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DISCIPLINA: Psicologia Existencial Humanista 
PROFESSORA:Anna Amelia Ribeiro Pinho Cotta da Silva Alves de Freitas 
 
 
 
TEORIA E TERAPIA EXISTENCIAL HUMANISTA 
FENOMENOLOGIA NA GESTALT-TERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carla Valéria Silva de Araújo Cavalcanti Melo - 202202190861 
Carlana Santos Grimaldi Cabral de Andrade – 20220483196 
 Carla Andrea Pinto de Mello- 2203560719 
 Claudia Cristina Cerqueira do Nascimento - 202202818411 
 Cláudia de Paula Fernandes Tostes - 202109552201 
Crislaine Marcela Santos Martins - M202008070619 
 Cristiane da Silva - 202208925626 
Cristine Rose Lopes Bretas - 202302229557 
Dayse Alves da Rocha Almeida - 201908328241 
Debora Schott de Oliveira - 202203147421 
Elena Abramcheva Paulozzi - 202204230895 
Elenise Ramalho Lima – 202308406094 
 
GESTALT-TERAPIA 
 
A Gestalt-terapia é uma abordagem clínica, desenvolvida pelo Psiquiatra e 
Psicoterapeuta alemão Fredrik Salomon Perls (1893-1970), na metade do século 
XX, momento em que existiam basicamente duas abordagens psicoterapêuticas: 
comportamental e psicanalítica. 
 
Apesar do nome Gestalt-terapia a abordagem não está apoiada exclusivamente 
na psicologia da Gestalt, mas também na Fenomenologia no Existencialismo no 
Humanismo na Teoria de Campo de Kurt Lewin e na Teoria Organísmica de Kurt 
Goldstein. 
 
PRINCIPIOS DA FENOMENOLOGIA 
 
A Fenomenologia pode ser entendida como o estudo dos fenômenos. Na 
fenomenologia, fenômeno é aquilo que aparece, ou seja, qualquer coisa pode ser 
um fenômeno, por exemplo: o nascer do sol, o cair da chuva, uma maçã, um gato, 
mas a fenomenologia não está interessada em qualquer fenômeno e sim nos 
fenômenos da consciência. 
Edmund Husserl é considerado fundador da fenomenologia, mas antes dele 
Franz Brentano já se dedicava aos estudos fenomenológicos, além deles 
pensadores como Merleau-Ponty e Haidegger e outros trouxeram grandes 
contribuições ao campo da fenomenologia, mas Husserl é sem dúvida o grande 
nome dessa escola de pensamento. 
 
A Fenomenologia é ao mesmo tempo uma teoria e um método, que tem seus 
princípios: 
Para a fenomenologia todo ato mental incorpora algo de fora de si, por exemplo: 
se eu vejo, eu vejo algo, se que eu gosto, eu gosto de algo, se eu tenho consciência, 
eu tenho consciência de algo. O ato de ver não existe sozinho, só existe na 
medida em que algo é visto, assim como gostar só faz sentido quando está 
relacionado a algo, uma pessoa, um lugar, uma comida, quem gosta, gosta de 
algo, nossos atos mentais sempre estão relacionados a alguma coisa, ou seja, algo 
que aparece, por isso a fenomenologia entende que ter consciência é sempre ter 
consciência de algo, a consciência não existe sozinha. 
Nossa consciencia tem intencionalidade. Conceito de intencionalidade foi 
formulado por Husserl. Nada pode ser descrito sem levar em conta o olhar do 
sujeito, sua intencionalidade. Não existe como estudar a consciência separada do 
objeto ou do mundo, assim a consciência é sempre situacional. 
Intencionalidade na fenomenologia significa interesse, direcionamento, não a 
intencionalidade no sentido de intenção de ter intenções e motivações, não é 
intencionalidade no sentido de orientar-se para alguma coisa para aquilo que 
aparece. Nossa consciência se interessa pelas coisas, contudo a fenomenologia 
entende que essa consciência que se interessa pelos objetos está contaminada 
com interpretações, ideias, valores, suposições, afinal todos temos experiências 
passadas que influenciam a nossa forma de ver o presente. 
A fenomenologia também considera que nós podemos purificar a nossa relação 
com os fenômenos que observamos, ou seja, seria possível limpar essa relação 
evitando que ela seja contaminada com as interpretações que já trazemos na 
consciência por isso o lema da fenomenologia é voltar as coisas mesmas, ou seja, 
tentar compreender as coisas tal como elas se mostram no presente sem 
contaminá-las com interpretações, ver a essência das coisas em toda a sua 
complexidade no aqui e agora. 
 
FENOMENOLOGIA NA GESTALT-TERAPIA 
 
A fenomenologia não constitui apenas a epistemologia da Gestalt-Terapia, como 
também integra a sua prática clínica. Quanto ao método de investigação derivado 
da fenomenologia as pesquisas pela Gestalt-Terapia terão uma abordagem de 
compreender como a experiência se mostra para o sujeito. Isso fica evidente em 
pesquisas exploratórias que perguntam: "Como é vivenciar esse contexto para 
você?" "Como você se sente?". 
Dessa forma, nenhum dado é inferido. Todos os dados são coletados e calcados a 
partir da experiência do sujeito que participa da pesquisa, facilitando o trabalho 
investigativo por parte do pesquisador. 
Na clínica a fenomenologia se apresenta derivando conceitos básicos. Como o de 
contato, self e awareness (consciência). 
 
O contato é uma ação que se estabelece com a função de satisfação de uma ou 
mais necessidades. Pressupõe também uma troca fluída entre organismos e 
elementos que estão em campo. Todo contato é criativo e dinâmico e parte de 
uma experiência subjetiva do sujeito. Essa é a principal influência da 
fenomenologia. 
A fenomenologia nos mostra que cada pessoa é um mundo, quer dizer, cada 
pessoa tem um olhar só seu para a realidade, logo o papel do terapeuta não é o 
de interpretar o mundo do cliente mas o de tentar enxergar o mundo dele tal 
como se mostra, o Gestalt-terapeuta não tentará interpretar os problemas do 
cliente explorando o seu passado, ele tentará entender o presente, pois o 
passado só se torna relevante na terapia na medida em que ele aparece no 
presente, então o terapeuta focará no aqui e agora sem interpretar a dificuldade 
do cliente, sem perguntar por que, mas perguntando, “o que”, “e como”, ou seja, o 
que é a dificuldade do cliente, como ela se apresenta para o cliente, como o 
cliente a vive, como cliente a sente. Nesse processo o Gestalt-terapeuta também 
ajuda o cliente a tentar compreender-se sem prejulgamentos, sem suposições, 
ajuda o cliente a tomar consciência de si e da sua situação de vida, do aqui e 
agora, a ver as coisas tal como elas se mostram, a ver a essência das coisas que 
muitas vezes estão soterradas por inúmeras interpretações. Essa tomada de 
consciência também é conhecida como awareness. 
 
Definiçao de awareness na Gestalt-terapia refere-se à tomada de consciência do 
sujeito de forma global no momento presente, ou seja, resulta de um conjunto de 
percepções pessoal, emocional, interior e ambiental. 
A awareness é um fundamento da Gestalt-terapia, que se tornou muito 
conhecida. Esse tipo de awareness requer que o terapeuta seja capaz de estar 
presente e se liberar de todos os pensamentos, julgamentos e avaliações para 
que se interesse pela experiencia do cliente, o que se faz é afinar o foco no cliente 
quando perguntamos “Qual sua experiencia agora?”, “O que sente?”, “Do que está 
consciente?” Essa pergunta é fundamental, porque ao fazermos isso ajudamos o 
cliente a ir além das ideias sobre quem ele é, quem deveria ser, ou quem ele era, 
e o trazemos para a atualidade do presente. E isso requer muito apoio, porque as 
pessoas gastam muito tempo evitando estar no presente. Mas essa é a chave da 
mudança terapêutica na Gestalt-terapia. Trabalhar com a awareness nos leva 
rapidamente a profundidade, então é uma ferramenta que precisa ser exercitada 
com muito cuidado e muito respeito. O uso de awareness na Gestalt-terapia é um 
facilitador, por isso perguntamos ao cliente “Do que está consciente agora?” 
Contudo, é importante que o terapeuta também trabalhe suas próprias 
awareness, por isso como terapeuta deve se perguntar “Do que eu estou 
consciente agora?”, pois isso também é um ingrediente importante. 
 
Existem muitas maneiras diferentes de se trabalhar com awareness. Há o que se 
chama de contínuo a awareness, a pergunta simples que se repete: “Do que você 
está consciente agora?”, pode ajudar a pessoaa focar no presente. E na 
experiencia presente há diferentes elementos, há a experiencia somática, a 
experiencia cognitiva e há a experiencia sensorial. Esses diferentes elementos da 
awareness são abordados na terapia dependendo de onde a pessoa possa estar 
presa, então trazer outros elementos da awareness ajuda a pessoa a se soltar. 
Qualquer criança está em total awareness, está naturalmente lá. Na medida em 
que crescemos, aprendemos a nos adaptar, somos treinados, educados. Nossa 
awareness tende a diminuir e tende a se tornar mais um processo de 
pensamento. Tudo isso é útil as vezes, mas na Gestalt-terapia queremos 
desempacotar um pouco disso. Desempacotar um pouco dos julgamentos e 
avaliações. Não há nada de errado com eles, também podem ser úteis, mas 
porque eles tapam o caminho que nos leva a ver a pessoa única que é o cliente. E, 
especialmente tapam o caminho para se entender como o cliente experencia o 
mundo. Isso é o que chamamos de abordagem fenomenológica. Estamos 
interessados nessa pessoa única diante de nós e sua awareness única. 
 
Como afirma Fritz Perls, fundador da Gestalt-terapia, “quanto menos confiança 
tivermos em nós mesmos, quanto menos contato tivermos com nós mesmos e 
com o mundo, maior será o nosso desejo de controle”. Não é uma postura 
passiva, mas aproveitar a situação da melhor forma possível, visando ao 
desenvolvimento da awareness, que significa tomada de consciência de si, dentro 
da experiência presente. A awareness é o ponto central de todo o processo de 
restauração do equilíbrio e de autorregulação do organismo. 
 
A Gestalt-terapia é também chamada de terapia do contato. O contato é a 
interação que eu tenho com o meio, comigo mesmo (corpo, estados internos), o 
meio animado (o próximo, amigos, natureza) o meio inanimado (situações, 
objetos). 
O processo de fala e de repetições são oportunidades para se captar o que é 
novo, ou seja, ampliar a possibilidade de awareness (aprofundamento do 
contato). 
 
PRATICA CLÍNICA 
 
O psicoterapeuta recebe seu cliente com olhar fenomenológico e aguarda o 
aparecer de elementos em sua fala e em sua postura e reações corporais que 
podem num determinado momento, mostrar a possibilidade de intervenção. 
Esses elementos podem ser desde falas do paciente, coisas que ele mostra em 
seu corpo (modificação do tom de voz, enrubescer do rosto, gesticulações 
exageradas). 
Esses “avisos” mostram possibilidades de intervenções que, através das técnicas, 
podem fazer com que o cliente e o terapeuta se aprofundem em questões 
importantes, podendo alcançar maior compreensão da percepção e 
posicionamento do atendido. 
Então, as técnicas passam a fazer parte do processo terapêutico à partir do 
momento em que emergem na situação presente. Sendo que podem passar sem 
que sejam utilizadas. A singularidade de cada situação exige um movimento 
próprio e as técnicas precisam ser utilizadas em favor do fenômeno e não para 
defini-los. 
A prática clínica também visa o fechamento de questões em aberto (gestalts 
abertas) que trazem desequilíbrio ao paciente. Além disso, visa favorecer o 
autossuporte do cliente. Autossuporte pode ser definido como a capacidade de 
caminhar em seus processos de existência sem a dependência de apoios do 
ambiente. 
 
TÉCHNICAS EM GESTALT-TERAPIA 
 
Vamos ver algumas técnicas mais usadas em Gestalt-terapia: 
O experimento é a técnica mais comum na Gestalt-terapia. Ele é sempre único, 
pois depende do momento e como a situação clínica acontece. O cliente participa 
ativamente e por sugestão do terapeuta frente a uma situação que emerge na 
prática. Assim consegue explorar ainda mais o tema, fazendo com que aquilo não 
seja apenas falar sobre. 
O terapeuta pode utilizar de recursos como perguntar ao cliente o que ele faz 
com o tema que emerge, quais as sensações este tema gera nele, também pode 
ser utilizada a expressão corporal do cliente frente ao acontecimento. O 
terapeuta precisa estar atento ao tempo (timing) e ao preparo do cliente, para 
que o experimento tenha realmente valor. 
Outra técnica muito utilizada por Fritz Perls denominada “hot seat” (cadeira 
quente ou lugar quente), é uma técnica utilizada em grupos terapêuticos. Uma 
cadeira é disposta à frente e é ocupada pelo cliente que quisesse trabalhar 
naquele encontro, ou que fosse convidado pelo psicólogo devido a questões 
relativas ao trabalho do dia. O atendimento, geralmente um experimento 
(técnica citada anteriormente) é feito então exclusivamente com aquela pessoa, 
permanecendo o grupo como uma espécie de auditório, sem participação ativa 
na situação. 
A técnica da cadeira vazia pode ser utilizada tanto na psicoterapia individual 
como em grupo. Uma cadeira ou almofada são destinadas a ser ocupadas por 
uma representação. Podem ser personagens de uma situação não acabada, 
sentimentos e aspectos da personalidade ou projeções. Ocorre um diálogo entre 
o cliente e a outra parte, com trocas de lugares e papéis. É preciso que o 
terapeuta fique atento ao envolvimento do cliente com as representações. 
A técnica da representação constitui de que o cliente represente, através de uma 
postura corporal ou com objetos existentes na sala, a situação em que está 
inserido naquele momento. É um meio em si, pode ser um sonho, um papel que 
está exercendo na sociedade, ou que se sinta inseguro. 
Em grupos, esta técnica pode ser realizada com a ajuda dos outros participantes. 
Como por exemplo, se o cliente que sente muito medo em situações de exposição 
social, sem nunca ter vivido situações assim, ele pode vivenciar isto em grupo, 
sendo aquele que está em exposição, mas também aquele que se encontra no 
papel de observador. Mesmo sendo uma simulação, permite-se um pouco mais 
de contato com as diversas fantasias, causando awareness com o que ele evita. 
Identificação é a técnica em que o cliente vai se apresentar como objeto, 
sentimento, imagem ou até mesmo como outra pessoa. Sempre articulando sua 
fala e gestuais na primeira pessoa, falando sobre as qualidades, funções, 
existência. Assim poderá aumentar o seu contato com o que é identificado, sendo 
o objeto escolhido apenas uma tela projetiva. 
A exageração é uma outra técnica clássica da Gestalt-terapia. Exige uma 
participação e cuidado por parte do terapeuta, pois é ele quem diz o que deve ser 
exagerado e esta eleição é determinante para o resultado do processo. 
Geralmente é utilizada na exageração de um sintoma, ou de algo cristalizado que 
seja verificado como ponto de interrupção e repetição. Consiste em fazer com 
que o cliente intensifique o que sente ou o que está fazendo. Assim uma 
awareness seria inevitável. 
A presentificação é uma das técnicas mais básicas da Gestalt-terapia. Significa 
manter o foco no que se passa no presente imediato (aqui-agora). Incentiva-se o 
cliente a verbalizar na primeira pessoa, utilizando o advérbio agora. É 
importante que o cliente esteja atento não só ao que pensa, mas também 
possíveis reações físicas, como a secura na boca ou o tremor da voz. As reações 
neste momento em que se expressa são relevantes. 
Outra técnica também bastante utilizada é a Viagem de fantasia. O fundamento é 
a imaginação e a sua base é um roteiro que dá um direcionamento sem 
determinar o que se passa. Como se o terapeuta fosse apresentando, mas o 
preenchimento fosse feito pela imaginação do cliente. Pode ser, por exemplo, 
percorrer um caminho, chegar a uma loja, entrar em uma caverna, ou em contato 
com alguém, mas quem compõe o cenário é o cliente. A fantasia dirigida ajuda a 
explorar um tema em particular que seja difícil para o cliente expor de forma 
direta. 
As techicas utilizadas são construídas em sintonia com a situação emergente, de 
forma fenomenológica. Poderiam ser descritas de formas diferentes para cada 
paciente em um trabalho único e que valoriza o fenômeno que acontece naquele 
momento na relação terapêutica. 
 
O manejo clínico da Gestalt depende então do movimento e da relação construída 
no contexto do atendimento psicológico.As técnicas fazem parte deste trabalho e 
são um apoio ao psicólogo para que possa auxiliar o cliente em busca de um 
conhecimento mais profundo sobre si, sobre o meio que o cerca e sobre a relação 
entre eles. 
 
A Gestalt-terapia é uma abordagem psicoterapêutica que se concentra na 
compreensão da experiência humana no momento presente, enfatizando a 
integração das emoções, pensamentos e sensações corporais. Ela busca ajudar as 
pessoas a aumentar a consciência de si mesmas e de seus padrões de 
comportamento, promovendo a autorregulação e o crescimento pessoal. A 
Gestalt-terapia valoriza a importância do aqui e agora, das relações interpessoais 
e do entendimento holístico do indivíduo como um todo. Ela tem sido 
amplamente utilizada na prática clínica e no campo do aconselhamento. 
A relação terapêutica na Gestalt Terapia é uma relação dialógica aonde você não 
se vê como sabendo mais do que o outro e você o acompanha no processo de 
desenvolvimento dele.Você vai ajudá-lo com algumas questões e intervenções a 
caminhar nesse processo, mas você não sabe mais sobre ele do que ele mesmo. 
 
Na Gestalt Terapia, a concepção de homem é positiva, oriunda do Humanismo, 
que é um olhar sobre o homem sendo um sujeito de escolhas, um sujeito que 
deve ser responsável pelo seu desenvolvimento e pela sua própria vida. 
 
O papel do psicólogo na Gestalt Terapia é mais ativo, sendo relacional com o 
paciente utilizando o método Fenomenológico aonde você vai se aproximar 
daquilo que o sujeito percebe, então a gente não interpreta, a gente vai estar 
tentando ajudar o sujeito a entender os significados que aquelas questões tem 
para ele e é ele quem vai atribuir isso e não o terapeuta. 
 
A Gestalt Terapia dá maior ênfase à responsabilidade de cada pessoa sobre si 
mesma em sua experiência e no momento presente levando em conta o entorno 
e o contexto de cada um. 
 
 
Referencias: 
 
Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia . Ana Mercês Bahia Bock, 
Odair Furtado, Maria de Lourdes Trassi Teixeira. São Paulo, 2009 
 
FIGUEIROA,M. As técnicas em Gestalt-terapia. In A clínica, a relação 
psicoterapêutica e o manejo em Gestalt-terapia / organização Lilian Meyer 
Frazão, Karina Okajima Fukumitsu. São Paulo: Summus, 2015. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Yg71wYf-mg4 
 
https://www.sanarsaude.com/portal/residencias/artigos-noticias/colunista- 
psicologia-gestalt-terapia-na-pratica-conheca-as-tecnicas-e-conceitos 
 
https://academiadopsicologo.com.br/abordagens/experimentos-em-gestalt- 
terapia-2/ 
 
Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia . Ana Mercês Bahia Bock, 
Odair Furtado, Maria de Lourdes Trassi Teixeira. São Paulo, 2009 
http://www.youtube.com/watch?v=Yg71wYf-mg4
http://www.sanarsaude.com/portal/residencias/artigos-noticias/colunista-
	DISCIPLINA: Psicologia Existencial Humanista PROFESSORA:Anna Amelia Ribeiro Pinho Cotta da Silva Alves de Freitas
	FENOMENOLOGIA NA GESTALT-TERAPIA
	Crislaine Marcela Santos Martins - M202008070619
	Cristiane da Silva - 202208925626

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