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aula 3 e 4

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Principais conceitos da Teoria Piagetiana
Profª. Ms. Caroline Trevisan Mendes de Almeida
Principais conceitos
Assimilação, 
Acomodação, 
processo de equilibração majorante, 
esquema, 
situação-problema, 
conflito cognitivo, 
adaptação, 
conhecimento físico, 
conhecimento social, 
conhecimento lógico matemático, 
abstração empírica, e abstração reflexiva.
Epistemologia genética
Área de pesquisa elaborada por Piaget que estuda o desenvolvimento do pensamento da criança até chegar ao raciocínio adulto (lógico-científico). 
A perspectiva genética enfatiza a visão processual, atento as origens e a evolução da inteligência humana, o que difere de uma ênfase no aspecto genético no sentido de biologicamente herdado, hereditário.
Epistemologia genética
Para Piaget, a Epistemologia compreende o “estudo da constituição dos conhecimentos válidos”. Elabora uma teoria do conhecimento que possa explicar como o organismo conhece o mundo.
Constitui uma forma de reflexão teórica que estuda as passagens dos conhecimentos “menos estruturados” a estados de conhecimento “mais estruturados”.
O objeto de estudo de Piaget é conhecimento e não o desenvolvimento. Como estudava a gênese desse conhecimento, Piaget tornou um estudioso do desenvolvimento cognitivo humano, trazendo uma grande contribuição a Psicologia.
Epistemologia genética
Buscava compreender o processo de construção do conhecimento num sujeito universal, sem ocupar-se de sujeitos particulares, marcados por condições específicas. 
Por este motivo se costuma dizer que o sujeito estudado por Piaget é o sujeito epistêmico, isto é, o sujeito do conhecimento, enfocando o estudo dos processos de pensamento presentes desde a infância até a idade adulta.
Piaget estudou o desenvolvimento dos vários processos cognitivos, dirigindo-se aos aspectos qualitativos e não quantitativos.
Naquela época, o interesse principal dos psicólogos do desenvolvimento com relação à inteligência consistia numa tentativa de quantificação, de medição com vista à padronização de testes. 
Ao aplicar estes testes, Piaget interessou-se muito mais pelas respostas incorretas do que pelas corretas, passando a uma busca de entendimento dos processos mentais que a criança usara para chegar à emissão daquela resposta (qual o processo de pensamento).
Piaget vê a criança como que tentando descobrir o sentido do mundo, lidando ativamente com objetos e pessoas. 
A criança vai construir estruturas mentais e adquirir novos modos de funcionamento dessas estruturas em função de sua tentativa incessante de entender o mundo ao seu redor, compreender seus eventos e sistematizar suas ideias num todo coerente.
Esquema
Unidade estrutural básica de pensamento ou ação que, enquanto estrutura, pode mudar e adaptar-se.
De acordo com Piaget, a criança nasce com um equipamento biológico hereditário e, a partir da interação com o meio, ira construir estruturas mentais – esquemas – expressos como ações motoras e estratégias mentais utilizadas para solucionar problemas durante o funcionamento cognitivo.
Os esquemas são unidades estruturais móveis que se modificam e adaptam, enriquecendo com isso tanto o repertório comportamental como a vida mental do indivíduo.
Esquema
Um esquema é um padrão de comportamento ou uma ação que se desenvolve com uma certa organização e que consiste num modo de abordar a realidade e conhecê-la. 
Há esquemas simples, como o reflexo de sucção, presente pouco após o nascimento, e há esquemas complexos, como as operações lógicas que emergem por volta dos sete anos de idade.
Piaget considera que os esquemas simples vão se organizando, integrando-se a outros e formando os esquemas complexos, por meio do processo de interação da pessoa com o ambiente.
Esquema
Podemos então conceituar um esquema tanto como uma disposição comportamental específica (uma sequência de comportamentos eliciada sempre que um estímulo específico se apresenta, como por exemplo, o esquema de preensão, que seria ativado sempre que o indivíduo, criança ou adulto, procurasse alcançar um objeto e segurá-lo em suas mãos), ou como uma ideia que formamos a respeito de uma pessoa, objeto ou situação, ou ainda como uma determinada maneira de solucionar problemas abstratos.
Os esquemas estão em contínuo desenvolvimento e este desenvolvimento se dá no sentido de permitir ao indivíduo uma adaptação mais complexa a uma realidade que é percebida por ele, de forma cada vez mais diferenciada e abrangente, exigindo formas de comportamento e de pensamento mais evoluídas.
Assimilação
Tentativa do sujeito de solucionar uma determinada situação, utilizando uma estrutura mental já formada, ou seja, a nova situação é assimilada a um sistema já pronto. 
Exemplo: no momento em que a criança construiu o conhecimento de “subir escadas” ira utilizar esse conhecimento em todas as situações com subir escadas.
Ou seja, a assimilação é a incorporação de um novo objeto ou ideia ao que já é conhecido, ao esquema que a criança já possui.
Acomodação
Tentativa do sujeito de solucionar uma determinada situação, modificando as estruturas antigas e construindo novas maneiras de agir para dominar uma situação nova.
Exemplo: a criança já sabe subir escadas, mas nunca subiu uma escada rolante (objeto semelhante ao primeiro, mas com novos elementos que a criança desconhece). 
Nessa situação, ela tentara (por assimilação) agir como fazia antes, solucionar uma situação nova com base nas estruturas antigas, mas não obterá sucesso. 
Então, construirá novas formas de agir, isto é, irá modificar suas estruturas antigas para poder dominar uma nova situação – a isso Piaget denominou acomodação.
Acomodação
O sentido de “acomodação” para Piaget, que implica intensa atividade do sujeito, é completamente diferente do sendo comum, no qual dizer que “alguém é acomodado” significa “pouco criativo e submisso”.
Assimilação e acomodação são como duas faces de uma mesma moeda:
inseparáveis, complementares e acontecem simultaneamente em qualquer ato (físico ou mental) de conhecimento.
Adaptação
O principal papel da inteligência humana é favorecer a adaptação do organismo ao meio. Essa adaptação está estreitamente ligada a articulação dos dois mecanismos descritos anteriormente – assimilação e acomodação. 
Dessa forma, uma pessoa está em estado de equilíbrio em relação ao meio quando possui os esquemas necessários para enfrentar uma determinada situação, o que lhe permite certa adaptação que será sempre transitória. 
O processo de adaptação é, portanto, dinâmico e envolve, tanto a assimilação como a acomodação, possibilitando maior competência e habilidade para lidar com as situações do cotidiano.
Conflito cognitivo
Na busca vital por conhecimento, o sujeito tem necessidade de trocas constantes de informações com o meio, o qual lhe propõe inevitavelmente novidades.
Essas situações, consideradas por Piaget como desafios ou situações-problema, provocam curiosidade e interesse, colocando o sujeito em estado de desequilíbrio e desadaptação, ou, dito de outro modo, gerando um conflito cognitivo.
De acordo com Piaget, é natural que o sujeito busque voltar ao estado anterior de equilíbrio e adaptação. 
Para isso, os dois mecanismos cognitivos são acionados na tentativa de solução do problema: assimilação e acomodação. No entanto, como resultado desse processo, o sujeito não retorna exatamente ao estado anterior, pois ele sofreu mudanças, construiu novos esquemas, novos conhecimentos: ele se desenvolveu.
Equilibração majorante
O desenvolvimento do sujeito em uma perspectiva piagetiana é caracterizado por um processo de organização das estruturas cognitivas em um sistema interdependente, aberto e dinâmico, que possibilita ao sujeito uma adaptação a realidade. Esse processo de busca de equilíbrio, mas nunca atingindo uma forma final e completa, é chamado por Piaget de processo de equilibração majorante.
Desta forma, Piaget considerava que todo movimento, pensamento ou sentimento corresponde a umanecessidade. A cada instante o equilíbrio é quebrado por transformações que têm origem no mundo exterior ou interior e uma nova conduta tenta restabelecer o equilíbrio. 
A ação humana consiste no movimento contínuo de adaptação e equilibração. Em cada momento do seu desenvolvimento, a criança conta com uma estrutura mental que a auxilia no restabelecimento desse equilíbrio que não é duradouro devido ao surgimento de novas necessidades.
Assim, toda necessidade tende a incorporar as coisas e pessoas à atividade própria do sujeito – isto é, assimilar o mundo exterior às estruturas já construídas.
Ao mesmo tempo, toda necessidade tende a reajustar essas estruturas em função das transformações ocorridas, ou seja, acomodá-las aos objetos externos. Levando a uma adaptação e equilibração.
Abstração empírica
Esse conceito trata da base do conhecimento humano: a abstração. 
Ou seja, todo conhecimento é extraído das ações ou reflexões do sujeito sobre o mundo, sendo transformado por ele de algum modo. 
No caso da abstração empírica, consiste em compreender uma propriedade daquilo que é observado pelo sujeito. 
Abstração reflexionante
Além das características dos objetos, a criança também cria e introduz relações entre os objetos. Por exemplo, quando compara o tamanho de dois objetos, a relação “maior que/menor que” não esta nem no objeto A nem no B: ela é criada pela criança ao relaciona-los. 
Se ela não relacionasse esses objetos, a relação entre eles não existiria. 
O conhecimento adquirido pela criança nessa situação é o conhecimento logico-matemático, porque a forma como ela relacionou esses objetos depende de sua ação sobre eles e não de algo, intrínseco a eles. 
Ações de contar, classificar, agrupar objetos, são mais alguns exemplos de abstração reflexiva ou reflexionante.
Portanto, enquanto o conhecimento físico é abstraído dos próprios objetos (abstração empírica), o conhecimento logico-matemático, ao contrário, é abstraído da coordenação das ações que o sujeito exerce sobre os objetos (abstração reflexionante).
A teoria de Piaget não é empirista, pois ela implica o papel ativo do sujeito na criação, na produção de conhecimento.
Para discussão
Quais podem ser os efeitos da miséria e da violência para o desenvolvimento da criança ? Levantar hipóteses.
Hereditariedade
O indivíduo herda uma série de estruturas biológicas (sensoriais e biológicas); herdamos um organismo que vai amadurecer em contato com o meio ambiente.
A maturação do organismo (sistema nervoso central) vai contribuir de forma decisiva para que apareçam novas estruturas mentais que proporcionam a possibilidade de adaptação cada vez melhor ao ambiente. O ambiente inclui aspectos físicos, sociais, de relacionamento humano, que tornam mais difícil e complexo o processo de adaptação.
Hereditariedade
A criança vai precisar desenvolver recursos intelectuais para solucionar uma ampla variedade de situações para viver satisfatoriamente num determinado ambiente social. 
Assim tanto o ambiente físico como o social concorrem no sentido de oferecer estímulos e situações que requerem um processo cognitivo para resolução. 
Hereditariedade
Nestes estímulos estão os comportamentos, tarefas, conceitos, que são ensinados pelas pessoas da cultura através dos processos de aprendizagem social.
Desta forma, a pobreza ou riqueza de estimulação, tanto no plano físico como no social vão interferir no processo de desenvolvimento da inteligência. 
Aspecto físico: objetos que possam ser manipulados, lugares a serem explorados, observação da natureza, etc. 
Aspecto social: estimulação e valorização da aquisição de competência da criança, como na linguagem.
Hereditariedade
Desta forma, no caso da linguagem ou de outros aspectos que dependem do desenvolvimento cognitivo, o sujeito herda a capacidade para a aprendizagem e o desempenho.
Mas a plena realização destas capacidades depende das condições que o meio ambiente irá oferecer.

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