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Curso: Engenharia Geológica e de Minas
Disciplina: Hidráulica e Máquinas Pneumáticas
Bomba de Pistão Hidráulica
Nomes: Milene Bernardo Souto e Shelcea da FlordaFoquiço
2018
Nível Médio
Bomba de Pistão Hidráulica
Nomes: Milene Bernardo Souto e Shelcea da FlordaFoquiço
Sob a orientação do: 
Prof.Pedro Santos
2018
SUMÁRIO:
Ao realizar este trabalho, temos como objectivo iniciar os conhecimentos teóricos sobre bomba hidráulica de pistão. Existem vários tipos de bombas, com princípios de funcionamento diferentes. Cada um tem aplicação específica, sendo que os principais factores de escolha são as pressões envolvidas e a vazão de trabalho.
Palavra-Passe: Bomba hidráulica de Pistão.
ABSTRACT
In carrying out this work, we aim to initiate the theoretical knowledge about hydraulic piston pump. There are several types of pumps, with different operating principles. Each one has specific application, and the main factors of choice are the pressures involved and the work flow.
Keywords:Hydraulic piston pump.
IV
Índice
LISTA DE FIGURAS	1
LISTA DE QUADROS	1
1.	Introdução	2
2.	Fundamentos teóricos	3
2.1. Propriedades gerais dos fluidos	3
2.2. Escoamento	3
2.3. Cavitação	4
2.3.1. Causas da cavitação	5
2.3.2. Consequências da cavitação	5
2.4. Reservatórios Hidráulicos	6
2.5. Actuadores	6
2.5.1. Actuadores de acção simples	7
2.5.2. Actuadores de dupla acção	7
2.6. Válvula hidráulica	7
2.6.1. Identificação dos orifícios da válvula	8
2.6.2. Tipos de accionamentos	9
2.7. Bombas	10
2.7.1. Tipos de bombas	10
2.7.2. Bomba de Pistão	12
2.7.3. Tipos de Bomba de Pistão	12
2.7.4. Funcionamento de uma bomba hidráulica	13
2.8. Leis Relacionadas com a Bomba Hidráulica	15
2.8.1. Lei de conservação de energia: Equação de Bernoulli	15
2.8.2. Lei de Pascal	18
2.8.3. Equação da Continuidade	19
2.9. Vantagens e Desvantagens da Bomba Hidráulica	21
2.9.1. Vantagens	21
2.9.2. Desvantagens	21
2.10. Aplicações da Bomba	21
2.11. Fornecimento e retorno de óleo	22
2.12. Uso correto de uma bomba hidráulica	22
2.13. Presença de ar no sistema	22
2.14. Filtros hidráulicos	23
2.14.1. Excesso de contaminação	23
2.14.2. Interferência da contaminação nos fluidos hidráulicos	23
2.14.3. Tipos de filtros	24
3.	Materiais usados	25
4.	Conclusão	26
5.	Bibliografia	27
6.	Anexos	28
LISTA DE FIGURAS
Fig. 1 Escoamento laminar	4
Fig. 2 Escoamento turbulento	4
Fig. 3 Cavitação	5
Fig. 4 Componentes do reservatório	6
Fig. 5 a-actuador de acção simples; b-actuador de acção simples com retorno de mola	7
Fig. 6 Actuador de dupla acção	7
Fig. 7Válvula hidráulica direccional	8
Fig. 8 Esquema de uma bomba alternativa	11
Fig. 9 Funcionamento de uma bomba rotativa	11
Fig. 10Elementos de uma bomba cinética	12
Fig. 11 Bomba de pistão	12
Fig. 12 Bomba de pistão manual	13
Fig. 13 Bomba de pistão axial	14
Fig. 14 Bomba de pistão radial	14
Fig. 15 Representação do escoamento de um fluido em uma tubulação	15
Fig. 16 Diferença de pressão entre dois pontos (A e B)	18
Fig. 17 Prensa hidráulica	19
Fig. 18 Equação da continuidade	20
Fig. 19 Tipos de filtros hidráulicos	25
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1Lista dos materiais usados	25
1. Introdução
Bomba hidráulica é um dispositivo que adiciona energia aos líquidos, tomando energia mecânica de um eixo, de uma haste ou de um outro fluido (ar comprimido e vapor são os mais usuais. As formas de transmissão de energia podem ser aumento da pressão, aumento da velocidade, aumento da elevação, ou qualquer combinação destas formas de energia. Fonte:www.trabalhosfeitos.com.
Existem vários tipos de bombas, com princípios de funcionamento diferentes. Cada uma tem a sua aplicação específica, sendo que os principais factores de escolha são as pressões envolvidas e a vazão de trabalho.Fonte: https://pt.scrib.com.
Neste trabalho, falaremos especificamente da bomba de pistão, das aplicações e como ela funciona.
As bombas de pistão tem como o seu maior diferencial o fato de sua acção de bombeamento permitir que os pistões se alterem, dentro de um tambor cilíndrico. Essas bombas podem ser axiais e radiais, fixas ou variáveis e sua composição é feita de um bloco de cilindro, pistões com sapatas, molas de sapata, placa de deslizamento e platô. Fonte: www.omegaoleohidraulica.com.br.
2. Fundamentos teóricos
2.1. Propriedades gerais dos fluidos
· A superfície livre de um líquido em equilíbrio é plana e horizontal;
· A força exercida por um líquido sobre uma superfície qualquer é sempre perpendicular (normal) a essa superfície. Isto pode ser constatado quando furamos um vaso que contém líquidos e observamos que este seprojecta (derrama, escoa) perpendicularmente à parede do vaso;
· A terceira propriedade diz respeito à imiscibilidade de líquidos de diferentes densidades, quando em equilíbrio. É o que observamos, por exemplo, entre o óleo de cozinha e a água que, quando colocados em um mesmo recipiente, não se misturam, apresentando uma superfície de separação plana e horizontal. O óleo, por ser menos denso do que a água, se sobrepõe a ela. 
2.2. Escoamento
É a mudança na forma do fluido sujeita a acção de uma tensão de cisalhamento.O movimento de fluidos pode se processar, fundamentalmente, de duas maneiras diferentes:
· Escoamento laminar (ou lamelar);
· Escoamento turbulento.
O escoamento laminar ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajectórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar), cada uma delas preservando sua característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade.
Fig. 1 Escoamento laminar
O escoamento turbulento ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de trajectórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajectórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja viscosidade e relativamente baixa.
Fig. 2 Escoamento turbulento
2.3. Cavitação
É um fenómeno indesejado no funcionamento das máquinas de fluxo e ocorre em regiões de altas velocidades e baixa pressão dos tubos de sucção em máquinas motoras e geradoras.
A cavitação é causada pela formação e colapso de bolhas de vapor em um líquido, próximas a superfície metálica.
A cavitação é comum em bombas de água e de óleo, válvulas, turbinas hidráulicas, propulsores navais, pistões de automóveis entre outros.
Fig. 3 Cavitação
2.3.1. Causas da cavitação
· Dimensionamento incorrecto da tubulação de sucção;
· Filtro ou linha de sucção obstruídos; Reservatórios "despressurizados";
· Filtro de ar obstruído ou dimensionamento incorrecto;
· Óleo hidráulico de baixa qualidade;
· Procedimentos incorrectos na partida a frio;
· Óleo de alta viscosidade;
· Excessiva rotação da bomba;
· Conexão de entrada da bomba muito alta em relação ao nível de óleo no reservatório.
Fonte: http://www.ottosistemas.com.br/noticias.php?ler=Mzc4.
2.3.2. Consequências da cavitação
· Queda de rendimento;
· Marcha irregular, trepidação e vibração da máquina, devido ao desbalanceamento gerado;
· Ruído da implosão do fluido na parte sólida;
· Redução da vazão da máquina devido à redução da seção útil de passagem de fluido devido ao preenchimento do espaço por bolhas;
· Alteração nas curvas características devido à diferença de volume específico do fluido (líquido-vapor) e da turbulência;
· Interfere na lubrificação e destrói a superfície dos metais.
2.4. Reservatórios Hidráulicos
São recipientes geralmente feitos de aço ou de materiais plásticos estes São usados para o armazenamento dos fluidos, contribui para a troca de calor e para eliminação de partículas contaminadas. 
Componentes necessários: 
· Linhas de sucção; 
· Retorno e drenos;
· Indicador de nível de óleo;
· Tampa para respiradouro e enchimento;
· Tampa para limpeza.
Fig. 4 Componentes do reservatório
2.5. ActuadoresAtuador é um elemento que produz movimento, atendendo a comandos que podem ser manuais, eléctricos ou mecânicos.
Estes mecanismos transformam, em geral, a energia de entrada em movimentos que se pode considerar energia cinética.
Os atuadores hidráulicos convertem a energia de trabalho hidráulico em energia mecânica. São um dos principais itens a serem consideradas no projecto da máquina.
Sua função é aplicar ou fazer actuar energia mecânica sobre uma máquina, levando-a a realizar um determinado trabalho.
2.5.1. Actuadores de acção simples
Um cilindro de acção simples se estende apenas pela pressão que é formada na bomba, e retorna pelo peso da carga ou por uma mola. O cilindro de acção simples tem apenas uma conexão para mangueira hidráulica.
Fig. 5a-actuador de acção simples; b-actuador de acção simples com retorno de mola
2.5.2. Actuadores de dupla acção
O cilindro de dupla acção tem duas conexões, a primeira é onde a mangueira de avanço se conecta, e a segunda é para a mangueira de retracção.Um cilindro de acção dupla utiliza a energia hidráulica tanto para estender quanto retrair. 
Fig. 6 Actuador de dupla acção
Fonte: http://www.globalhp.com.br/diferenca-entre-cilindros-de-acao-simples-e-acao-dupla/
2.6. Válvula hidráulica
Uma válvula hidráulica é um sistema que direcciona o fluxo de líquido e óleo através do sistema hidráulico. A direcção do fluxo de óleo é determinada pela posição de um carretel, e o sistema hidráulico só consegue funcionar através de válvulas. Por esse motivo, é de suma importância sempre procurar o tipo correto de válvula hidráulica para a utilização a que se pretende.
Fonte:http://www.omegaoleohidraulica.com.br/tudo-sobre-valvulas-hidraulicas.
Fig. 7Válvula hidráulica direccional
2.6.1. Identificação dos orifícios da válvula
2.6.2. Tipos de accionamentos
2.7. Bombas
As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos para converter energia mecânica em energia hidráulica.
As bombas são classificadas, basicamente, em dois tipos: hidrodinâmicas e hidrostáticas.
· Hidrodinâmica 
É a hidráulica que trabalha com altas velocidades (altas vazões) e pressões baixas, em que a energia cinética prevalece para provocar movimentos.
· Hidrostática
São bombas de deslocamento positivo que fornecem determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. 
As bombas hidrostáticas produzem fluxos de forma pulsativa, porem sem variação de pressão no sistema.
2.7.1. Tipos de bombas
· Bombas de deslocamento positivo;
· Bombas cinéticas (centrífugas);
Nas Bomba de deslocamento positivo, a energia é fornecida a intervalos, mediante superfícies sólidas móveis, que deslocam porções de fluido desde a sucção até a linha de descarga. 
As bombas de deslocamento positivo liberam um determinado volume de fluido de acordo com a velocidade do sistema. Quando a saída se fecha a pressão aumenta e o fluxo da bomba deve ser dirigido para outro lugar, de maneira que se evite a sobre pressurização.
As bombas de deslocamento positivo classificam-se em:
· Bomba alternativa: usam um arranjo de pistão, diafragma e cilindro, com válvulas de sucção e descarga integradas na bomba.
 (
Fig. 
8
 Esquema de uma bomba alternativa
) (
Linha de descarga
Válvulas de retenção
Linha de sucção
Pistão
cilindro
)
· Bomba rotativa: Nas bombas rotativas, o líquido recebe a acção de forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de movimento de rotação que comunicando energia de pressão provocam seuescoamento. A acção das forças se faz segundo a direcção que é praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A descarga e a pressão do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando arotação é constante.
Fonte:https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Bombas-Rotativas/70628347.html.
Fig. 9 Funcionamento de uma bomba rotativa
As bombas cinéticasfornecem energia continuamente a um fluido que escoa pelo interior dos elementos da bomba.
O movimento do rotor produz uma zona de vácuo (no centro) e outra de alta pressão (na periferia). O líquido é aspirado pela acção do rotor que gira rapidamente dentro da carcaça. 
Fig. 10Elementos de uma bomba cinética
2.7.2. Bomba de Pistão
Desenvolvida com funcionalidade de transformar força mecânica em pressão e vazão, auxiliar em diversos processos industriais, a bomba de pistão torna-se um dispositivo muito prático e com grande diversidade de aplicação.Fonte:www.hidrautec.com.br.
É um componente de movimentação positivo, que opera com um conjunto de bombeamento e rotação. O funcionamento da bomba de pistão acontece pela alternância dos pistões dentro de um tambor cilíndrico, com operações das engrenagens, pistões e palhetas. Fonte:www.serv-o.com.
Fig. 11 Bomba de pistão
2.7.3. Tipos de Bomba de Pistão
Existem dois tipos principais de bomba de pistão:
· Bomba de pistão axial e;
· Bomba de pistão Radial.
2.7.4. Funcionamento de uma bomba hidráulica
· Bomba de Pistão
O funcionamento de uma bomba de pistão envolve a movimentação de pistões e o deslocamento da água. O cilindro é preenchido com um dado volume de água e o pistão é o responsável por empurrar ou sugar a água. Ao movimentar se para cima, uma válvula é aberta para a entrada do líquido. Ao movimentar para baixo, uma válvula de saída é accionada para liberar o líquido, fazendo com que ele saia com uma alta pressão.
Fig. 12 Bomba de pistão manual
· Bomba de Pistão Axial
Funciona por meio do movimento rectilíneo e alternado dos pistões nos cilindros do tambor. Dessa forma, há constante pressão em cima do pistão, para que ele saia do cilindro. Assim, com o platô fixo ou variável, o cilindro se enche de fluido hidráulico que posteriormente, é pressurizado por movimento rotativo. Fonte: www.serv-o.com.
Fig. 13 Bomba de pistão axial
· Bomba de Pistão Radial
Trabalha com a força centrífuga, com funcionamento mais simples do que a axial. Funciona com base no princípio de movimento alternativo executado pelos pistões, ou seja, sucção do fluido num sentido e expulso no sentido contrário. Neste tipo de bomba, o conjunto gira em um pivô estacionário por dentro de um anel ou rotor. Conforme vai girando, a força centrífuga faz com que os pistões sigam o controlo do anel, que é excêntrico em relação ao bloco de cilindros. Quando os pistões começam o movimento alternado dentro de seus furos, os pórticos localizados no pivô permitem que os pistões puxem o fluido do pórtico de entrada quando estes se movem para fora, e descarregam o fluido no pórtico de saída quando os pistões são forçados pelo contorno do anel, em direcção ao pivô. O deslocamento de fluido depende do tamanho e do número de pistões no conjunto, bem como no curso dos mesmos. Existem modelos em que o deslocamento do fluido pode variar, modificando-se o anel para aumentar ou diminuir o curso dos pistões. O deslocamento do fluido depende do tamanho e do número de pistões no conjunto, bem como do curso dos mesmos. Fonte: www.passeidireto.com.
Outras características do componentes podem ser descritos em: Alta durabilidade e resistência da bomba de pistão, operando longos períodos livres de falhas, proporcionando um óptimo rendimento do sistema e do veículo de carga pesada. Fonte:www.serv-o.com.
Fig. 14 Bomba de pistão radial
2.8. Leis Relacionadas com a Bomba Hidráulica
2.8.1. Lei de conservação de energia: Equação de Bernoulli
Em física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante. 
A energia mecânica é a capacidade de um corpo produzir trabalho. É a energia que pode ser transferida por meio de uma força. A energia mecânica total de um sistema é a soma da energia cinética, relacionada ao movimento de um corpo, com a energia potencial, relacionada ao armazenamento podendo ser gravitacional ou elástica.
Fonte: https://pt.m.wikipedia.org.
A equação de Bernoulli é obtida a partir do Teorema da Conservação de Energia Mecânica e da relação entre o trabalho mecânico e a energia dos corpos.
A equação de Bernoulli é utilizada para descrever o comportamento dos fluidosem movimento no interior de um tubo. Ela recebe esse nome em homenagem a Daniel Bernoulli, matemático suíço que a publicou em 1738.
Para compreender como a equação de Bernoulli foi obtida, observe a figura:
Fig. 15 Representação do escoamento de um fluido em uma tubulação
Consideramos para essa figura um fluido ideal que apresenta as seguintes características:
· Escoamento linear  – velocidade constante em qualquer ponto do fluido;
· Incompressível  – com densidade constante;
· Sem viscosidade;
· Escoamento irrotacional.
Nesse caso, os factores que interferem no escoamento do fluido são a diferença de pressão nas extremidades do tubo, a área de seção transversal e a altura.
Como o líquido está em movimento a uma determinada altura, ele possui energia cinética e energia potencial gravitacional. 
· Energia cinética  (): Na física , a energia cinética de um corpo é aquela energia que possui devido ao seu movimento. É definido como o trabalhonecessário para acelerar um corpo de uma dada massa desde o repouso até a velocidade indicada. Uma vez que esta energia é alcançada durante a aceleração , o corpo mantém sua energia cinética a menos que sua velocidade mude. Para o corpo retornar ao seu estado de repouso, é necessário um trabalho negativo da mesma magnitude que sua energia cinética.
Caso o corpo varia sua velocidade durante o processo, temos a variação da energia cinética (ΔE):
Onde:
- Energia cinética final;
- Energia cinética inicial.
Fonte: https://pt.m.wikipedia.org
· Energia potencial gravitacional  (): é forma de energia associada à posição em relação a um referencial, sendo que neste caso, há interacção gravitacional entre a Terra  e um determinado corpo.
Uma energia potencial ou energia armazenada por um corpo pode ser traduzida como a capacidade que este corpo tem de realizar trabalho. Trata-se de uma energia associada ao estado de separação entre dois objectos que se atraem mutuamente através da força gravitacional. Dessa forma, quando elevamos um corpo de massa m a certa altura h, transferimos energia para o corpo na forma de trabalho. Com a acumulação de energia, o corpo transforma a energia potencial em energia cinética, que quando liberado o corpo, possui tendência a voltar à sua posição inicial.
Fonte:https://www.infoescola.com/fisica/energia-potencial-gravitacional/
Dessa forma, a energia de cada porção de fluido é dada pelas equações:
e
Como os volumes e a densidade das duas porções do fluido são iguais, podemos substituir a massa m na expressão acima por:
As equações acima podem ser reescritas da seguinte forma:
	
A variação de energia pode ser associada ao trabalho realizado pelo fluido durante o deslocamento entre as duas posições, como afirma o Teorema do Trabalho da Energia Cinética. Assim, podemos obter a equação:
A força pode ser obtida pela expressão:
Dessa forma, a equação acima pode ser reescrita como:
Agrupando os factores que apresentam o subíndice 1 do lado esquerdo da igualdade e os que têm o subíndice 2, podemos rearranjar a expressão acima e obter a equação de Bernoulli:
 
A equação de Bernoulli é a principal equação dos estudos da Mecânica dos fluidos e explica, por exemplo, como os aviões mantêm-se no ar. A pressão exercida pelo ar que passa pelas asas do avião é menor do que a pressão em sua parte inferior. Essa diferença de pressão cria uma força de baixo para cima, sustentando o avião no ar.
Fonte:https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equacao-bernoulli.htm.
2.8.2. Lei de Pascal
Blaise Pascal (1623-1662) foi um filósofo, físico e matemático francês que concentrou suas pesquisas em campos como a teologia, a hidrostática, a geometria (Teorema de Pascal) e os estudos das probabilidades e da análise combinatória
A unidade de pressão do SI recebeu o nome de Pascal em sua homenagem. O princípio de Pascal aproveita os estudos da hidrostática, que mostram que num líquido a pressão se transmite igualmente em todas as direcções. Sabemos que a diferença de pressão entre dois pontos (A e B) de um líquido pode ser escrita como:
 (Lei de Stevin).
Fig. 16 Diferença de pressão entre dois pontos (A e B)
Quando aplicamos uma força na superfície do líquido, ambos os pontos sofrem um acréscimo de pressão (e), aumentando o valor das pressões iniciais para um valor .
= + 
 = + 
Em líquidos incompressíveis, a distância (h) que os pontos A e B guardavam, inicialmente, continua constante. Então podemos escrever que:
Por consequência: .
Ou seja, mostra-se que o acréscimo de pressão sofrida pelo líquido, ao aplicarmos a força na superfície, se transmite aos demais pontos do líquido. 
Então, podemos resumir o Princípio de Pascal assim: “um aumento de pressão exercido num determinado ponto de um líquido ideal se transmite integralmente aos demais pontos desse líquido e às paredes do recipiente em que ele está contido”.
Fig. 17 Prensa hidráulica
Fonte:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/principio-de-pascal-teoria-e-aplicacoes.htm.
2.8.3. Equação da Continuidade
A equação da continuidade relaciona a área disponível para o escoamento de um fluido e a sua velocidade.
Quando regam-se as plantas do jardim com o auxílio de uma mangueira, é comum utilizar o dedo polegar para fechar um pouco a saída de água e, então, aumentar a velocidade de saída do líquido. A demonstração da explicação para esse fato é feita a partir da equação da continuidade.
Essa equação relaciona a velocidade de escoamento de um fluido e a área disponível para tal escoamento. A partir da imagem abaixo, perceba que o caminho feito pelo fluido possui duas áreas diferentes: . Imagine, portanto, que, em um intervalo de tempo (), um volume () do fluido entre pela área . Adotando o fluido como incompressível, devemos assumir que o mesmo volume () deverá sair pela extremidade da área .
Fig. 18 Equação da continuidade
Durante o intervalo de tempo considerado, o espaço percorrido pelo fluido pode ser dado, a partir da equação da velocidade média, por , em que  é a velocidade de escoamento. Observando as marcações acinzentadas da figura como os volumes ocupados pelo fluido em movimento e sabendo que eles são iguais, temos:
, Equação da Continuidade.
Assim, podemos perceber que, quanto menor for a área de escoamento disponível para um fluído, maior será a sua velocidade e vice-versa. 
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equacao-continuidade.htm
2.9. Vantagens e Desvantagens da Bomba Hidráulica
2.9.1. Vantagens
· Fácil instalação dos diversos componentes, oferecendo grande flexibilidade inclusive em espaços reduzidos;
· Devido a baixa inércia os sistemas hidráulicos permitem uma rápida e suave inversão de movimentos;
· São sistemas auto lubrificados;
· Devido a óptima condutividade térmica do óleo geralmente o próprio reservatório acaba eliminando a necessidade de um trocador de calor;
· Transformação da energia, tanto em movimento linear, como rotativo;
· Sistemas de fácil protecção, os accionamentos, ao serem sobrecarregados, simplesmente param.
2.9.2. Desvantagens
· Elevado custo inicial quando comparados a sistemas mecânicos e eléctricos;
· O óleo a ser utilizado encontra-se em quantidade limitada e possui alto custo, seja ele de origem mineral ou sintética;
· O óleo é sensível às variações de temperatura;
· Existe risco de explosão ou de incêndio se ultrapassados os limites máximos de temperatura;
· O óleo não é facilmente transportável por tubulações, devido a sua viscosidade e existe a necessidade de retorno do mesmo para o reservatório;
· O óleo hidráulico não é um meio veloz, devido a sua viscosidade;
· Perda por vazamentos internos em alguns componentes.
2.10. Aplicações da Bomba
· Sistemas de condicionamento de ar, refrigeração, e no deslocamento de produtos químicos;
· São usadas em prensas, máquinas injectoras, linha de concretagem;
· Movimentação de cargas;
· Sistema de elevação para a captação da água dos rios, lagos e barragens;
· Extracção das águas do poço, na transferência de água tratada entre reservatórios e em sistemas de esgoto.
2.11. Fornecimento eretorno de óleo
A direcção de circulação de óleo de bomba para circuito hidráulica (fornecimento). E posteriormente do circuito para a bomba (retorno), é regulado pela válvula de alívio montada na cabeça da bomba.
As bombas são equipadas com válvula de um alívio de duas vias para operar cilindros de acção simples de retorno por gravidade ou por mola. A cabeça da bomba tem apenas uma entrada/saída para conexão. Quando a válvula de alívio manual está completamente apertada no sentido horário, a acção repetida da alavanca irá introduzir óleo para dentro do circuito hidráulico. Quando desapertada no sentido anti-horário, o óleo retornará ao reservatório. Fonte: https://bgl.com.br/imgs/pdf/manual_bomba_hidraulica.pdf
2.12. Uso correto de uma bomba hidráulica
A bomba deve ser posicionada sobre uma mesa estável e plana para evitar seu tombamento durante as operações. A válvula de alívio deve ser operada manualmente (Não usar alicates ou chaves).
A tampa do reservatório serve também como respiro. Deve ficar fechada (totalmente apertada) para o transporte da bomba e na posição intermediária para uso, dessa forma permite a entrada de ar no reservatório impedindo a formação de vácuo ou pressão dentro do reservatório quando o óleo é retornado. 
Fonte:https://bgl.com.br/imgs/pdf/manual_bomba_hidraulica.pdf
2.13. Presença de ar no sistema
A presença de ar sob pressão no sistema hidráulico pode provocar sérios danos. Antes de colocar um cilindro sob carga, é absolutamente necessário eliminar o ar do sistema.
Fonte: https://bgl.com.br/imgs/pdf/manual_bomba_hidraulica.pdf
2.14. Filtros hidráulicos
Todos os fluidos hidráulicos contêm uma certa quantidade de contaminantes. A necessidade do filtro, no entanto, não é reconhecida na maioria das vezes, pois o acréscimo deste componente particular não aumenta, de forma aparente, a acção da máquina. Mais de 75% das falhas em sistemas hidráulicos e de lubrificação são devidos ao excesso de contaminação. As partículas de sujeira podem fazer com que máquinas caras e grandes falhem.
2.14.1. Excesso de contaminação
O excesso de contaminação causa:
· Perda de produção; 
· Custo de reposição de componentes;
· Trocas constantes de fluido;
· Custo no descarte do fluido;
· Aumento geral dos custos de manutenção.
2.14.2. Interferência da contaminação nos fluidos hidráulicos
A contaminação causa problemas nos sistemas hidráulicos porque interfere no fluido, que tem quatro funções: 
· Transmitir energia;
· Lubrificar peças internas que estão em movimento;
· Transferir calor;
· Vedar folgas entre peças em movimento.
A contaminação interfere em três destas funções. Interfere com a transmissão de energia vedando pequenos orifícios nos componentes hidráulicos. Nesta condição, a acção das válvulas não é apenas imprevisível e improdutiva, mas também insegura. Devido à viscosidade, atrito e mudanças de direcção, o fluido hidráulico gera calor durante a operação do sistema. 
Quando o líquido retorna ao reservatório, transfere calor às suas paredes. As partículas contaminantes interferem no esfriamento do líquido, por formar um sedimento que torna difícil a transferência de calor para as paredes do reservatório. Provavelmente, o maior problema com a contaminação num sistema hidráulico é que ela interfere na lubrificação. A falta de lubrificação causa desgaste excessivo, resposta lenta, operações não-sequenciadas, queima da bobina do solenóide e falha prematura do componente.
2.14.3. Tipos de filtros
· Filtros do Lado de Aspiração:Localizados antes da bomba hidráulica, estes filtros são projectados para proteger a bomba de contaminantes prejudiciais dentro do fluido. O meio de filtração neste tipo de filtro é, tipicamente, de uma classe de maiores tamanhos em mícron, como tela de arame. 
· Filtros do Lado de Pressão: Localizados a jusante da bomba hidráulica, estes filtros são projectados para limpar o fluido à medida que sai da bomba para proteger componentes do sistema mais sensíveis, como válvulas de controlo e atuadores, dos contaminantes gerados na bomba. O meio de filtração típico usado nestes filtros é capaz de remover uma alta percentagem de partículas menores de contaminantes.
· Filtros do Lado de Retorno: Localizados entre a válvula de controlo e o reservatório do fluido, estes filtros são projectados para capturar detritos do desgaste dos componentes que trabalham dos sistemas hidráulicos antes do fluido retornar ao reservatório. O meio de filtração usado nestes filtros é projectado para remover partículas resultantes do desgaste de tamanho comum que podem ser geradas por estes componentes do sistema. 
· Filtros Off-line: Estes filtros são usados, independentes do sistema hidráulico, para limpar o fluido antes de entrar no sistema hidráulico propriamente. O fluido é aspirado do reservatório através do filtro e a ele retorna. 
· Filtros de Suspiro Dentro do Tanque: Localizados no reservatório, estes filtros podem ser usados para impedir que a humidade e os contaminantespenetrem.
Fig. 19 Tipos de filtros hidráulicos
3. Materiais usados
QUADRO1Lista dos materiais usados
	Material
	Quantidade
	Preço (mt)
	Tubo de PVC
	3
	1065
	Niple
	2
	60
	Cotovelo plástico
	6
	180
	Válvula de retenção
	4
	60
	Pregos c/porca
	2
	50
	Cerrote
	1
	300
	Madeira
	-
	-
	Bucha
	4
	85
	Borracha
	-
	-
	Arruela
	3
	-
	Redutor de diâmetro
	8
	140
	Total
	-
	3385
4. Conclusão
	Bombas são máquinas hidráulicas que funcionam com o objectivo de transferir líquidos de um lugar para outro, ou seja, os conferem energia. Essa energia pode ser proveniente de um eixo, uma haste ou até de outro fluido, sendo fornecida ao líquido na forma de aumento de pressão, aumento de velocidade ou aumento de elevação. Funcionam basicamente através da diferença de pressão exercida dentro do tubo, garantindo a sucção e a posterior descarga do material. Existem diversos modos de se avaliar diferentes bombas e os diferentes sistemas em que uma bomba irá trabalhar. Um modo simples e objectivo de fazer tal avaliação é através das chamadas curvas da bomba e curva do sistema. São gráficos que relacionam a vazão e a altura manométrica.
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· https://bgl.com.br/imgs/pdf/manual_bomba_hidraulica.pdf, acedido a 29 de Outubro de 2018.
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· https://pt.m.wikipedia.org, acedido a 3 de Novembro de 2018.
· https://pt.scrib.com, acedido a 6 de Novembro de 2018
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6. Anexos
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