Técnico em Contabili-
dade, a Matemática Financeira!
 Quem de nós ainda não precisou calcular as parcelas para a aquisi-
ção de um automóvel, ou calcular os juros do cartão de crédito, quando se 
deixou de pagar o total da fatura ou ainda, quem não fez algum depósito 
na caderneta de poupança. Esses são alguns exemplos da utilização da Ma-
temática Financeira no nosso cotidiano, sem até mesmo que nós nos demos 
conta de que estamos usando essa área da Matemática.
 O objetivo da nossa disciplina é aprendermos a utilizar conceitos bá-
sicos dessa área, visando a auxiliar na resolução de problemas bastantes 
presentes em nosso dia a dia, tais como cálculo de valor de prestações, paga-
mento de impostos, rendimentos de poupança e outros, nos valendo desse 
conhecimento para conferirmos cálculos e não sermos lesados.
 Nossa disciplina será desenvolvida em três semanas: na primeira se-
mana veremos Conceitos Básicos de Matemática Financeira, Regime de Ca-
pitalização Simples e Composta e Taxas. A segunda semana será destinada 
a Descontos e Séries de Pagamentos. A terceira semana será reservada a 
realização de exercícios e realização das atividades.
 Dada a importância dessa disciplina em nossa vida e do quanto esse 
trabalho pode nos enriquecer, eu desejo bons estudos a todos nós.
Saudações 
Maria Elaine dos Santos Soares
Palavra do professor-autor
e-Tec BrasilMatemática Financeira 9
Outros - instituição validadora
e-Tec BrasilMatemática Financeira 11
Apresentação da Disciplina
 Nossa disciplina será desenvolvida em três semanas: na primeira se-
mana veremos Conceitos Básicos de Matemática Financeira e Regime de 
Capitalização Simples e Composta. A segunda semana será destinada a 
Taxas e Descontos. A terceira semana será reservada ao estudo de Séries de 
Pagamentos e realização de exercícios e finalização das atividades.
 Nesse guia você encontrará orientações referentes ao desenvolvi-
mento das atividades propostas, tais como: objetivos, metodologia, avalia-
ção e programação semanal, que auxiliarão no seu processo de aprendiza-
gem. Lembre-se: há uma equipe que trabalha e torce por você. 
e-Tec BrasilMatemática Financeira 13
Instituição: 
 Instituto Federal Sul-rio-grandense
 Campus Pelotas - Visconde da Graça
Nome do Curso: Técnico em Contabilidade
Professor-autor: Maria Elaine dos Santos Soares
Disciplina: Matemática Financeira
PROJETO INSTRUCIONALEmenta básica da disciplina: Regimes de Capitalização, Descontos, 
Séries de Pagamentos.
Projeto instrucional
Semana Aula Objetivos e aprendizagem Recursos
Carga 
Horária 
(Horas)
1ª
1.Matemática Financeira - Introdução
Compreender conceitos básicos da 
Matemática Financeira, tais como: taxa de 
juros, empréstimos, poupança, pagamentos, 
duplicatas, etc.
Conselhos de Bill Gates
Unidade Curricular 1
Links sobre histórico da Matemática Fi-
nanceira 
Link sobre os símbolos usados na 
Matemática Financeira
4
Exercícios 2
2. Regime de Capitalização – Juros 
simples
Identificar e resolver problemas que envol-
vam juros simples;
Fazer uso de calculadora para resolver prob-
lemas;
Aplicar conhecimentos matemáticos da 
área financeira nas atividades cotidianas.
Unidade Curricular 1 
Vídeo sobre capitalização simples
5
Exercícios 2
3. Regime de Capitalização –
Juros Compostos
Identificar e resolver problemas que envol-
vam juros compostos;
Fazer uso de calculadora científica do com-
putador para resolver problemas;
Aplicar conhecimentos matemáticos da 
área financeira nas atividades cotidianas.
Unidade Curricular 1
Vídeo sobre capitalização composta 5
Exercícios 2
e-Tec BrasilMatemática Financeira 15
2ª
4. Taxas
Compreender a equivalência de taxa de 
juros.
Unidade Curricular 4
Vídeo sobre Taxas
6
Exercícios 2
5. Descontos
Resolver problemas que envolvam 
descontos.
Unidade Curricular 5
Vídeo sobre Descontos
8
Exercícios 4
3ª
6. Séries de Pagamentos
Resolver problemas que envolvam séries de 
pagamentos
Unidade Curricular 6
Vídeo sobre Séries de Pagamentos
10
Exercícios e Atividades Finais 10
Objetivos da aula
Compreender conceitos básicos da Matemática Financeira, tais 
como: taxa de juros, empréstimos, poupança, pagamentos, dupli-
catas, etc.
1 Matemática Financeira
1.1 Objetivos da Matemática Financeira
 Segundo Wili Dal Zot (1999, p. 17) “tendo em vista que o crédito 
está relacionado com o tempo e com o juro, e que é fundamental estabe-
lecer regras que quantifiquem os valores envolvidos nos contratos, surge, 
então, a disciplina de Matemática Financeira. Os juros somados ao capital 
emprestado representam acréscimo de valor ao longo do tempo. Assim sen-
do, a Matemática Financeira tem por objetivo estudar a evolução do valor 
do dinheiro ao longo do tempo”. 
 Segundo Alexandre Assaf Neto, (2008, p. 9) “a Matemática Finan-
ceira tem por objetivo básico o de efetuar análises e comparações dos vá-
rios fluxos de entrada e saída de dinheiro de caixa verificados em diferentes 
momentos”.
1.2 Conceitos Básicos de Matemática Fi-
nanceira
 Consideremos os seguintes exemplos: 
EXEMPLO I - 
 Vamos supor que uma pessoa aplique certa quantia (capital) em 
uma caderneta de poupança, por um determinado período (tempo). A apli-
cação é como se ela tivesse fazendo um empréstimo ao banco. Então, no 
e-Tec BrasilMatemática Financeira 17
final desse período essa pessoa recebe uma quantia como compensação 
(juros). O valor dessa quantia é estabelecido por uma porcentagem (taxa 
de juros). Ao final da aplicação, a pessoa terá uma quantia correspondente 
ao capital + juros (montante).
EXEMPLO II
 João pede emprestado a Maria a quantia de R$ 60,00 (capital), para 
ser paga depois de três meses (tempo), comprometendo-se a pagar, naque-
la data, além do R$ 60,00 emprestado (capital), a quantia de R$ 15,00 (ju-
ros), equivalente a 25% do capital (taxa de juros), no final dos três meses. 
Assim sendo, o valor pago a Maria foi de R$ 75,00 (montante).
 Com esses dois exemplos pretendemos introduzir os conceitos bási-
cos utilizados na Matemática Financeira, bem como sua simbologia.
1.2.1 Juro
 
 O conceito de juro surgiu no momento em que o homem percebeu 
a existência de uma afinidade entre o dinheiro e o tempo. Juro é a remune-
ração do capital empregado em alguma atividade produtiva, ou ainda, é a 
quantia que se paga a título de compensação, pelo uso do dinheiro empres-
tado. Assim, no exemplo II, o juro ( j ) é de R$ 15,00.
 Notação de Juro:
Juro ( j )
1.2.2 Principal
 
 É o valor aplicado através de alguma operação financeira; é o 
dinheiro sobre o qual recairão os juros. No exemplo II, o Principal (P), é 
de R$ 60,00. É o valor que João tomou emprestado de Maria. Também é 
chamado de capital, capital inicial, valor atual, valor presente.
 
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 18
Outro símbolos: 
• Capital (C)
• Capital inicial (V0)
• Valor presente (PV) de present value.
Notação de Juro e Principal:
Juro j
Principal P
1.2.3 Taxa de Juros 
 A taxa de juros é o coeficiente que determina o valor do juro. É a 
razão entre o juro produzido e o capital emprestado, na unidade de tempo. 
A taxa de juros (i) é dado pela fórmula: 
 (1)
Exemplos: 8% a.a. (oito por cento ao ano) 
 8% a. m. (oito por cento ao mês)
 8 % a. t. (oito por cento ao trimestre)
 No exemplo II, 
 Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação 
prévia de taxa de juros.
i
P
j
=
a.a. – abreviatura de ao ano
a.m. – abreviatura de ao mês
a.t. – abreviatura de ao trimestre
Saiba mais
60,00
15,00 0,25
100
25 25%i no final dos tr s mesesê= = = =
e-Tec BrasilMatemática Financeira 19
Notação de Juro, Principal e Taxa de Juros
Juro j
Principal p
Taxa de Juros (na forma 
unitária) i
 A taxa de juros pode ser apresentada de duas formas:
• Forma unitária: é o juro recebido por unidade de capital financiado 
numa determinada unidade de tempo. 
No exemplo II,
• Forma percentual: é o juro recebido para cada centésima parte do ca-
pital financiado, numa determinada unidade de tempo. 
No exemplo II, 
 
 
,
, 0,25(0,25 )é ái a forma unit ria
60 00
15 00
= =
,
, , 100 25%(25% )éi a forma percentual
60 00
15 00 0 25 #= = =
Forma Percentual Transformação Forma Unitária 
25% 100
25
0,25
8%
100
08
0,08
x 100
÷ 100
Para transformar a taxa percentual 
em forma unitária, basta dividir, a 
taxa expressa na forma percentual, 
por 100.
De modo análogo, para transformar 
a taxa de juros da forma unitária 
para a forma percentual, basta 
que se multiplique a taxa de juros 
unitária por 100.
IMPORTANTE !!!
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 20
1.2.4 Tempo de Aplicação
 O tempo de aplicação (n), também conhecido como período de 
capitalização, é o intervalo de tempo após o qual aplicamos os juros sobre 
o capital inicial, somando- se os valores. O tempo pode ser mês, bimestre, 
trimestre, semestre, ano. No exemplo II, o período de capitalização foi de 3 
meses, 1 trimestre.
Notação de Juro, Principal, Taxa de Juros e Período de Capita-
lização
Juro j
Principal p
Taxa de Juros i
Período de 
capitalização
n
Períodos de tempo
 Ano Civil = 365 dias
 Ano Comercial=360 dias
 Mês Comercial=30 dias
Nas aplicações práticas é adotada a convenção ano comercial e mês 
comercial.
1.2.5 Montante
 É o valor resultante da soma do principal (capital inicial) e do juro 
aplicado, ao fim do período de capitalização. 
Montante (S) = Principal (P ) + juros ( j )
 
e-Tec BrasilMatemática Financeira 21
Juro j
Principal p
Taxa de Juros i
Período de 
capitalização
n
Montante S
 
1.3 A Precisão Matemártica e seus Cuidados
 Na área financeira, à semelhança de outras disciplinas que se va-
lem de cálculos matemáticos, os aspectos de precisão com os números são 
extremamente importantes. Por isso agora veremos as regras para garantir 
essa precisão.
1.3.1 Número de casas decimais nos resultados
 O número de casas decimais em que os resultados serão apresenta-
dos deve ser previamente estabelecido. Assim, por exemplo, pode-se con-
vencionar:
• Taxa de juros: na forma percentual com duas casas decimais. Ex: 
13,57%.
•Taxa de juros: na forma unitária, com quatro casas decimais. Ex: 
0,1357.
• Valores referentes a dinheiro: devem concordar com as normas ofi-
ciais vigentes, com duas casas decimais. Ex: R$131,25
1.3.2 Arredondamentos
 
 Uma vez que os resultados deverão ser apresentados com uma preci-
são convencionada previamente, vamos adotar para os nossos cálculos qua-
tro casas decimais, isto é, quatro casas após a vírgula, sendo a última com 
arredondamento, ou seja, se a quinta casa decimal for igual ou maior do que 
5, acrescenta-se uma unidade na quarta casa decimal; se a quinta casa for 
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 22
inferior a 5, a quarta casa mantém o seu valor.
Exemplos: 
 234,15499 arredonda-se para 234,1550;
 2,67864 usar 2,6786;
 2,67865 arredondar para 2,6787;
 1,32578 arredondar para 1,3258.
e-Tec BrasilMatemática Financeira 23
Atividades de aprendizagem
1. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira:
a) Uma pessoa aplicou em uma instituição financeira R$ 18.000,00, resga-
tando R$ 21.456,00, num período de quatro meses. 
( a ) Montante ( ) R$ 18.000,00
( b ) Juro ( ) R$ 21.456,00
( c ) Capital ( ) R$ 3.456,00
 
2. Complete a frase:
a) A taxa de juros produzida, no período de 4 meses, foi de _______________, 
o que representa em cada mês a taxa de _______________.
3. Escreva na forma percentual, as taxas unitárias:
a) 0,015 = _______________
b) 0,17 = _______________
c) 1,20= _______________
4. Escreva na forma unitária, as taxas percentuais:
a) 86% _______________
b) 8% _______________
c) 130% _______________
 Assim, concluímos os conceitos básicos de Matemática 
Financeira. Na aula de número 2, começaremos o estudo dos 
Regimes de Capitalização.
Respostas: 1) c, a, b ; 2) 19,2%
 ,4,8 3) a) 1,5%
 , b) 17%
 c)120%
; 4) 
a) 0,86, b) 0,08 , c)1,30
e-Tec BrasilMatemática Financeira 25
Objetivos da aula
Identificar e resolver problemas que envolvam juros simples;
Fazer uso de calculadora para resolver problemas;
Aplicar conhecimentos matemáticos da área financeira nas ativida-
des cotidianas.
2 Regimes de Capitalização
 O regime de capitalização é o processo de formação do juro. Há 
dois regimes de capitalização: a juro simples (ou linear) e a juro compos-
to (ou exponencial).
2.1 Juro Simples
 Conceito - O regime de capitalização simples comporta-se como se 
fosse uma progressão aritmética (PA), crescendo os juros de uma forma line-
ar ao longo do tempo. O juro simples é aquele calculado unicamente sobre 
o Principal (capital inicial).
 Por exemplo, suponha que se tome emprestado a quantia de R$ 
1000,00, pelo prazo de 5 anos, a taxa de juros simples de 10% ao ano. Ob-
serve a tabela abaixo e veja o juro produzido em cada ano e o saldo devedor 
no final do quinto ano.
e-Tec BrasilMatemática Financeira 27
 Assim, observamos na tabela acima, que os juros apurados ao final 
de cada ano foram sempre valores iguais, calculados por, isto é, 
 j = 0,10 X R$ 1.000,00 = R$ 100,00, 
totalizando ao final dos 5 anos, R$ 500,00. O valor final da operação (mon-
tante) foi de R$ 1.500,00 = 1.000,00 (principal) + R$ 500,00 (juros),
que é o resultado da soma das parcelas que compõem a coluna “crescimen-
to anual do saldo devedor”.
2.1.1 Cálculo do Juro Simples 
 O juro simples é diretamente proporcional ao capital inicial e ao tem-
po de aplicação, sendo a taxa de juro por período o fator de proporcionalida-
de. A fórmula básica para o cálculo de juros, em um regime de capitalização 
simples é 
 
J Pin
j P i n# #
=
= 
 (2)
 
Saldo no início de 
cada ano ($)
Juros apurados para 
cada ano ($)
Crescimento anual 
do saldo devedor ($)
Saldo devedor no 
final de cada ano ($)
Valor emprestado – – 1.000,00 –
Primeiro ano 1.000,00
0,10 x 1.000,00 = 
100,00
100,00 1.100,00
Segundo ano 1.100,00
0,10 x 1.000,00 = 
100,00
100,00 1.200,00
Terceiro ano 1.200,00
0,10 x 1.000,00 = 
100,00
100,00 1.300,00
Quarto ano 1.300,00
0,10 x 1.000,00 = 
100,00
100,00 1.400,00
Quinto ano 1.400,00
0,10 x 1.000,00 = 
100,00
100,00 1.500,00
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 28
em que 
• j = juros
• P = principal ou capital inicial
• n = período de capitalização (intervalo de tempo)
• i = taxa de juros unitária
 Sabendo que a fórmula básica (2) para o cálculo de juros é 
niPj = , então pela propriedade comutativa da igualdade 
Pin j= (3)
 Isolando P no primeiro membro da igualdade de (3), temos:
 P
in
j
= (4)
 Isolando i no primeiro membro da igualdade de (3), temos:
 i
Pn
j
= (5)
 Isolando n no primeiro membro da igualdade de (3), temos:
 n
iP
j
= (6)
 O montante (M) é o resultado do Principal (P ) acrescido ao juros 
( j ).
 Assim : 
S P j= + (7)
 Substituindo j por Pin , na fórmula (7) obtemos:
,S P Pin= +
O período de capitalização e 
a taxa de juros devem estar 
expressos na mesma unidade de 
tempo.
Atenção
e-Tec BrasilMatemática Financeira 29
 colocando P , em evidência e aplicando a propriedade distributiva, 
obtemos: 
(1 )S P in= +
 Então, a expressão que determina o montante, num sistema de capi-
talização simples é
 
(1 )S P in= + (8)
em que 1 in+ é o fator de capitalização.
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 30
1. O exemplo da tabela, com o uso da fórmula:
 Resolução:
 P= R$1.000,00
 Temos: 
 
Como: 
1.000,00 0,10 5 500,00j Pin # #= = =
 Logo, o juro produzido na operação foi de R$ 500,00 e o mon-
tante R$ 1.500,00 ( principal = R$1.000,00 + juros = R$ 500,00).
2. Qual foi o capital (principal) que, aplicado a taxa de juros simples de 
1,5% ao mês, rendeu R$ 90,00, em um trimestre?
 Resolução 1:
 j= R$ 90,00
 Temos:
 
 
 Observe que passamos a unidade do período de capitalização, tri-
mestre para meses, para que ficasse na mesma unidade da taxa, ao mês.
 Como: 
(0,015 3)
90,00
0,045
90,00
2.000,00.P
in
j
x
= = = =
 Logo, o capital é de R$ 2.000,00.
Exercícios Resolvidos
% . . . . .
n anos
i a a a a
5
10 0 1
=
= =
% . . , . .
n trimestre meses
i a m a m
1 3
15 0 015
= =
= =
e-Tec BrasilMatemática Financeira 31
 Esse problema também pode ser resolvido de outra forma
 Resolução 2:
 j= R$ 90,00
 Temos:
 
 
(0,045 1)
,
,
,
2.000,00.P
in
j
x
90 00
0 045
90 00
= = = =
 
 Logo, o capital encontrado é de R$ 2.000,00. 
3. Uma dívida de R$ 750,00 foi paga 8 meses depois de contraída e os juros 
pagos foram de R$ 60,00. Sabendo que o cálculo foi feito usando juros 
simples, qual foi a taxa de juros?
 Resolução:
 P= R$ 750,00
 Temos:
 j= R$ 60,00
 Como: 
(750,00 8)
60,00
6.000,00
60,00
0,01i
Pn
j
x
= = = =
 A taxa 0,01 é a taxa unitária. Multiplicando por 100, encontramos 
0,01 x 100 = 1% a.m. (ao mês porque o período de capitalização foi dado 
em meses). Assim a taxa de juros foi de 1% a.m..
% . , , % . . , . .
n trimestre
i a m meses a t a t
1
15 1 5 3 4 5 0 045#
=
= = = =
Cabe, a você aluno, escolher 
qual das resoluções lhe inspira 
maior confiança na hora das 
transformações das unidades, 
tanto na resolução 1 como na 
resolução 2.
Atenção
8n meses=
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 32
4. Qual o total gasto na compra de uma mercadoria cujo preço é de R$ 
200,00 e foi paga em 6 meses, com taxa de juros simples de 20 % ao 
ano?
 Resolução 1:
 P= R$ 200,00
 Temos:
 Observe que nessa resolução, optamos por transformar a unidade do 
período de capitalização porque a divisão de 
2
1 resultou num decimal exato. 
 Como: 
200,00 0,20 0,5j Pin # #= = = R$ 20,00
 Logo, os juros produzidos no período de 6 meses foi de R$ 
20,00 e o total pago foi de R$ 200,00 + R$ 20,00 = R$ 220,00.
 Resolução 2:
 Também poderíamos transformar a unidade de taxa 
:0,20 . .
0,20
. .i a a a m
12
= .P= R$ 200,00
 Temos:
 
 
,
% . . , . .
n meses ano ano
i a a a a
6
2
1 0 5
2 0 20
= = =
= =
% . . , . .
,
.
n meses
i a a a a a m
6
2 0 20
12
0 20
=
= = =
e-Tec BrasilMatemática Financeira 33
 Como:
j Pin=
200,00
12
0,20
6
12
240,00
j # #= = =R$ 20,00
 Logo, o juro produzido é de R$ 20,00, como encontramos na 
resolução 1 e o total pago foi de R$ 220,00.
5. Em 01/03/2010, uma pessoa emprestou a quantia de R$ 4.000,00, 
a juros simples com a taxa de 4% ao mês. Qual será o montante em 
01/07/2010?
 Resolução:
 P=R$ 4.000,00 
 Temos:
 % . . , . .i a m a m4 0 04= =
 
 Você pode calcular os juros e depois acrescentar o capital e terá o re-
sultado do montante, ou você pode usar direto a expressão que determina 
o montante.
 Usando a expressão: (1 )S P in= + , temos
 4.000,00(1 0.04 4)S #= +
 
4.000,00(1 0,16)
4.000,00(1,16)
4.640,00
S
S
S
= +
=
=
 Logo, o total pago em 01 de julho foi de R$ 4.640,00.
n meses4=
Dentro dos parênteses, primeiro 
se efetua a multiplicação e depois 
a adição
Atenção
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 34
6. Qual é a taxa de juros anual cobrada, em regime de capitalização simples, 
se uma pessoa aplicou o capital de R$ 1.000,00 e recebeu R$ 1.150,00, 
em 10 meses?
 Resolução:
 P = R$ 1.000,00
 Temos: 
 S = R$ 1.150,00
 
 Como: 
,S P j= +
 então
 
 
 Como o problema pede a taxa anual devemos multiplicar 0,015 por 
12 meses, então
 0,015 x12 = 0,18 a.a.,
 Passando para a forma percentual, teremos
 18% a.a..
 Esse problema poderia ser resolvido usando diretamente a fórmula 
do montante.
10n meses=
. , . , ,
( . , )
,
, . ., .í
j
i
Pn
j
i a m pois o per odo foi dado em meses
1 150 00 1 000 00 150 00
1 000 00 10
150 00
0 015
#
= - =
=
= =
Antes de você começar a 
realizar os exercícios propostos, 
é IMPORTANTISSIMO ler o 
conteúdo, entendê-lo e fazer os 
exercícios resolvidos.
Atenção
e-Tec BrasilMatemática Financeira 35
1. Qual é o capital que, aplicado a juros simples de 1,5% ao mês, 
rende R$ 3.600,00 de juros em 45 dias? 
2. Qual foi o capital que, aplicado à taxa de juros simples de 2% ao 
mês rendeu R$ 90,00 em um trimestre? 
3. Qual é o tempo de aplicação para que um capital dobre, consi-
derando uma taxa mensal de juros de 2% ao mês, no regime de 
capitalização simples? 
4. Calcular os juros simples produzidos por R$ 40.000,00 aplicados à 
taxa de 36% ao ano, durante 25 dias? 
5. A empresa Dias & Noites Ltda. obteve um empréstimo de 
R$10.000,00, pelo prazo de 6 meses a juros simples de 3% ao mês. 
No final do prazo do empréstimo, a empresa vai pagar ao banco 
o montante de ______________________ 
6. Um capital de R$ 2.500,00 foi aplicado a juros simples e, ao final 
de 1 ano e 3 meses, o montante produzido era de R$3.400,00. A 
taxa mensal dessa aplicação foi de ______________________ (http://
www.questoesdeconcurso.com.br/) 
7. Qual é a taxa de juros anual cobrada, se uma pessoa aplicou o 
capital de R$ 1.000,00 e recebeu o montante de R$ 1.420,00, no 
prazo de 2 anos, no regime de capitalização simples? 
8. Um capital de R$ 1.000,00 gerou um montante de R$ 1.350,00 no 
período de 1 ano e 9 meses, num regime de capitalização simples. 
Qual foi a taxa anual de juros? 
Na aula de nº 3, estudaremos o outro regime de capitalização: a juro 
composto.
Atividades de aprendizagem
Respostas: 1. R$ 160.000,00 2. R$ 1.500,00 3. 50 m
eses 4. 
1.000,00 5. R$ 11.800,00 6. 2,4%
 7. 21%
 a.a. 8. 20%
 ao ano. 
e-Tec BrasilMatemática Financeira 37
http://www.questoesdeconcurso.com.br/
http://www.questoesdeconcurso.com.br/
3.1 Juro Composto
3.2.1 Conceito
 O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro 
e, portanto, o mais útil para cálculos de problema do dia-a-dia. O regime de 
capitalização composta comporta-se como se fosse uma progressão geomé-
trica (PG), crescendo os juros de uma forma exponencial ao longo do tempo. 
Os juros gerados a cada período são incorporados ao capital para o cálculo 
dos juros do período seguinte. Também são conhecidos como “juros sobre 
juros”.
 Por exemplo, suponha que se tome emprestado a quantia de R$ 
1.000,00, pelo prazo de 5 anos, a taxa de juros compostos de 10% ao ano. 
Observe a tabela abaixo e veja o juro produzido em cada ano e o saldo de-
vedor no final do quinto ano.
 
Objetivos da aula
 Identificar e resolver problemas que envolvam juros compostos;
 Fazer uso de calculadora científica do computador para resolver 
problemas;
 Aplicar conhecimentos matemáticos da área financeira nas ativida-
des cotidianas.
3 Regimes de Capitalização 
Continuação
e-Tec BrasilMatemática Financeira 39
 Isso nos permite concluir que o montante no regime de juro com-
posto é maior que no regime de juro simples, a partir do segundo perí-
odo.
3.2.2 Cálculo do Juro Composto
 Consideremos, agora, um capital inicial C, aplicado em juro compos-
to a taxa i . Temos
Ano
Saldo no início de 
cada ano ($)
Juros apurados para 
cada ano ($)
Crescimento anual 
do saldo devedor ($)
Saldo devedor no 
final de cada ano ($)
Valor emprestado – – 1.000,00 –
Primeiro ano 1.000,00
0,10 x 1.000,00 = 
100,00
100,00 1.100,00
Segundo ano 1.100,00
0,10 x 1.100,00 = 
110,00
110,00 1.210,00
Terceiro ano 1.210,00
0,10 x 1.210,00 = 
121,00
121,00 1.331,00
Quarto ano 1.331,00
0,10 x 1.331,00 = 
133,10
133,10 1.464,10
Quinto ano 1.464,10
0,10 x 1.464,10 = 
146,41
121,00 1.610,51
Período Montante
1
( )
S P j P P i
S P i1
1 1
1
#= + = +
= +
2
(1 )(1 )
(1 )
S P i i
S P i 2
2
2
= + +
= +
3
(1 )(1 )(1 )
(1 )
S P i i i
S P i
3
3
3
= + + +
= +
h h
n
(1 )(1 )(1 ) (1 )
(1 )
…S P i i i i
S P i
n
n
n
= + + + +
= +
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 40
o que nos permite escrever, para o enésimo período: 
 (1 )S P in
n
= + (9)
Em que 
• Sn é o montante no enésimo período;
• P é valor principal;
• i é a taxa de juros;
• n é o período, o prazo, que pode ser em dias, meses, anos, bimestre, 
trimestre, quadrimestre, semestre;
• j é o juro produzido nesse período
 O fator (1 )i n+ é denominado fator de capitalização.
 Esta é a fórmula do montante em regime de juro composto, para 
um número inteiro de períodos.
 A taxa de juros i tem que estar na mesma unidade do período 
de capitalização n .
 Para calcularmos os juros, basta subtrair o capital principal do mon-
tante, isto é,
 j S P= - (10)
e-Tec BrasilMatemática Financeira 41
Figura 31: Representação Gráfica do Juro Simples e do Juro Composto
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 42
Exercícios Resolvidos
1. O exemplo da tabela, com o uso da fórmula:
 Resolução:
 
 Temos:
Como: (1 )S P in n= + , então
conforme indicado na tabela, que corresponde ao resultado obtido 
somando-se as parcelas da coluna “crescimento anual do saldo deve-
dor”.
 Observe que foi escrito S5 porque o período é igual a cinco 
anos.
 O juro pago é dado pelo montante menos o capital inicial, isto é, 
1.610,51 1.000,00 610,51.j S P= - = - =
Uso da Calculadora Científica 
do computador
Siga os passos:
Iniciar/ Todos os Programas/ 
Acessórios/Calculadora 
Na Calculadora: 
Exibir/ Científica
Atenção
$1.000,00
5
10% . . , . .
P R
n anos
i a a a a0 1
=
=
= =
1.000,00 (1 0,1)
1.000,00 1,61051
1.610,51,
1.000,00 (1,1)
S
S
S
S
5
5
5
5
5
5
#
#
#
= +
=
=
=
Para efetuar (1,1)5, utilize a 
calculadora científica de seu 
computador, fazendo
1,1 x ^ y 5 = 1.61051
Atenção
e-Tec BrasilMatemática Financeira 43
2. Calcule o montante de um capital de R$ 6.000,00, aplicado a juros com-
postos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
 Resolução:
 Temos:
 Como:( )
. , ( , ) . , ( , )
. , , . , .
S P i
S
S
1
6 000 00 1 0 035 6 000 00 1 035
6 000 00 1 5111 9 066 60
n
12
12 12
12
#
#
= +
= + =
= =
 Logo o montante igual a R$ 9.066,60. 
3. Calcule o capital inicial que, no prazo de 5 meses, a 3% ao mês, produ-
ziu o montante de R$ 4.058,00, num regime de capitalização composta.
 Resolução:
 Temos:
 
$ . ,
, % . . , . .
P R
n ano meses
i a m a m
6 000 00
1 12
3 5 0 035
=
= =
= =
$ 4.058,00
5
% . . , . .
P R
n meses
i a m a m3 0 03
=
=
= =
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 44
Sendo:
(1 ) ,
,
4.058,00 (1 0,03)
4.058,00 (1,03)
4.058,00 1,1593
1,1593
4.058,00
S P i ent o
ent o
P
P
P
P
ã
ã
5
5
5
5
#
= +
= +
=
=
=
Logo, P = 3.500,00
Consideramos, aqui, o valor inteiro do capital inicial.
4. Uma loja financia um bem de consumo durável, no valor de R$ 3.200,00, 
sem entrada, para pagamento em uma única prestação de R$ 4.049,00, 
no final de 6 meses. Qual a taxa mensal cobrada pela loja (juros sobre 
juros)?
 Resolução:
 Temos:
 Sendo
(1 ) ,
4.049,00 3.200,00(1 )
(1 )
3.200,00
4.049,00
S P i ent o
i
i
ã6 6
6
6
= +
= +
+ =
$ . ,
6
$ . ,
S R
n meses
P R
4 049 00
3 200 00
=
=
=
e-Tec BrasilMatemática Financeira 45
( ) ,
( , )
( , )
,
,
, ( )
, % ( )
á
i
i
i
i
i
i taxa unit ria
i taxa percentual
1 1 2653
1 1 2653
1 1 2653
1 1 0400
1 0400 1
0 040
0 0400 100 4
,
6
0 1666
6
1
#
+ =
+ =
+ =
+ =
= -
=
= =
Logo, i = 4 % a.m.
5. Durante quanto tempo se deve aplicar R$ 5.000,00 à taxa de 7% a.m., 
para produzir um montante de R$ 12.000,00?
 Resolução:
 Temos:
 
 Sendo:
(1 ) ,
12.000,00 5.000,00(1 0,07)
(1 0,07)
5.000
12.000
(1,07) 2,4
S P i ent oãn n
n
n
n
= +
= +
+ =
=
A operação inversa da 
potenciação é a radiciação.
1 ,i 1 26536+ =
Transformando a raiz em 
potência com expoente 
fracionário obtemos
1 (1,2653)i 6
1
+ = 
Atenção
$ . ,
% . . 0,0 . .
$ . ,
S R
i a m a m
P R
12 000 00
7 7
5 000 00
=
= =
=
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 46
Observe: se é válida a igualdade, então é válido dizer que 
 (1,07) 2,4,log logn =
então, pela propriedade dos logaritmos:
 (1,07) 2,4,n log log= 
usando a calculadora científica:
1,07 log
( , ) ,
, , ,
( , ) ,
,
,
/ ,
ã
log
log
ent o
n e
n meses
1 07 0 0294
2 4 0 3802
0 0293 0 3802
0 0294
0 3802
12 9761 13b
=
=
=
= =
 
Propriedade do logaritmo usada:
log logm n ma
n
a=
Atenção
O símbolo , significa 
aproximadamente igual
Atenção
e-Tec BrasilMatemática Financeira 47
1. Um capital de R$ 560,00 é aplicado, a juros compostos, por 2 anos 
e meio, a taxa de 4% a. m. Qual é o valor resultante da aplicação?
2. Um capital foi aplicado, a juros compostos e a taxa de 2% ao mês, 
durante 3 meses. Se, decorrido esse período, o montante produ-
zido foi de R$ 864,00, qual o capital aplicado?
3. Qual é a taxa de juros mensal paga por uma instituição onde o 
aplicador recebeu, após 2 anos, o montante de R$ 45.666,57, sen-
do R$ 25.666,57 referente a juros compostos? 
4. Qual quantia que, colocada em um banco, a juros compostos de 
2% a.m., durante 5 meses rendeu R$ 40.000,00?
5. Calcular os juros compostos de R$ 25.000,00 aplicados durante 9 
meses, a taxa de 6% a.m..
6. Um capital de R$ 7.500,00 aplicado durante 5 meses produziu um 
montante de R$ 9.500,00. Qual foi a taxa mensal aplicada?
Atividades de aprendizagem
Respostas: 1. R$ 1.816,30 2. R$ 814,00 3. 3,5%
 a.m
. 4. R$ 
384.317,00 5. R$ 17.237,00 6. 4,84%
 
e-Tec BrasilMatemática Financeira 49
Referências
ASSAF Neto, Alexandre; Matemática Financeira e suas aplicações – 10 ª 
edição – São Paulo: Ed. Atlas, 2008.
CRESPO, Antonio Arnot; Matemática Financeira Fácil – 14 ª edição – São Paulo: Ed 
Saraiva, 2009.
IEZZI, Gelson et al; Matemática: Ciência e Aplicações, 1ª série: ensino médio – 2 
ª edição – São Paulo: Ed Atual, 2004.
MATHIAS, Washington Franco e GOMES, José Maria; Matemática Financeira – São 
Paulo: Ed. Atlas, 1990.
ZOT, Wili Dal; Matemática Financeira – 2ª edição – Porto Alegre: Ed. Universidade/
UFRGS, 1999.
http://wwwbrasilescola.com/matemática/matematicafinanceira.htm, acessado em 
30.07.2010
http://www.somatematica.com.br/emedio/finan2.php, acessado em 30.07.2010
http://www.somatematica.com.br/emedio/finan3.php, acessado em 30.07.2010
http://www.questoesdeconcurso.com.br/ , acessado em 30.07.2010
http://www.ricardoborges.com.br/matematica_financeira.htm, acessado em 30.07.2010
http://www.pciconcursos.com.br/ acessado em 30.07.2010
e-Tec BrasilMatemática Financeira 51
Currículo do Professor
Maria Elaine dos Santos Soares possui graduação em Ciências – Habilitação 
em Matemática pela Universidade Católica de Pelotas (1982), especialização 
em Matemática pela Universidade Federal de Pelotas (1986) e mestrado em 
Matemática Aplicada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
(2002). É professora do CAVG, desde 1994 e tem experiências na área de 
Matemática, nos cursos de nível médio, técnico, tecnológico e superior dessa 
Instituição, bem como na Licenciatura em Matemática da Universidade 
Católica de Pelotas.
Técnico em Contabilidadee-Tec Brasil 52

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