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Gloria De Dourados\MS
2020
Gloria De Dourados-MS
2020
IDENTIFICAÇÃO
Nome do Acadêmico: Juliana Tainá Florêncio Da Silva
RA: 2323800907
Polo: gloria de dourados /ms
INTRODUÇÃO
O trabalho a ser desenvolvido terá seu foco baseado nas dificuldades de aprendizagem no período de alfabetização, onde este vale ressaltar que é o início da construção intelectual do aluno no mundo escolarizado.
Trabalharei os conceitos de alfabetizar e suas dificuldades, convencionarei as principais diferenças entre alfabetizar e letrear, e ainda argumentar sobre as diferenças de concepção existentes, formulando as muitas variações de se alfabetizar uma criança e até mesmo um adulto, comprovar e demonstrar através desta pesquisa as dificuldades de aprendizagem no processo de alfabetização, e encontrar na medida do possível uma solução capaz de sanar ou mesmo auxiliar nas dificuldades encontradas no processo de alfabetização, dificuldades esta que serão discutidas e apresentadas nesta pesquisa.
JUSTIFICATIVA
O presente projeto vem tratar dos fatores que dificultam aprendizagem na alfabetização. Convém argumentar que um dos fatores mais comum nas dificuldades de alfabetização das crianças, é a sua condição social, incluindo sua vida familiar, o clima social em que vivem, sua posição na própria escola e não menos importante no método ou processo de ensino adotado pelo grupo escolar em que a criança está inserida. Esses elementos se inter-relacionam e as características de personalidade de cada criança dependerão deles. A personalidade dos mesmos participa ativamente da forma como ele é alfabetizado, COLLARES, C.A. L. e MOYSÉS (1993).
A importância desse projeto é mostrar para com a comunidade que esses fatores (dificuldades) podem e devem ser resolvidos de formas individuais e coletivas, respeitando o tempo de cada indivíduo no processo de alfabetização, sempre considerando suas dificuldades se aterem a um determinado grupo ou comunidade, assim acredita ser necessário conhecer, identificar e possivelmente solucionar essas dificuldades de aprendizagem que assolam nossas crianças no período da alfabetização.
Esta pesquisa tem por objetivo identificar as principais dificuldades que interferem na alfabetização dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, será baseada em uma abordagem de pesquisa qualitativa, onde destacaremos os aspectos humanos com a investigação.
Para nortear o trabalho de investigação das funções cognitivas, os estudos seguirão as análises da memória, percepção, atenção, raciocínio, soluções de problemas, linguagem e outros. A escola propiciará o pensamento abstrato e a vivência dos fatos, porém a retenção da informação nem sempre é garantida pelo uso dela ou pelo grau de informação, a todos os estudantes da mesma sala. Nesta pesquisa será investigada a situação do estudante, abordando o descobrir como forma de contribuir para a alfabetização e o desenvolvimento do indivíduo.
PROBLEMA
O presente projeto será fruto de uma revisão bibliográfica, observações e leituras que abordam os fatores que dificultam a alfabetização, tipos de dificuldades de aprendizagem, e ainda por meio de entrevistas com educadores e gestores da área educacional e até mesmo por meio de relatórios vivenciados na prática do docente. Por vivenciar esse processo em sala de aula, este foi determinante para que viesse a produzir este projeto com este tema, onde será possível perceber, e determinar que é possível reverter essas interferências de forma organizada e metódica, usando a pedagogia. Diante de uma realidade em que temos que responder “que dificuldades de aprendizagem levam alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental a não serem alfabetizados?”
OBJETIVOS
O objetivo deste estudo é identificar os fatores que interferem na apropriação da leitura e da escrita em crianças no primeiro ano de escolaridade, pelos caminhos do letramento e da alfabetização, conhecendo os fatores que interferem no seu desenvolvimento preciso e concreto, de forma que se possam achar possíveis soluções capazes de vencer algumas dessas dificuldades.
 Objetivo Geral:
Analisar as principais dificuldades de aprendizagem na alfabetização.
Objetivos Específicos:
Compreender as dificuldades de leitura e escrita no processo de alfabetização.
METODOLOGIA
Para a realização do estudo, a abordagem metodológica utilizada foi a Revisão Bibliográfica, consultando-se fontes de dados online, artigos científicos, revistas, livros e bibliotecas para o devido enriquecimento do trabalho. As discussões dos resultados foram feitas a partir da pesquisa em vários bancos de dados. Os resultados baseiam-se nas contribuições dos sujeitos pesquisado (Revisão Bibliográfica): CORREIA, L. M.(1983); FERREIRO, Emília; FONSECA, Vitor da; GOULART, C. M, SOARES, Magda (2011) COLLARES, C. A. L. e MOYSÉS, M. A. A..
1. CRONOGRAMA
	Cronograma
	ATIVIDADES
	Março 
	Abril 
	Maio 
	Junho
	1.Observar orientações
	 
	 
	x
	 
	2.Pesquisa bibliográfica
	 
	 
	x
	 
	3.Pesquisa De Campo
	 
	 
	x
	 
	4.Análise do material coletado
	 
	 
	x
	 
	5.Redação do artigo
	 
	 
	X
	 
	6.Finalização do artigo
	 
	 
	X
	X
	7.Postagem do artigo
	 
	 
	 
	X
	
REFERÊNCIAS
CÓCCO, Maria F. e HAILER, Marco Antônio. Didática da alfabetização: decifrar o mundo. Alfabetização e Socioconstrutivismo. São Paulo: Ed. FTD, 1996.
COLLARES, C. A. L. e MOYSÉS, M. A. A. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos CEDES, n. 28, Campinas: Papirus, 1993, p.31-48.
FERREIRO, Emília. Psicogênese da Língua Escrita. Emília Ferreira e Ana Teberosky; Trad. Diana Myrian Lichtenstein, Liana Di Marco e Mário Corso. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
RICHARDSON, Roberto Jarry … (et al). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
 Gloria De Dourados /MS
2020
Gloria De Dourados/MS
2020
Dedico esse trabalho a todos aqueles que me 
Incentivaram e estiveram ao meu lado nos desafios 
Na busca pelo conhecimento.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus por ter me mantido na trilha certa durante este projeto de pesquisa com saúde e forças para chegar até o final.
Sou grato à minha família pelo apoio que sempre me deram durante toda a minha vida.
Deixo um agradecimento especial ao meu orientador pelo incentivo e pela dedicação do seu escasso tempo ao meu projeto de pesquisa.
Também quero agradecer à Universidade UNIDERP – Anhanguera e a todos os professores do meu curso pela elevada qualidade do ensino oferecido.
RESUMO
Este artigo tem por objetivo abordar questões relacionadas as dificuldades de aprendizagem no processo escolar, de forma a contribuir e melhorar a qualidade de ensino, principalmente no processo de alfabetização. Bem como refletir sobre os problemas de aprendizagem no processo de aquisição da leitura e escrita. Tendo como fonte estudos literários. Neste estudo foi possível entender um pouco mais o processo de aprendizagem e alguns aspectos que a interferem. Este estudo partiu da necessidade de entender e compreender os ritmos e dinâmicas desenvolvidas pros educandos que apresentam dificuldades em apreender, assimilar, compreender e socializar o conhecimento. 
Procurando identificar a metodologia que melhor promova a aprendizagem, e com isso favorecer o encontro de caminhos e práticas que atuem sobre os problemas encontrados. Trata-se aqui de uma reflexão dos problemas de aprendizagem como um todo e não daqueles definidos como necessidades educacionais especiais. Nesse sentido a prática educativa deve contemplar a todos independente do seu ritmo e nível de aprendizagem, sempre levando em consideração a bagagem cultural que o educando traz.
Palavras-chave: Problemas de aprendizagem, Alfabetização, Desenvolvimento, Educador, Educandos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................06
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................08
3. METODOLOGIA..................................................................................114. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................17
5. REFERÊNCIAS...................................................................................18
INTRODUÇÃO
A aprendizagem é o objetivo principal de qualquer escola seja qual for a modalidade e o nível de aprendizado, tenha seus educandos a faixa etária que tiver. A mesma se dá dentro e fora da escola, mas isso só acontece se a escola é acessível e disponível a todas as pessoas, independente do grupo social que faça parte.
Há, entretanto, que se conceber que nem sempre está aprendizagem atinge as expectativas dos educadores, sendo que ocorre certa limitação do saber ou do fazer do educando, quando a criança não se desenvolve em tempos previstos não alcançando assim os objetivos esperados.
No entanto quando se fala no processo de aprendizagem, principalmente na alfabetização, é necessário que sejam questionadas as condições em que a criança inicia se já está suficientemente preparada, madura para que seu aprendizado realmente aconteça.
Deve-se perceber que os problemas de aprendizagem devem ser trabalhados num todo, escola, educador, família e educando, para poder analisar a situação e poder descobrir o que está causando o empecilho ou a dificuldade para que o educando aprenda. Como diz Leal e Nogueira (2011, p. 20), a dificuldade de aprendizagem é bastante debatida atualmente, por estar diretamente ligada à idéia de sucesso ou de insucesso do indivíduo no processo de desenvolvimento ao longo de toda a sua vida.
Trabalhar com crianças que apresentam problemas de aprendizagem é estar constantemente em conflito, sentir-se desafiado, procurando identificar os fatores que interferem durante o processo de ensino aprendizagem, compreender e identificar os comportamentos presentes em sala de aula.
Sabe-se que muitos estudos foram realizados para entender como a aprendizagem acontece, com o intuito de objetivar porque alguns aprendem com facilidade enquanto outros não conseguem compreender e obter êxito no processo de ensino aprendizagem. Sendo está uma inquietação de muitos educadores.
Entender e agir de forma adequada sobre estas dificuldades fazendo com que a aprendizagem aconteça, e conduzir os educandos a ultrapassagem de limites, é a meta de muitos educadores que acreditam nas superações do processo educativo. 
06
Este artigo aborda esta temática, descrevendo como o processo de aprendizagem se efetiva, percebendo a mesma como produto e processo inacabado e desenvolvido diferentemente na construção do saber escolar. E ainda compreendendo que a aprendizagem não é tarefa fácil, tanto para quem ensina como para quem aprende.
07
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo de ensino aprendizagem depende do comunicador que é o professor que transmite informações e conhecimentos, e para isso deve estar motivado para tal e ter pleno conhecimento do que irá transmitir. Do conhecimento e informações que devem ser claras e bem entendidas, e adequadas a idade dos educandos. Do educando que deve ser um receptor crítico das informações e conhecimentos, e do ambiente onde ocorre o ensino aprendizagem que deve ser estimulador e propicio ao bom desenvolvimento do processo educativo.
Sendo que todos esses elementos devem interagir e propiciar um ótimo desenvolvimento para que não cause problemas de aprendizagem. Pois a aprendizagem é gradual, cumulativa e continua, e cada indivíduo tem seu ritmo próprio de aprender. Existem fatores fundamentais para que a aprendizagem se efetive, como: saúde física e mental, motivação, prévio domínio, maturação, inteligência, concentração, atenção e memória.
Para poder aprender a criança precisa estar madura em três aspectos fundamentais: intelectual, afetivo-social e sensório-psiconeurológico. Também precisa desenvolver um conjunto de habilidades, condições, capacidades e aptidões, sendo capaz de executar determinadas atividades.
O desenvolvimento dessas habilidades básicas pode ser visto na pré-escola, onde a criança já apresenta os pré-requisitos básicos para a alfabetização. A aprendizagem do educando é o objetivo principal da educação escolar, portanto é um grande desafio para os educadores trabalhar com educandos que apresentam problemas de aprendizagem. Para isso o primeiro mês de aulas deve ser reservado para a sondagem das capacidades dos educandos, ou seja, a avaliação diagnóstica, evitando assim futuros distúrbios de aprendizagem.
Através da avaliação diagnóstica que consiste em uma série de provas que reúnem todas as capacidades, habilidades e aptidões necessárias para a aprendizagem, o educador poderá detectar diferenças ou falhas no desempenho de seus educandos. Se o educador constatar alguma dificuldade deverá registrar na ficha individual do aluno e se persistir o problema o mesmo deverá pedir assistência de um especialista adequado para o caso. Depois de colher os dados sobre o educando, o educador, orientado pelo especialista, deverá executar um programa de remediação especifico para o problema de aprendizagem diagnosticado.
08
Esta avaliação diagnóstica é uma garantia para o educador de que seus educandos serão melhores sucedidos na aprendizagem, se o mesmo conhecer de início seus problemas de aprendizagem, e também é um meio de facilitar a integração do educando com o ambiente escolar.
O bom desempenho das crianças que iniciam na escola depende muito de sua capacidade de aprender, ou seja, da sua prontidão para a alfabetização. A escola deve enfatizar não somente a prontidão para leitura, escrita e cálculos, mas também a condição de saúde física e mental, inteligência, ambiente estimulador, grau de maturidade emocional, ajustamento social e a bagagem de conhecimentos que a criança traz conseguem. Além disso, deve lembrar que cada criança tem seu ritmo próprio, razão pela qual nem todas chegam ao grau de maturidade ao mesmo tempo.
A criança precisa vivenciar experimentar, para compreender as situações reais, ela não tem condições de entender situações abstratas, precisa de situações que envolvam seu próprio mundo, suas necessidades. É preciso fazer relações com o meio em que a criança vive, permitindo que ela faça uma leitura de mundo de forma consciente, participativa e critica. Buscando atividades que proporcionem a criança experiências que desafiem sua necessidade de aprender a ler e escrever. Como diz Barbosa (2010, p. 184), brincadeiras e jogos são inventados nas culturas com o objetivo de oportunizar a aprendizagem do mundo e a lida com as situações frustrantes.
O educador deve estar consciente de todos os obstáculos que se apresentam, estando preparado para vencê-los. Segundo BASSEDAS (1996: 29), “o professor tem a responsabilidade de estimular o desenvolvimento de todos os seus alunos pela aprendizagem de uma série de diversos conteúdos, valores e hábitos.”
O educador não pode determinar o tempo que o aluno levara para superar seus problemas de aprendizagem, mas deve oportunizar situações diferenciadas para que o aluno supere suas dificuldades, sempre respeitando o ritmo e as individualidades de cada um. Como diz MICOTTI (1987: 141) “A preocupação com o tempo, ou em terminar o planejado, deve ser substituído pelo atendimento das necessidades apresentadas pelo aluno, do que decorre que a padronização cede lugar à flexibilidade”.
09
O educador precisa colocar em movimento o conhecimento, interagir com o meio onde o educando se encontra, oferecendo aos educandos a compreensão do universo como um todo, deixando-os criar, fantasiar, imaginar para que ele possa se desenvolver pessoal e intelectualmente.
A educação deve estar ligada a liberdade, respeitando a individualidade e habilidades de cada educando na sua interação com o meio, para isso a escola deve ser mediadora e transmitir saberes referentes à moral, ética, cultura, técnica, com o objetivo de formar cidadãos autônomos que sabem pensar e agir.
As pessoas são diferentes e por isso reagem diferentemente a um mesmo estimulo ambiental. Os diferentes padrões usuais de reação e interação do indivíduo com o meio físicoe social é que concretizam as diferentes personalidades, fazendo com que cada indivíduo se diferencie do outro.
No entanto é preciso lembrar que o desenvolvimento da personalidade do indivíduo se deve ao componente genético, que é hereditário, e as aprendizagens que ele vai coletando na interação com o meio físico e social, como a influência da cultura e da sociedade em que vive. A personalidade da criança vai se formando na medida em que ela interage com o meio em que vive, desenvolve-se com o seu crescimento físico e vai se modificando com as interações sendo expressadas através dos diferentes comportamentos. São os comportamentos perturbados que muitas vezes interferem no processo de ensino aprendizagem.
As diferenças individuais entre os educandos é que vão produzir resultados diferentes no processo de ensino aprendizagem. Uns terão total sucesso, uns se manterão em nível razoável de aprendizagem e alguns terão muitas dificuldades e precisarão vencer muitos obstáculos para conseguir aprender.
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METODOLOGIA
O projeto de pesquisa pautou-se por uma abordagem qualitativa. Essa abordagem estuda o curso das interações e a elaboração, buscando assim reconstruir as estruturas do campo social e o significado latente das práticas. A pesquisa qualitativa revela uma situação rica e real em dados descritivos, além da realidade de maneira complexa, visando desenvolver uma subjetividade, também para a pesquisa qualitativa traz um papel de observador participante para que seja comparada a vivencia dos indivíduos observador, ou seja, deve delimitar o objeto de estudo, o foco, o local para a realização da pesquisa, esses aspectos são consideráveis, pois dará qualidade aos dados obtidos sem excesso de informação.
 A pesquisa tem um papel observador, onde deve ser planejado como pode ser observado, para a pesquisa tenha validade temos que avaliar o objeto de estudo, o foco, o local para a realização da pesquisa. (FLICK, 2004).
CENÁRIO PATICIPANTES DA PESQUISA
A pesquisa realizou-se em uma escola pública da região administrativa de Jatei, distrito de Nova Esperança- MS nos anos iniciais do ensino fundamental. Os participantes da pesquisa foram cinco professores dessa escola.
ESPECIFICAÇÕES DAS FASES DA PESQUISA
A pesquisa foi composta de sete fases e foi realizada no período de março de 2020 a junho de 2020. 
A primeira fase foi constituída da busca bibliográfica, originando o tema e os objetivos realizados. Esta fase ocorreu em março de 2006. 
A segunda fase foi o desenvolvimento do projeto de pesquisa, que ocorreu no primeiro semestre de 2020. 
A terceira fase da pesquisa constituiu da elaboração do referencial teórico realizado no primeiro semestre de 2020 e no mês de abril de 2020.
 Na quarta fase da pesquisa foi realizada a construção do instrumento da pesquisa, em abril de 2020. 
Na quinta fase da pesquisa ocorreu a coleta de dados, em maio de 2020. 
Na sexta fase, foi realizada a organização, análise e discussão dos dados, em maio de 2020. 
Na sétima fase, e última fase, ocorreu a elaboração do relatório final, em junho de 2020. 
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INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS
O instrumento utilizado na pesquisa foi à entrevista semiestruturada (APÊNDICE) que busca um interrogatório que permite um relacionamento estruturado entre o entrevistado e o entrevistador, trazendo informações de dados para a pesquisa. (FLICK, 2004). 
 Ainda sobre a entrevista pode-se ler que, a entrevista semiestruturada, é aquela que: Oferece amplo campo de interrogativas, fruto de novas hipóteses que vão surgindo à medida que se recebem as respostas do informante. Desta maneira, o informante, seguindo espontaneamente a linha de seu pensamento e de suas experiências dentro do foco principal colocado pelo investigador, começa a participar da elaboração do conteúdo da pesquisa. (FLICK, 2004).
CATEGORIAS, ORGANIZAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS.
Especificação das categorias escolhidas 
As categorias escolhidas para organização, análise e discussão dos dados, foram:
 • Processo de aceleração 
• Classe de aceleração e classe regular 
• Dificuldades de aprendizagem
 • Recursos metodológicos 
• Dificuldades no processo de alfabetização.
 
Organização, análise e discussão dos dados Participaram desse estudo quatro professoras que se encontravam em sala de aula, no 1ª ciclo e 2º ciclo do ensino fundamental, de uma escola da rede pública de Brasília. Esses professores responderam individualmente à entrevista na própria escola, sobre questões diversas a respeito das dificuldades de aprendizagem. A faixa etária desses professores variou de 20 a 49 anos; todas com habilitação para a série em que atuam. 
Os dados foram organizados, analisados e discutidos nas categorias selecionadas, conforme descrição a seguir: 
Processo de aceleração
Professora A – “O processo das classes de aceleração é satisfatório para o rendimento e o enriquecimento do aluno que tem dificuldade de aprendizagem”. Professora B – “O processo das classes de aceleração trás um pouco de dificuldade para o aluno, pois ele não consegue acompanhar o rendimento da turma”. 
12
Professora C – “É um processo muito bom, porque estimula o aluno a estudar e melhorar sua autoestima”. 
Professora D – “O rendimento do aluno melhora bastante com esse processo das classes de aceleração”. 
A professora B relata que esse processo trás uma dificuldade para o processo de aprendizagem, onde as professoras A, C e D concordam e acham satisfatórias as classes de aceleração.
 
De acordo com Magda Querino o programa de aceleração da aprendizagem é uma alternativa pedagógica diferenciada, buscando substituir a pedagogia da repetência pela pedagogia do sucesso. 
Nesse sentido, objetivo regularizar o fluxo escolar dos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com defasagem idade-série mínima de 02 anos. Fundamenta-se no fortalecimento da autoestima, em aprendizagens significativas, interdisciplinaridade, pedagogia de projetos e avaliação 20 diagnóstica e mediadora, que constituem os eixos metodológicos do programa. (BRASIL. MEC, 2007). 
Classe de aceleração e classe regular:
Professora A – “As classes de aceleração as salas de aula têm uma grande quantidade de alunos de idades diferentes, onde nas classes regulares não acontece com frequência”. 
Professora B – “As classes de aceleração o professor tem que ensinar para níveis diferentes, porque muitas vezes os alunos não acompanham a turma e nas classes regulares o professor consegue manter um ritmo na turma, mesmo com todas as dificuldades apresentadas pelos alunos”. 
Professora C – “As classes de aceleração mantêm a aprovação, junto com o nível das crianças e as classes regulares acontece a reprovação e o atraso dos alunos referentes à idade a seu conhecimento”. 
Professora D – “As classes de aceleração recebem alunos que têm um alto índice de reprovação, para poder acompanhar a turma que seria direcionada a idade do aluno, as classes regulares recebem alunos que não possuí um grande índice de reprovação”.
13
As professoras em geral com seus relatos mostram as classes de aceleração com crianças com uma sequência de reprovação e níveis diferentes de conhecimento, com forme ao referencial teórico isso causa sérios problemas no processo de aprendizagem, a reprovação — ou a simples ameaça dela — é ainda a principal causa da evasão, a entrada tardia na escola hoje já não é o principal motivo da distorção, pois com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério Fundef, em (BRASIL.MEC,2007), as secretarias tentam criar vagas para todos, pois recebem o recurso de acordo com o número de matrículas. Mais do que um problema econômico — gasta-se cerca de 5 bilhões de reais por ano para atender esses alunos, o suficiente para manter um Fundef pelo mesmo 21 período, com gasto de mil reais por aluno —, a distorção impede crianças e adolescentes de avançar em sua trajetória educacional. 
Dificuldades de aprendizagem
Professora A – “As principais dificuldades são as de linguagem,leitura e escrita e com a falta de interesse do aluno e da família, dificulta a aprendizagem”. 
Professora B – “As principais dificuldades encontradas em sala de aula, são com alunos que possuí imperatividade, com isso a dificuldade de aquisição do desenvolvimento do aluno é prejudicada”. 
Professora C – “Na minha classe a maior dificuldade que tenho para alfabetizar é grande quantidade de alunos em sala, os alunos não possuí o mesmo nível de compreensão na escrita nem na leitura, então seu processo de aquisição trás um pouco de dificuldade”.
Professora D – “A dislexia trás uma dificuldade, pois a criança não faz o reconhecimento das palavras, atuando somente em uma das vias ou mecanismo utilizados, causando dificuldade na leitura e na escrita”. 
As professoras A e C relatam que a grande dificuldade é a leitura e a escrita dos alunos e as professoras B e D relatam que suas principais dificuldades de aprendizagem são alunos que possuem distúrbios, com isso de acordo com Freire (2003), essa dificuldade de aprendizagem pode estar relacionada a alguns problemas que a criança possui. Primeiramente tem-se que questionar se de fato seu rendimento não satisfaz as expectativas do professor. O aluno deverá passar por um diagnóstico médico. 
14
Esses casos englobam principalmente as chamadas disfunções cerebrais e, dentro dessas disfunções, tem-se a dificuldade de leitura e escrita.
Recursos metodológicos
Professora A – “Sou uma professora que gosto muito de trabalhar em grupo com meus alunos, pois eles se conhecem melhor e consequentemente tem um convívio bom”.
 Professora B – “Os recursos utilizados são avaliações individuais, pesquisas sobre o conteúdo, que esta sendo estudado e trabalhado”. 
Professora C – “Os recursos utilizados são livros didáticos, direcionado para o desenvolvimento das crianças e posteriormente as avaliações individuais”. Professora D – “Os recursos metodológicos que utilizo é a teoria em sala e quando possível à prática com trabalhos realizados pelas crianças”. Todas as professoras têm sua metodologia voltada para um recurso de fixação, citado no referencial os estudos curriculares em geral e elaboração de currículo em particular, têm a responsabilidade específica de analisar significados das diferentes práticas educativas numa perspectiva histórica, que supõe encarar, os caminhos da elaboração curricular não como dirigidos em sentidos definidos, mas como uma trama de trajetória irregular e inesperada. 
Por isso, dentre os aspectos teóricos da investigação da história do currículo, dedica-se especial atenção aos que permitem compreender às distintas interpretações às condições e as transformações (históricas e atuais) nos currículos, ao invés de ocupar-se dos que consiste basicamente numa crônica ou critica sofisticada da concepção científica dos currículos. (SAVIANI, 2000). 
Dificuldade no processo de alfabetização
Professora A – “O processo de alfabetização é muito difícil, quando existe uma grande quantidade de alunos em uma sala”. 
Professora B – “O processo de alfabetização tem uma dificuldade, quando a vida escolar do aluno não é bem desenvolvida e quando ele vai ser alfabetizado tem algumas dificuldades de leitura e escrita”.
Professora C – “O processo de alfabetização trás uma grande dificuldade com a grande quantidade de alunos em sala e quando não tem o apoio da família”. 
15
Professora D – “O processo de alfabetização trás uma dificuldade através da disortográfica que é a incapacidade da criança em transcrever corretamente a linguagem oral, que há trocas ortográficas e confusão de letras”.
As professoras A e C possui uma grande dificuldade através da quantidade de alunos em sala, não podendo dar a atenção necessária para cada um deles e as professoras B e D citam a dificuldade e a incapacidade de aprendizagem. De acordo com Saviani (2000), algumas dificuldades e problemas de aprendizagem podem-se não estar na criança e sim em seu ambiente, como na família ou na própria escola. Algumas vezes a queixa do rendimento escolar não expressa uma deficiência da criança e sim uma inadequação das propostas educacionais, é preciso que se mude o enfoque quando uma criança não vai bem à escola, pois a justificativa é que se trata de um fracasso pessoal e individual que não corresponde à realidade, havendo outros culpados envolvidos.
16
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Em síntese, as dificuldades de leitura e escrita no processo de alfabetização nas classes de aceleração, verificadas no decorrer da pesquisa, apresentam grandes problemas em crianças das camadas populares. Estas crianças vêm à escola com menor conhecimento com respeito à norma padrão e com menos oportunidades anteriores de se envolver em diversos usos da leitura e da escrita, não encontrando na escola atividades que lhes possas proporcionar esse conhecimento. 
 Em consequência, fracassam muito mais na alfabetização e nas séries subsequentes. No entanto, salienta-se que esse desconhecimento de alguns aspectos da língua não pode de forma alguma ser interpretado como uma dificuldade de aprendizagem e sim diferentes níveis de conhecimento da língua, ao iniciar o processo de alfabetização. Nesta pesquisa foi apresentado o problema da evasão, por causa da repetência e das dificuldades provocadas pela questão idade-série nas escolas. 
 As recomendações da pesquisa são no sentido de que classes de aceleração, para ser uma alternativa pedagógica diferenciada, devem buscar substituir a pedagogia da repetência pela pedagogia do sucesso. Nesse sentido, haverá uma melhoria no rendimento dos alunos e diminuição das dificuldades existentes em sala de aula, levantando, portanto, a autoestima do aluno para um processo de aprendizagem mais satisfatório. A formação do professor e seu conhecimento educacional nesse processo de aprendizagem são essenciais para que se concretize sua função de educador. O futuro professor deve preparar-se para exercer as suas funções de avaliador, não estando despreparado para enfrentar seus problemas diários em seu trabalho pedagógico (MOREIRA, 1994).
17
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. A criança na família e na sociedade / Eunice M. L. Soriano de Alencar. – Petrópolis, Vozes, 1985.
BASSEDAS, Eulália. Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico. 3ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas. 1996.
Intervenção psicopedagógica no espaço da clínica / Laura Monte Serrat Barbosa (Org.). – Curitiba: Ibpex, 2010.
JOHNSON, Doris J. e MYKLEBUST, Helmer R. Distúrbios de aprendizagem, princípios e práticas educacionais. São Paulo, pioneira/Edusp. 1983.
LEAL, Daniela. Dificuldades de aprendizagem: um olhar psicopedagógico / Daniela Leal, Makeliny Oliveira Gomes Nogueira, - Curitiba: Editora Ibpex, 2011.
MICOTTI, Maria Cecília de Oliveira. Piaget e o processo de alfabetização. 2ª Ed. São Paulo: pioneira. 1987.
POPPOVIC, Ana Maria, Alfabetização, disfunção psiconeurológicas, 3ª Ed. São Paulo. Vetor. 1981.
SISTO, Fermino Fernandes. Contribuições do construtivismo à psicopedagogia. In:
SISTO, Fermino Fernandes; OLIVEIRA, Gislene de Campos (Orgs). Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis, RJ: Vozes 1996. Pág. 34 a 63.
18
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Pedagogia
Juliana Tainá Florêncio Da Silva
RA:2323800907
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Juliana taina florêncio da silva
ra:2323800907
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Projeto de Pesquisa apresentado como exigência para obtenção de nota parcial na Disciplina Projeto Integrador II.
Tutora a Distância: Maria Clotilde Bastos
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
PEDAGOGIA
JULIANA TAINA fLORÊNCIO DA SILVA
ra: 2323800907
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
nome do autor e ra
JULIANATAINA FLORÊNCIO DA SILVA 
RA:2323800907
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Artigo Científico apresentado como exigência para obtenção de nota parcial na Disciplina Projeto Integrador II.
Tutora a Distância: Maria Clotilde Bastos

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