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Políticas Públicas de Segurança Para a População LGBT

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CADERNO DE 
RESUMOS 
 
 
 
 
 
 
CIDH.UFMS.BR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITOS HUMANOS, INCLUSÃO E DIVERSIDADE 
SOCIOCULTURAL 
Crises e desafios do século XXI 
 
 
 
 
Universidade Católica Dom Bosco 
21 de agosto a 24 de agosto de 2013 
Campo Grande – Mato Grosso do Sul - Brasil 
 
X
 C
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G
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2 
 
CADERNO DE RESUMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antonio Hilario Aguilera Urquiza 
Sônia Rocha Lucas (orgs.) 
 
 
 
 
ISSN 2178-7174
 
 
 
 
3 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 4 
PROGRAMAÇÃO ......................................................................................... 6 
PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÃO GRUPOS DE 
TRABALHO ................................................................................................. 10 
RESUMOS ..................................................................................................... 34 
1. Multiculturalismo, interculturalidade e Direitos 
Humanos ....................................................................................................... 34 
2. Povos tradicionais, autonomia e Direitos Humanos ... 56 
3. Políticas públicas, minorias e Direitos Humanos ......... 75 
4. Educação em Direitos Humanos e Inclusão .................... 128 
5. Filosofia e fundamentos teóricos dos Direitos 
Humanos ..................................................................................................... 157 
6. Direitos Humanos e situações de fronteira: migração, 
trabalho escravo, trafico de seres humanos e questões 
ambientais (sustentabilidade) ...................................................... 169 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
APRESENTAÇÃO 
 
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a 
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) realizam no período de 21 a 
24 de agosto de 2013 o X Seminário Internacional de Direitos 
Humanos. Podemos celebrar uma década do acontecimento deste 
evento. 
O Congresso Internacional de Direitos Humanos tem se 
constituído como um espaço importante de intercâmbio entre 
pesquisadores e estudantes, não só do Estado de Mato Grosso do Sul, 
mas, de diferentes Instituições de Educação Superior do país e alguns 
vindos do exterior. Além da participação de pessoas da academia 
(alunos e pesquisadores), tem sido também, um espaço de participação 
de lideranças de movimento sociais (afrodescendentes, indígenas, 
feministas, entre outros), estreitando o diálogo entre o conhecimento 
acadêmico e outras formas de conhecimentos. 
Este X CIDH, que tem como tema DIREITOS HUMANOS, 
INCLUSÃO E DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL - Crises e desafios do 
século XXI e vem dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos nos 
anos anteriores, os quais trataram sempre de temas relacionados aos 
fundamentos filosóficos, históricos e jurídicos, assim como da prática 
dos Direitos Humanos no Brasil e em outros países. Este, no entanto, 
pretende, também, ser um espaço privilegiado de interlocução sobre a 
dimensão cultural (diversidade) relacionada aos fundamentos e 
prática dos Direitos Humanos, assim como privilegiar o diálogo entre 
acadêmicos e pesquisadores nacionais com outros educadores de 
diferentes níveis e países (Espanha, EUA, Argentina, Alemanha), sobre 
as práticas dos Direitos Humanos em contextos interculturais, 
enfatizando a autonomia e a educação em direitos humanos. 
O I Seminário Internacional de Direitos Humanos foi realizado 
2001, com a parceria e intercâmbio entre professores/pesquisadores 
da Universidade Católica Dom Bosco e da Universidade de Salamanca/ 
Espanha. Os laços foram se ampliando através da realização de eventos 
nos dois países e com a inclusão de outras instituições internacionais 
(Complutense de Madrid/Espanha, University of Washignton/EUA, 
 
 
 
 
5 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
Universidad de Rozário/Argentina) e instituições 5 brasileiras (UFMS, 
UEMS, UFGD, UFPB, UFPE, UMESP, UNIMEP, entre outras). 
A partir destes intercâmbios foi criado o FIDH – FÓRUM 
INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS, ao qual este Seminário está 
filiado. Dessa forma, este evento contará com a participação de 
distintos professores pesquisadores de universidades nacionais e 
internacionais além de instituições ligadas á educação e aos Direitos 
Humanos, tais como: 
 
• IDHMS - Instituto de Direitos Humanos do Mato Grosso do 
Sul; 
• CEEDHMS - Comitê Estadual de Educação em Direitos 
Humanos; 
• FUNDECT - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do 
Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do 
Sul; 
• MCDB - Museu das Culturas Dom Bosco (ligado á Missão 
Salesiana de Mato Grosso); 
• FTD-ETP - Fórum do Trabalho Descente e Estudo sobre 
Tráfico de Pessoas; 
• OAB/MS - Ordem dos Advogados do Brasil/Mato Grosso do 
Sul. 
 
 
Através destes vários anos de evento, chega-se a este X 
CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS com boa dose 
de expectativa de avançar no debate de temas relacionados aos 
Direitos Humanos e a cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
PROGRAMAÇÃO 
 
Dia 21/08/2013 – AUDITÓRIO DO BLOCO ‘A’ 
 
17 horas: Credenciamento e entrega do material 
 
19h30 min.: Sessão de abertura 
Apresentações culturais (Coral da UCDB; Orquestra de Corda dos 
Índios Kaiowá/Guarani) 
Composição da mesa de autoridades (Reitor, pró-reitor, FUNDECT, 
IDHMS, CEEDH/MS, etc.) 
Hino Nacional 
 
CONFERÊNCIA de ABERTURA: 
 
- A CONFIRMAR 
Coordenação: Dr. José do Nascimento – IDHMS 
 21h: Lançamento de livros e outras publicações 
 
 
Dia 22/08/2013 - AUDITÓRIO DO BLOCO “B” 
 
8h - MESA 01 
DIREITOS HUMANOS E A CRISE DOS FUNDAMENTOS 
Expositores: 
Dr. Amós Nascimento – University of Washington/EUA 
Dr. Andreas Niederberger (Universidade de Frankfurt, Alemanha). 
Coordenação: Dra. Roseli Fischmann (Univ. Metodista de SP – UMESP) 
 
10h - MESA 02 
DIREITOS HUMANOS – HISTÓRIA E HISTÓRIAS ENTRE O GLOBAL E 
O LOCAL 
Expositores: 
Dra. Mª Esther Martinez Quinteiro (USAL) 
Dra. Aida Monteiro (UFPE) 
Dra. Roseli Fischmann (UMESP) 
 
 
 
 
7 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
Coordenação: Dra. Ana Paula Martins Amaral (UFMS) 
14h: Apresentação de trabalhos conforme os GTs e OFICINAS 
 
GRUPOS TEMÁTICOS: 
1. Multiculturalismo, interculturalidade e Direitos Humanos 
Coord. Vanderléia Paes L. Mussi (UFMS) e Dr. Jorge Christian 
Fernández (UFMS) 
2. Povos tradicionais, autonomia e Direitos Humanos 
Coord. Antonio H. A. Urquiza (UFMS), Dra. Roseli Fischmann 
(UMESP) e José Paulo Gutierrez (UFMS) 
3. Políticas públicas, minorias e Direitos Humanos 
Coord. Joana Mª M. Machado (UCDB), Mônica Adams (UCDB), 
Edson Luiz Xavier (UCDB) e prof. Saldanha (UFMS) 
4. Educação em Direitos Humanos e Inclusão 
Coord. Getúlio R. de Lima (UFMS), Carina Elisabeth Maciel 
(UFMS) 
5. Filosofia e fundamentos teóricos dos Direitos Humanos 
Coord. José Moacir de Aquino (UFMS), José Manfroi (UCDB) e 
Maucir Pauletti (UCDB) 
6. Direitos Humanos e situações de fronteira: migração, trabalho 
escravo, trafico de seres humanos e questões ambientais 
(sustentabilidade) 
Coord. Ana Paula M. Amaral (UFMS), Cícero Rufino Pereira 
(MPT) e Michel Flumian (UFMS) 
 
BLOCO “A” 
19h - MESA 3 
Demarcação de Terras Indígenas em MS 
Coordenação: Maucir Pauletti (UCDB) 
Luis Eloy (Advogado indígena); 
Dr. Marco Antônio (MPF); 
Vander Aparecido Nishjima (FUNAI) 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
Dia 23/08/2013 – AUDITÓRIO DO BLOCO ‘A’ 
 
8h - MESA 04 
DIREITOS HUMANOS E AS REGRAS DE EXCEÇÃO NA AMÉRICA 
LATINA 
Expositores: 
Dra.Alicia Cabezudo (Universidade Rozário / Argentina) 
Dr. Jorge Christian Fernández (UFMS) 
Coordenação: Maucir pauletti (UCDB) 
 
09h30 min. – 09h 45 min. - INTERVALO 
 
10h - MESA 05 
COMISSÃO NACIONAL DA MEMÓRIA E VERDADE E OS DIREITOS 
HUMANOS 
Expositores: 
Dr. Solon Eduardo Annes Viola (UNISINOS) 
Dra. Caroline Silveira Bauer (UFPEL – Consultora da UNESCO e da 
Secretaria Especial de Direitos Humanos) 
Coordenação: Dr. Neimar Machado de Souza (UFGD) 
 
14h – Apresentação de trabalhos conforme os GTs. 
 
19h - MESA REDONDA 6 
Direitos Humanos e a Ditadura em Mato Grosso do Sul 
Debatedor: Getúlio R. de Lima (UFMS) 
Dra. Raimunda Luzia de Brito (Políticas para Igualdade Racial/MS – 
SEPIR) 
Joatan Loureiro (presidente da Comissão de Direitos Humanos-
OAB/MS) 
Lairson Palermo (Comissão da Memória e Verdade – OAB/MS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
Dia 24/08/2013 – AUDITÓRIO DO BLOCO ‘A’ 
 
8h - MESA 07 
DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS PARA EUROPA E EUA 
Expositores: 
Dr. Amós Nascimento (UW/EUA) 
Dra. Mª Esther Martinez Quinteiro (USAL / Espanha) 
Dr. Andreas Niederberger (Universidade de Frankfurt, Alemanha). 
Coordenação: Cícero Rufino Pereira (MPT) 
 
10H - MESA 08 
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PARA BRASIL E 
AMÉRICA LATINA 
Expositores: 
Dra. Alicia Cabezudo (Universidade Rozário / Argentina) 
Dr. Solon Eduardo Annes Viola (UNISINOS) 
Dra. Aida Monteiro (UFPE) 
Dra. Roseli Fischmann (UMESP) 
Dra. PAULA ARRUDA - UFPA 
Coordenação: Dra. Lídia Maria Lopes Rodrigues Ribas (FADIR/UFMS) 
 
11h30min. – CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 
 
PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÃO GRUPOS DE 
TRABALHO 
 
1. Multiculturalismo, interculturalidade e Direitos 
Humanos 
Coord. Vanderléia Paes L. Mussi (UFMS) e Dr. Jorge Christian 
Fernández (UFMS) 
 
SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: F 001 
Bloco A 
 
 AS CRIANÇAS GUARANI E KAIOWÁ: PRODUÇÃO E 
APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO NA RESERVA PORTO 
LINDO/JAKAREY – MS 
Beatriz dos Santos Landa 
 
 CONVERGÊNCIA DE HIGIENE CORPORAL E CUIDADOS EM 
SAÚDE NA EXTENSÃO COM CRIANÇAS INDÍGENAS 
Bruna Moura Araujo 
Bruna Laíz Malhorquim Colete 
Vânia Sobrinho Ventura 
 Crislaine Xavier de Azevedo 
 
 REFLEXÕES SOBRE A CRIANÇAS E INFÂNCIAS KAIOWÁ 
Joziane de Azevedo Cruz 
 
 CUIDANDO DE CRIANÇAS INDÍGENAS: A BRINQUEDOTECA 
MITÃ ROKA-OVOKU KOMOHIKU KALIVÔNO 
Kawane Lopes Alexandre 
Nayaf Criss Nelson Lopes 
Euller Miller Martins Almeida 
Anaidine dias 
Orientação: Margareth Soares Dalla Giacomassa 
 
 
 
 
11 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 CRIANÇAS EM FRONTEIRAS E DIREITOS SOCIOCULTURAIS EM 
QUESTÃO 
Joel Silveira Ledesma 
 
 OS CONFLITOS AGRÁRIOS ENTRE ÍNDIOS E NÃO ÍNDIOS: OS 
DESDOBRAMENTOS HISTÓRICOS DO CONTATO E A 
INTERCULTURALIDADE COMO POSSIBILIDADE DE DIALOGO 
Tayaná Carolini Felizardo Bastos 
 
 A LEITURA E TECNOLOGIA NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE A 
FORMAÇÃO DISCURSIVA E TECNOLÓGICA DE PROFESSORES 
INDÍGENAS – PIBIC 
Gustavo Henrique Da Cunha Moura 
Neli Porto Soares Betoni Escobar Naban 
 
 CIRCUNCISÃO FEMININA E DIREITOS HUMANOS 
Bruno Abrahão De Araújo 
 
 INTERCULTURALIDADE, OS DIREITOS HUMANOS E AS 
MULHERES 
Ana Maria Colling 
Losandro Tedeschi 
 
 EDUCAÇÃO E REALIDADE: A COMPREENSÃO DAS MULHERES 
SOBRE AS NOTÍCIAS RELACIONADAS AO 8 DE MARÇO 
Marcelo Da Silva Pereira 
 
 BANNER - EDUCAÇÃO ESCOLAR E IDENTIDADE CULTURAL NA 
ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ CARLOS 
Crislaine Siqueira 
 
SESSÃO 02 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: F 001 
Bloco A 
 
 REGULAMENTAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREAS QUILOMBOLAS EM 
MATO GROSSO DO SUL 
Antonio Hilario Aguilera Urquiza 
Sônia Rocha Lucas 
Tania Milene Nugoli 
 
 
 
 
12 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 
 A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NO CED SÃO FRANCISCO DE SÃO 
SEBASTIÃO/DF: TENSÕES, CONFLITOS E OMISSÕES 
Nair Heloisa Bicalho De Sousa 
Ivair Augusto dos Santos 
 
 MULTICULTURALISMO E INTERCULTURALIDADE: REFLEXÕES SOBRE 
DIREITOS HUMANOS E DIFERENTES CULTURAS NA SOCIEDADE DA 
INFORMAÇÃO 
Marta Thais Leite Dos Santos 
 
 O DIREITO A UMA EDUCAÇÃO ESCOLAR MULTICULTURAL: AS 
COMPREENSÕES DE DOCENTES DE HISTÓRIA 
José Bonifácio Alves Da Silva 
 
 PRINCÍPIO DA IGUALDADE: INTRODUÇÃO A UMA ANÁLISE 
COMPARATIVA ENTRE AS DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
DE 1988 E O NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO AMERICANO 
Bruna Franceschini 
 
 AVANÇOS E DESAFIOS DA PROTEÇÃO INTERNACIONAL NO BRASIL 
Leila Maria De Azeredo Santana 
Márcio Antônio Magalhães Canedo 
 
 A DESCARACTERIZAÇÃO DA SOBERANIA ESTATAL EM FACE DA 
INTERNACIONALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
Marli Marlene Moraes Da Costa 
Fabiano Rodrigo Dupont 
Rodrigo Cristiano Diehl 
 
 OS JESUÍTAS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLÔNIA: ALGUMAS 
CONSIDERAÇÕES (1549-1759) 
Vânia Lima De Almeida 
 
 PERIFOBIA: DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS 
Wilson José Gonçalves 
 
 ANTROPOLOGIA SIMÉTRICA E SABER AMBIENTAL AMERÍNDIO: POR 
UMA POSSIBILIDADE AMBIENTAL 
Yan Leite Chaparro 
 
 
 
 
 
13 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 OFICINA EDUCAÇÃO EM SAÚDE : HIGIENE DAS MÃOS 
Flávia Leal 
Larissa Cauz Rinaldi 
Sidlainy Nascimento Silva 
Orientadora Margareth Soares Dalla Giacomassa 
 
 
2. Povos tradicionais, autonomia e Direitos Humanos 
Coord. Antonio H. A. Urquiza (UFMS), Dra. Roseli Fischmann 
(UMESP) e José Paulo Gutierrez (UFMS) 
 
SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h -Sala: F 004 
Bloco A 
 
 IMPASSES JURÍDICOS DA DEMARCAÇÃO E INDENIZAÇÃO DAS 
TERRAS INDÍGENAS 
Edson Luiz Xavier 
 
 OS DIREITOS INDÍGENAS NA CRFB/1988, A PERSPECTIVA DOS 
DIREITOS HUMANOS NA AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS: UMA 
RELAÇÃO COM O PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
Guilhermoe Lencine 
 
 O IMPACTO DO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO DOS KAIOWA E 
GUARANI DE MATO GROSSO DO SUL 
José Henrique Prado 
 
 LEGISLAÇÃO PENAL APLICADA AO ÍNDIO: DO CUMPRIMENTO DE 
PENA NO ÓRGÃO INDIGENISTA PRÓXIMO A SUA COMUNIDADE – 
APLICAÇÃO DO § ÚNICO DO ART. 56 DA LEI 6.001 DE 19 DE 
DEZEMBRO DE 1973. 
Luiz Henrique Eloy Amado 
Lílian Raquel Ricci Tenório 
 
 CONTRIBUIÇÕES LATINO-AMERICANAS PARA A AFIRMAÇÃO DOS 
DIREITOS HUMANOS: OS REFLEXOS DOS DEBATES FILOSÓFICOS 
SOBRE A CONQUISTA INDÍGENA PARA A (RE)CONSTRUÇÃO DE UM 
DISCURSO DOS DIREITOS HUMANOS 
Natália Ostjen Gonçalves 
Raquel von Hohendorff 
 
 
 
 
14 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 A BUSCA DO BOM VIVER: A INTERFACE DA SAÚDE E TERRITÓRIO 
ENTRE OS KAIOWÁ E GUARANI EM SITUAÇÃO DE ACAMPAMENTO 
Antonio Hilario Aguilera Urquiza 
 Gabriela B. L. e Santos 
 
 CRIANÇAS E ADOLESCENTES KAIOWÁ E GUARANI EM SITUAÇÃO DE 
ACAMPAMENTO NO SUL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL – 
DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO 
TRADICIONAL E FORMAL 
José Paulo Gutierrez 
Antonio Hilário Aguilera Urquiza 
 
 SUICÍDIO DOS GUARANI/KAIOWÁ. COMPREENDENDO 
PSICANALITICAMENTE O VIVER OU MORRER POR SUA CULTURA E 
DIREITOS 
Josiane Emilia Do Nascimento Wolfart 
Regina Mara Jurgielewecz Gomes 
 
 ALGUNS ASPECTOS HISTÓRICOS E ORGANIZACIONAIS DO POVO 
GUARANI E KAIOWÁ E O CASO DOS KAIOWÁ DE PANAMBIZINHO 
Joziane De Azevedo Cruz 
 
 ALIMENTAÇÃO TERENA E SUAS RESSIGNIFICAÇÕES NA SOCIEDADE 
DO CONSUMO 
Gabrielle Franco Do Amaral 
 
 
 
SESSÃO 02 - Dia: 23 de Agosto de 2013 - Sala: F 004 Bloco A 
 
 RELAÇÕES SOCIEDADE E NATUREZA NO ÂMBITO DA ESCOLA 
INTERCULTURAL INDÍGENA DA ALDEIA BURITI (MS) 
Suzete Rosana De Castro Wiziack 
Icléia Albuquerque de Vargas 
 
 A ”NOVA” ABORDAGEM PSICOLÓGICA JUNTO AS COMUNIDADES 
INDÍGENAS GUARANI KAIOWÁ 
Saulo Cassimiro 
Luiz Henrique Eloy Amado 
 
 
 BANNER - O PAPEL DA MULHER DENTRO DA FAMÍLIA EXTENSA 
E DO TEKOHA 
Suziane Alcará Dias 
 
 
 
 
15 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 POVOS TRADICIONAIS E A PRODUÇÃO DA VIDA:MARCAS DA 
CULTURA DE LUTA E DE RESISTÊNCIA PELO DIREITO DE 
EXISTIR. 
Marilia de Almeida Silva 
Edson Caetano 
 
 ETNO-HISTÓRIA E A NEGAÇÃO ONTOLOGICA DA DIFERENÇA 
João Filipe Domingues Brasil 
Neimar Machado de Sousa 
 
 A CONQUISTA DA AUTONOMIA FEMININA ATRAVÉS DE 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE GÊNERO: CAPITAL SOCIAL E AGENDA 
POLÍTICA 
Simone Andrea Schwinn 
Marli M. M. da Costa 
 
 A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS: 
UM OLHAR PARA SEIS COMUNIDADES DO ESTADO DE MATO 
GROSSO DO SUL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA 
EDUCAÇÃO. 
Tania Milene Nugoli 
Sonia Lucas Rocha 
Antonio Hilário Aguilera Urquiza – UFMS. 
 
 JULGAMENTO DO BRASIL PERANTE A CORTE 
INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - EFETIVIDADE DA 
SENTENÇA VS AUTONOMIA JURÍDICA 
Alana Camargo Tomazini 
 
 A DIVISÃO POLÍTICA DAS ASSOCIAÇÕES DOS EX-COMBATENTES 
DO BRASIL DURANTE O PERÍODO DA DITADURA CIVIL-MILITAR 
– 1964-1985: AUTONOMIA E O DIREITOS DOS VETERANOS DA 
FEB NO BRASIL 
Márcio Aparecido Pinheiro Da Silva 
 
 A NECESSÁRIA RELEITURA DAS COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS 
ENTRE A UNIÃO E OS ESTADOS FEDERADOS PARA A 
CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS INDIGENISTAS. O CASO DO PARÁ. 
Paula Arruda 
 
 
 
 
 
 
16 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
3. Políticas públicas, minorias e Direitos Humanos 
 
Coord. Joana Mª M. Machado (UCDB), Mônica Adams (UCDB), 
Edson Luiz Xavier (UCDB) e prof. Saldanha (UFMS) 
 
SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 001 
Bloco A 
 
 DIREITOS HUMANOS E ATIVISMO JUDICIAL: DA 
CONQUISTA DOS DIREITOS HUMANOS À SUA 
EFETIVAÇÃO NA CF/88 E OS PARÂMETROS DA 
ATUAÇÃO JUDICIAL 
Adriana Sousa Barbosa 
 
 A POLÍTICA EDUCACIONAL NOS ASSENTAMENTOS 
RURAIS DE CORUMBÁ-MS (1984-1996). 
Celeida Maria Costa De Souza E Silva 
 
 MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO: UMA ANÁLISE DO 
MST NO ASSENTAMENTO 17 DE ABRIL EM NOVA 
ANDRADINA MS. 
Ana Paula Alves Da Silva 
Fernando Silva Teixeira Filho 
 
 O SISTEMA REGIONAL DE CONTROLE DE 
EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS ECONÔMICOS SOCIAIS 
CULTURAIS 
Bruno Abrahão De Araújo 
 
 FRUTOS DO CERRADO COMO ALIADO NA PROTEÇÃO 
DO DIREITO HUMANO A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA. 
Camila Aparecida Marques De Morais 
 
 TERRA TRADICIONALMENTE OCUPADA: O LOCAL DE 
DIREITOS COLETIVOS 
Luiz Henrique Eloy Amado 
Saulo Cassimiro 
 
 
 
 
17 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE E SUA 
APLICAÇÃO EM FACE DA QUESTÃO INDÍGENA: 
BREVES ANOTAÇÕES À LUZ DO PRINCÍPIO 
CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE DA PESSOA 
HUMANA 
Marco Antonio Rodrigues 
 
 MULHERES E FAMÍLIA NOS ASSENTAMENTOS DE 
REFORMA AGRÁRIA SANTA ROSA E GUAÇU NO 
MUNICÍPIO DE ITAQUIRAÍ-MS. 
Marina Santos Pereira 
 
 DO COLONIALISMO À CONTEMPORANEIDADE: A 
GÊNESE DA EXCLUSÃO INDÍGENA E SEU REFLEXOS 
NA (IN)SUFICIÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
ESPECÍFICAS PARA POVOS INDÍGENAS 
Natália Ostjen Gonçalves 
 
 VIOLÊNCIA CONTRA INDÍGENAS EM DOURADOS: 
ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DO SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO 
(SINAN) 
Deusdete Junior Santos 
 
 QUE DIREITOS PARA QUAIS HUMANOS? 
Giovana Barbieri Galeano 
Andrea Cristina Coelho Scisleski 
 
 
SESSÃO 02 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 004 
Bloco A 
 
 A MILITÂNCIA DO MOVIMENTO HOMOSSEXUAL 
BRASILEIRO NA ABERTURA: AS PROPOSTAS E AS 
REPERCUSSÕES NO CENÁRIO SOCIOPOLÍTICO 
Andrew Feitosa Do Nascimento 
Diego Aparecido Cafola 
 
 
 
 
 
18 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 A ADOÇÃO POR PARES DO MESMO SEXO: 
CONFIGURAÇÕES 
Anna Paula Oliveira Silva 
 
 FAMILIARES DISSIDENTES À 
HETERONORMATIVIDADE REFLEXÕES SOBRE 
GÊNERO E TRABALHO: AS REDES DE ECONOMIA 
SOLIDÁRIA COMO POLÍTICAS PÚBLICAS PARA 
MULHERES 
Grazihely Berenice Fernandes Dos Santos Paulon 
 
 MÚLTIPLOS OLHARES. AS PERSPECTIVAS DE DOIS 
GRUPOS DE MULHERES SOBRE OS DIREITOS 
HUMANOS. 
Greciane Martins De Oliveira 
Lidiane Kasiorowski Borges 
Nathália Eberhardt Ziolkowski 
 
 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA PARA A 
POPULAÇÃO LGBT 
Laura Souto Maior Kerstenetzky 
Maíra Souto Maior Kerstenetzky 
 
 MAPA DA VIOLÊNCIA 2012: HOMICÍDIOS DE 
MULHERES NO BRASIL UMA REFLEXÃO SOBRE ESTA 
REALIDADE NO ESTADO DO MS 
Lilian Aguilar Teixeira 
Débora Fernanda Haberland 
 
 (DES) CONSTRUINDO CORPOS: PROCESSOS DE 
SUBJETIVAÇÃO FEMININA SOB A ÓTICA DAS 
RELAÇÕES DE GÊNEROS, CLASSES E RAÇAS/COR 
Luciana Codognoto Da Silva 
Wiliam Siqueira Peres 
 
 A HOMOSSEXUALIDADE E A EXCLUSÃO SOCIAL NAS 
RELAÇÕES DE TRABALHO NA CIDADE DE CAMPO 
GRANDE SOB UM PONTO DE VISTA SÓCIO-JURÍDICO. 
Marcus Paulo Dutra Ferreira 
Arlinda Cantero Dorsa 
 
 
 
 
19 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 MUDANÇA DE NOME E DE IDENTIDADE DE GÊNERO: 
UMA QUESTÃO DE DIREITOS 
Rosely A. Stefanes Pacheco 
Carlos Rodrigues Pacheco 
Isabela Stefanes Pacheco 
 
 GÊNERO E CLASSE SOCIAL: A DIGNIDADE DAS 
MULHERES EM BUSCA DE AUTONOMIA EM UMA 
SOCIEDADE DEMOCRÁTICA 
Bárbara Guimarães Pacheco 
Angela Aparecida da Cruz Duran 
 
 SESSÃO 03 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 005- Bloco A 
 
 VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A CRIANÇA: O 
“PROJETO ESCOLA QUE PROTEGE EM 
DOURADOS∕MS” 
Andreia Penco Faria 
 Ademir Gebara 
 
 POLÍTICAS PÚBLICAS, DIREITOS HUMANOS E 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: 
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE 
FORMAÇÃO SOBRE O ECA NO ENSINO A DISTÂNCIA 
Danieli Souza Bezerra 
 
 EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS: CRIANÇA 
PEQUENA É SUJEITO DE DIREITOS. 
Ivanilde Dos Santos Mafra 
 
 INFÂNCIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: AVANÇOS E 
CONTROVÉRSIAS 
Juliana Boldrine Abrita 
Anita Guazzelli Bernardes 
Camilla Fernandes Marques 
 
 AS CONCEPÇÕES DE VIOLÊNCIA E DIREITOS 
HUMANOS PARA ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA 
NO SERTÃO DE PERNAMBUCO 
Kalline Flávia Silva De Lira 
 
 
 
 
20 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO PARA 
ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI 
Kerllen Rosa Da Cunha Bonome 
 
 CAPSI DIREITO DOS JOVENS A SAÚDE 
Keyth Gimenez Goyano 
Andrea Cristina Coelho Scislescki 
 
 ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES E A GARANTIA DE DIREITOS 
Vanessa Carolina Costa 
 
 ATENÇÃO INTEGRAL EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO DE 
PESSOAS SOB A ÓTICA DOS DIREITOS HUMANOS, DO 
EXERCÍCIO DA LIBERDADE 
Estela Márcia Rondina Scandola 
 
 A ATUAÇÃO DO ESTADO FRENTE AOS PORTADORES 
DO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E 
HIPERATIVIDADE: 
Muriel Amaral Jacob 
Elisabeth Maria de Mendonça 
 
 
SESSÃO 04 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 001 
Bloco A 
 
 AÇÃO CIVIL PÚBLICA: UM INSTRUMENTO DE CONCRETIZAÇÃO 
DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A PESSOA IDOSA 
Alana Duarte Dos Santos Boaventura 
Vanessa Cristina L. C. Ferreira da Palma 
 
 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS MORADORES DE RUA E SUAS 
PRÁTICAS EM CAMPO GRANDE - MS 
Andressa Meneghel Arruda 
Lilian Aguilar Teixeira 
Luciane Pinho de Almeida 
 
 
 
 
 
21 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 GENEALOGIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DIRECICONADAS À 
SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL: A CONSTRUÇÃO DE UM CAMPO 
DE INTELIGIBILIDADE EM ASSISTÊNCIA SOCIAL 
Ariany Da Silva Villar 
Anita Guazzelli Bernardes 
 
 VIDA ZOÉ: INVESTIGAÇÃO A PARTIR DAS PRÁTICAS DE 
CUIDADO VOLTADAS PARA HANSENÍASE 
Camilla Fernandes Marques 
Anita Guazzelli Bernardes 
Julina Boldrine Abrita 
 
 DESAFIOS DA BIOÉTICA NO PROCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO DA 
SAÚDE FRENTE A EFETIVAÇÃO DOS DIREITO FUNDAMENTAIS. 
Eduardo Freitas Murta 
Michel Ernesto Flumian 
Ricardo Dutra Aydos 
 
 GEMIDO DOS EXCLUÍDOS: A PRODUÇÃO SOCIAL DO 
ADOECIMENTO 
Jacir Alfonso Zanatta 
Márcio Luís Costa 
 
 PRÁTICAS PSICOLÓGICAS NO ÂMBITO JURÍDICO 
Suyanne Nayara Dos Santos 
Andrea C. C. Scisleski 
 
 UMA NOVA VISÃO JURIDICA SOBRE A INTEGRAÇÃO DOS POVOS 
E OS INTERESSES ECONOMICOS NO CENÁRIO MUNDIAL 
Vilma Maria Inocencio Carli 
 
 BANNER - COMUNIDADESQUILOMBOLAS DE MATO GROSSO 
DO SUL E POLÍTICAS PÚBLICAS 
Sônia Rocha Lucas 
Antonio Hilario Aguilera Urquiza 
Tania Milene Nugoli 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE 
MATO GROSSO SUL: DIAGNÓSTICO DE EXECUÇÃO E 
LEVANTAMENTO DAS DEMANDAS. 
Tania Milene Nugoli 
Sonia Lucas Rocha 
Antonio Hilário Aguilera Urquiza 
 
SESSÃO 05 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: B 004 
Bloco A 
 
 DO LUXO AO LIXO: GLAMOUR E ABANDONO DA 
ANTIGA RODOVIÁRIA DE CAMPO GRANDE 
Diego Aparecido Cafola 
Andrew Feitosa do Nascimento 
 
 POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS: O 
PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS E A 
INSERÇÃO DO NEGRO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
Eugenia Portela DE Siqueira Marques 
 
 BANNER - AUTOMAÇÃO DOS TRABALHADORES DO 
SISTEMA DE PRODUÇÃO FORDISTA: COISIFICAÇÃO 
DA PESSOA HUMANA 
Gabriel DA Silva Queiroz Alcazas Claudino 
 
 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E OS DIREITOS 
HUMANOS 
Idyanara Merçon DE Oliveira Machado 
 
 INCLUÍDOS PELA EXCLUSÃO: RACISMO DE ESTADO 
E TANATOPOLÍTICA 
Jhon Lennon Caldeira DA Silva 
Andrea Cristina Coelho Scisleski 
 
 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA E A 
EFETIVAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL À 
MORADIA 
José Ailton Rodrigues DE Souza Filho 
Sílvia Leiko Nomizo 
 
 
 
 
23 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 MÉTODO APAC – CAMINHO PARA A 
RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO E 
HUMANIZAÇÃO DAS PENAS PRIVATIVAS DE 
LIBERDADE 
Juliana Fabiula Furucho DE Oliveira 
José Paulo Gutierrez 
 
 A EDUCAÇÃO E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS: O 
DIREITO HUMANO E A SUA PERSECUÇÃO PRÁTICA 
Letícia Regina Konrad 
Iásin Schäffer Stahlhöfer 
 
 A REPRESENTAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NOS 
PROGRAMAS DE TV APRESENTADOS POR POLÍTICOS 
EM CAMPO GRANDE 
Marcelo DA Silva Pereira 
 
 A ANÁLISE DO DISCURSO E A (RE)VOLTA À 
VIOLÊNCIA: DIREITOS HUMANOS E SENTIDOS 
EVOCADOS POR UMA TRAGÉDIA 
Márcia Helena Franco Santos Godoy 
Marlon Leal Rodrigues 
 
 O ACESSO A UMA JUSTIÇA EFETIVA E DE 
QUALIDADE COMO UM DOS DIREITOS HUMANOS 
MAIS BÁSICO DO SER HUMANO 
Marli Marlene Moraes DA Costa 
Rodrigo Cristiano Diehl 
 
 UMA ANÁLISE A CERCA DO PROGRAMA DE 
RESSOCIALIZAÇÃO DA PARAÍBA: “CIDADANIA É 
LIBERDADE 
Priscílla DA Fonseca Nascimento 
 
 PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE 
Ruana Carolina Araújo Corrêa 
Rafael Agostini Valença Barreto Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
24 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 O CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA 
EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS 
Vanessa Cristina Lourenço Casotti Ferreira DA Palma 
Alana Duarte dos Santos Boaventura 
 
 
4. Educação em Direitos Humanos e Inclusão 
 
Coord. Getúlio R. de Lima (UFMS), Carina Elisabeth Maciel 
(UFMS) 
 
SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: A 003 
Bloco A 
 
 OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES: UM 
CONSTRUÍDO HISTÓRICO 
Alexandra Lopes Da Costa 
 
 O SENTIMENTO DE IDENTIDADE VS 
ACESSIBILIDADE: OS PARALELEPÍPEDOS DE 
AQUIDAUNA/MS EM DISCUSSÃO 
Andrew Feitosa Do Nascimento 
 
 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: REFLEXÕES NA 
FAMÍLIA E NA ESCOLA. 
Eliene De Carvalho Pereira 
Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 
 
 O OUTRO LADO DA SETA: ALGUMAS REFLEXÕES 
SOBRE A INCLUSÃO PROFISSIONAL DE JOVENS 
DEFICIENTES NA CIDADE DE SÃO PAULO 
Jaqueline Conceição Da Silva 
 
 UMA BREVE ANÁLISE DO DIREITO HUMANO 
FUNDAMENTAL A EDUCAÇÃO E A INCLUSÃO DO 
ALUNO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 
NO ENSINO REGULAR 
Liliane Socorro De Castro 
 
 
 
 
25 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMO DIREITO SOCIAL 
FUNDAMENTAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO 
BRASILEIRO 
Manoel Gustavo Silva Santana Neto 
 
 A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SEU 
ACESSO À EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE DO 
ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO À LUZ DO 
SISTEMA DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL 
Maria Augusta Capalbo Pereira 
Luciani Coimbra de Carvalho 
 
 O ENSINAR E A BUSCA DOS DIREITOS HUMANOS – 
REVISITANDO O FEMININO E A (DES)QUALIFICAÇÃO 
DO EDUCADOR 
Regina Mara Jurgielewecz Gomes 
Josiane Emilia do Nascimento Wolfart 
 
 O SUJEITO QUE POSSUE DIFICULDADE DE 
APRENDIZAGEM 
Wcleverson Batista Silva 
 
 
SESSÃO 02 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: A 006 
Bloco A 
 
 A IMPORTÂNCIA DA PEDAGOGIA SOCIAL NOS 
ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL PARA A 
BUSCA DOS DIREITOS HUMANOS 
Alexandre Anastácio DE Oliveira 
 
 A AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO PARA OS 
DIREITOS HUMANOS NO ESTADO DE MATO GROSSO 
DO SUL: DIREITO DE UM ESTADO LIBERAL OU 
LIBERALISMO DE UM ESTADO DE DIREITO? 
Andréia Laura DE Moura Cristaldo 
 
 
 
 
 
 
26 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR: A ORGANIZAÇÃO 
DAS NAÇÕES UNIDAS E O DIREITO À EDUCAÇÃO 
Ariadne Celinne DE Souza E Silva 
Ana Paula Martins Amaral 
 
 BANNER - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA 
INICIATIVA DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES(AS) 
DESENVOLVIDA PELA MEMORIAL DA RESISTÊNCIA 
DE SÃO PAULO 
Caroline Grassi Franco DE Menezes 
 
 EDUCAÇÃO JURÍDICA E DIREITOS HUMANOS: PARA 
ALÉM DE UMA VISÃO FENOMENOLÓGICA DA ATUAÇÃO 
DOCENTE 
Cleber Affonso Angeluci 
 
 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS 
HUMANOS PARA UMA PERSPECTIVA INCLUSIVA NO 
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 
Clovis Gorczevski 
Letícia Regina Konrad 
 
 EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: 
RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO “OAB VAI À 
ESCOLA” NAS UNIDADES DE ENSINO MUNICIPAL DE 
CAMPO GRANDE-MS 
Eugenia Portela DE Siqueira Marques 
Helena Clara Kaplan 
 
 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: 
FUNDAMENTOS E PRÁTICA 
Jatene DA Ccosta Matos 
Denilson da Silva Domingues 
 
 PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DA 
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CORUMBÁ/MS: 
APROXIMAÇÕES ÀS PROPOSIÇÕES DE 
FLEXIBILIZAÇÕES 
Josilene DA Silva Augusto 
 
 
 
 
 
27 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 POR UMA EDUCAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: 
UMA ABORDAGEM EPISTEMOLÓGICA A LUZ DE 
MICHEL SERRES 
Lucas Fernando Gonçalves 
Osmilto Moreira Silva 
 
 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: PROJETO 
EDUCAR PARA A CIDADANIA NA CONTRA MÃO DA 
VIOLÊNCIA 
Maria Auxiliadora Leite Botelho 
Priscílla da Fonseca Nascimento 
Nara Veloso Correia 
 
 DIREITO A EDUCAÇÃO DENTRO DE UM CONTEXTO 
DE DESIGUALDADES HISTÓRICAS 
Maria Inez Domingues Galeano DE Figueiredo 
 
 EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS: DIÁLOGOS 
NECESSÁRIOS À EFETIVAÇÃO DO DIREITO HUMANO 
AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE 
EQUILIBRADO 
Rosane Teresinha Carvalho Porto 
Fabiano Rodrigo Dupont 
Rodrigo Beling 
 
SESSÃO 03 - Dia: 23 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: A 003 
Bloco A 
 
 A REDE ESCOLA DE GOVERNO E SUAS PARCERIAS 
NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.649/03 NA 
EDUCAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS NO RS 
Eliane Almeida De Souza 
 
 OS DIREITOS HUMANOS E O RELATIVISMO 
CULTURAL NO SÉCULO XXI: O JULGAMENTO 
COMPATÍVEL DOS PADRÕES E VALORES CULTURAIS 
FUNDAMENTAIS À EXISTÊNCIA DIGNA DA PESSOA 
HUMANA 
Guilherme Lencine 
 
 
 
 
28 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS E AS 
DEMANDAS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 
Islane Morrone Quinteros 
 
 EDUCAÇÃO JURÍDICA POPULAR: EXPERIÊNCIA A 
PARTIR DE OFICINAS COM LIDERANÇAS TERENA 
Lílian Raquel Ricci Tenório 
Luiz Henrique Eloy Amado 
 
 CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO 
ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL E A 
JUSTIÇA RESTAURATIVA JUVENIL, AS 
POSSIBILIDADES E LIMITES NESTE PROCESSO 
EDUCATIVO 
Marineide Da Silva Pedreira 
Sonia da Cunha Urt 
 
 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO 
BÁSICA, EVOLUÇÃO HISTÓRICA. 
Roberto Rivelino Rodrigues Garcia 
 
 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFESSORAS EM 
GÊNERO E RAÇA E A PERSPECTIVA MARXISTA DE 
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL 
Rosana Monti Henkin 
Bartolina Ramalho Catanante 
 
 ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA DE SIDROLÂNDIA – 
EFASIDRO – O DIREITO HUMANOÀ EDUCAÇÃO DO 
CAMPO 
Sandra Procopio Da Silva 
 
 EDUCAÇÃO E FRONTEIRA: REFLEXOS DA INCLUSÃO 
Vanessa Carolina Costa 
Tammi F. P. B. de Souza 
Anamaria Santana da Silva 
 
 
 
 
 
 
29 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA ATUAR EM 
INSTITUIÇÕES SOCIAIS NÃO ESCOLARES 
Vânia Lima De Almeida 
 
 
5. Filosofia e fundamentos teóricos dos Direitos 
Humanos 
 
Coord. José Moacir de Aquino (UFMS), José Manfroi (UCDB) e 
Maucir Pauletti (UCDB) 
 
SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h - Sala: F 005 
Bloco A 
 
 ESTUDOS AVANÇADOS SOBRE OS PRINCÍPIOS PENAIS 
CONSTITUCIONAIS LIMITADORES DO JUS PUNIENDI 
Adriana Souza 
Lisandra Moreira Martins 
 
 A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
Alana Duarte Dos Santos Boaventura 
Ângela Aparecida da Cruz Duran 
 
 ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DAS OBRIGAÇÕES 
EMANADAS DOS DIREITOS HUMANOS INTERNACIONAIS 
Fernanda Cintra Lauriano Silva 
José Paulo Gutierrez 
 
 DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS: ENTRE A ESTRATÉGIA 
POLÍTICA E A UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS 
Fernanda Gomes Serafim 
 
 
 DISSENSO E CONSENSO EM TERRAS DO OESTE: ÉTICA DISCURSIVA 
DE APEL E OS DIREITOS HUMANOS REFERENTE À PROPRIEDADE DA 
TERRA PELOS TERENA DE BURITI (MS) 
José Moacir De Aquino 
 
 
 
 
 
 
30 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 CONSTRUÇÕES E PERCEPÇÕES SOBRE RESPONSABILIDADE E ÉTICA 
EM PROTOCOLOS DE PESQUISA COM SERES HUMANOS 
Josemar De Campos Maciel 
Bruno Vinícius Silva da Cunha 
 
 
 CONSTRUINDO UM CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS: 
APONTAMENTOS SOBRE SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA E 
FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
Letícia Regina Konrad 
Simone Andrea Schwinn 
 
 POR UMA CONDIÇÃO ÉTICA DA COMPAIXÃO NUMA SOCIEDADE 
NIILISTA DA ATUAL MODERNIDADE: ABORDAGEM FILOSÓFICA DO 
ESCRITOR LUIZ VILELA 
Lucas Fernando Gonçalves 
 
 A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO POLÍTICA EM HANNAH ARENDT 
Osmilto Moreira Silva 
Ariany da Silva Villar 
 
 A CENTRALIDADE DA CULTURA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E 
DA DIFERENÇA NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS 
Pedro Rauber 
 
 A CONSEQUÊNCIA DOS DIREITOS: A RESISTÊNCIA COMO UM 
PRINCÍPIO BÁSICO 
Rodrigo De Oliveira Sobreira 
 
 A FUNDAMENTAÇÃO DOS DIREITO HUMANOS: UMA ANÁLISE 
NECESSÁRIA PARA SUA EFETIVA PROTEÇÃO NO SÉCULO XXI 
Rosane Teresinha Carvalho Porto 
Ademar Antunes da Costa 
Rodrigo Beling 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
6. Direitos Humanos e situações de fronteira: 
migração, trabalho escravo, trafico de seres 
humanos e questões ambientais (sustentabilidade) 
 
Coord. Ana Paula M. Amaral (UFMS), Cícero Rufino Pereira 
(MPT) e Michel Flumian (UFMS) 
 
SESSÃO 01 - Dia: 22 de Agosto de 2013 – 14h -Sala: F 008 
Bloco A 
 
 TRÁFICO DE PESSOAS, MIGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 
HUMANA 
Cícero Rufino Pereira 
Kaciane Corrêa Mochizuke 
 
 PARA QUE SE TRAFICAM PESSOAS EM NOSSAS FRONTEIRAS? 
¿CON QUÉ FINALIDAD HAY TRATA DE PERSONAS EN NUESTRAS 
FRONTERAS? 
Estela Márcia Rondina Scandola 
Yane Saara Rodrigues 
 
 A SEMIESCRAVIDÃO MODERNA DOS GUARANI E KAIOWÁ NO 
CORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR E A NEGLIGÊNCIA DE SEUS 
DIREITOS 
Josimara Dos Reis Santos 
Beatriz dos Santos Landa 
 
 TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL: PLANO NACIONAL DE 
ENFRENTAMENTO, EIXO DE ATENÇÃO ÀS VÍTIMAS 
Lilian Aguilar Teixeira 
Luciane Pinho de Almeida 
 
 OS PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO COMO 
FUNDAMENTO PARA A PROTEÇÃO DO TRABALHO DO 
ESTRANGEIRO POR MEIO DO DOCUMENTO ESPECIAL DE 
FRONTEIRIÇO 
Ynes Da Silva Felix 
Renata Santos Braga 
 
 
 
 
32 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 DIREITOS HUMANOS E A MIGRAÇÃO DE RETORNO FEMININO 
DE DEKASSEGUIS 
Francisca Bezerra De Souza 
Luciane Pinho de Almeida 
 
 O DESENVOLVIMENTO LOCAL EM TRÊS LAGOAS: AS MARCAS 
DA INDUSTRIALIZAÇÃO E DA MIGRAÇÃO 
Leandro Henrique De Araújo Leite 
Heitor Romero Marques 
 
 
SESSÃO 02 - Dia: 23 de Agosto de 2013 - Sala: F 008 - Bloco A 
 
 O VAI VEM DAS MIGRAÇÕES: FAZER-SE MIGRANTE 
Marciana Santiago De Oliveira 
 
 MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS ENTRE PAÍSES DO MERCOSUL: 
COMO GARANTIR O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA E O 
ACESSO AOS DIREITOS TRABALHISTAS AOS MIGRANTES 
ILEGAIS DE ORIGEM LATINO-AMERICANA NO BRASIL 
Nairo Venicio Wester Lamb 
Simone Andrea Schwinn 
 
 O TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES E ONG’SNA ASSISTÊNCIA E 
GARANTIA DE DIREITOS À BRASILEIRAS IMIGRANTES 
Simone Martins Da Rosa 
 
 DOMÍNIO DA VIDA EM SOLOS PANTANEIROS: DIREITOS 
HUMANOS, ABORTO E CYTOTEC NA FRONTEIRA BRASIL-
BOLÍVIA 
Alexandra Lopes Da Costa 
 
 A LOGÍSTICA REVERSA COMO GESTÃO SUSTENTÁVEL NAS 
QUESTÕES AMBIENTAIS DAS ORGANIZAÇÕES 
Fabiano Greter Moreira 
Edmar Oliveira 
 
 SUSTENTABILIDADE: CONSUMO ÉTICO DE ROUPAS 
Gislayne Da Silva Goulart 
Danilo de Oliveira Moraes 
 
 
 
 
33 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 
 A HISTÓRIA DO REFÚGIO NO BRASIL, ANTES E DEPOIS DA LEI 
N. 9.474/97 
Leila Maria De Azeredo Santana 
Márcio Antônio Magalhães Canedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMOS 
 
 
 
 
 
 
 
GT 01 - MULTICULTURALISMO, 
INTERCULTURALIDADE E DIREITOS HUMANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
AS CRIANÇAS GUARANI E KAIOWÁ: PRODUÇÃO E 
APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO NA RESERVA PORTO 
LINDO/JAKAREY – MS 
 
Beatriz dos Santos Landa 
 
As investigações envolvendo as crianças nas ciências humanas tem 
destacado a importância deste segmento etário na dinâmica de cada 
grupo estudado, e como as relações que estabelecem com os adultos e, 
principalmente com os demais membros de sua faixa etária, 
interferem nas relações familiares, na comunidade e nas atividades 
desenvolvidas, além de afirmar a contribuição e a participação destas 
como agentes sociais, que definem e redefinem seus papéis na 
sociedade a partir das experiências vivenciadas. Como produtora e 
consumidora de cultura, as crianças Guarani e Kaiowá movimentam-se 
por espaços que proporcionam as vivências que serão interpretadas 
por meio de códigos próprios, e que contribuem para a análise de 
situações cotidianas. Fundamentada em estudo realizado sob a 
perspectiva da etnoarqueologia na reserva Porto Lindo/Jakarey, 
localizada no município de Japorã-MS, e em dados provenientes de 
pesquisas contemporâneas, busca-se compreender como as crianças 
Guarani e Kaiowá elaboram conceitos e representações do mundo no 
qual estão inseridas, e que são perpassadas pelas relações que 
estabelece com adultos e crianças indígenas e não indígenas, a partir 
do uso do espaço e da cultura material que manipula, utiliza, produz e 
descarta, e como estas contribuem nos diferentes processos de 
aprendizagem importantes para entender os mecanismos de 
negociação, ressignificação e reelaboração cultural. Apoiando-se 
teórica e metodologicamente na antropologia, na etnoarqueologia, e 
nos estudos culturais, a produção de dados baseia-se em entrevistas, 
desenhos, fotografias e filmagens realizadas pelas crianças que 
contemplem a interpretação dos sentidos e significados em relação aos 
espaços nos quais movimentam-se cotidianamente. 
 
 
 
 
 
 
GT 
01 
 
 
 
 
36 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
CONVERGÊNCIA DE HIGIENE CORPORAL E CUIDADOS EM 
SAÚDE NA EXTENSÃO COM CRIANÇAS INDÍGENAS 
 
Bruna Moura Araujo 
Bruna Laíz Malhorquim Colete 
Vânia Sobrinho Ventura 
 Crislaine Xavier de Azevedo 
 
A Higiene Corporal é compreendida pelo autocuidado pessoal e esta 
relacionada com manutenção da saúde, proteção de doenças e nas 
relações sociais de convívio. A Higiene corporal não é somente o 
cuidado com o corpo, carreia cabelos, unhas, boca, e as vestimentas. A 
Oficina será aplicada na aldeia Bororó em seu Núcleo de Atividades 
Múltiplas (NAM), com as crianças do Programa de Erradicação do 
Trabalho Infantil Indígena (PETI-I),da OCIP/ONG amigo do índio, no 
projeto de extensão: Cuidando de crianças indígenas a brinquedoteca 
mitã roka- voku komohiku kalivôno, cuja ideia é envolver em temáticas 
de interesses coletivos, dentre esses a higiene corporal e os aspectos 
interligados para a qualidade de vida e saúde. A proximidade da aldeia 
com a zona urbana, a escola, e a interculturalidade possibilita a 
inserção de musicas não indígenas na apresentação de conceitos sobre 
cuidados com a saúde e a relação de autocuidado. Usando a musica 
como instrumento na oficina de higiene corporal e sua relação com 
uma dança já conhecida pela mídia, demonstrando que o banho é uma 
forma prazerosa de cuidar de si e dos outros. Usa a figura simbólica de 
um rato que ensina a forma de cuidar do corpo no banho, sendo de fácil 
entendimento. Na sequencia é realizado uma gincana grupal de 
perguntas e respostas, brincadeiras de caça-tesouro e batata quente, 
sobre o assunto proposto e o fator motivador com guloseimas sendo 
uma forma de lembrar a importância higiene oral, o autocuidado 
pessoal, de ambiente, e sua relação com o meio social. Sendo essa uma 
das temáticas do projeto de extensão que tem caráter de continuidade 
e permanência na educação em saúde pela faixa etária atendida do 
PETI-I. A cada ano tem a inserção de novas e outras crianças, que serão 
integradas nas ações de educação em saúde assim como os acadêmicos 
de enfermagem que estarão aprimorando conhecimentos em cuidado 
transcultural e o desenvolvimento de habilidades e competências para 
trabalhar com crianças e especificamente as crianças das aldeias pela 
proximidade geográfica com a zona urbana em Dourados/MS. 
 
GT 
01 
 
 
 
 
37 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
REFLEXÕES SOBRE A CRIANÇAS E INFÂNCIAS KAIOWÁ 
 
Joziane de Azevedo Cruz 
 
 A discussão sobre a temática criança e infância, tem ganhado espaço 
nas abordagens antropológicas a cada dia. Ocorrendo em diversos 
espaços sociais, como em etnias indígenas, no campo, na cidade, na rua, 
religião; elencando inquietações como: as formas como as crianças 
aprendem, ensinam, trocam saberes, o que representam nos grupos 
que pertencem, entre tantos outros aspectos que norteiam os 
trabalhos etnográficos que compõe a linha identificada como 
Antropologia da criança. Nesse sentido, a presente pesquisa, se insere e 
busca compreender como acontecem as infâncias de crianças Kaiowá 
em uma aldeia da cidade de Dourados no estado de Mato Grosso do Sul. 
A pesquisa se constituirá de caráter etnográfico para melhor 
identificação dos espaços de circulação e acontecimentos do dia a dia 
dos meninos e meninas da kaiowá e os significados atribuídos a eles. 
Para melhor circulação no espaço da pesquisa de campo, tendo em 
vista, alguns elementos de organização, como as redes de parentesco, a 
pesquisa será realizada em uma parentela, que, por conseguinte, 
possuí em sua constituição núcleos de famílias que possuem modos 
próprios de ser, juntamente com as crianças que estão inseridas nesses 
modelos organizacionais. A necessidade da pesquisa se dá no sentido 
de atribuir a criança à centralidade nas reflexões com o intuito de vir a 
somar aos trabalhos existentes sobre o tema, tendo em vista, que ainda 
não são em grande número, e os existentes são de grande relevância e 
nos convida a continuar aprendendo com as crianças. 
 
 
CUIDANDO DE CRIANÇAS INDÍGENAS: A BRINQUEDOTECA MITÃ 
ROKA-OVOKU KOMOHIKU KALIVÔNO 
 
Kawane Lopes Alexandre - kawane_lopes@hotmail.com 
Nayaf Criss Nelson Lopes - nayaf.lopes@hotmail 
Euller Miller Martins Almeida - eul_mil@hotmail.com 
Anaidine Dias - babi.dias.79@hotmail.com 
Margareth Soares Dalla Giacomassa - margasdg@uems.br 
 
As brinquedotecas, atividades lúdicas e brincadeiras educativas, fazem 
parte da vida cotidiana das crianças, e quando direcionada para 
GT 
01 
 
 
 
 
38 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
educação em saúde propicia situações de aprendizagem teórico-
práticas em cuidados de saúde pessoais, familiares, sociedade 
contextualizada cultural e meio ambiente. Dessa forma as crianças 
aprimoram o processo de aprendizagem, onde o brincar e o aprender 
resultam em novos conhecimentos provocando o desenvolvimento de 
competências de forma natural e agradável. A enfermagem e seus 
propósitos de cuidar no processo de brincar em cuidados 
transculturais indígenas valoriza o ser na integralidade, 
contextualização, considerando as peculiaridades culturais e os 
saberes empíricos nas especificidades em ações de educação em saúde. 
O objetivo do projeto é realizar atividades lúdicas, educativas em 
saúde, desenvolvidas e direcionadas, com o enfoque no autocuidado, 
na prevenção e promoção da saúde com crianças no Núcleo de 
Atividades Múltiplas (NAM) na aldeia Bororó, e com as crianças 
assistidas no PETI–I, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil 
Indígena, ancorado no cuidado transcultural. As ações de educação em 
saúde, embasados nas atividades recreativas e educativas, a criação de 
brinquedos, brincadeiras, histórias, teatro e músicas e outras 
atividades sobre temas relacionados à saúde e prevenção de doença, 
utilizando materiais necessários ao desenvolvimento das ações 
previstas com as crianças, sendo avaliado continuamente para 
adequação de atividades e brincadeiras observando as peculiaridades 
culturais. Um dos suportes teóricos é a Teoria do Cuidado 
Transcultural de Madeleine Leininger que enfatiza a diversidades no 
cuidado humano, com características que são identificáveis e que 
podem explicar e justificar a necessidade do cuidado transcultural de 
enfermagem, de forma que este se ajuste as crenças, valores e modos 
das culturas, para que um cuidado benéfico e significativo possa ser 
oferecido. Os resultados obtidos nas atividades tem demonstrado que, 
as atividades realizadas nesse projeto de extensão consolidam uma 
abordagem significativa na construção de espaços para o exercício de 
uma postura humanística, crítica, reflexiva que capacita o acadêmico 
no aprimoramento de suas competências e habilidades na formação 
profissional, sendo constante em aprender cada vez mais sobre a 
cultura e entendimento sobre saúde e doença e a interrelação entre o 
modelo biomédico e os saberes da cultura indígena. As crianças 
participantes do projeto verbalizam a satisfação nas ações, visto que a 
integração cultural ente acadêmicos indígenas e não indígenas é 
gratificante, pois tem a liberdade de expressar sentimentos, e solicitar 
a inserção de assuntos de curiosidade e atualidade. 
GT 
01 
 
 
 
 
39 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
CRIANÇAS EM FRONTEIRAS E DIREITOS SOCIOCULTURAIS EM 
QUESTÃO 
Joel Silveira Ledesma 
 
Neste artigo proponho tecer algumas discussões acerca do contexto de 
fronteira Brasil/Paraguai no estado de Mato Grosso do Sul, em 
específico sobre os direitos socioculturais das crianças nas escolas. A 
problemática diz respeito ao modo de como as crianças que vivem na 
fronteira compreendem e lidam com a diversidade cultural, sobretudo 
nas escolas. Isto é, crianças que devida a proximidade com o Paraguai e 
reservas indígenas, são oriundas de famílias paraguaias ou indígenas, 
mas que possuem registro brasileiro ou dupla nacionalidade e são 
escolarizadas no lado brasileiro. O enfoque central nas representações 
das crianças sobre a situação de fronteira revela uma nova perspectiva 
de análise, tal qual proposto pela Antropologia da criança. Ao passo 
que, ainda são incipientes as políticas públicas nas escolas de fronteira, 
e um desafio muito grande de se trabalhar com a diversidade cultural 
por parte desta instituição. 
 
 
OS CONFLITOS AGRÁRIOS ENTRE ÍNDIOS E NÃO ÍNDIOS: OS 
DESDOBRAMENTOS HISTÓRICOS DO CONTATO E A 
INTERCULTURALIDADE COMO POSSIBILIDADE DE DIALOGO 
 
Tayaná Carolini Felizardo Bastos 
 
 Esse artigo pretende apresentar os conflitos agrários entre 
indígenas Kaiowa/Guarani e proprietários rurais a partir das imagens 
e estereótiposconstruídas e veiculadas por não indígenas ao longo do 
tempo e, sobretudo, como tais imagens são instrumentalizadas, 
reforçadas e utilizadas por não índios para justificar o processo de 
expropriação dos territórios indígenas. Entendemos que essa 
construção histórica que caracterizou os indígenas pode auxiliar a 
compreender os intensos conflitos entre índios e não índios vem 
ocorrendo no Sul de Mato Grosso do Sul nos últimos anos. Sendo assim, 
procuraremos analisar como algumas imagens passam a ser 
construídas tendo como base numa ideia de que a cultura indígena não 
é compreendida em sua diversidade e especificidade .Trata-se da 
compreensão de uma cultura que não admite a multi culturalidade 
como forma de conceber a sociedade e por isso constrói e reforça 
GT 
01 
 
 
 
 
40 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
estereótipos do “outro”. Entendemos que tais imagens, valores e ideias 
negativas atribuída aos os indígenas tornam-se uma ferramenta e 
estratégia política na disputa por terras consideradas de ocupação 
indígena tradicional. Dessa forma, acreditamos que o diálogo 
intercultural pode ser um fio condutor capaz de levar essas sociedades 
compreender a cultura indígena pensando a partir de sua diversidade 
e especificidade, significa abrir possibilidades para o dialogo entre tais 
culturas. 
 
 
A LEITURA E TECNOLOGIA NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE A 
FORMAÇÃO DISCURSIVA E TECNOLÓGICA DE PROFESSORES 
INDÍGENAS – PIBIC 
 
 Gustavo Henrique da Cunha Moura (UCDB/PIBIC) 
g_her20@hotmail.com 
Neli Porto Soares Betoni Escobar Naban 
let@ucdb.br 
 
Este trabalho apresentará os resultados iniciais da pesquisa realizada 
pelo acadêmico do Curso de Letras e do Programa de Iniciação 
Científica (PIBIC) da Universidade Católica Dom Bosco – UCDB. A 
pesquisa é realizada com auxílio do projeto de Formação tecnológica 
continuada de professores em contexto intercultural: 
interconectividade no Facebook, com suporte de professores doutores, 
doutorandos, mestrandos e graduandos; além de base em leituras de 
Magda Soares, Cléber Pacheco Guimarães, João Alfredo Carrara, e 
outros. 
Educar engloba processos de ensino e aprendizagem. Através da 
aprendizagem o indivíduo adquire habilidades, conhecimento, atitudes 
e demais aspectos influentes em seu desenvolvimento. A mediação é 
fator importante nesse processo e, segundo Carrara (1977), é a escola 
que contribui para a construção dos indivíduos em sociedade. 
Partindo da ideia de mediador, o educador é o principal responsável na 
interferência no processo ensino-aprendizagem. A formação do mesmo 
deve ser relacionada ao contexto histórico-social em que se está 
inserido e, voltada ao sucesso na educação e formação do indivíduo 
social. 
Através deste trabalho, abordaremos a formação docente frente às 
tecnologias, com um enfoque na identidade indígena. Discutiremos a 
GT 
01 
mailto:let@ucdb.br
 
 
 
 
41 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
análise do discurso na sociedade e a influência que ela tem no meio 
social, as diversidades culturais que propiciam dificuldades a estes 
povos ao se tornarem educadores, e após habilitados a estar em sala de 
aula, a aplicação metodológica em atividades de leitura. 
Inicialmente, os níveis de linguagem são dependentes de uma situação 
imediata, de um contexto de cultura. “A ACD objetiva propor um modo 
ou uma perspectiva diferente de teorização, análise e aplicação ao 
longo dos campos” (VAN DIJK, 2008, apud GUIMARÃES, Cleber 
Pacheco). 
A ACD preocupa – se com o social, o posicionamento político perante 
grupos em desvantagem no meio social e também alerta o abuso do 
poder. É responsável pelo estudo dos discursos/textos em práticas 
sociais, investigando transformações na vida social através da análise 
das relações de lutas e conflitos. 
A identidade do indivíduo se dá pela origem do mesmo – sua cultura e 
ações dentro da sociedade que está implantado. Se a sociedade não 
existe sem a linguagem, o indivíduo não existe sem comunicação. 
Aceitar o pluralismo é reconhecer e respeitar a diversidade. A 
diferença não pode ser associada à inferioridade e/ou desigualdade. A 
sociedade é vista como espaço de interação. Há a convivência entre os 
seres nela habitantes e a troca de experiências que remete a uma 
constante transformação na cultura social. Abrir e gerar relações de 
confiança, de reconhecimento mútuo, comunicação, diálogo, 
aprendizagem, cooperação e convivência são alguns dos objetivos da 
Interculturalidade. O diálogo se faz fundamental justamente por ser 
necessário se comunicar com o outro a fim de conhece – ló. 
Nos dias atuais, o reconhecimento e a valorização dos indígenas 
trouxeram como resultado uma nova consciência étnica destes povos. 
Ser índio hoje é ter orgulho identitário, é ser tratado como sujeito de 
direito, que contém uma expressão sociocultural. 
Interagindo culturas indígenas e não indígenas, a presença da 
tecnologia na formação dos educadores das comunidades se torna 
fundamental no método educacional. Apesar das dificuldades 
encontradas pelos indígenas, a disposição de aprendizagem é grande e 
satisfatória. 
A leitura é indispensável no currículo escolar. Fazer com que os 
estudantes leiam é uma atividade que exige muito do educador pelo 
fato de muitas das vezes não ser aplicada de uma maneira atrativa. 
Melhorias nas condições do espaço escolar estão sendo projetadas 
para maior adaptação, e atração por parte dos estudantes das 
GT 
01 
 
 
 
 
42 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
instituições. Implantações de salas de informática, a compra de 
material e fornecimento de aparelhos tecnológicos são exemplos 
dessas novas medidas adotadas por estas escolas. 
Tais medidas auxiliam o educador na prática do exercício de leitura, 
principalmente nos dias de hoje, pois, para Soares “a tela, como novo 
espaço de escrita, traz significativas mudanças nas formas de interação 
entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto e até 
mesmo, mais amplamente, entre o ser humano e o conhecimento” 
(SOARES, Magda. 2002, p.151). 
 
 
CIRCUNCISÃO FEMININA E DIREITOS HUMANOS 
 
Bruno Abrahão De Araújo 
bruno.abrahao@tjms.jus.br 
 
O estudo apresenta a evolução histórica assistida pela comunidade 
internacional para a criação e amparo do chamado direito 
internacional dos direitos humanos. Com a construção de um direito 
internacional, referente exclusivamente aos direitos humanos, aliado 
aos inúmeros documentos, tratados e declarações internacionais sobre 
a dignidade humana, evidencia-se os gritantes clamores pelo respeito 
aos direitos declarados e ainda não efetivamente implementados 
mundialmente, sobretudo quanto às mulheres. Diante das graves e 
inúmeras violações de direitos humanos, propõe-se uma análise do 
tema, entre tantas violações especialmente quanto à clitorectomia – 
ablação do clitóris que impede o prazer sexual feminino. O respeito à 
dignidade é analisado após a apresentação da concepção relativista e 
universalista dos direitos humanos. A primeira concebe os direitos 
humanos como um mínimo ético irredutível de direitos, enquanto a 
segunda entende serem os direitos um resultado de construções 
sociais, culturais, morais e regionais e, portanto estariam submissos às 
peculiaridades de cada povo ou Estado. Posicionando-se 
favoravelmente à concepção universalista dos direitos humanos 
disserta-se sobre o direito sexual das mulheres e suas consequências 
na ótica do direito internacional. Resumidamente, trata-se também do 
direito das minorias e do multiculturalismo, visando à proteção das 
mulheres vítimas de violações. 
 
 
GT 
01 
 
 
 
 
43 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
INTERCULTURALIDADE, OS DIREITOS HUMANOS E AS 
MULHERES 
Ana Maria Colling 
acolling21@yahoo.com.br 
Losandro Tedeschi 
tedeschi@ufgd.edu.br 
 
Os debates sobre os direitos humanos são muito recentes no mundo 
ocidental. Apesar das normativas legais seremestabelecidas no século 
XIX, somente no século seguinte com o os horrores do holocausto na 
2ª guerra mundial, e as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki é 
que a sociedade começou a debruçar-se efetivamente com a garantia 
dos direitos humanos. Apesar disso a questão de gênero, os direitos 
humanos para as mulheres ainda está em construção. A reivindicação 
de Direitos Humanos aplicados às mulheres ocorre porque até há 
pouco tempo não eram consideradas humanas, mas sim, filhas, esposas 
de humanos. 
Gênero e Direitos Humanos tem se demonstrado um problema de 
difícil solução. Quando a francesa Olympe de Gouges foi decapitada ao 
escrever a uma Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã ficou 
explicito a quem se destinava a nova cidadania. O documento da ONU 
também teve um endereço social e político. Nasce após a tragédia do 
holocausto. Os dados alarmantes e preocupantes da violência contra as 
mulheres, radical desigualdade entre os sexos, coloca em suspeita 
todos artigos igualitários das Declarações que tratam de Direitos 
Humanos. 
Combater os discursos que transformaram-se em práticas discursivas 
e não discursivas, que desqualificam o feminino, é um trabalho árduo 
que exige a atenção de todas as instituições. Família, escola, mídia, 
igreja e outras devem reconhecer o trabalho “eficiente” que foi 
efetivado durante séculos para subordinar e excluir as mulheres, e 
proporcionar a sua desconstrução. Abrir os discursos, mostrar como e 
quando foram arquitetados, desconstruí-los, é uma tarefa árdua, difícil 
e necessária. A violência contra a mulher por ser transnacional, 
transcultural, e atravessar todas as categorias como classe, raça, etnia, 
geração, se transformou em chaga mundial e caso de saúde pública, 
necessitando a convocação dos direitos humanos para combatê-la. 
 
 
GT 
01 
mailto:acolling21@yahoo.com.br
mailto:tedeschi@ufgd.edu.br
 
 
 
 
44 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
EDUCAÇÃO E REALIDADE: A COMPREENSÃO DAS MULHERES 
SOBRE AS NOTÍCIAS RELACIONADAS AO 8 DE MARÇO 
 
Marcelo Da Silva Pereira 
 
O conteúdo desse trabalho apresenta a opinião das mulheres sobre 
as notícias e anúncios publicitários em circulação nos dois maiores 
jornais impressos de Campo Grande no Dia Internacional da 
Mulher em 2013 e as contribuições ou reproduções de estereótipos 
relativas à condição das mulheres na sociedade, revelando que o 
conteúdo dessas mensagens não contribui com a educação em 
direitos humanos que vise à equidade de gênero. A partir de um 
estudo de recepção com a utilização de grupo focal, foi possível 
notar as impressões de 40 mulheres de variadas classes e 
segmentos sociais, contemplando a mulher indígena, negra, branca, 
heterossexual, homossexual, com presença de deficiência, rural, 
autônoma, dona de casa, profissional liberal e feminista, dentre 
outras, sobre os aspectos concretos e subjetividades transmitidas 
por essas mídias e interpretadas pelo público analisado. O trabalho 
preconiza a importância da luta histórica dos movimentos de 
mulheres e feministas em todo o mundo por direitos e igualdade 
que os veículos subjugam ao valorizar anúncios comerciais que 
apelam para o corpo feminino, a beleza e delicadezas, além de 
reforçar a imagem da mulher ligada à maternidade. Do ponto de 
vista dos direitos humanos, as notícias poderiam retratar as 
problemáticas enfrentadas pelas mulheres, suas conquistas e 
desafios, buscando a sensibilização de todos no tocante à garantia 
e promoção dos direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GT 
01 
 
 
 
 
45 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
BANNER - EDUCAÇÃO ESCOLAR E IDENTIDADE CULTURAL NA 
ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ CARLOS 
 
Crislaine Siqueira 
 
 
 
 
 
GT 
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46 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
REGULAMENTAÇÃO FUNDIÁRIA DE ÁREAS QUILOMBOLAS EM 
MATO GROSSO DO SUL 
 
Antonio Hilario Aguilera Urquiza 
hilárioaguilera@gmail.com 
Sônia Rocha Lucas – PIBIC/ CNPq 
soninhalucas@gmail.com 
Tania Milene Nugoli 
 tanianugoli@gmail.com 
 
Ao abordarmos o tema de Regulamentação fundiária, 
especificamente sobre áreas quilombolas, não podemos deixar de citar 
a Constituição Federal de 1988, pois é um marco para tais 
comunidades em referência ao reconhecimento quanto ao direito de 
titulação de seus territórios. Trata-se das mais importantes políticas 
públicas do Governo Federal em relação à essas comunidades 
tradicionais. A partir de 2003, por força de Decreto Federal 4.887, foi 
transferida do Ministério da Cultura para o Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária – INCRA, a competência para a 
delimitação das terras dos remanescentes das comunidades dos 
quilombos, bem como a determinação de suas demarcações e 
titulações. Dentre as várias políticas públicas às quais as Comunidades 
Quilombolas de MS têm acesso, a mais expressiva tem sido a de 
regularização fundiária realizada pelo INCRA. A presente apresentação 
é fruto de pesquisa em andamento, que se concentra no direito de 
titulação dos territórios das comunidades remanescentes de 
quilombos no estado. São dois anos de levantamento das políticas 
públicas, em especial a de regularização fundiária, usando como 
metodologia entrevistas, observação participante e a técnica do grupo 
focal. 
Estima-se que em Mato Grosso do Sul tenhamos ao redor de trinta 
comunidades quilombolas, mas apenas vinte e uma foram identificadas 
até o momento pela Fundação Cultural Palmares. Dentre essas, 12 
comunidades possuem procedimento administrativo instaurado no 
INCRA e o diagnóstico desta pesquisa se destina a seis dessas 
comunidades, nas quais a regulamentação fundiária está em fase de 
titulação (Chácara Buriti - Campo Grande e São Miguel - Maracaju), em 
desintrusão (Furnas de Boa Sorte – Corguinho e Furnas do Dionísio – 
Jaraguari), em contestação (Dezidério Felipe Oliveira (Picadinha) - 
Dourados) e esperando o Relatório Histórico Antropológico à ser 
GT 
01 
mailto:hilárioaguilera@gmail.com
 
 
 
 
47 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
entregue (Tia Eva - Campo Grande) para após dar continuidade ao 
processo. 
A posse e a titulação das áreas quilombolas a essas comunidades é 
garantir o direito de permanência definitiva em suas terras, 
acarretando assim, a possibilidade à reprodução física e cultural de seu 
povo no seio da comunidade de forma coletiva. 
 
 
A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NO CED SÃO FRANCISCO DE SÃO 
SEBASTIÃO/DF: TENSÕES, CONFLITOS E OMISSÕES 
 
Nair Heloisa Bicalho de Sousa 
nair.bicalho@gmail.com 
Ivair Augusto dos Santos 
ivairs@gmail.com 
 
O objetivo deste trabalho é analisar o projeto político-pedagógico da 
escola e sua interlocução com a questão étnico-racial, compreendida 
como práticas de racismo, preconceito e discriminação racial. Parte do 
referencial teórico referente ao racismo no Brasil (GUIMARÃES, 2000; 
HERINGER, 2007; SCHWARCZ, 1996 ; SEYFERTH, 2002; Gomes, 2001; 
SILVA, 2002 e 2005) que desconstrói a tese da democracia racial e 
afirma a existência de garantia formal dos direitos dos negros e 
articula esta questão ao projeto político-pedagógico da escola ( 
GADOTTI, 1998; VEIGA, 2004, 2005; RESENDE, 2005; MARTINS, 2005) 
e à educação em direitos humanos (CANDAU, 2007; CARBONARI 2007; 
SACAVINO, 2009; SILVA e TAVARES 2010). É uma pesquisa de 
natureza quali-quantitativa (DEMO, 2002; MINAYO, 1999; 
GOLDENBERG, 1997 ; RICHARDSON 1999), cujo estudo de caso (YIN, 
2005) no Centro Educacional São Francisco, localizado na periferia do 
DF, incluiu observação participante, entrevistas com professores e 
diretores, grupos focais e questionários aplicados aos alunos da 8ª. e 
9ª. séries e do ensino médio. Os resultados indicam: o projeto político-
pedagógico propõe metas acima de sua capacidade de realização, além 
de não tratar diretamente da questão étnico-racial; há um certo 
consenso entre professores e alunos a respeito da inexistência de 
racismo na escola, ainda que registrem brincadeiras e apelidos decaráter discriminatório e racista; a grande maioria de alunos da escola 
são negros e pardos, mas uma minoria se identificou como negra; os 
gestores apontaram o preconceito com a orientação sexual dos alunos 
GT 
01 
 
 
 
 
48 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
como de maior gravidade do que a questão étnico-racial; 23,1% dos 
alunos do ensino médio informaram conhecer pessoas racistas na 
escola. 
 
 
MULTICULTURALISMO E INTERCULTURALIDADE: REFLEXÕES 
SOBRE DIREITOS HUMANOS E DIFERENTES CULTURAS NA 
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 
 
Marta Thais Leite dos Santos¹ 
marta_thais@hotmail.com 
 
A expressa o “sociedade da informaça o” passou a ser utilizada, no iní cio 
deste se culo XXI, em substituiça o do conceito complexo de “sociedade 
po s-industrial”, como forma de transmitir o conteu do especí fico do 
novo paradigma te cnico-econo mico da atualidade. Esse novo 
paradigma, o da tecnologia da informaça o, tem como caracterí sticas 
principais a informaça o como mate ria-prima, flexibilidade e 
predomí nio das novas tecnologias. Ao modificar relaço es entre 
economia, Estado-naça o e sociedade, a conexa o mundial via redes de 
computadores estabelece uma interdepende ncia global que resulta 
num novo tipo de organizaça o social. Na sociedade em rede, aparece de 
forma cada vez mais forte o dia logo entre culturas. Em seu sentido 
mais simples, a cultura e o modo de vida de um povo. 
Multiculturalismo pode ser entendido como a existe ncia de inu meras 
culturas na mesma sociedade. Interculturalismo supo e a convive ncia 
interativa entre diferentes culturas, com o estabelecimento de um 
dia logo comum. Os direitos humanos aspiram hoje a um 
reconhecimento mundial, apesar das tenso es existentes na diferença e 
igualdade entre culturas e sua efetiva proteça o. O reconhecimento da 
multiculturalidade e a promoça o do interculturalismo, no contexto da 
sociedade em rede, aparecem como fator de grande importa ncia para 
refletir sobre os direitos humanos na atualidade. O objetivo deste 
trabalho e cruzar determinados conceitos, atrave s de uma ana lise 
crí tica essencialmente bibliogra fica, a fim de permear a promoça o dos 
direitos humanos em um contexto global. 
 
 
 
 
GT 
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49 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
O DIREITO A UMA EDUCAÇÃO ESCOLAR MULTICULTURAL: AS 
COMPREENSÕES DE DOCENTES DE HISTÓRIA 
 
José Bonifácio Alves Da Silva 
 
O texto e parte das reflexo es da pesquisa de Mestrado em Educaça o, 
concluí da no ano de 2013, intitulada: “As/os docentes de histo ria da 
escolarizaça o ba sica e a (des/re)construça o das identidades negras”. 
No artigo o foco e o direito a uma educaça o escolar multicultural nas 
compreenso es de 8 docentes de Histo ria entrevistados entre fevereiro 
e junho de 2012, atuantes em diferentes escolas (pu blicas e privadas) e 
etapas da escolarizaça o na cidade de Campo Grande/MS. Os 
professores/as percebem as aulas de Histo ria envolvidas em questo es 
relacionadas ao multiculturalismo. Ao estudarmos constantemente 
nossas marcas, histo rias, origens, representaço es, dentre outras tantas 
possibilidades de onde viemos (como nos produzimos ou somos 
produzidos), para responder as incessantes perguntas acerca de quem 
somos, destacamos as diferenças culturais em discussa o na escola. No 
esforço para criarmos uma sociedade mais atenta aos diferentes 
processos socioculturais (des/re)construtores de realidades, e que 
esse artigo argumenta sobre a importa ncia da ampliaça o do direito a 
uma educaça o escolar multicultural para educadores/as e 
educandos/as. 
 
 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE: INTRODUÇÃO A UMA ANÁLISE 
COMPARATIVA ENTRE AS DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL DE 1988 E O NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO 
AMERICANO 
 
Bruna Franceschini 
franceschini.bruna@yahoo.com.br 
 
O presente artigo cientí fico debruça-se sob a du vida se o que foi 
positivado na Carta Maior brasileira, no que tange ao princí pio da 
igualdade, esta , ou na o, alinhado a s discusso es sobre igualdade, 
diferença, reconhecimento e soberania dos povos origina rios da 
Ame rica Latina. Para tanto, e necessa rio percorrer um histo rico da 
conjuntura em que se inseriu o referido princí pio nas constituiço es 
brasileiras, com destaque para os ditames presentes na Constituiça o 
GT 
01 
 
 
 
 
50 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
Federal de 1988. O enfoque, entretanto, transcende a mera letra da lei 
para ser uma pesquisa acerca do momento histo rico e das assembleias 
constituintes. Noutro eixo, sera necessa rio delimitar o que e este atual 
movimento de constitucionalismo latino americano e trazer alguns 
exemplos do que esta positivado nas constituiço es da Colo mbia (1991), 
Peru (1993), Venezuela (1999), Equador (2008) e Bolí via (2009), ao 
focar, principalmente nestes tre s u ltimos e na instauraça o de estados 
plurinacionais. Diante disso, sera realizada a ana lise comparativa a fim 
de responder a indagaça o que se pretende. Desta forma, podera ser 
verificada, na o uma diferença nos textos legais, mas sim, na forma de 
sua interpretaça o, o que denota residir a distinça o no seio dos modelos 
democra tico em questa o. Aliado a isso, ha uma mudança dos 
paradigmas, pois a isonomia passa a ser tutelada a partir da 
diversidade. 
 
 
AVANÇOS E DESAFIOS DA PROTEÇÃO INTERNACIONAL NO 
BRASIL 
 
Leila Maria de Azeredo Santana 
leilasan@uol.com.br 
Márcio Antônio Magalhães Canedo 
canedomarcio@hotmail.com 
 
O presente trabalho trata de um relevante tema do Direito 
Internacional, o refu gio, com e nfase nos avanços e desafios da Proteça o 
Internacional no Brasil. O crescimento cientí fico e tecnolo gico mundial, 
as desigualdades sociais, destruiça o e crueldade sa o heranças do 
se culo XX. Adquiriu-se muito conhecimento e passou-se a entender 
melhor o mundo. Testemunha-se o desrespeito aos direitos humanos 
em um planeta globalizado e multifacetado. Em decorre ncia disto, 
houve deslocamentos humanos forçados por conflitos, perseguiço es, 
viole ncia das mais variadas formas, donde surge a necessidade de 
buscar refu gio em outro paí s. Sensaça o de insegurança e ameaça a vida, 
sa o problemas com os quais se convive e que refletem a 
vulnerabilidade das pessoas em suas naço es. Uma polí tica de 
modernos e eficazes mecanismos de proteça o se faz necessa ria, na o so 
como uma formalidade exigida pela comunidade internacional, mas 
sim como medidas eficientes que sejam implantadas imediatamente a 
ní vel internacional. Um dos objetivos do ordenamento jurí dico 
GT 
01 
mailto:canedomarcio@hotmail.com
 
 
 
 
51 
 
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 
internacional e a busca de soluça o que concilie democracia, 
desenvolvimento e direitos humanos. Neste sentido a proteça o 
internacional e um dos mais importantes compromissos assumidos por 
Estados Soberanos que visa garantir e colocar em pra tica direitos 
humanos e liberdades individuais. 
 
 
A DESCARACTERIZAÇÃO DA SOBERANIA ESTATAL EM FACE DA 
INTERNACIONALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DOS DIREITOS 
HUMANOS 
 
Marli Marlene Moraes da Costa (UNISC) 
Marlicosta15@yahoo.com.br 
Fabiano Rodrigo Dupont (UNISC) 
fabianodupont@hotmail.com 
Rodrigo Cristiano Diehl (UNISC) 
rodrigocristianodiehl@live.com 
 
O presente estudo tem como base central a análise do fenômeno da 
descaracterização da soberania estatal em face da criação de um 
sistema internacional de cooperação e proteção dos direitos humanos. 
Sendo assim, inicia-se o trabalho dissertando sobre a evolução 
histórica da soberania, desde as primeiras sociedades organizadas, 
quando do surgimento de ideias basilares sobre a formação e 
justificação do ente estatal até os dias contemporâneos, onde encontra-
se um cosmopolitismo e uma multiculturalidade jamais vista na 
história das sociedades. Tendo assentadas essas premissas básicas, 
passa-se a estudar as agências internacionais, validadas e legitimadas 
pelos próprios Estados, que detêm aprincipal finalidade de alcançar 
um interesse comum, tornando a soberania alienável e divisível. 
Portanto, o estudo se intensifica ao analisar a soberania que, ao longo 
da evolução humana, passou por incontáveis transformações em sua 
seara interna – da soberania do soberano à soberania popular – e 
agora, dar-se-á início à modificação em sua dimensão externa – de 
absoluta e indivisível para a cooperação - onde Estados cooperados 
buscam o bem-estar de suas sociedades e com isso proteção e 
concretização dos direitos humanos. Também, tem-se como objetivo 
fortalecer o próprio sistema internacional de proteção dos direitos 
humanos, para que ele funcione como um limitador da soberania 
estatal, servindo como precaução para que novos episódios, como os 
vistos na Segunda Guerra Mundial, não se repitam. Sendo assim, o 
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artigo científico se mostra de extrema importância uma vez que a 
proteção e concretização dos direitos humanos perpassam a existência 
do Estado, visto que são direitos inerentes a cada ser humano, 
independendo da aceitação do ente estatal. 
 
 
OS JESUÍTAS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLÔNIA: ALGUMAS 
CONSIDERAÇÕES (1549-1759) 
 
Vânia Lima De Almeida 
teca_lima31@yahoo.com.br 
 
Por um mais de dois séculos os jesuítas foram os únicos responsáveis 
pela educação brasileira, contribuindo de forma efetiva no processo de 
colonização do Brasil. Estes religiosos com seu plano educacional 
contribuíram para a organização da estrutura social, administrativa e 
produtiva da sociedade que estava se formando. Neste sentido, o 
presente estudo teve como objetivo apreender como se desenvolveu o 
trabalho educacional dos jesuítas no período colonial e como estes 
religiosos contribuíram no processo de colonização do Brasil. Para dar 
conta deste objetivo foi realizado um estudo bibliográfico, onde 
utilizamos autores que abordam a temática em questão. A partir do 
estudo realizado concluiu-se que o trabalho desenvolvido por estes 
religiosos teve grande valia para a Coroa portuguesa, pois através das 
atividades desempenhadas por este grupo o caminho para a 
colonização tornou-se mais fácil para Portugal, que pode explorar com 
mais tranquilidade riquezas aqui encontradas. 
 
 
PERIFOBIA: DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS 
 
Wilson José Gonçalves 
wilsonjosegoncalves@bol.com.br 
 
A perifobia é o termo utilizado para designar uma espécie de medo 
irracional diante das periguetes, colocando-as em situação de 
inferioridade e utilizando de violência física, verbal ou inominada. O 
objetivo consiste em identificar traços e indicadores de perifobia que 
explicam o sentido de perigo a elas atribuído no jogo da sedução e do 
arquétipo do imaginário humano. A questão problema posta é: quais os 
critérios de identificação da violência, preconceito e discriminação 
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contra as periguetes no contexto social. A metodologia da pesquisa 
será com base na investigação bibliográfica, comentários extraídos dos 
blogues, artigos e sites especializados. Pauta-se na reflexão-crítica em 
perceber as modificações das mensagens e comentários que expressam 
sentimentos e valores para com a pessoa humana, os ataques pelo uso 
da roupa, no estilo e modo. Tendo como contraponto a conceituação e 
perfil da periguete no contexto da música de MC Papo. O resultado 
indica que a periguete recebe uma rotulação de “perigosa”, pelo estilo, 
e ameaça que representa na subjetividade do agressor, tendo uma 
revelação inatingível nos parâmetros de competição ou de repressão 
dos sentimentos e expressão que a outra pode e conquista, ficando o 
ataque irracional como forma de destruir aquilo que se quer ser e se 
reprime. Conclui-se que perifobia representa o medo daquilo que o 
inconsciente gostaria de ser e combate. Afrontar o outro, pelo simples 
fato de ser, posicionando-o como inimigo pela condição de ser e, por 
fim, estabelece o desrespeito aos direitos humanos e a dignidade da 
pessoa pelo seu estilo, jeito, roupa e atitude. 
 
 
ANTROPOLOGIA SIMÉTRICA E SABER AMBIENTAL AMERÍNDIO: 
POR UMA POSSIBILIDADE AMBIENTAL 
 
Yan Leite Chaparro 
 
O texto que segue, traz em si uma preocupação interior, que é o 
questionamento ambiental a partir da antropologia simétrica, 
formando ressonâncias entre o saber ambiental ameríndio, junto a 
estalos fragmentários do conhecimento ambiental ocidental. Por assim, 
o texto transita por um estilo literário estético politico, e traz como 
primeira voz o saber ambiental dos ameríndio para com a natureza, 
esta, fortificado pela sua própria cosmologia. Elemento como 
perspectivismo, alteridade, differance, artimanhas, cultura e terceiro-
espaço, ira atravessar por todo instante o texto apresentado. 
 
 
 
 
 
 
 
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 OFICINA EDUCAÇÃO EM SAÚDE : HIGIENE DAS MÃOS 
 
Flávia Leal 
Larissa Cauz Rinaldi 
Sidlainy Nascimento Silva 
Orientadora Margareth Soares Dalla Giacomassa 
 
As atividades educativas junto ao Programa de Erradicação do trabalho 
Infantil Indígena (PETI–I) e da OCIP – ONG Amigo do Índio, sediado no 
Núcleo de Atividade múltiplas (NAM) na aldeia Bororó, no projeto de 
extensão: CUIDANDO DE CRIANÇAS INDIGINAS: A BRINQUEDOTECA 
MITÃ ROKA-OVOKU KOMUHIKU KALIVÔNO, no qual seu objetivo geral 
está em realizar atividades lúdicas-educativas em saúde, desenvolvidas 
e direcionadas, com enfoque no autocuidado, na prevenção e promoção 
da saúde com crianças no Núcleo de Atividades Múltiplas (NAM) na 
Aldeia Bororó, juntamente com as crianças assistidas no Programa de 
Erradicação do Trabalho Infantil Indigena (PETI-I), considerando o 
cuidado transcultural. Dentre as atividades a oficina sobre a 
importância da higienização das mãos atende aos pressupostos e 
objetivos de diminuir a contaminação e incutir hábitos de autocuidado 
em promoção á saúde e prevenção de doenças. A técnica metodológica 
utiliza materiais didáticos de instrumentalização para obtenção do 
hábito relacionado com os benefícios diretos na saúde e através da 
brincadeira fica a compreensão da proposta e a relação direta com 
qualidade de vida. Ao utilizar tinta para passar nas mãos, seguido do 
ato de lavar as mãos para retirar os resíduos demonstra na prática às 
dificuldades diárias no cuidado com a saúde e hábitos que necessitam 
de adequação. As crianças realizando as atividades diretivas modificam 
o entendimento e a relação direta em seu autocuidado e possibilita a 
troca de experiências e informações entre elas e a relação com os 
acadêmicos inseridos em projetos de extensão com indígenas. As 
crianças relatam suas experiências em praticar o habito de lavar as 
mãos na escola, na sua casa junto com familiares que aceitam as 
informações e inserem no habito diário familiar. Esse é um dos 
resultados esperados posterior a oficina lúdica sobre o lavar as mãos, 
pela conscientização de hábitos de higiene e cuidados pessoais, 
familiares e na sociedade geral, pois as crianças participantes das 
atividades desenvolvidas no NAM são os principais transmissores de 
informações em saúde. Outro aspecto importante é a participação dos 
acadêmicos do curso de enfermagem, pois aprimora a capacitação em 
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competências e habilidades no cuidado transcultural importante no 
estado e município de Dourados que agrega a segunda população 
indigena do Brasil. Ressalta-se que esse é um projeto em andamento e 
tem o caráter de continuidade, bem como o seguimento dessa oficina 
nos encontros sobre educação em saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GT 2 - POVOS TRADICIONAIS, AUTONOMIA E 
DIREITOS HUMANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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