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CADERNO DE RESUMOS CIDH.UFMS.BR DIREITOS HUMANOS, INCLUSÃO E DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL Crises e desafios do século XXI Universidade Católica Dom Bosco 21 de agosto a 24 de agosto de 2013 Campo Grande – Mato Grosso do Sul - Brasil X C O N G R E S S O IN T E R N A C IO N A L D E D IR E IT O S H U M A N O S 2 CADERNO DE RESUMOS Antonio Hilario Aguilera Urquiza Sônia Rocha Lucas (orgs.) ISSN 2178-7174 3 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 4 PROGRAMAÇÃO ......................................................................................... 6 PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÃO GRUPOS DE TRABALHO ................................................................................................. 10 RESUMOS ..................................................................................................... 34 1. Multiculturalismo, interculturalidade e Direitos Humanos ....................................................................................................... 34 2. Povos tradicionais, autonomia e Direitos Humanos ... 56 3. Políticas públicas, minorias e Direitos Humanos ......... 75 4. Educação em Direitos Humanos e Inclusão .................... 128 5. Filosofia e fundamentos teóricos dos Direitos Humanos ..................................................................................................... 157 6. Direitos Humanos e situações de fronteira: migração, trabalho escravo, trafico de seres humanos e questões ambientais (sustentabilidade) ...................................................... 169 4 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS APRESENTAÇÃO A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) realizam no período de 21 a 24 de agosto de 2013 o X Seminário Internacional de Direitos Humanos. Podemos celebrar uma década do acontecimento deste evento. O Congresso Internacional de Direitos Humanos tem se constituído como um espaço importante de intercâmbio entre pesquisadores e estudantes, não só do Estado de Mato Grosso do Sul, mas, de diferentes Instituições de Educação Superior do país e alguns vindos do exterior. Além da participação de pessoas da academia (alunos e pesquisadores), tem sido também, um espaço de participação de lideranças de movimento sociais (afrodescendentes, indígenas, feministas, entre outros), estreitando o diálogo entre o conhecimento acadêmico e outras formas de conhecimentos. Este X CIDH, que tem como tema DIREITOS HUMANOS, INCLUSÃO E DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL - Crises e desafios do século XXI e vem dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos nos anos anteriores, os quais trataram sempre de temas relacionados aos fundamentos filosóficos, históricos e jurídicos, assim como da prática dos Direitos Humanos no Brasil e em outros países. Este, no entanto, pretende, também, ser um espaço privilegiado de interlocução sobre a dimensão cultural (diversidade) relacionada aos fundamentos e prática dos Direitos Humanos, assim como privilegiar o diálogo entre acadêmicos e pesquisadores nacionais com outros educadores de diferentes níveis e países (Espanha, EUA, Argentina, Alemanha), sobre as práticas dos Direitos Humanos em contextos interculturais, enfatizando a autonomia e a educação em direitos humanos. O I Seminário Internacional de Direitos Humanos foi realizado 2001, com a parceria e intercâmbio entre professores/pesquisadores da Universidade Católica Dom Bosco e da Universidade de Salamanca/ Espanha. Os laços foram se ampliando através da realização de eventos nos dois países e com a inclusão de outras instituições internacionais (Complutense de Madrid/Espanha, University of Washignton/EUA, 5 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Universidad de Rozário/Argentina) e instituições 5 brasileiras (UFMS, UEMS, UFGD, UFPB, UFPE, UMESP, UNIMEP, entre outras). A partir destes intercâmbios foi criado o FIDH – FÓRUM INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS, ao qual este Seminário está filiado. Dessa forma, este evento contará com a participação de distintos professores pesquisadores de universidades nacionais e internacionais além de instituições ligadas á educação e aos Direitos Humanos, tais como: • IDHMS - Instituto de Direitos Humanos do Mato Grosso do Sul; • CEEDHMS - Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos; • FUNDECT - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul; • MCDB - Museu das Culturas Dom Bosco (ligado á Missão Salesiana de Mato Grosso); • FTD-ETP - Fórum do Trabalho Descente e Estudo sobre Tráfico de Pessoas; • OAB/MS - Ordem dos Advogados do Brasil/Mato Grosso do Sul. Através destes vários anos de evento, chega-se a este X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS com boa dose de expectativa de avançar no debate de temas relacionados aos Direitos Humanos e a cultura. 6 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS PROGRAMAÇÃO Dia 21/08/2013 – AUDITÓRIO DO BLOCO ‘A’ 17 horas: Credenciamento e entrega do material 19h30 min.: Sessão de abertura Apresentações culturais (Coral da UCDB; Orquestra de Corda dos Índios Kaiowá/Guarani) Composição da mesa de autoridades (Reitor, pró-reitor, FUNDECT, IDHMS, CEEDH/MS, etc.) Hino Nacional CONFERÊNCIA de ABERTURA: - A CONFIRMAR Coordenação: Dr. José do Nascimento – IDHMS 21h: Lançamento de livros e outras publicações Dia 22/08/2013 - AUDITÓRIO DO BLOCO “B” 8h - MESA 01 DIREITOS HUMANOS E A CRISE DOS FUNDAMENTOS Expositores: Dr. Amós Nascimento – University of Washington/EUA Dr. Andreas Niederberger (Universidade de Frankfurt, Alemanha). Coordenação: Dra. Roseli Fischmann (Univ. Metodista de SP – UMESP) 10h - MESA 02 DIREITOS HUMANOS – HISTÓRIA E HISTÓRIAS ENTRE O GLOBAL E O LOCAL Expositores: Dra. Mª Esther Martinez Quinteiro (USAL) Dra. Aida Monteiro (UFPE) Dra. Roseli Fischmann (UMESP) 7 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Coordenação: Dra. Ana Paula Martins Amaral (UFMS) 14h: Apresentação de trabalhos conforme os GTs e OFICINAS GRUPOS TEMÁTICOS: 1. Multiculturalismo, interculturalidade e Direitos Humanos Coord. Vanderléia Paes L. Mussi (UFMS) e Dr. Jorge Christian Fernández (UFMS) 2. Povos tradicionais, autonomia e Direitos Humanos Coord. Antonio H. A. Urquiza (UFMS), Dra. Roseli Fischmann (UMESP) e José Paulo Gutierrez (UFMS) 3. Políticas públicas, minorias e Direitos Humanos Coord. Joana Mª M. Machado (UCDB), Mônica Adams (UCDB), Edson Luiz Xavier (UCDB) e prof. Saldanha (UFMS) 4. Educação em Direitos Humanos e Inclusão Coord. Getúlio R. de Lima (UFMS), Carina Elisabeth Maciel (UFMS) 5. Filosofia e fundamentos teóricos dos Direitos Humanos Coord. José Moacir de Aquino (UFMS), José Manfroi (UCDB) e Maucir Pauletti (UCDB) 6. Direitos Humanos e situações de fronteira: migração, trabalho escravo, trafico de seres humanos e questões ambientais (sustentabilidade) Coord. Ana Paula M. Amaral (UFMS), Cícero Rufino Pereira (MPT) e Michel Flumian (UFMS) BLOCO “A” 19h - MESA 3 Demarcação de Terras Indígenas em MS Coordenação: Maucir Pauletti (UCDB) Luis Eloy (Advogado indígena); Dr. Marco Antônio (MPF); Vander Aparecido Nishjima (FUNAI) 8 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Dia 23/08/2013 – AUDITÓRIO DO BLOCO ‘A’ 8h - MESA 04 DIREITOS HUMANOS E AS REGRAS DE EXCEÇÃO NA AMÉRICA LATINA Expositores: Dra.Alicia Cabezudo (Universidade Rozário / Argentina) Dr. Jorge Christian Fernández (UFMS) Coordenação: Maucir pauletti (UCDB) 09h30 min. – 09h 45 min. - INTERVALO 10h - MESA 05 COMISSÃO NACIONAL DA MEMÓRIA E VERDADE E OS DIREITOS HUMANOS Expositores: Dr. Solon Eduardo Annes Viola (UNISINOS) Dra. Caroline Silveira Bauer (UFPEL – Consultora da UNESCO e da Secretaria Especial de Direitos Humanos) Coordenação: Dr. Neimar Machado de Souza (UFGD) 14h – Apresentação de trabalhos conforme os GTs. 19h - MESA REDONDA 6 Direitos Humanos e a Ditadura em Mato Grosso do Sul Debatedor: Getúlio R. de Lima (UFMS) Dra. Raimunda Luzia de Brito (Políticas para Igualdade Racial/MS – SEPIR) Joatan Loureiro (presidente da Comissão de Direitos Humanos- OAB/MS) Lairson Palermo (Comissão da Memória e Verdade – OAB/MS) 9 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Dia 24/08/2013 – AUDITÓRIO DO BLOCO ‘A’ 8h - MESA 07 DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS PARA EUROPA E EUA Expositores: Dr. Amós Nascimento (UW/EUA) Dra. Mª Esther Martinez Quinteiro (USAL / Espanha) Dr. Andreas Niederberger (Universidade de Frankfurt, Alemanha). Coordenação: Cícero Rufino Pereira (MPT) 10H - MESA 08 DESAFIOS DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PARA BRASIL E AMÉRICA LATINA Expositores: Dra. Alicia Cabezudo (Universidade Rozário / Argentina) Dr. Solon Eduardo Annes Viola (UNISINOS) Dra. Aida Monteiro (UFPE) Dra. Roseli Fischmann (UMESP) Dra. PAULA ARRUDA - UFPA Coordenação: Dra. Lídia Maria Lopes Rodrigues Ribas (FADIR/UFMS) 11h30min. – CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO 10 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÃO GRUPOS DE TRABALHO 1. Multiculturalismo, interculturalidade e Direitos Humanos Coord. Vanderléia Paes L. Mussi (UFMS) e Dr. Jorge Christian Fernández (UFMS) SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: F 001 Bloco A AS CRIANÇAS GUARANI E KAIOWÁ: PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO NA RESERVA PORTO LINDO/JAKAREY – MS Beatriz dos Santos Landa CONVERGÊNCIA DE HIGIENE CORPORAL E CUIDADOS EM SAÚDE NA EXTENSÃO COM CRIANÇAS INDÍGENAS Bruna Moura Araujo Bruna Laíz Malhorquim Colete Vânia Sobrinho Ventura Crislaine Xavier de Azevedo REFLEXÕES SOBRE A CRIANÇAS E INFÂNCIAS KAIOWÁ Joziane de Azevedo Cruz CUIDANDO DE CRIANÇAS INDÍGENAS: A BRINQUEDOTECA MITÃ ROKA-OVOKU KOMOHIKU KALIVÔNO Kawane Lopes Alexandre Nayaf Criss Nelson Lopes Euller Miller Martins Almeida Anaidine dias Orientação: Margareth Soares Dalla Giacomassa 11 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS CRIANÇAS EM FRONTEIRAS E DIREITOS SOCIOCULTURAIS EM QUESTÃO Joel Silveira Ledesma OS CONFLITOS AGRÁRIOS ENTRE ÍNDIOS E NÃO ÍNDIOS: OS DESDOBRAMENTOS HISTÓRICOS DO CONTATO E A INTERCULTURALIDADE COMO POSSIBILIDADE DE DIALOGO Tayaná Carolini Felizardo Bastos A LEITURA E TECNOLOGIA NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DISCURSIVA E TECNOLÓGICA DE PROFESSORES INDÍGENAS – PIBIC Gustavo Henrique Da Cunha Moura Neli Porto Soares Betoni Escobar Naban CIRCUNCISÃO FEMININA E DIREITOS HUMANOS Bruno Abrahão De Araújo INTERCULTURALIDADE, OS DIREITOS HUMANOS E AS MULHERES Ana Maria Colling Losandro Tedeschi EDUCAÇÃO E REALIDADE: A COMPREENSÃO DAS MULHERES SOBRE AS NOTÍCIAS RELACIONADAS AO 8 DE MARÇO Marcelo Da Silva Pereira BANNER - EDUCAÇÃO ESCOLAR E IDENTIDADE CULTURAL NA ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ CARLOS Crislaine Siqueira SESSÃO 02 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: F 001 Bloco A REGULAMENTAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREAS QUILOMBOLAS EM MATO GROSSO DO SUL Antonio Hilario Aguilera Urquiza Sônia Rocha Lucas Tania Milene Nugoli 12 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NO CED SÃO FRANCISCO DE SÃO SEBASTIÃO/DF: TENSÕES, CONFLITOS E OMISSÕES Nair Heloisa Bicalho De Sousa Ivair Augusto dos Santos MULTICULTURALISMO E INTERCULTURALIDADE: REFLEXÕES SOBRE DIREITOS HUMANOS E DIFERENTES CULTURAS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Marta Thais Leite Dos Santos O DIREITO A UMA EDUCAÇÃO ESCOLAR MULTICULTURAL: AS COMPREENSÕES DE DOCENTES DE HISTÓRIA José Bonifácio Alves Da Silva PRINCÍPIO DA IGUALDADE: INTRODUÇÃO A UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E O NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO AMERICANO Bruna Franceschini AVANÇOS E DESAFIOS DA PROTEÇÃO INTERNACIONAL NO BRASIL Leila Maria De Azeredo Santana Márcio Antônio Magalhães Canedo A DESCARACTERIZAÇÃO DA SOBERANIA ESTATAL EM FACE DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Marli Marlene Moraes Da Costa Fabiano Rodrigo Dupont Rodrigo Cristiano Diehl OS JESUÍTAS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLÔNIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES (1549-1759) Vânia Lima De Almeida PERIFOBIA: DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS Wilson José Gonçalves ANTROPOLOGIA SIMÉTRICA E SABER AMBIENTAL AMERÍNDIO: POR UMA POSSIBILIDADE AMBIENTAL Yan Leite Chaparro 13 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS OFICINA EDUCAÇÃO EM SAÚDE : HIGIENE DAS MÃOS Flávia Leal Larissa Cauz Rinaldi Sidlainy Nascimento Silva Orientadora Margareth Soares Dalla Giacomassa 2. Povos tradicionais, autonomia e Direitos Humanos Coord. Antonio H. A. Urquiza (UFMS), Dra. Roseli Fischmann (UMESP) e José Paulo Gutierrez (UFMS) SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h -Sala: F 004 Bloco A IMPASSES JURÍDICOS DA DEMARCAÇÃO E INDENIZAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS Edson Luiz Xavier OS DIREITOS INDÍGENAS NA CRFB/1988, A PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS NA AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS: UMA RELAÇÃO COM O PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Guilhermoe Lencine O IMPACTO DO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO DOS KAIOWA E GUARANI DE MATO GROSSO DO SUL José Henrique Prado LEGISLAÇÃO PENAL APLICADA AO ÍNDIO: DO CUMPRIMENTO DE PENA NO ÓRGÃO INDIGENISTA PRÓXIMO A SUA COMUNIDADE – APLICAÇÃO DO § ÚNICO DO ART. 56 DA LEI 6.001 DE 19 DE DEZEMBRO DE 1973. Luiz Henrique Eloy Amado Lílian Raquel Ricci Tenório CONTRIBUIÇÕES LATINO-AMERICANAS PARA A AFIRMAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: OS REFLEXOS DOS DEBATES FILOSÓFICOS SOBRE A CONQUISTA INDÍGENA PARA A (RE)CONSTRUÇÃO DE UM DISCURSO DOS DIREITOS HUMANOS Natália Ostjen Gonçalves Raquel von Hohendorff 14 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS A BUSCA DO BOM VIVER: A INTERFACE DA SAÚDE E TERRITÓRIO ENTRE OS KAIOWÁ E GUARANI EM SITUAÇÃO DE ACAMPAMENTO Antonio Hilario Aguilera Urquiza Gabriela B. L. e Santos CRIANÇAS E ADOLESCENTES KAIOWÁ E GUARANI EM SITUAÇÃO DE ACAMPAMENTO NO SUL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL – DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TRADICIONAL E FORMAL José Paulo Gutierrez Antonio Hilário Aguilera Urquiza SUICÍDIO DOS GUARANI/KAIOWÁ. COMPREENDENDO PSICANALITICAMENTE O VIVER OU MORRER POR SUA CULTURA E DIREITOS Josiane Emilia Do Nascimento Wolfart Regina Mara Jurgielewecz Gomes ALGUNS ASPECTOS HISTÓRICOS E ORGANIZACIONAIS DO POVO GUARANI E KAIOWÁ E O CASO DOS KAIOWÁ DE PANAMBIZINHO Joziane De Azevedo Cruz ALIMENTAÇÃO TERENA E SUAS RESSIGNIFICAÇÕES NA SOCIEDADE DO CONSUMO Gabrielle Franco Do Amaral SESSÃO 02 - Dia: 23 de Agosto de 2013 - Sala: F 004 Bloco A RELAÇÕES SOCIEDADE E NATUREZA NO ÂMBITO DA ESCOLA INTERCULTURAL INDÍGENA DA ALDEIA BURITI (MS) Suzete Rosana De Castro Wiziack Icléia Albuquerque de Vargas A ”NOVA” ABORDAGEM PSICOLÓGICA JUNTO AS COMUNIDADES INDÍGENAS GUARANI KAIOWÁ Saulo Cassimiro Luiz Henrique Eloy Amado BANNER - O PAPEL DA MULHER DENTRO DA FAMÍLIA EXTENSA E DO TEKOHA Suziane Alcará Dias 15 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS POVOS TRADICIONAIS E A PRODUÇÃO DA VIDA:MARCAS DA CULTURA DE LUTA E DE RESISTÊNCIA PELO DIREITO DE EXISTIR. Marilia de Almeida Silva Edson Caetano ETNO-HISTÓRIA E A NEGAÇÃO ONTOLOGICA DA DIFERENÇA João Filipe Domingues Brasil Neimar Machado de Sousa A CONQUISTA DA AUTONOMIA FEMININA ATRAVÉS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE GÊNERO: CAPITAL SOCIAL E AGENDA POLÍTICA Simone Andrea Schwinn Marli M. M. da Costa A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS: UM OLHAR PARA SEIS COMUNIDADES DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA EDUCAÇÃO. Tania Milene Nugoli Sonia Lucas Rocha Antonio Hilário Aguilera Urquiza – UFMS. JULGAMENTO DO BRASIL PERANTE A CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - EFETIVIDADE DA SENTENÇA VS AUTONOMIA JURÍDICA Alana Camargo Tomazini A DIVISÃO POLÍTICA DAS ASSOCIAÇÕES DOS EX-COMBATENTES DO BRASIL DURANTE O PERÍODO DA DITADURA CIVIL-MILITAR – 1964-1985: AUTONOMIA E O DIREITOS DOS VETERANOS DA FEB NO BRASIL Márcio Aparecido Pinheiro Da Silva A NECESSÁRIA RELEITURA DAS COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS ENTRE A UNIÃO E OS ESTADOS FEDERADOS PARA A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS INDIGENISTAS. O CASO DO PARÁ. Paula Arruda 16 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3. Políticas públicas, minorias e Direitos Humanos Coord. Joana Mª M. Machado (UCDB), Mônica Adams (UCDB), Edson Luiz Xavier (UCDB) e prof. Saldanha (UFMS) SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 001 Bloco A DIREITOS HUMANOS E ATIVISMO JUDICIAL: DA CONQUISTA DOS DIREITOS HUMANOS À SUA EFETIVAÇÃO NA CF/88 E OS PARÂMETROS DA ATUAÇÃO JUDICIAL Adriana Sousa Barbosa A POLÍTICA EDUCACIONAL NOS ASSENTAMENTOS RURAIS DE CORUMBÁ-MS (1984-1996). Celeida Maria Costa De Souza E Silva MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO: UMA ANÁLISE DO MST NO ASSENTAMENTO 17 DE ABRIL EM NOVA ANDRADINA MS. Ana Paula Alves Da Silva Fernando Silva Teixeira Filho O SISTEMA REGIONAL DE CONTROLE DE EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS ECONÔMICOS SOCIAIS CULTURAIS Bruno Abrahão De Araújo FRUTOS DO CERRADO COMO ALIADO NA PROTEÇÃO DO DIREITO HUMANO A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA. Camila Aparecida Marques De Morais TERRA TRADICIONALMENTE OCUPADA: O LOCAL DE DIREITOS COLETIVOS Luiz Henrique Eloy Amado Saulo Cassimiro 17 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE E SUA APLICAÇÃO EM FACE DA QUESTÃO INDÍGENA: BREVES ANOTAÇÕES À LUZ DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Marco Antonio Rodrigues MULHERES E FAMÍLIA NOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA SANTA ROSA E GUAÇU NO MUNICÍPIO DE ITAQUIRAÍ-MS. Marina Santos Pereira DO COLONIALISMO À CONTEMPORANEIDADE: A GÊNESE DA EXCLUSÃO INDÍGENA E SEU REFLEXOS NA (IN)SUFICIÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS ESPECÍFICAS PARA POVOS INDÍGENAS Natália Ostjen Gonçalves VIOLÊNCIA CONTRA INDÍGENAS EM DOURADOS: ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) Deusdete Junior Santos QUE DIREITOS PARA QUAIS HUMANOS? Giovana Barbieri Galeano Andrea Cristina Coelho Scisleski SESSÃO 02 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 004 Bloco A A MILITÂNCIA DO MOVIMENTO HOMOSSEXUAL BRASILEIRO NA ABERTURA: AS PROPOSTAS E AS REPERCUSSÕES NO CENÁRIO SOCIOPOLÍTICO Andrew Feitosa Do Nascimento Diego Aparecido Cafola 18 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS A ADOÇÃO POR PARES DO MESMO SEXO: CONFIGURAÇÕES Anna Paula Oliveira Silva FAMILIARES DISSIDENTES À HETERONORMATIVIDADE REFLEXÕES SOBRE GÊNERO E TRABALHO: AS REDES DE ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO POLÍTICAS PÚBLICAS PARA MULHERES Grazihely Berenice Fernandes Dos Santos Paulon MÚLTIPLOS OLHARES. AS PERSPECTIVAS DE DOIS GRUPOS DE MULHERES SOBRE OS DIREITOS HUMANOS. Greciane Martins De Oliveira Lidiane Kasiorowski Borges Nathália Eberhardt Ziolkowski POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA PARA A POPULAÇÃO LGBT Laura Souto Maior Kerstenetzky Maíra Souto Maior Kerstenetzky MAPA DA VIOLÊNCIA 2012: HOMICÍDIOS DE MULHERES NO BRASIL UMA REFLEXÃO SOBRE ESTA REALIDADE NO ESTADO DO MS Lilian Aguilar Teixeira Débora Fernanda Haberland (DES) CONSTRUINDO CORPOS: PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO FEMININA SOB A ÓTICA DAS RELAÇÕES DE GÊNEROS, CLASSES E RAÇAS/COR Luciana Codognoto Da Silva Wiliam Siqueira Peres A HOMOSSEXUALIDADE E A EXCLUSÃO SOCIAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA CIDADE DE CAMPO GRANDE SOB UM PONTO DE VISTA SÓCIO-JURÍDICO. Marcus Paulo Dutra Ferreira Arlinda Cantero Dorsa 19 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS MUDANÇA DE NOME E DE IDENTIDADE DE GÊNERO: UMA QUESTÃO DE DIREITOS Rosely A. Stefanes Pacheco Carlos Rodrigues Pacheco Isabela Stefanes Pacheco GÊNERO E CLASSE SOCIAL: A DIGNIDADE DAS MULHERES EM BUSCA DE AUTONOMIA EM UMA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA Bárbara Guimarães Pacheco Angela Aparecida da Cruz Duran SESSÃO 03 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 005- Bloco A VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A CRIANÇA: O “PROJETO ESCOLA QUE PROTEGE EM DOURADOS∕MS” Andreia Penco Faria Ademir Gebara POLÍTICAS PÚBLICAS, DIREITOS HUMANOS E ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE FORMAÇÃO SOBRE O ECA NO ENSINO A DISTÂNCIA Danieli Souza Bezerra EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS: CRIANÇA PEQUENA É SUJEITO DE DIREITOS. Ivanilde Dos Santos Mafra INFÂNCIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: AVANÇOS E CONTROVÉRSIAS Juliana Boldrine Abrita Anita Guazzelli Bernardes Camilla Fernandes Marques AS CONCEPÇÕES DE VIOLÊNCIA E DIREITOS HUMANOS PARA ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO SERTÃO DE PERNAMBUCO Kalline Flávia Silva De Lira 20 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO PARA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI Kerllen Rosa Da Cunha Bonome CAPSI DIREITO DOS JOVENS A SAÚDE Keyth Gimenez Goyano Andrea Cristina Coelho Scislescki ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E A GARANTIA DE DIREITOS Vanessa Carolina Costa ATENÇÃO INTEGRAL EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO DE PESSOAS SOB A ÓTICA DOS DIREITOS HUMANOS, DO EXERCÍCIO DA LIBERDADE Estela Márcia Rondina Scandola A ATUAÇÃO DO ESTADO FRENTE AOS PORTADORES DO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: Muriel Amaral Jacob Elisabeth Maria de Mendonça SESSÃO 04 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 001 Bloco A AÇÃO CIVIL PÚBLICA: UM INSTRUMENTO DE CONCRETIZAÇÃO DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A PESSOA IDOSA Alana Duarte Dos Santos Boaventura Vanessa Cristina L. C. Ferreira da Palma POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS MORADORES DE RUA E SUAS PRÁTICAS EM CAMPO GRANDE - MS Andressa Meneghel Arruda Lilian Aguilar Teixeira Luciane Pinho de Almeida 21 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS GENEALOGIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DIRECICONADAS À SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL: A CONSTRUÇÃO DE UM CAMPO DE INTELIGIBILIDADE EM ASSISTÊNCIA SOCIAL Ariany Da Silva Villar Anita Guazzelli Bernardes VIDA ZOÉ: INVESTIGAÇÃO A PARTIR DAS PRÁTICAS DE CUIDADO VOLTADAS PARA HANSENÍASE Camilla Fernandes Marques Anita Guazzelli Bernardes Julina Boldrine Abrita DESAFIOS DA BIOÉTICA NO PROCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE FRENTE A EFETIVAÇÃO DOS DIREITO FUNDAMENTAIS. Eduardo Freitas Murta Michel Ernesto Flumian Ricardo Dutra Aydos GEMIDO DOS EXCLUÍDOS: A PRODUÇÃO SOCIAL DO ADOECIMENTO Jacir Alfonso Zanatta Márcio Luís Costa PRÁTICAS PSICOLÓGICAS NO ÂMBITO JURÍDICO Suyanne Nayara Dos Santos Andrea C. C. Scisleski UMA NOVA VISÃO JURIDICA SOBRE A INTEGRAÇÃO DOS POVOS E OS INTERESSES ECONOMICOS NO CENÁRIO MUNDIAL Vilma Maria Inocencio Carli BANNER - COMUNIDADESQUILOMBOLAS DE MATO GROSSO DO SUL E POLÍTICAS PÚBLICAS Sônia Rocha Lucas Antonio Hilario Aguilera Urquiza Tania Milene Nugoli 22 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE MATO GROSSO SUL: DIAGNÓSTICO DE EXECUÇÃO E LEVANTAMENTO DAS DEMANDAS. Tania Milene Nugoli Sonia Lucas Rocha Antonio Hilário Aguilera Urquiza SESSÃO 05 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 004 Bloco A DO LUXO AO LIXO: GLAMOUR E ABANDONO DA ANTIGA RODOVIÁRIA DE CAMPO GRANDE Diego Aparecido Cafola Andrew Feitosa do Nascimento POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS: O PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS E A INSERÇÃO DO NEGRO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR Eugenia Portela DE Siqueira Marques BANNER - AUTOMAÇÃO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO FORDISTA: COISIFICAÇÃO DA PESSOA HUMANA Gabriel DA Silva Queiroz Alcazas Claudino EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E OS DIREITOS HUMANOS Idyanara Merçon DE Oliveira Machado INCLUÍDOS PELA EXCLUSÃO: RACISMO DE ESTADO E TANATOPOLÍTICA Jhon Lennon Caldeira DA Silva Andrea Cristina Coelho Scisleski PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA E A EFETIVAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL À MORADIA José Ailton Rodrigues DE Souza Filho Sílvia Leiko Nomizo 23 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS MÉTODO APAC – CAMINHO PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO E HUMANIZAÇÃO DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE Juliana Fabiula Furucho DE Oliveira José Paulo Gutierrez A EDUCAÇÃO E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS: O DIREITO HUMANO E A SUA PERSECUÇÃO PRÁTICA Letícia Regina Konrad Iásin Schäffer Stahlhöfer A REPRESENTAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NOS PROGRAMAS DE TV APRESENTADOS POR POLÍTICOS EM CAMPO GRANDE Marcelo DA Silva Pereira A ANÁLISE DO DISCURSO E A (RE)VOLTA À VIOLÊNCIA: DIREITOS HUMANOS E SENTIDOS EVOCADOS POR UMA TRAGÉDIA Márcia Helena Franco Santos Godoy Marlon Leal Rodrigues O ACESSO A UMA JUSTIÇA EFETIVA E DE QUALIDADE COMO UM DOS DIREITOS HUMANOS MAIS BÁSICO DO SER HUMANO Marli Marlene Moraes DA Costa Rodrigo Cristiano Diehl UMA ANÁLISE A CERCA DO PROGRAMA DE RESSOCIALIZAÇÃO DA PARAÍBA: “CIDADANIA É LIBERDADE Priscílla DA Fonseca Nascimento PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE Ruana Carolina Araújo Corrêa Rafael Agostini Valença Barreto Gonçalves 24 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS O CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS Vanessa Cristina Lourenço Casotti Ferreira DA Palma Alana Duarte dos Santos Boaventura 4. Educação em Direitos Humanos e Inclusão Coord. Getúlio R. de Lima (UFMS), Carina Elisabeth Maciel (UFMS) SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: A 003 Bloco A OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES: UM CONSTRUÍDO HISTÓRICO Alexandra Lopes Da Costa O SENTIMENTO DE IDENTIDADE VS ACESSIBILIDADE: OS PARALELEPÍPEDOS DE AQUIDAUNA/MS EM DISCUSSÃO Andrew Feitosa Do Nascimento DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: REFLEXÕES NA FAMÍLIA E NA ESCOLA. Eliene De Carvalho Pereira Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira O OUTRO LADO DA SETA: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A INCLUSÃO PROFISSIONAL DE JOVENS DEFICIENTES NA CIDADE DE SÃO PAULO Jaqueline Conceição Da Silva UMA BREVE ANÁLISE DO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL A EDUCAÇÃO E A INCLUSÃO DO ALUNO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR Liliane Socorro De Castro 25 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMO DIREITO SOCIAL FUNDAMENTAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Manoel Gustavo Silva Santana Neto A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SEU ACESSO À EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE DO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO À LUZ DO SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL Maria Augusta Capalbo Pereira Luciani Coimbra de Carvalho O ENSINAR E A BUSCA DOS DIREITOS HUMANOS – REVISITANDO O FEMININO E A (DES)QUALIFICAÇÃO DO EDUCADOR Regina Mara Jurgielewecz Gomes Josiane Emilia do Nascimento Wolfart O SUJEITO QUE POSSUE DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Wcleverson Batista Silva SESSÃO 02 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: A 006 Bloco A A IMPORTÂNCIA DA PEDAGOGIA SOCIAL NOS ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL PARA A BUSCA DOS DIREITOS HUMANOS Alexandre Anastácio DE Oliveira A AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: DIREITO DE UM ESTADO LIBERAL OU LIBERALISMO DE UM ESTADO DE DIREITO? Andréia Laura DE Moura Cristaldo 26 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR: A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS E O DIREITO À EDUCAÇÃO Ariadne Celinne DE Souza E Silva Ana Paula Martins Amaral BANNER - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA INICIATIVA DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES(AS) DESENVOLVIDA PELA MEMORIAL DA RESISTÊNCIA DE SÃO PAULO Caroline Grassi Franco DE Menezes EDUCAÇÃO JURÍDICA E DIREITOS HUMANOS: PARA ALÉM DE UMA VISÃO FENOMENOLÓGICA DA ATUAÇÃO DOCENTE Cleber Affonso Angeluci A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PARA UMA PERSPECTIVA INCLUSIVA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO Clovis Gorczevski Letícia Regina Konrad EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO “OAB VAI À ESCOLA” NAS UNIDADES DE ENSINO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS Eugenia Portela DE Siqueira Marques Helena Clara Kaplan EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: FUNDAMENTOS E PRÁTICA Jatene DA Ccosta Matos Denilson da Silva Domingues PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CORUMBÁ/MS: APROXIMAÇÕES ÀS PROPOSIÇÕES DE FLEXIBILIZAÇÕES Josilene DA Silva Augusto 27 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS POR UMA EDUCAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: UMA ABORDAGEM EPISTEMOLÓGICA A LUZ DE MICHEL SERRES Lucas Fernando Gonçalves Osmilto Moreira Silva EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: PROJETO EDUCAR PARA A CIDADANIA NA CONTRA MÃO DA VIOLÊNCIA Maria Auxiliadora Leite Botelho Priscílla da Fonseca Nascimento Nara Veloso Correia DIREITO A EDUCAÇÃO DENTRO DE UM CONTEXTO DE DESIGUALDADES HISTÓRICAS Maria Inez Domingues Galeano DE Figueiredo EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS: DIÁLOGOS NECESSÁRIOS À EFETIVAÇÃO DO DIREITO HUMANO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO Rosane Teresinha Carvalho Porto Fabiano Rodrigo Dupont Rodrigo Beling SESSÃO 03 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: A 003 Bloco A A REDE ESCOLA DE GOVERNO E SUAS PARCERIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.649/03 NA EDUCAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS NO RS Eliane Almeida De Souza OS DIREITOS HUMANOS E O RELATIVISMO CULTURAL NO SÉCULO XXI: O JULGAMENTO COMPATÍVEL DOS PADRÕES E VALORES CULTURAIS FUNDAMENTAIS À EXISTÊNCIA DIGNA DA PESSOA HUMANA Guilherme Lencine 28 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS E AS DEMANDAS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Islane Morrone Quinteros EDUCAÇÃO JURÍDICA POPULAR: EXPERIÊNCIA A PARTIR DE OFICINAS COM LIDERANÇAS TERENA Lílian Raquel Ricci Tenório Luiz Henrique Eloy Amado CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL E A JUSTIÇA RESTAURATIVA JUVENIL, AS POSSIBILIDADES E LIMITES NESTE PROCESSO EDUCATIVO Marineide Da Silva Pedreira Sonia da Cunha Urt EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA, EVOLUÇÃO HISTÓRICA. Roberto Rivelino Rodrigues Garcia A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFESSORAS EM GÊNERO E RAÇA E A PERSPECTIVA MARXISTA DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Rosana Monti Henkin Bartolina Ramalho Catanante ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DE SIDROLÂNDIA – EFASIDRO – O DIREITO HUMANOÀ EDUCAÇÃO DO CAMPO Sandra Procopio Da Silva EDUCAÇÃO E FRONTEIRA: REFLEXOS DA INCLUSÃO Vanessa Carolina Costa Tammi F. P. B. de Souza Anamaria Santana da Silva 29 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA ATUAR EM INSTITUIÇÕES SOCIAIS NÃO ESCOLARES Vânia Lima De Almeida 5. Filosofia e fundamentos teóricos dos Direitos Humanos Coord. José Moacir de Aquino (UFMS), José Manfroi (UCDB) e Maucir Pauletti (UCDB) SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: F 005 Bloco A ESTUDOS AVANÇADOS SOBRE OS PRINCÍPIOS PENAIS CONSTITUCIONAIS LIMITADORES DO JUS PUNIENDI Adriana Souza Lisandra Moreira Martins A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Alana Duarte Dos Santos Boaventura Ângela Aparecida da Cruz Duran ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DAS OBRIGAÇÕES EMANADAS DOS DIREITOS HUMANOS INTERNACIONAIS Fernanda Cintra Lauriano Silva José Paulo Gutierrez DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS: ENTRE A ESTRATÉGIA POLÍTICA E A UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS Fernanda Gomes Serafim DISSENSO E CONSENSO EM TERRAS DO OESTE: ÉTICA DISCURSIVA DE APEL E OS DIREITOS HUMANOS REFERENTE À PROPRIEDADE DA TERRA PELOS TERENA DE BURITI (MS) José Moacir De Aquino 30 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS CONSTRUÇÕES E PERCEPÇÕES SOBRE RESPONSABILIDADE E ÉTICA EM PROTOCOLOS DE PESQUISA COM SERES HUMANOS Josemar De Campos Maciel Bruno Vinícius Silva da Cunha CONSTRUINDO UM CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS: APONTAMENTOS SOBRE SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA E FUNDAMENTOS TEÓRICOS Letícia Regina Konrad Simone Andrea Schwinn POR UMA CONDIÇÃO ÉTICA DA COMPAIXÃO NUMA SOCIEDADE NIILISTA DA ATUAL MODERNIDADE: ABORDAGEM FILOSÓFICA DO ESCRITOR LUIZ VILELA Lucas Fernando Gonçalves A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO POLÍTICA EM HANNAH ARENDT Osmilto Moreira Silva Ariany da Silva Villar A CENTRALIDADE DA CULTURA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E DA DIFERENÇA NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS Pedro Rauber A CONSEQUÊNCIA DOS DIREITOS: A RESISTÊNCIA COMO UM PRINCÍPIO BÁSICO Rodrigo De Oliveira Sobreira A FUNDAMENTAÇÃO DOS DIREITO HUMANOS: UMA ANÁLISE NECESSÁRIA PARA SUA EFETIVA PROTEÇÃO NO SÉCULO XXI Rosane Teresinha Carvalho Porto Ademar Antunes da Costa Rodrigo Beling 31 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 6. Direitos Humanos e situações de fronteira: migração, trabalho escravo, trafico de seres humanos e questões ambientais (sustentabilidade) Coord. Ana Paula M. Amaral (UFMS), Cícero Rufino Pereira (MPT) e Michel Flumian (UFMS) SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h -Sala: F 008 Bloco A TRÁFICO DE PESSOAS, MIGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE HUMANA Cícero Rufino Pereira Kaciane Corrêa Mochizuke PARA QUE SE TRAFICAM PESSOAS EM NOSSAS FRONTEIRAS? ¿CON QUÉ FINALIDAD HAY TRATA DE PERSONAS EN NUESTRAS FRONTERAS? Estela Márcia Rondina Scandola Yane Saara Rodrigues A SEMIESCRAVIDÃO MODERNA DOS GUARANI E KAIOWÁ NO CORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR E A NEGLIGÊNCIA DE SEUS DIREITOS Josimara Dos Reis Santos Beatriz dos Santos Landa TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL: PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO, EIXO DE ATENÇÃO ÀS VÍTIMAS Lilian Aguilar Teixeira Luciane Pinho de Almeida OS PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO COMO FUNDAMENTO PARA A PROTEÇÃO DO TRABALHO DO ESTRANGEIRO POR MEIO DO DOCUMENTO ESPECIAL DE FRONTEIRIÇO Ynes Da Silva Felix Renata Santos Braga 32 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS DIREITOS HUMANOS E A MIGRAÇÃO DE RETORNO FEMININO DE DEKASSEGUIS Francisca Bezerra De Souza Luciane Pinho de Almeida O DESENVOLVIMENTO LOCAL EM TRÊS LAGOAS: AS MARCAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO E DA MIGRAÇÃO Leandro Henrique De Araújo Leite Heitor Romero Marques SESSÃO 02 - Dia: 23 de Agosto de 2013 - Sala: F 008 - Bloco A O VAI VEM DAS MIGRAÇÕES: FAZER-SE MIGRANTE Marciana Santiago De Oliveira MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS ENTRE PAÍSES DO MERCOSUL: COMO GARANTIR O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA E O ACESSO AOS DIREITOS TRABALHISTAS AOS MIGRANTES ILEGAIS DE ORIGEM LATINO-AMERICANA NO BRASIL Nairo Venicio Wester Lamb Simone Andrea Schwinn O TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES E ONG’SNA ASSISTÊNCIA E GARANTIA DE DIREITOS À BRASILEIRAS IMIGRANTES Simone Martins Da Rosa DOMÍNIO DA VIDA EM SOLOS PANTANEIROS: DIREITOS HUMANOS, ABORTO E CYTOTEC NA FRONTEIRA BRASIL- BOLÍVIA Alexandra Lopes Da Costa A LOGÍSTICA REVERSA COMO GESTÃO SUSTENTÁVEL NAS QUESTÕES AMBIENTAIS DAS ORGANIZAÇÕES Fabiano Greter Moreira Edmar Oliveira SUSTENTABILIDADE: CONSUMO ÉTICO DE ROUPAS Gislayne Da Silva Goulart Danilo de Oliveira Moraes 33 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS A HISTÓRIA DO REFÚGIO NO BRASIL, ANTES E DEPOIS DA LEI N. 9.474/97 Leila Maria De Azeredo Santana Márcio Antônio Magalhães Canedo 34 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS RESUMOS GT 01 - MULTICULTURALISMO, INTERCULTURALIDADE E DIREITOS HUMANOS 35 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS AS CRIANÇAS GUARANI E KAIOWÁ: PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO NA RESERVA PORTO LINDO/JAKAREY – MS Beatriz dos Santos Landa As investigações envolvendo as crianças nas ciências humanas tem destacado a importância deste segmento etário na dinâmica de cada grupo estudado, e como as relações que estabelecem com os adultos e, principalmente com os demais membros de sua faixa etária, interferem nas relações familiares, na comunidade e nas atividades desenvolvidas, além de afirmar a contribuição e a participação destas como agentes sociais, que definem e redefinem seus papéis na sociedade a partir das experiências vivenciadas. Como produtora e consumidora de cultura, as crianças Guarani e Kaiowá movimentam-se por espaços que proporcionam as vivências que serão interpretadas por meio de códigos próprios, e que contribuem para a análise de situações cotidianas. Fundamentada em estudo realizado sob a perspectiva da etnoarqueologia na reserva Porto Lindo/Jakarey, localizada no município de Japorã-MS, e em dados provenientes de pesquisas contemporâneas, busca-se compreender como as crianças Guarani e Kaiowá elaboram conceitos e representações do mundo no qual estão inseridas, e que são perpassadas pelas relações que estabelece com adultos e crianças indígenas e não indígenas, a partir do uso do espaço e da cultura material que manipula, utiliza, produz e descarta, e como estas contribuem nos diferentes processos de aprendizagem importantes para entender os mecanismos de negociação, ressignificação e reelaboração cultural. Apoiando-se teórica e metodologicamente na antropologia, na etnoarqueologia, e nos estudos culturais, a produção de dados baseia-se em entrevistas, desenhos, fotografias e filmagens realizadas pelas crianças que contemplem a interpretação dos sentidos e significados em relação aos espaços nos quais movimentam-se cotidianamente. GT 01 36 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS CONVERGÊNCIA DE HIGIENE CORPORAL E CUIDADOS EM SAÚDE NA EXTENSÃO COM CRIANÇAS INDÍGENAS Bruna Moura Araujo Bruna Laíz Malhorquim Colete Vânia Sobrinho Ventura Crislaine Xavier de Azevedo A Higiene Corporal é compreendida pelo autocuidado pessoal e esta relacionada com manutenção da saúde, proteção de doenças e nas relações sociais de convívio. A Higiene corporal não é somente o cuidado com o corpo, carreia cabelos, unhas, boca, e as vestimentas. A Oficina será aplicada na aldeia Bororó em seu Núcleo de Atividades Múltiplas (NAM), com as crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Indígena (PETI-I),da OCIP/ONG amigo do índio, no projeto de extensão: Cuidando de crianças indígenas a brinquedoteca mitã roka- voku komohiku kalivôno, cuja ideia é envolver em temáticas de interesses coletivos, dentre esses a higiene corporal e os aspectos interligados para a qualidade de vida e saúde. A proximidade da aldeia com a zona urbana, a escola, e a interculturalidade possibilita a inserção de musicas não indígenas na apresentação de conceitos sobre cuidados com a saúde e a relação de autocuidado. Usando a musica como instrumento na oficina de higiene corporal e sua relação com uma dança já conhecida pela mídia, demonstrando que o banho é uma forma prazerosa de cuidar de si e dos outros. Usa a figura simbólica de um rato que ensina a forma de cuidar do corpo no banho, sendo de fácil entendimento. Na sequencia é realizado uma gincana grupal de perguntas e respostas, brincadeiras de caça-tesouro e batata quente, sobre o assunto proposto e o fator motivador com guloseimas sendo uma forma de lembrar a importância higiene oral, o autocuidado pessoal, de ambiente, e sua relação com o meio social. Sendo essa uma das temáticas do projeto de extensão que tem caráter de continuidade e permanência na educação em saúde pela faixa etária atendida do PETI-I. A cada ano tem a inserção de novas e outras crianças, que serão integradas nas ações de educação em saúde assim como os acadêmicos de enfermagem que estarão aprimorando conhecimentos em cuidado transcultural e o desenvolvimento de habilidades e competências para trabalhar com crianças e especificamente as crianças das aldeias pela proximidade geográfica com a zona urbana em Dourados/MS. GT 01 37 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS REFLEXÕES SOBRE A CRIANÇAS E INFÂNCIAS KAIOWÁ Joziane de Azevedo Cruz A discussão sobre a temática criança e infância, tem ganhado espaço nas abordagens antropológicas a cada dia. Ocorrendo em diversos espaços sociais, como em etnias indígenas, no campo, na cidade, na rua, religião; elencando inquietações como: as formas como as crianças aprendem, ensinam, trocam saberes, o que representam nos grupos que pertencem, entre tantos outros aspectos que norteiam os trabalhos etnográficos que compõe a linha identificada como Antropologia da criança. Nesse sentido, a presente pesquisa, se insere e busca compreender como acontecem as infâncias de crianças Kaiowá em uma aldeia da cidade de Dourados no estado de Mato Grosso do Sul. A pesquisa se constituirá de caráter etnográfico para melhor identificação dos espaços de circulação e acontecimentos do dia a dia dos meninos e meninas da kaiowá e os significados atribuídos a eles. Para melhor circulação no espaço da pesquisa de campo, tendo em vista, alguns elementos de organização, como as redes de parentesco, a pesquisa será realizada em uma parentela, que, por conseguinte, possuí em sua constituição núcleos de famílias que possuem modos próprios de ser, juntamente com as crianças que estão inseridas nesses modelos organizacionais. A necessidade da pesquisa se dá no sentido de atribuir a criança à centralidade nas reflexões com o intuito de vir a somar aos trabalhos existentes sobre o tema, tendo em vista, que ainda não são em grande número, e os existentes são de grande relevância e nos convida a continuar aprendendo com as crianças. CUIDANDO DE CRIANÇAS INDÍGENAS: A BRINQUEDOTECA MITÃ ROKA-OVOKU KOMOHIKU KALIVÔNO Kawane Lopes Alexandre - kawane_lopes@hotmail.com Nayaf Criss Nelson Lopes - nayaf.lopes@hotmail Euller Miller Martins Almeida - eul_mil@hotmail.com Anaidine Dias - babi.dias.79@hotmail.com Margareth Soares Dalla Giacomassa - margasdg@uems.br As brinquedotecas, atividades lúdicas e brincadeiras educativas, fazem parte da vida cotidiana das crianças, e quando direcionada para GT 01 38 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS educação em saúde propicia situações de aprendizagem teórico- práticas em cuidados de saúde pessoais, familiares, sociedade contextualizada cultural e meio ambiente. Dessa forma as crianças aprimoram o processo de aprendizagem, onde o brincar e o aprender resultam em novos conhecimentos provocando o desenvolvimento de competências de forma natural e agradável. A enfermagem e seus propósitos de cuidar no processo de brincar em cuidados transculturais indígenas valoriza o ser na integralidade, contextualização, considerando as peculiaridades culturais e os saberes empíricos nas especificidades em ações de educação em saúde. O objetivo do projeto é realizar atividades lúdicas, educativas em saúde, desenvolvidas e direcionadas, com o enfoque no autocuidado, na prevenção e promoção da saúde com crianças no Núcleo de Atividades Múltiplas (NAM) na aldeia Bororó, e com as crianças assistidas no PETI–I, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Indígena, ancorado no cuidado transcultural. As ações de educação em saúde, embasados nas atividades recreativas e educativas, a criação de brinquedos, brincadeiras, histórias, teatro e músicas e outras atividades sobre temas relacionados à saúde e prevenção de doença, utilizando materiais necessários ao desenvolvimento das ações previstas com as crianças, sendo avaliado continuamente para adequação de atividades e brincadeiras observando as peculiaridades culturais. Um dos suportes teóricos é a Teoria do Cuidado Transcultural de Madeleine Leininger que enfatiza a diversidades no cuidado humano, com características que são identificáveis e que podem explicar e justificar a necessidade do cuidado transcultural de enfermagem, de forma que este se ajuste as crenças, valores e modos das culturas, para que um cuidado benéfico e significativo possa ser oferecido. Os resultados obtidos nas atividades tem demonstrado que, as atividades realizadas nesse projeto de extensão consolidam uma abordagem significativa na construção de espaços para o exercício de uma postura humanística, crítica, reflexiva que capacita o acadêmico no aprimoramento de suas competências e habilidades na formação profissional, sendo constante em aprender cada vez mais sobre a cultura e entendimento sobre saúde e doença e a interrelação entre o modelo biomédico e os saberes da cultura indígena. As crianças participantes do projeto verbalizam a satisfação nas ações, visto que a integração cultural ente acadêmicos indígenas e não indígenas é gratificante, pois tem a liberdade de expressar sentimentos, e solicitar a inserção de assuntos de curiosidade e atualidade. GT 01 39 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS CRIANÇAS EM FRONTEIRAS E DIREITOS SOCIOCULTURAIS EM QUESTÃO Joel Silveira Ledesma Neste artigo proponho tecer algumas discussões acerca do contexto de fronteira Brasil/Paraguai no estado de Mato Grosso do Sul, em específico sobre os direitos socioculturais das crianças nas escolas. A problemática diz respeito ao modo de como as crianças que vivem na fronteira compreendem e lidam com a diversidade cultural, sobretudo nas escolas. Isto é, crianças que devida a proximidade com o Paraguai e reservas indígenas, são oriundas de famílias paraguaias ou indígenas, mas que possuem registro brasileiro ou dupla nacionalidade e são escolarizadas no lado brasileiro. O enfoque central nas representações das crianças sobre a situação de fronteira revela uma nova perspectiva de análise, tal qual proposto pela Antropologia da criança. Ao passo que, ainda são incipientes as políticas públicas nas escolas de fronteira, e um desafio muito grande de se trabalhar com a diversidade cultural por parte desta instituição. OS CONFLITOS AGRÁRIOS ENTRE ÍNDIOS E NÃO ÍNDIOS: OS DESDOBRAMENTOS HISTÓRICOS DO CONTATO E A INTERCULTURALIDADE COMO POSSIBILIDADE DE DIALOGO Tayaná Carolini Felizardo Bastos Esse artigo pretende apresentar os conflitos agrários entre indígenas Kaiowa/Guarani e proprietários rurais a partir das imagens e estereótiposconstruídas e veiculadas por não indígenas ao longo do tempo e, sobretudo, como tais imagens são instrumentalizadas, reforçadas e utilizadas por não índios para justificar o processo de expropriação dos territórios indígenas. Entendemos que essa construção histórica que caracterizou os indígenas pode auxiliar a compreender os intensos conflitos entre índios e não índios vem ocorrendo no Sul de Mato Grosso do Sul nos últimos anos. Sendo assim, procuraremos analisar como algumas imagens passam a ser construídas tendo como base numa ideia de que a cultura indígena não é compreendida em sua diversidade e especificidade .Trata-se da compreensão de uma cultura que não admite a multi culturalidade como forma de conceber a sociedade e por isso constrói e reforça GT 01 40 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS estereótipos do “outro”. Entendemos que tais imagens, valores e ideias negativas atribuída aos os indígenas tornam-se uma ferramenta e estratégia política na disputa por terras consideradas de ocupação indígena tradicional. Dessa forma, acreditamos que o diálogo intercultural pode ser um fio condutor capaz de levar essas sociedades compreender a cultura indígena pensando a partir de sua diversidade e especificidade, significa abrir possibilidades para o dialogo entre tais culturas. A LEITURA E TECNOLOGIA NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DISCURSIVA E TECNOLÓGICA DE PROFESSORES INDÍGENAS – PIBIC Gustavo Henrique da Cunha Moura (UCDB/PIBIC) g_her20@hotmail.com Neli Porto Soares Betoni Escobar Naban let@ucdb.br Este trabalho apresentará os resultados iniciais da pesquisa realizada pelo acadêmico do Curso de Letras e do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) da Universidade Católica Dom Bosco – UCDB. A pesquisa é realizada com auxílio do projeto de Formação tecnológica continuada de professores em contexto intercultural: interconectividade no Facebook, com suporte de professores doutores, doutorandos, mestrandos e graduandos; além de base em leituras de Magda Soares, Cléber Pacheco Guimarães, João Alfredo Carrara, e outros. Educar engloba processos de ensino e aprendizagem. Através da aprendizagem o indivíduo adquire habilidades, conhecimento, atitudes e demais aspectos influentes em seu desenvolvimento. A mediação é fator importante nesse processo e, segundo Carrara (1977), é a escola que contribui para a construção dos indivíduos em sociedade. Partindo da ideia de mediador, o educador é o principal responsável na interferência no processo ensino-aprendizagem. A formação do mesmo deve ser relacionada ao contexto histórico-social em que se está inserido e, voltada ao sucesso na educação e formação do indivíduo social. Através deste trabalho, abordaremos a formação docente frente às tecnologias, com um enfoque na identidade indígena. Discutiremos a GT 01 mailto:let@ucdb.br 41 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS análise do discurso na sociedade e a influência que ela tem no meio social, as diversidades culturais que propiciam dificuldades a estes povos ao se tornarem educadores, e após habilitados a estar em sala de aula, a aplicação metodológica em atividades de leitura. Inicialmente, os níveis de linguagem são dependentes de uma situação imediata, de um contexto de cultura. “A ACD objetiva propor um modo ou uma perspectiva diferente de teorização, análise e aplicação ao longo dos campos” (VAN DIJK, 2008, apud GUIMARÃES, Cleber Pacheco). A ACD preocupa – se com o social, o posicionamento político perante grupos em desvantagem no meio social e também alerta o abuso do poder. É responsável pelo estudo dos discursos/textos em práticas sociais, investigando transformações na vida social através da análise das relações de lutas e conflitos. A identidade do indivíduo se dá pela origem do mesmo – sua cultura e ações dentro da sociedade que está implantado. Se a sociedade não existe sem a linguagem, o indivíduo não existe sem comunicação. Aceitar o pluralismo é reconhecer e respeitar a diversidade. A diferença não pode ser associada à inferioridade e/ou desigualdade. A sociedade é vista como espaço de interação. Há a convivência entre os seres nela habitantes e a troca de experiências que remete a uma constante transformação na cultura social. Abrir e gerar relações de confiança, de reconhecimento mútuo, comunicação, diálogo, aprendizagem, cooperação e convivência são alguns dos objetivos da Interculturalidade. O diálogo se faz fundamental justamente por ser necessário se comunicar com o outro a fim de conhece – ló. Nos dias atuais, o reconhecimento e a valorização dos indígenas trouxeram como resultado uma nova consciência étnica destes povos. Ser índio hoje é ter orgulho identitário, é ser tratado como sujeito de direito, que contém uma expressão sociocultural. Interagindo culturas indígenas e não indígenas, a presença da tecnologia na formação dos educadores das comunidades se torna fundamental no método educacional. Apesar das dificuldades encontradas pelos indígenas, a disposição de aprendizagem é grande e satisfatória. A leitura é indispensável no currículo escolar. Fazer com que os estudantes leiam é uma atividade que exige muito do educador pelo fato de muitas das vezes não ser aplicada de uma maneira atrativa. Melhorias nas condições do espaço escolar estão sendo projetadas para maior adaptação, e atração por parte dos estudantes das GT 01 42 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS instituições. Implantações de salas de informática, a compra de material e fornecimento de aparelhos tecnológicos são exemplos dessas novas medidas adotadas por estas escolas. Tais medidas auxiliam o educador na prática do exercício de leitura, principalmente nos dias de hoje, pois, para Soares “a tela, como novo espaço de escrita, traz significativas mudanças nas formas de interação entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto e até mesmo, mais amplamente, entre o ser humano e o conhecimento” (SOARES, Magda. 2002, p.151). CIRCUNCISÃO FEMININA E DIREITOS HUMANOS Bruno Abrahão De Araújo bruno.abrahao@tjms.jus.br O estudo apresenta a evolução histórica assistida pela comunidade internacional para a criação e amparo do chamado direito internacional dos direitos humanos. Com a construção de um direito internacional, referente exclusivamente aos direitos humanos, aliado aos inúmeros documentos, tratados e declarações internacionais sobre a dignidade humana, evidencia-se os gritantes clamores pelo respeito aos direitos declarados e ainda não efetivamente implementados mundialmente, sobretudo quanto às mulheres. Diante das graves e inúmeras violações de direitos humanos, propõe-se uma análise do tema, entre tantas violações especialmente quanto à clitorectomia – ablação do clitóris que impede o prazer sexual feminino. O respeito à dignidade é analisado após a apresentação da concepção relativista e universalista dos direitos humanos. A primeira concebe os direitos humanos como um mínimo ético irredutível de direitos, enquanto a segunda entende serem os direitos um resultado de construções sociais, culturais, morais e regionais e, portanto estariam submissos às peculiaridades de cada povo ou Estado. Posicionando-se favoravelmente à concepção universalista dos direitos humanos disserta-se sobre o direito sexual das mulheres e suas consequências na ótica do direito internacional. Resumidamente, trata-se também do direito das minorias e do multiculturalismo, visando à proteção das mulheres vítimas de violações. GT 01 43 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS INTERCULTURALIDADE, OS DIREITOS HUMANOS E AS MULHERES Ana Maria Colling acolling21@yahoo.com.br Losandro Tedeschi tedeschi@ufgd.edu.br Os debates sobre os direitos humanos são muito recentes no mundo ocidental. Apesar das normativas legais seremestabelecidas no século XIX, somente no século seguinte com o os horrores do holocausto na 2ª guerra mundial, e as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki é que a sociedade começou a debruçar-se efetivamente com a garantia dos direitos humanos. Apesar disso a questão de gênero, os direitos humanos para as mulheres ainda está em construção. A reivindicação de Direitos Humanos aplicados às mulheres ocorre porque até há pouco tempo não eram consideradas humanas, mas sim, filhas, esposas de humanos. Gênero e Direitos Humanos tem se demonstrado um problema de difícil solução. Quando a francesa Olympe de Gouges foi decapitada ao escrever a uma Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã ficou explicito a quem se destinava a nova cidadania. O documento da ONU também teve um endereço social e político. Nasce após a tragédia do holocausto. Os dados alarmantes e preocupantes da violência contra as mulheres, radical desigualdade entre os sexos, coloca em suspeita todos artigos igualitários das Declarações que tratam de Direitos Humanos. Combater os discursos que transformaram-se em práticas discursivas e não discursivas, que desqualificam o feminino, é um trabalho árduo que exige a atenção de todas as instituições. Família, escola, mídia, igreja e outras devem reconhecer o trabalho “eficiente” que foi efetivado durante séculos para subordinar e excluir as mulheres, e proporcionar a sua desconstrução. Abrir os discursos, mostrar como e quando foram arquitetados, desconstruí-los, é uma tarefa árdua, difícil e necessária. A violência contra a mulher por ser transnacional, transcultural, e atravessar todas as categorias como classe, raça, etnia, geração, se transformou em chaga mundial e caso de saúde pública, necessitando a convocação dos direitos humanos para combatê-la. GT 01 mailto:acolling21@yahoo.com.br mailto:tedeschi@ufgd.edu.br 44 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO E REALIDADE: A COMPREENSÃO DAS MULHERES SOBRE AS NOTÍCIAS RELACIONADAS AO 8 DE MARÇO Marcelo Da Silva Pereira O conteúdo desse trabalho apresenta a opinião das mulheres sobre as notícias e anúncios publicitários em circulação nos dois maiores jornais impressos de Campo Grande no Dia Internacional da Mulher em 2013 e as contribuições ou reproduções de estereótipos relativas à condição das mulheres na sociedade, revelando que o conteúdo dessas mensagens não contribui com a educação em direitos humanos que vise à equidade de gênero. A partir de um estudo de recepção com a utilização de grupo focal, foi possível notar as impressões de 40 mulheres de variadas classes e segmentos sociais, contemplando a mulher indígena, negra, branca, heterossexual, homossexual, com presença de deficiência, rural, autônoma, dona de casa, profissional liberal e feminista, dentre outras, sobre os aspectos concretos e subjetividades transmitidas por essas mídias e interpretadas pelo público analisado. O trabalho preconiza a importância da luta histórica dos movimentos de mulheres e feministas em todo o mundo por direitos e igualdade que os veículos subjugam ao valorizar anúncios comerciais que apelam para o corpo feminino, a beleza e delicadezas, além de reforçar a imagem da mulher ligada à maternidade. Do ponto de vista dos direitos humanos, as notícias poderiam retratar as problemáticas enfrentadas pelas mulheres, suas conquistas e desafios, buscando a sensibilização de todos no tocante à garantia e promoção dos direitos. GT 01 45 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS BANNER - EDUCAÇÃO ESCOLAR E IDENTIDADE CULTURAL NA ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ CARLOS Crislaine Siqueira GT 01 46 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS REGULAMENTAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREAS QUILOMBOLAS EM MATO GROSSO DO SUL Antonio Hilario Aguilera Urquiza hilárioaguilera@gmail.com Sônia Rocha Lucas – PIBIC/ CNPq soninhalucas@gmail.com Tania Milene Nugoli tanianugoli@gmail.com Ao abordarmos o tema de Regulamentação fundiária, especificamente sobre áreas quilombolas, não podemos deixar de citar a Constituição Federal de 1988, pois é um marco para tais comunidades em referência ao reconhecimento quanto ao direito de titulação de seus territórios. Trata-se das mais importantes políticas públicas do Governo Federal em relação à essas comunidades tradicionais. A partir de 2003, por força de Decreto Federal 4.887, foi transferida do Ministério da Cultura para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, a competência para a delimitação das terras dos remanescentes das comunidades dos quilombos, bem como a determinação de suas demarcações e titulações. Dentre as várias políticas públicas às quais as Comunidades Quilombolas de MS têm acesso, a mais expressiva tem sido a de regularização fundiária realizada pelo INCRA. A presente apresentação é fruto de pesquisa em andamento, que se concentra no direito de titulação dos territórios das comunidades remanescentes de quilombos no estado. São dois anos de levantamento das políticas públicas, em especial a de regularização fundiária, usando como metodologia entrevistas, observação participante e a técnica do grupo focal. Estima-se que em Mato Grosso do Sul tenhamos ao redor de trinta comunidades quilombolas, mas apenas vinte e uma foram identificadas até o momento pela Fundação Cultural Palmares. Dentre essas, 12 comunidades possuem procedimento administrativo instaurado no INCRA e o diagnóstico desta pesquisa se destina a seis dessas comunidades, nas quais a regulamentação fundiária está em fase de titulação (Chácara Buriti - Campo Grande e São Miguel - Maracaju), em desintrusão (Furnas de Boa Sorte – Corguinho e Furnas do Dionísio – Jaraguari), em contestação (Dezidério Felipe Oliveira (Picadinha) - Dourados) e esperando o Relatório Histórico Antropológico à ser GT 01 mailto:hilárioaguilera@gmail.com 47 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS entregue (Tia Eva - Campo Grande) para após dar continuidade ao processo. A posse e a titulação das áreas quilombolas a essas comunidades é garantir o direito de permanência definitiva em suas terras, acarretando assim, a possibilidade à reprodução física e cultural de seu povo no seio da comunidade de forma coletiva. A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NO CED SÃO FRANCISCO DE SÃO SEBASTIÃO/DF: TENSÕES, CONFLITOS E OMISSÕES Nair Heloisa Bicalho de Sousa nair.bicalho@gmail.com Ivair Augusto dos Santos ivairs@gmail.com O objetivo deste trabalho é analisar o projeto político-pedagógico da escola e sua interlocução com a questão étnico-racial, compreendida como práticas de racismo, preconceito e discriminação racial. Parte do referencial teórico referente ao racismo no Brasil (GUIMARÃES, 2000; HERINGER, 2007; SCHWARCZ, 1996 ; SEYFERTH, 2002; Gomes, 2001; SILVA, 2002 e 2005) que desconstrói a tese da democracia racial e afirma a existência de garantia formal dos direitos dos negros e articula esta questão ao projeto político-pedagógico da escola ( GADOTTI, 1998; VEIGA, 2004, 2005; RESENDE, 2005; MARTINS, 2005) e à educação em direitos humanos (CANDAU, 2007; CARBONARI 2007; SACAVINO, 2009; SILVA e TAVARES 2010). É uma pesquisa de natureza quali-quantitativa (DEMO, 2002; MINAYO, 1999; GOLDENBERG, 1997 ; RICHARDSON 1999), cujo estudo de caso (YIN, 2005) no Centro Educacional São Francisco, localizado na periferia do DF, incluiu observação participante, entrevistas com professores e diretores, grupos focais e questionários aplicados aos alunos da 8ª. e 9ª. séries e do ensino médio. Os resultados indicam: o projeto político- pedagógico propõe metas acima de sua capacidade de realização, além de não tratar diretamente da questão étnico-racial; há um certo consenso entre professores e alunos a respeito da inexistência de racismo na escola, ainda que registrem brincadeiras e apelidos decaráter discriminatório e racista; a grande maioria de alunos da escola são negros e pardos, mas uma minoria se identificou como negra; os gestores apontaram o preconceito com a orientação sexual dos alunos GT 01 48 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS como de maior gravidade do que a questão étnico-racial; 23,1% dos alunos do ensino médio informaram conhecer pessoas racistas na escola. MULTICULTURALISMO E INTERCULTURALIDADE: REFLEXÕES SOBRE DIREITOS HUMANOS E DIFERENTES CULTURAS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Marta Thais Leite dos Santos¹ marta_thais@hotmail.com A expressa o “sociedade da informaça o” passou a ser utilizada, no iní cio deste se culo XXI, em substituiça o do conceito complexo de “sociedade po s-industrial”, como forma de transmitir o conteu do especí fico do novo paradigma te cnico-econo mico da atualidade. Esse novo paradigma, o da tecnologia da informaça o, tem como caracterí sticas principais a informaça o como mate ria-prima, flexibilidade e predomí nio das novas tecnologias. Ao modificar relaço es entre economia, Estado-naça o e sociedade, a conexa o mundial via redes de computadores estabelece uma interdepende ncia global que resulta num novo tipo de organizaça o social. Na sociedade em rede, aparece de forma cada vez mais forte o dia logo entre culturas. Em seu sentido mais simples, a cultura e o modo de vida de um povo. Multiculturalismo pode ser entendido como a existe ncia de inu meras culturas na mesma sociedade. Interculturalismo supo e a convive ncia interativa entre diferentes culturas, com o estabelecimento de um dia logo comum. Os direitos humanos aspiram hoje a um reconhecimento mundial, apesar das tenso es existentes na diferença e igualdade entre culturas e sua efetiva proteça o. O reconhecimento da multiculturalidade e a promoça o do interculturalismo, no contexto da sociedade em rede, aparecem como fator de grande importa ncia para refletir sobre os direitos humanos na atualidade. O objetivo deste trabalho e cruzar determinados conceitos, atrave s de uma ana lise crí tica essencialmente bibliogra fica, a fim de permear a promoça o dos direitos humanos em um contexto global. GT 01 49 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS O DIREITO A UMA EDUCAÇÃO ESCOLAR MULTICULTURAL: AS COMPREENSÕES DE DOCENTES DE HISTÓRIA José Bonifácio Alves Da Silva O texto e parte das reflexo es da pesquisa de Mestrado em Educaça o, concluí da no ano de 2013, intitulada: “As/os docentes de histo ria da escolarizaça o ba sica e a (des/re)construça o das identidades negras”. No artigo o foco e o direito a uma educaça o escolar multicultural nas compreenso es de 8 docentes de Histo ria entrevistados entre fevereiro e junho de 2012, atuantes em diferentes escolas (pu blicas e privadas) e etapas da escolarizaça o na cidade de Campo Grande/MS. Os professores/as percebem as aulas de Histo ria envolvidas em questo es relacionadas ao multiculturalismo. Ao estudarmos constantemente nossas marcas, histo rias, origens, representaço es, dentre outras tantas possibilidades de onde viemos (como nos produzimos ou somos produzidos), para responder as incessantes perguntas acerca de quem somos, destacamos as diferenças culturais em discussa o na escola. No esforço para criarmos uma sociedade mais atenta aos diferentes processos socioculturais (des/re)construtores de realidades, e que esse artigo argumenta sobre a importa ncia da ampliaça o do direito a uma educaça o escolar multicultural para educadores/as e educandos/as. PRINCÍPIO DA IGUALDADE: INTRODUÇÃO A UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E O NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO AMERICANO Bruna Franceschini franceschini.bruna@yahoo.com.br O presente artigo cientí fico debruça-se sob a du vida se o que foi positivado na Carta Maior brasileira, no que tange ao princí pio da igualdade, esta , ou na o, alinhado a s discusso es sobre igualdade, diferença, reconhecimento e soberania dos povos origina rios da Ame rica Latina. Para tanto, e necessa rio percorrer um histo rico da conjuntura em que se inseriu o referido princí pio nas constituiço es brasileiras, com destaque para os ditames presentes na Constituiça o GT 01 50 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Federal de 1988. O enfoque, entretanto, transcende a mera letra da lei para ser uma pesquisa acerca do momento histo rico e das assembleias constituintes. Noutro eixo, sera necessa rio delimitar o que e este atual movimento de constitucionalismo latino americano e trazer alguns exemplos do que esta positivado nas constituiço es da Colo mbia (1991), Peru (1993), Venezuela (1999), Equador (2008) e Bolí via (2009), ao focar, principalmente nestes tre s u ltimos e na instauraça o de estados plurinacionais. Diante disso, sera realizada a ana lise comparativa a fim de responder a indagaça o que se pretende. Desta forma, podera ser verificada, na o uma diferença nos textos legais, mas sim, na forma de sua interpretaça o, o que denota residir a distinça o no seio dos modelos democra tico em questa o. Aliado a isso, ha uma mudança dos paradigmas, pois a isonomia passa a ser tutelada a partir da diversidade. AVANÇOS E DESAFIOS DA PROTEÇÃO INTERNACIONAL NO BRASIL Leila Maria de Azeredo Santana leilasan@uol.com.br Márcio Antônio Magalhães Canedo canedomarcio@hotmail.com O presente trabalho trata de um relevante tema do Direito Internacional, o refu gio, com e nfase nos avanços e desafios da Proteça o Internacional no Brasil. O crescimento cientí fico e tecnolo gico mundial, as desigualdades sociais, destruiça o e crueldade sa o heranças do se culo XX. Adquiriu-se muito conhecimento e passou-se a entender melhor o mundo. Testemunha-se o desrespeito aos direitos humanos em um planeta globalizado e multifacetado. Em decorre ncia disto, houve deslocamentos humanos forçados por conflitos, perseguiço es, viole ncia das mais variadas formas, donde surge a necessidade de buscar refu gio em outro paí s. Sensaça o de insegurança e ameaça a vida, sa o problemas com os quais se convive e que refletem a vulnerabilidade das pessoas em suas naço es. Uma polí tica de modernos e eficazes mecanismos de proteça o se faz necessa ria, na o so como uma formalidade exigida pela comunidade internacional, mas sim como medidas eficientes que sejam implantadas imediatamente a ní vel internacional. Um dos objetivos do ordenamento jurí dico GT 01 mailto:canedomarcio@hotmail.com 51 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS internacional e a busca de soluça o que concilie democracia, desenvolvimento e direitos humanos. Neste sentido a proteça o internacional e um dos mais importantes compromissos assumidos por Estados Soberanos que visa garantir e colocar em pra tica direitos humanos e liberdades individuais. A DESCARACTERIZAÇÃO DA SOBERANIA ESTATAL EM FACE DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Marli Marlene Moraes da Costa (UNISC) Marlicosta15@yahoo.com.br Fabiano Rodrigo Dupont (UNISC) fabianodupont@hotmail.com Rodrigo Cristiano Diehl (UNISC) rodrigocristianodiehl@live.com O presente estudo tem como base central a análise do fenômeno da descaracterização da soberania estatal em face da criação de um sistema internacional de cooperação e proteção dos direitos humanos. Sendo assim, inicia-se o trabalho dissertando sobre a evolução histórica da soberania, desde as primeiras sociedades organizadas, quando do surgimento de ideias basilares sobre a formação e justificação do ente estatal até os dias contemporâneos, onde encontra- se um cosmopolitismo e uma multiculturalidade jamais vista na história das sociedades. Tendo assentadas essas premissas básicas, passa-se a estudar as agências internacionais, validadas e legitimadas pelos próprios Estados, que detêm aprincipal finalidade de alcançar um interesse comum, tornando a soberania alienável e divisível. Portanto, o estudo se intensifica ao analisar a soberania que, ao longo da evolução humana, passou por incontáveis transformações em sua seara interna – da soberania do soberano à soberania popular – e agora, dar-se-á início à modificação em sua dimensão externa – de absoluta e indivisível para a cooperação - onde Estados cooperados buscam o bem-estar de suas sociedades e com isso proteção e concretização dos direitos humanos. Também, tem-se como objetivo fortalecer o próprio sistema internacional de proteção dos direitos humanos, para que ele funcione como um limitador da soberania estatal, servindo como precaução para que novos episódios, como os vistos na Segunda Guerra Mundial, não se repitam. Sendo assim, o GT 01 52 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS artigo científico se mostra de extrema importância uma vez que a proteção e concretização dos direitos humanos perpassam a existência do Estado, visto que são direitos inerentes a cada ser humano, independendo da aceitação do ente estatal. OS JESUÍTAS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLÔNIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES (1549-1759) Vânia Lima De Almeida teca_lima31@yahoo.com.br Por um mais de dois séculos os jesuítas foram os únicos responsáveis pela educação brasileira, contribuindo de forma efetiva no processo de colonização do Brasil. Estes religiosos com seu plano educacional contribuíram para a organização da estrutura social, administrativa e produtiva da sociedade que estava se formando. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo apreender como se desenvolveu o trabalho educacional dos jesuítas no período colonial e como estes religiosos contribuíram no processo de colonização do Brasil. Para dar conta deste objetivo foi realizado um estudo bibliográfico, onde utilizamos autores que abordam a temática em questão. A partir do estudo realizado concluiu-se que o trabalho desenvolvido por estes religiosos teve grande valia para a Coroa portuguesa, pois através das atividades desempenhadas por este grupo o caminho para a colonização tornou-se mais fácil para Portugal, que pode explorar com mais tranquilidade riquezas aqui encontradas. PERIFOBIA: DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS Wilson José Gonçalves wilsonjosegoncalves@bol.com.br A perifobia é o termo utilizado para designar uma espécie de medo irracional diante das periguetes, colocando-as em situação de inferioridade e utilizando de violência física, verbal ou inominada. O objetivo consiste em identificar traços e indicadores de perifobia que explicam o sentido de perigo a elas atribuído no jogo da sedução e do arquétipo do imaginário humano. A questão problema posta é: quais os critérios de identificação da violência, preconceito e discriminação GT 01 53 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS contra as periguetes no contexto social. A metodologia da pesquisa será com base na investigação bibliográfica, comentários extraídos dos blogues, artigos e sites especializados. Pauta-se na reflexão-crítica em perceber as modificações das mensagens e comentários que expressam sentimentos e valores para com a pessoa humana, os ataques pelo uso da roupa, no estilo e modo. Tendo como contraponto a conceituação e perfil da periguete no contexto da música de MC Papo. O resultado indica que a periguete recebe uma rotulação de “perigosa”, pelo estilo, e ameaça que representa na subjetividade do agressor, tendo uma revelação inatingível nos parâmetros de competição ou de repressão dos sentimentos e expressão que a outra pode e conquista, ficando o ataque irracional como forma de destruir aquilo que se quer ser e se reprime. Conclui-se que perifobia representa o medo daquilo que o inconsciente gostaria de ser e combate. Afrontar o outro, pelo simples fato de ser, posicionando-o como inimigo pela condição de ser e, por fim, estabelece o desrespeito aos direitos humanos e a dignidade da pessoa pelo seu estilo, jeito, roupa e atitude. ANTROPOLOGIA SIMÉTRICA E SABER AMBIENTAL AMERÍNDIO: POR UMA POSSIBILIDADE AMBIENTAL Yan Leite Chaparro O texto que segue, traz em si uma preocupação interior, que é o questionamento ambiental a partir da antropologia simétrica, formando ressonâncias entre o saber ambiental ameríndio, junto a estalos fragmentários do conhecimento ambiental ocidental. Por assim, o texto transita por um estilo literário estético politico, e traz como primeira voz o saber ambiental dos ameríndio para com a natureza, esta, fortificado pela sua própria cosmologia. Elemento como perspectivismo, alteridade, differance, artimanhas, cultura e terceiro- espaço, ira atravessar por todo instante o texto apresentado. GT 01 54 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS OFICINA EDUCAÇÃO EM SAÚDE : HIGIENE DAS MÃOS Flávia Leal Larissa Cauz Rinaldi Sidlainy Nascimento Silva Orientadora Margareth Soares Dalla Giacomassa As atividades educativas junto ao Programa de Erradicação do trabalho Infantil Indígena (PETI–I) e da OCIP – ONG Amigo do Índio, sediado no Núcleo de Atividade múltiplas (NAM) na aldeia Bororó, no projeto de extensão: CUIDANDO DE CRIANÇAS INDIGINAS: A BRINQUEDOTECA MITÃ ROKA-OVOKU KOMUHIKU KALIVÔNO, no qual seu objetivo geral está em realizar atividades lúdicas-educativas em saúde, desenvolvidas e direcionadas, com enfoque no autocuidado, na prevenção e promoção da saúde com crianças no Núcleo de Atividades Múltiplas (NAM) na Aldeia Bororó, juntamente com as crianças assistidas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Indigena (PETI-I), considerando o cuidado transcultural. Dentre as atividades a oficina sobre a importância da higienização das mãos atende aos pressupostos e objetivos de diminuir a contaminação e incutir hábitos de autocuidado em promoção á saúde e prevenção de doenças. A técnica metodológica utiliza materiais didáticos de instrumentalização para obtenção do hábito relacionado com os benefícios diretos na saúde e através da brincadeira fica a compreensão da proposta e a relação direta com qualidade de vida. Ao utilizar tinta para passar nas mãos, seguido do ato de lavar as mãos para retirar os resíduos demonstra na prática às dificuldades diárias no cuidado com a saúde e hábitos que necessitam de adequação. As crianças realizando as atividades diretivas modificam o entendimento e a relação direta em seu autocuidado e possibilita a troca de experiências e informações entre elas e a relação com os acadêmicos inseridos em projetos de extensão com indígenas. As crianças relatam suas experiências em praticar o habito de lavar as mãos na escola, na sua casa junto com familiares que aceitam as informações e inserem no habito diário familiar. Esse é um dos resultados esperados posterior a oficina lúdica sobre o lavar as mãos, pela conscientização de hábitos de higiene e cuidados pessoais, familiares e na sociedade geral, pois as crianças participantes das atividades desenvolvidas no NAM são os principais transmissores de informações em saúde. Outro aspecto importante é a participação dos acadêmicos do curso de enfermagem, pois aprimora a capacitação em GT 01 55 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS competências e habilidades no cuidado transcultural importante no estado e município de Dourados que agrega a segunda população indigena do Brasil. Ressalta-se que esse é um projeto em andamento e tem o caráter de continuidade, bem como o seguimento dessa oficina nos encontros sobre educação em saúde. GT 01 56 X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS GT 2 - POVOS TRADICIONAIS, AUTONOMIA E DIREITOS HUMANOS 57
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