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TEORIA ORGANISMICA DE KURT GOLDESTEIN
No século XVII, Descartes dividiu o individuo em duas entidades separadas, o corpo e a mente. Relacionado ao ponto de vista organísmico está o movimento da Gestalt, iniciado por Wertheimer, Koffka, e Kohler, representando a experiência consciente partindo do campo perceptual como um todo. A pessoa aprende como um todo significativo e não de maneira fragmentada, embora a psicologia da Gestalt tenha tido uma imensa influencia sobre o pensamento moderno e, certamente seja compatível com a teoria organísmica, ela não pode ser considerada a razão disso. Restringe-se a sua atenção aos fenômenos da percepção consciente e diz muito pouco sobre o organismo ou a personalidade como um todo.
A teoria organismica tomou emprestado muitos conceitos da psicologia da Gestalt. Kurt Goldstein, influenciado largamente por suas observações de soldados com lesões cerebrais durante a primeira guerra mundial, defendeu a tese de que o organismo sempre se comporta como um todo unificado e não como uma serie de partes diferenciadas. A mente e o corpo não são entidades separadas, a mente não consiste em faculdades ou elementos independentes e o corpo em órgãos e processos independentes, ou seja, o que acontece em uma parte afeta o todo.
A teoria organismica enfatiza a unidade, integração, consistência e a coerência da personalidade normal. A organização é o estado natural do organismo; a desorganização é patológica e normalmente provocada pelo impacto de um ambiente opressivo, ameaçador ou por anomalias intraorgânicas. Os teóricos organismicos acreditam que é impossível compreender o todo estudando partes e segmentos isolados.
A teoria organismica supõe que o indivíduo está sempre tentando realizar suas potencialidades inerentes por todos os caminhos abertos para eles.
 O organismo seleciona os aspectos do ambiente aos quais ele vai reagir. O ambiente não pode forçar o individuo a se comportar de maneira inapropriada à sua natureza. Se o organismo não consegue controlar o ambiente, ele tenta se adaptar.
· Equalização - energia disponível que tende a ser distribuída igualmente por todo o organismo. Essa energia representa o estado médio de tensão no organismo. 
A meta de uma pessoa normal e sadia não é simplesmente descarregar a tensão, mas equalizá-la ao nível em que a tensão se torna equilibrada, representando a centralização do organismo.
Em um ambiente adequado o organismo permanecerá mais ou menos em equilíbrio. Goldstein não acreditava que fontes de perturbação fossem primariamente intraorgânicas, exceto em circunstancias anormais e catastróficas que produzem isolamento e conflito interno.
· Auto realização - único motivo que o organismo possui o que parece ser motivos diferentes, como, fome, sexo, poder, conquistas e curiosidades. É meramente a manifestação do propósito soberano na vida, realizar-se. Por exemplo, quando a pessoa está com fome ela come. Quando deseja poder, elas se realizam obtendo poder. Qualquer necessidade é um estado de déficit que motiva a pessoa a supri-la, é como um buraco que precisa ser preenchido.
Como podemos determinar as potencialidades do indivíduo? 
As pessoas têm potencialidades inatas, diferentes, que dão forma aos seus fins. É de seu desenvolvimento individual, bem como ambientes e culturas diferentes, aos quais precisam se ajustar-se e garantir os suprimentos necessários para o crescimento. A melhor maneira de descobrir as potencialidades é descobrir o que a pessoa prefere e o que ela faz de melhor que corresponde as suas potencialidades.
Erich Fromm
Foi um psicólogo e sociólogo alemão, especializou se em psicanálise em Munique e Berlim. Nascido numa família de judeus ortodoxos, em 1990, foi influenciado pela preocupação marxista com a exploração dos trabalhadores. Fromm considerava Marx um pensador mais profundo do que Freud e utilizou da psicanálise para preencher as lacunas que Marx deixava. Embora Fromm ser chamado de um teórico marxista da personalidade ele preferia o rótulo de humanista dialético.
Para Erich Fromm, o amor exige conhecimento, esforço e experiência, ele acredita que o amor não pode existir á parte de uma personalidade madura e produtiva.
O Autor se preocupa com a falta de amor na sociedade atual, se não combatermos essa solidão e esse isolamento trabalhando de maneira afetuosa para ajudarmos outras pessoas, talvez corramos o risco de escolher o extremo oposto: podemos esquivar-nos do fardo da liberdade desistindo dela ou entregando nos para um ditador ou uma força autoritária, por exemplo. 
Fromm indubitavelmente ficaria angustiado com uma sociedade que substituiu as atividades comunitárias pela solidão da televisão. Ele previra que os indivíduos de uma sociedade desse tipo seriam alienados, desafetuosos e insatisfeitos e, além disso, suscetíveis aos apelos de um governo totalitário. 
· A personalidade autoritária, em geral é criada em um lar muito rígido, em que normalmente há punições físicas por parte de um pai dominador, que não tolera ambiguidades e mudanças ou, então, é provável que o pai seja totalmente ausente.
Pessoas com a personalidade autoritária acreditam na punição austera e transgressores da lei, como a castração para os estupradores. Entretanto, é necessário lembrar que as ações dos autoritários e grande parte serão influenciadas pela sociedade e precisamente pelas situações soias que eles vivenciarem. 
· Explicações biológicas sobre o ódio é inato porque a agressividade foi adaptativa no decorrer da evolução das espécies. Assim como um peixe, de aquário, macho, ataca e mata seus semelhantes nas aguas tropicais para proteger direitos de território e acasalamento, os seres humanos defendem ate a morte a sua propriedade de frente para a praia. 
A sociedade reprimir atitudes ou ações agressivas, frustrando e agressividade natural, pode levar os indivíduos da sociedade moderna a experimentarem um acumulo de agressividade, exigindo algum tipo de manifestação ou meio de vazão.
Transtornos cerebrais é outra explicação biológica para indivíduos cuja personalidade é particularmente agressiva e cruel tem que ver com transtornos cerebrais estruturais. Foi descoberto que algumas pessoas com acesso de raiva ou ódio intenso tem alguma anormalidade na estrutura cerebral, envolvendo lesões perto do hipotálamo e da amigdala.
· Freud admitiu a possibilidade de um instinto ou pulsão agressiva. Na realidade, ele propôs a teoria de que todas as pessoas tem um instinto mórbido de autodestruição: tanatos é a pulsão para a morte e o comportamento autodestrutivo. 
· Junng, se uma pessoa viesse a expressar sua sombra de modo inadequado ou incontrolado, isso poderia produzir o tipo de ódio e agressividade primal evidenciado por Hitler. 
· Carl Rogers acredita que as emoção negativa originava-se da falta de atenção positiva na vida do indivíduo durante a infância, em particular , dos pais enfatiza a necessidade do indivíduo de atenção positiva incondicional, quanto a aceitação e o amor de outras pessoas, especialmente o da mãe. 
· Abraham Maslow também ressaltou que nossos medos e duvidas sobre nos mesmos estão enraizados na imaturidade e no ódio.
Terrorismo: O ponto de vista interacionista
Ao pensar em terrorismo, logo nos lembramos do famoso 11 de Setembro e nos perguntamos “Que tipo de pessoa cometeria atos dessa proporção?” ou até mesmo “o que leva esse tipo de pessoa a cometer tamanha atrocidade?”. Uma única explicação não seria suficiente, mas a combinação de personalidade e ambiente parece nos dar algumas pistas importantes. 
Em todos os atos terroristas dizemos que algo maligno está por trás e isso se encaixa em qualquer definição de maldade ou mal. A maldade impõe uma explicação moral ou mesmo religiosa, mas na verdade ambos os lados acreditam estarem fazendo algo bom de acordo com os seus princípios e, de maneira alguma podemos usar isso como verdade absoluta e muito menos como uma explicação científica.
A capacidade para o mal surge da nossa história evolutiva, que da as pessoas a aptidão para a violênciae agressividade em seu mais alto grau. Várias pessoas querem achar uma justificativa e lançam várias hipóteses na mídia, como, por exemplo, a pobreza e até mesmo a falta de instrução. A pobreza é um fator mediano, pois a maioria das pessoas que experimentaram a pobreza não cometeu atos cruéis ou atrozes; As pessoas não acordam em um belo dia e decidem cometer atendados, elas são treinadas para tal e, seus líderes são bem instruídos.
Precisamos compreender as situações que tocam esses indivíduos e os tornam em assassinos cruéis. 
Em primeiro lugar, existe uma ideologia emocional por trás disso. Do mesmo modo que Hitler concebeu teorias extraordinárias sobre uma raça superior, os terroristas são devotos a uma ideologia religiosa e cultural complexa, que enxerga as outras pessoas como inimigas. Em segundo lugar, essa ideologia ajudou os terroristas a desumanizar as suas vítimas, ou seja, eles acreditam que não estão matando pessoas inocentes, mas sim purificando a cidade. Em terceiro, a ideologia e uma influente percepção de solidariedade erguida em campos de treinamento terroristas, ajudaram com que nutrissem um sentimento de camaradagem e dever para uns com os outros. Eles perdem a identidade individual ou o ego, posto que essa identidade ficou imersa em um senso comum.
As piores maldades, em geral, ocorrem quando os indivíduos renunciam à sua própria percepção de self, às próprias metas em relação ao futuro, à própria auto realização e, em vez disso, consideram-se parte de um vasto sistema ou de um exército e devem seguir o seu comandante.
Embora seja verdade que determinados indivíduos são mais propensos a se tornarem terroristas, é a interação dessas personalidades com as circunstâncias eliciadoras apropriadas que de fato cria um terrorista. O ódio nunca desaparecerá da raça humana, mas a correta combinação entre pessoas e situações pode tornar os atos cruéis cada vez mais raros.
Falando um pouco sobre o ódio
Não há nenhuma explicação simples para o ódio e agressividade, as diferentes perspectivas da personalidade levantam variadas hipóteses e reúnem diferentes evidências sobre o que significa ser uma pessoa maldosa e cruel. 
Vez ou outra o tumor cerebral ou outro tipo de estímulo sério é a explicação natural para o ódio, mas esses casos são extremamente raros. Na verdade, o ódio e a agressividade, na maioria das vezes, parecem nascer de uma união de forças. Evidências apoiam a ideia de que temos por natureza uma capacidade inata para o ódio e a agressividade. 
Diversas perspectivas concordam que o ódio e a agressividade tendem a se manifestar quando uma pessoa enfrenta um ambiente instável e agressivo na infância.
A tendência ao ódio e a agressividade pode ser aliviada por meio de empreendimentos sérios, no sentido de criar uma sociedade com indivíduos fisicamente saudáveis, que desenvolvam relações saudáveis com os próprios pais; uma sociedade que cria modelos e recompensa apenas no comportamento cooperativo, que estimule justiça e orienta seus cidadãos ao longo de uma trajetória e vida disciplinada e produtiva. Entretanto, mesmo em uma sociedade como essa, haveria alguns indivíduos que ainda sim precisarão de métodos mais rigorosos.
 Sobre o amor...
Com o passar dos anos muitos teóricos buscaram explicar o que é o amor, os psicólogos evolucionistas acreditam que o amor origina-se da sua capacidade adaptativa para a promoção da sobrevivência. 
Já Freud acredita que é uma maneira de satisfazer as pulsões sexuais do id. Seus discípulos enfatizam o relacionamento com a mãe na primeira infância para que a criança tenha noção desse relacionamento, tendo como base para encontrar alguém. Erikson defende que somente pessoas que descobriram sua identidade estão aptas para vivenciar a verdadeira intimidade e o verdadeiro amor, já as que não conseguiram vão permanecer isoladas ou se envolver em relacionamentos falsos.
Para os psicólogos humanistas, no amor maduro, os parceiros cuidam uns dos outros, o amor é dado por vontade própria e não por imposições egoístas. Vê o amor como uma característica especial que humaniza homens e mulheres, sendo um resultado positivo da luta dos indivíduos para se associar a outras pessoas. Variando muito o seu contexto cultural.
Da mesma maneira que o contexto influencia a tendência à agressividade, existem diferenças culturais na experiência e nas expectativas do amor. Isso sugere que o amor não pode ser baseado em um conceito familiar e muito menos um fenômeno biológico ou instintivo.
Em várias culturas e em várias épocas o casamento era arranjado, sem amor, apenas visando o caráter social, religioso e econômico, sendo muito influentes na sociedade. Atualmente nós buscamos nossos parceiros de acordo com as nossas necessidades, muitas vezes procuramos a atração sexual e nada mais, além disso, causando assim a solidão entre os adultos.
O amor e o ódio estão intimamente ligados. As relações íntimas, na maioria das vezes, estão unidas ao amor profundo, mas também estão ligadas a um ódio e uma agressividade maior levando a relacionamentos abusivos e a prática sexual de risco. São questões complexas que são vistas de várias perspectivas para que sejam compreendidas em sua totalidade.
PERSONOLOGIA – HENRY MURRAY
	Henry Alexandre Murray (1893 a 1988) foi um Psicólogo Norte-Americano. Ficou sobre o comando da Universidade de Harvard por quase 30 anos, sendo também diretor da Clínica Psicológica de Harvard.
Dentro vários teóricos da personalidade, Henry A. Murray destacou-se por sua sofisticação, levando a Psicologia profunda da clínica para a universidade, consequentemente determinando claramente qual forma deveria ter a pesquisa sobre a personalidade dos indivíduos. A natureza da personalidade e suas aquisições e conquistas ocuparam uma atenção gigantesca da atenção teórica de Murray.
Sua teoria é focada no indivíduo em toda a sua complexidade, salientando, portanto, o termo “Personologia” e compartilha com a Psicanálise que eventos que ocorreram na infância são determinantes cruciais do comportamento adulto. O aspecto mais distintivo dessa teoria é seu tratamento cuidadoso acerca da motivação.
Começaremos com algumas definições de Personalidade segundo ele:
1. “É uma abstração formulada e não simplesmente uma descrição do comportamento dos indivíduos.”
2. “A personalidade refere-se a uma série de eventos que idealmente abrangem toda a sua vida.”
3. “É o agente organizador ou governador do indivíduo.”
4. “A personalidade está localizada no cérebro: Nenhum cérebro, nenhuma personalidade.”
Para Murray, os dados básicos que o Psicólogo possuí são os procedimentos, que se trata de observações que são representadas com modelos e explicadas.
Há os procedimentos internos: Devanear, resolver problemas, planejar solitariamente ou externos: interagir com pessoas ou objetos no ambiente. Para muitos propósitos essa representação é perfeitamente adequada, porém, em alguns casos é necessário que haja um outro tipo de formulação, chamada de série. A série é observada ao longo de um período de tempo mais longo, como um casamento, uma amizade, uma carreira, e é necessária quando certos procedimentos estão tão intimamente relacionados um com os outros que é impossível de estuda-los separadamente sem destruir seu significado total.
Dentro da natureza da personalidade, também há os chamados: “Programas seriados” que são arranjos ordenados de submetas que se estendem para o futuro, talvez até por meses ou anos que levarão finalmente a algum estado final desejado. Se uma série de submetas forem desenvolvidas visando a aproximação do estado final, então o objetivo será alcançado, como por exemplo: Cursar uma faculdade, leva bastante tempo e se as submetas forem realizadas uma a uma, o indivíduo chegará no resultado final que é conseguir seu diploma.
Com a mesma importância, há os chamados “Planos” que trata de uma habilidade individual de construção que visa diminuir a quantidade e intensidade dos conflitos pessoais.
Do mesmo modo, há a “Ordenação”, que se afirma para organizar a política e o planejamentode estratégias e táticas de enfrentamento.
Mesmo aceitando a personalidade como um fenômeno em constante mudança, ainda existem certas estabilidades ou estruturas que aparecem ao longo do tempo e são cruciais para entendermos o comportamento.
Murray concordava com Freud sobre a concepção do id, ego e superego. Seno id como repositório de impulsos primitivos e inaceitáveis, porém, para ele o id não era de todo ruim possuindo também impulsos bons. O ego contendo e reprimindo certos impulsos e motivos, servindo para arranjar, organizar e controlar o aparecimento dos impulsos e por fim o superego agindo como regulador do comportamento.
Para Murray, a motivação é gerada através das necessidades, estas que possuem diversos níveis como: primárias (necessidades de ar, água, alimentação, sexo, ir ao banheiro), as secundárias (aquisição, construção, realização, reconhecimento, exibição, dominação, autonomia e deferecia), necessidades manifestas que costumam expressar-se no comportamento motor, necessidades ocultas que pertencem ao mundo da fantasia ou dos sonhos, necessidade pró-ativa (algo que existe dentro da pessoa e não de algo que está no ambiente e necessidades reativas (ativamente resultado de ou em resposta a algum evento ambiente).
Assim como o conceito de “necessidade” representa os determinantes significativos do comportamento dentro da pessoa, o conceito de “pressão” representa os determinantes efetivos ou significativos do comportamento no ambiente. 
Uma pressão é caracterizada por uma propriedade ou atributo de um objeto ou pessoa do ambiente que facilita ou impede os esforços do indivíduo para atingir uma determinada meta.
Murray também defini “Tema”, como uma unidade comportamental molar e interativa. Ele inclui a situação instigadora (pressão) e a necessidade que está operando. Assim, ele lida com a interação entre as necessidades e as pressões e permite uma visão do comportamento mais global e menos segmentado. 
O desenvolvimento da personalidade em si, depende muito dos complexos do indivíduo, independentemente de possuirmos a aquisição da linguagem ou não, qualquer um desses complexos pode persistir por toda a vida da pessoa na forma de traços de caráter, isto é, as maneiras características de ser comportar.
Tendo em vista a questão da aprendizagem, não se pode ignorar o fato de que fatores genéticos são responsáveis pela presença de centros de prazer e de desprazer. Eles podem ser retrospectivos (memorias de experiências passadas que foram maravilhosas ou angustiantes), espectivos (experiências atuais) ou prospectivos (antecipação de eventos futuros de prazer ou sofrimento).

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