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Gestão de riscos financeiros

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso 
NATALIA VALE DE SOUSA
GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS
Tutor: MARCELO BRUM BRAGGIO
FORTALEZA
2020.1
Blaine Kitchenware
M Referência: 
HEILPRINT Joel; LUEHRMAN Timothy, Harvard Business School: For the exclusive use of B. Bondarczuk, 2009.
No ano de 1927 foi fundada a empresa Blaine Kitchenware Inc, de médio porte que produzia eletrodomésticos como ferro de passar, aspirador de pó, máquinas de waffle e desnatadeiras. O estudo desse caso é com foco na análise de sua estrutura de capital. 
A Blaine tinha pouco menos de 10% do mercado e o setor cresceu apenas 3,5% anuais de 2003 a 2006 devido à concorrência com importados e preços agressivos dos hipermercados. A limitação de suas vendas vinha da forte concorrência de importados baratos e os preços agressivos que os hipermercados praticavam por isso resolveu incluir em seu portfólio eletrodomésticos com mais tecnologia com foco no consumidor de classes mais altas. Para sua época, os produtos eram considerados muito modernos e de simples utilização quando comparados com os de seus concorrentes que eram movidos manualmente ou a óleo, carvão e gás. Em 2006 se tornou maior no segmento de utensílios de cozinha.
Esta atuava em três segmentos: utensílios para preparo de comida, para cozinhar e para o preparo de bebidas, sendo os dois primeiros os de maior geração de receita. A empresa introduziu no mercado produtos com tecnologia “smart” e estilo mais elegante, focando consumidores de maior renda, estratégia para concorrer com importados asiáticos e produtos de marcas própria de distribuidores. A maioria de seus produtos eram distribuídos por atacadistas que forneciam para hipermercados e lojas de departamentos, os produtos de ponta eram vendidos diretamente a varejistas especializados e a empresas de venda por catálogo.
A empresa tinha uma postura conservadora, apenas por duas vezes recorreu a empréstimos para sanar sua necessidade de capital giro. No fim de 2006, a empresa estava livre de dívidas e tinha US$ 231 milhões em caixa e aplicações financeiras, nos últimos anos seus maiores usos de caixa tinham sido para o pagamento de dividendos e compromissos pelas aquisições. O item seguinte de maior uso de recursos era o investimento de capital em função da grande terceirização de fabricação. Por ser de empresa familiar com gestão conservadora, a venda desta nunca esteve nos planos da administração e sim sua expansão. No entanto a proposta de recompra de suas ações não deixa de ser interessante, pois esta costuma ser bem recebida pelo mercado e mostra que o acionista majoritário está disposto a adquirir papéis à vista mantendo o poder de voto dos membros da família. Quando a empresa recompra ações ela pode cancelá-las ou mantê-las em tesouraria para futura alienação, uma das vantagens é o efeito positivo nas cotações que podem subir com consequente aumento dos lucros e dividendos, uma desvantagem é a redução do patrimônio líquido, aumentando o índice de endividamento da empresa sobre o patrimônio líquido. 
Assim diante do estudo de caso entendo que para a empresa a recompra será benéfica, pois assim poderá usar uma parte do seu caixa e/ou empréstimos para efetivar a transação e pagar com os lucros futuros. Sua nova estrutura de capital permitirá ganhos no longo prazo e com a manutenção dos seus planos de expansão, talvez em menor escala, mas com o objetivo de consolidar uma maior participação no mercado.
A recompra de ações por um lado, traria flexibilidade para o conselho definir futuros dividendos, mas por outro lado, gerava preocupação em relação à descontinuidade das aquisições e diminuição das reservas de caixa da empresa, e ainda mais perturbadora a possibilidade de um terceiro empréstimo na história da empresa Blaine, onde teriam que pagar significativos juros.

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