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Projeto Político Pedagógico

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Projeto Político Pedagógico
· É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar no enfrentamento dos desafios do cotidiano da escola.
Político: É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar no enfrentamento dos desafios do cotidiano da escola.
Pedagógico: Possibilita a efetivação da intencionalidade da escola.
· Inicia-se a partir de um ideal e caminha até se transformar em realidade;
· Vê a escola como um todo;
· Deixa explícito o compromisso com a formação dos cidadãos;
· Visa igualdade de condições. Libâneo (2001) usa a nomenclatura Projeto Pedagógico-Curricular – expressão da cultura da escola (cultura organizacional), recriação e desenvolvimento.
· Expressa a cultura da escola, suas crenças, seus valores, significados, e os modos de pensar e agir das pessoas. Ao mesmo tempo, trata-se de um conjunto de princípios e práticas que reflete e recria essa cultura, projetando a cultura organizacional que se deseja, visando a intervenção e a transformação da realidade.
O PPP pode ser construído de diferentes formas. Para Vasconcellos (2000), ele deve ser composto de três partes que se articulam:
Marco referencial
Espaço dedicado a responder principalmente à questão: o que queremos alcançar? Ou aonde queremos chegar?
Diagnóstico
Espaço dedicado a responder à pergunta: o que falta para sermos o que desejamos? Ou o que temos e o que falta para alcançarmos os nossos ideais?
Programação
Espaço dedicado a responder à questão: o que faremos concretamente para suprir o que falta?
O Projeto Político-Pedagógico foi legitimado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394.
Embasamento legal – Lei 9394/96 – Arts. 12, 13 e 14.
Vídeo: Danilo Gandin - Palavra de Educador https://www.youtube.com/watch?v=oRgyHt6Im9s&list=PLZjc2bP1wLK1yy-bVtfSrtoSc83YrtPvR
Extraído
PPP e o plano de ação da equipe
De maneira geral, o PPP é composto de:
Plano global de longo ou médio prazos – ele funciona como um plano geral;
Planos globais de curto prazo – são planos menores, podendo ser um para cada ano de vigência do PPP (é o desmembramento do plano global);
Planos setoriais – todos os setores ou departamentos da escola organizam seus planejamentos em função do que foi definido no PPP.
É aí que entram os planos de ação ou planos de trabalho de cada elemento da equipe de gestão, como também daquelas funções que apoiam a gestão da escola. Esses são chamados planos setoriais.
O Plano de Ação visa explicitar as propostas da gestão para um determinado período.
O diretor da escola é o responsável pelo funcionamento administrativo e pedagógico da escola; portanto, necessita de conhecimentos tanto administrativos como pedagógicos. Ele desempenha predominantemente a gestão geral da escola e, especificamente, as funções administrativas (relacionadas a pessoal, à parte financeira, ao prédio e aos recursos materiais, além de ficar com a supervisão geral das obrigações de rotina de pessoal e relações com a comunidade), dividindo a parte pedagógica com o supervisor pedagógico.
No plano de ação do diretor, deve estar descrito o diagnóstico da situação atual da escola, os pressupostos teóricos que o nortearão, a concepção de gestão democrática, a proposta de metas, ações ou estratégias, o cronograma e a avaliação das ações.
É preciso planejar ações a serem executadas a curto e médio prazos, estabelecendo prioridades, a fim de possibilitar uma gestão democrática e participativa, bem como primar pelo êxito da gestão pedagógica – lado mais importante e significativo da gestão e apoiado pela supervisão pedagógica – e gerir a parte física e institucional da escola, inclusive os recursos humanos, a área mais sensível. Traçam-se metas para cada setor da escola e estratégias para alcançá-las, além de avaliar esse alcance.
O processo avaliativo é intrínseco ao processo de ensino-aprendizagem; é próprio do ambiente escolar, assim como as ações de uma gestão democrática, que devem passar, obrigatoriamente, pela avaliação contínua de toda a comunidade escolar. Dessa forma, a autoavaliação e a avaliação institucional devem estar presentes no plano de ação do diretor da escola.
Fonte: http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2629086&courseId=14049&classId=1251836&topicId=3016253&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enableMessage=S&enableClassMate=S#
Referências
BRASIL/MEC. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: 20 de dezembro de 1996.
BRUNET, L. Clima de Trabalho e Eficácia na Escola. In NÓVOA, A. As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992, p. 123-139.
GADOTTI, Moacir. Pressupostos do projeto pedagógico. Cadernos Educação Básica – O projeto pedagógico da escola. Atualidades pedagógicas. MEC/FNUAP, 1994.
GANDIN, Danilo. Planejamento: como prática educativa. Disponível em: Portal Acesso em: 7 fev. 2020
GANZELI, P. Plano Estadual de Educação de São Paulo: propostas em discussão. In: V Simpósio do Laboratório de Gestão Educacional, 2004, Campinas. Anais do V Simpósio do Laboratório de Gestão Educacional Sistemas Educacionais e Políticas de Educação Em Época de Descentralização. Campinas: Faculdade de Educação / UNICAMP, 2004. v. 1. p. 67-72.
LIBÂNEO, José Carlos. Buscando a qualidade social do ensino. In: Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2001.
VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: Projeto de Ensino - Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. 9. ed. São Paulo: Libertad, 2000.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 24. ed. São Paulo: Cortez, 1991.

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